Fim de Semana do Prévidi - 13 e 14/8

Dia dos Pais
Há muitos e muitos anos que sempre no início dos meses penso nas datas especiais.
Aniversários e dia disso e daquilo. Sou meio traumatizado com essas datas, porque uma vez esqueci do aniversário da minha mãe. Pudera: tinha 14 anos e era ela e eu, e ninguém para me lembrar.Aí quando chegamos na casa de um irmão dela - morávamos em São Paulo - tinha a maior festa. E eu ali, com cara de bundão.
Na real, todo mês tem uma data dessas, Entra ano e sai ano.
Pelo menos três vezes por ano se lembram de min - aniversário, Natal e Dia dos Pais.
Neste domingo, vou traçar um churrasco na casa do meu guri mais velho - o Guilherme, que em maio casou com a Janaína em Bora Bora, lembram?
Gosto dessas datas, mesmo que digam que são "apenas comerciais". Bobagem. São dias que a gente esquece até as broncas. Fica tudo numa boa. Alegria geral!!
No entanto, por mais paradoxal que possa parecer, sempre fico meio triste, pelo menos em alguns momentos. Neste final de semana, por exemplo, é inexorável não pensar no meu pai. Quantos anos, meu Deus!
Há uns 3 anos fiz um texto sobre o meu pai que serviu por sessões e mais sessões de terapia. Sempre relutei em escrever sobre ele, sei lá o motivo. Ao mesmo tempo a música Pai, do Fábio Júnior, (a letra e um vídeo de 1979 estão lá embaixo) me toca até hoje. Mas escrevi o texto e foi ótimo.
Fiz algumas adaptações,em função das idades, e está no post seguinte..
Logo depois, tem textos do Carlos Mota e do Ruy Gessinger, duas grandes figuras que sempre estão aqui no previdi.com.br.
Bom domingo, papais!
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Pai!
Pode ser que daqui a algum tempo
Haja tempo prá gente ser mais
Muito mais que dois grandes amigos
Pai e filho talvez...

Pai!
Pode ser que daí você sinta
Qualquer coisa entre
Esses vinte ou trinta
Longos anos em busca de paz...

Pai!
Pode crer, eu tô bem
Eu vou indo
Tô tentando, vivendo e pedindo
Com loucura prá você renascer...

Pai!
Eu não faço questão de ser tudo
Só não quero e não vou ficar mudo
Prá falar de amor
Prá você...

Pai!
Senta aqui que o jantar tá na mesa
Fala um pouco tua voz tá tão presa
Nos ensine esse jogo da vida
Onde a vida só paga prá ver...

Pai!
Me perdoa essa insegurança
É que eu não sou mais
Aquela criança
Que um dia morrendo de medo
Nos teus braços você fez segredo
Nos teus passos você foi mais eu...

Pai!
Eu cresci e não houve outro jeito
Quero só recostar no teu peito
Prá pedir prá você ir lá em casa
E brincar de vovô com meu filho
No tapete da sala de estar
Ah! Ah! Ah!...

Pai!
Você foi meu herói meu bandido
Hoje é mais
Muito mais que um amigo
Nem você nem ninguém tá sozinho
Você faz parte desse caminho
Que hoje eu sigo em paz
Pai! Paz!...

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