Terça, 8 novembro 2011 - parte 3

COITADO DO JAPA!!
POR ENQUANTO ELE AINDA RI!!

Foto de Adriana Franciosi, Grupo RBS, Divulgação
E ainda tem cabelo!!!
Leia esse release, é relevante:
O Grupo RBS anuncia, nesta segunda-feira (7), a contratação do executivo Deli Matsuo, que até agora atuava na Google, para a posição de Vice-Presidente de Gestão e Pessoas. Deli assume a estratégia de gestão e desenvolvimento de pessoas, fundamento do projeto empresarial da RBS, com a missão de atrair e reter talentos e qualificá-los para a busca da excelência e a alta performance.
Com 15 anos de experiência na área de Recursos Humanos, Deli retorna ao Brasil vindo do Vale do Silício, na Califórnia. Na Google, foi diretor de Recursos Humanos para a América Latina de 2006 a 2010, respondendo por projetos estratégicos para diversos escritórios da empresa no mundo. Na empresa, também liderou um projeto no Japão, antes de assumir na Califórnia.
- Dar aos colaboradores a oportunidade de que precisam para evoluir e fazer com que o desenvolvimento de suas equipes sirva de combustível para a empresa é um desafio para a RBS e para qualquer negócio. Quero ajudar a RBS a montar grupos de alta performance e contribuir para que os profissionais se desenvolvam da melhor maneira que elas e nós pudermos. Essa empresa só crescerá com o resultado das pessoas – diz Deli.
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E QUANDO ELE LER A ZEROHORA.COM?

Quero ver ele "atrair e reter talentos" na zerohora.com e em outros produtos da RBS!!
E quando eles escutar alguns boletins das rádios?
E conferir algumas colunas fashions?
Deli vai perder os últimos fios de cabelo!!
Pelo menos um detalhe: Deli não tem cara de comedor de sucrilhos, como a maioria dos yuppies do doutor Nelson.
Imagino uma reunião de diretores da RBS com o doutor Nelson. Eles aguardam o chefe e não conversam. Só se escuta o crosh, crosh, crosh!!
Todos comendo sucrilhos. Importados, é claro.
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SOBRE O DELI MATSUO

Recebo:
Eu sempre me dei muito bem com os gerentes de recursos humanos da RBS.
E sempre senti muita pena deles.
Tinham a ingrata missão de conciliar os interesses de uma empresa moderna, hegemônica no mercado, ávida por avançar sempre mais, com a incompetência de gestores de visão limitada e orientada apenas por seus próprios interesses de crescimento profissional.
Nas redações, administradas por jornalistas, a situação era bem pior. Repórteres são promovidos a editores, editores-chefes e diretores de redação, mas a cabeça deles continua na estrada, na reportagem. Sem preparo - nem saco - para lidar com recursos humanos, usam a velha e boa máxima: manda quem pode, obedece quem tem juízo.

Qualquer demonstração de opinião própria é considerada desobediência, e punida com a geladeira ou a demissão. E isto é a morte do bom jornalismo.
Acho que ao contratar um cara que vem da Google, a peso de dólares (ou euros) a RBS reconhece que a área de recursos humanos é o pé de barro do gigante de ouro. A empresa deve ter se dado conta de que jogou fora alguns talentos que, depois, se deram super bem no mercado.

E valorizou medíocres cuja máxima é "se espirrar, chefe, saúde".
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OLHA ESSA HISTORINHA, DELI

Recebo:
Eu já fiquei cansada só de pensar no trabalhão que esse cara tem pela frente.
Com o gancho da demissão do Cláudio Thomas, me lembrei de uma história antiga, mas verdadeira, sobre um outro diretor da empresa que também foi muito útil enquanto durou. Não cito o nome porque não lembro. Teve uma tarde, faz muito tempo, em que o dr. Nelson reuniu todo o pessoal do Diário Catarinense em um hotel, em Florianópolis.
A promessa foi de uma conversa aberta e transparente. Todos tinham liberdade de falar. Uns seis colegas se manifestaram. Nada de mais, fizeram reivindicações por melhores condições de trabalho, mais computadores, melhores carros.
No dia seguinte, um por um, todos os que acreditaram na "perestroika e glasnost" foram chamados na sala desse diretor para serem mijados e ameaçados.
A meu ver, esses que têm cargos de confiança pensam que o dia deles - no mau sentido - na RBS não vai chegar. Mas chega.

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PREVISÃO

Recebo:
Quanto à contratação do japa pela RBS, se a minha avaliação está correta, o nosso bom Décio Piccinini dos Pampas e os seus soldadinhos podem ir em busca de novos desafios...
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Mais Piadinhas?
No http://piadinhas-do-dia.blogspot.com/

Um comentário:

  1. Na minha opinião esta coisa meio pasteurizada da impessoalidade, do "padrão" é que mata qualquer chance de crescimento de credibilidade da RBS. O que é irritante também é esta necessidade de apresentar matérias pseudo humorísticas, as tais matérias engraçadinhas feitas por pessoas pobres humoristicamente falando...o que parece é que eles não querem que surjam novos Tânia Carvalho, Ruy, Lauro, ou seja, medalhões...os projetos de medalhão são fracos, sem possibilidades, pessoas queridinhas sim, mas fracos talvez por estas forças citadas pelo Prévidi. Talvez eles se flagrem um pouco com o novo homem que chega, vindo de uma empresa onde quem quer ficar imparcial, bonitinho, comer sucrilhos, não opinar e não ter atitude não entra...

    Mas "veja bem", é só uma opinião. Como diria Caetano, sem desespero sem tédio sem fim.

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