Segunda, 2 de abril de 2012 - parte 2

A BILIONÁRIA PORTO-ALEGRENSE


Lily Safra nasceu aqui, mas mora em Mônaco há muitos anos.
Sempre foi casada com milionários.
O último foi Edmond.
Se dedica a filantropia.
Mais detalhes sobre a sua vida em posts anteriores.
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Leia essa matéria do Valor Econômico:

As preciosidades no leilão de dona Lily
Por Assis Moreira, de Genebra

A bilionária Lily Safra: "Eu me sinto mais do que nunca totalmente implicada nessa via (a da filantropia)
Quando se casou com o banqueiro Edmond Safra, em 1976, Lily Safra recebeu dele de presente um anel de diamante retangular de 34 quilates. Estimado hoje entre US$ 3,6 milhões e US$ 5 milhões, essa peça é uma das atrações da coleção de joias que a bilionária Lily Safra vai colocar em leilão no dia 14 de maio em Genebra.
Com fortuna avaliada hoje em US$ 1,2 bilhão, o que a torna uma das mulheres mais ricas do mundo, colecionadora de arte, discreta no jet-set internacional e chamada de "Gilded Lily" (Lily Dourada, em referência ao ouro) pela imprensa britânica, Lily Safra, 73 anos, destinará o dinheiro do leilão a 20 instituições de caridade.
"Esse diamante é a joia a que eu sou sem dúvida mais ligada, um presente de meu marido por ocasião do casamento", disse ela ao Valor, através de um assessor da famosa casa de leilões Christie's. "Eu sei que ele estaria feliz de saber que, graças a ele, eu poderei dar um apoio complementar a instituições que ele teria gostado de ajudar."

Anel de diamante de 34 quilates, que pode alcançar até US$ 5 milhões

"Comecei [a filantropia] ao lado de meu marido e continuei como presidente da Fundação Filantrópica Edmond. J. Safra", diz. "Eu me sinto mais do que nunca totalmente implicada nessa via. E me pareceu natural me separar de uma parte de minha vida que tem, sem dúvida, menos importância hoje, para obter recursos para certos projetos que tenho particularmente no coração."
A coleção é estimada em US$ 20 milhões. Inclui 70 joias de diamantes, rubis, safiras e peças antigas dos últimos dois séculos e vários estilos. Especialistas usam só superlativos para falar da "excepcional coleção" de um casal que combinava recursos ilimitados e muito bom gosto em artes.


Colar criado por Cartier em 1906, estimado entre US$ 600 mil e US$ 800 mil

Depois que Edmond Safra morreu, em 1999, num incêndio no apartamento do casal em Mônaco, dona Lily acelerou a ação caritativa usando em parte recursos vindos de leilões de suas coleções.
No final do ano passado, ela colocou em leilão pela Sotherby's uma coleção de 800 peças de móveis europeus e objetos de arte russos que rendeu mais de US$ 40 milhões. Em 2005, outro leilão de uma coleção de artes decorativas de Lily e Edmond Safra alcançara US$ 49 milhões.
Também em 2011, dona Lily ganhou US$ 52 milhões de um depósito feito por um bilionário russo, Mikhail Prokhorov, o 24º homem mais rico do mundo. Quando desistiu de comprar a suntuosa mansão dos Safra, a Vila Leopoldo, na Riviera francesa, por US$ 490 milhões, Prokhorov tentou recuperar o depósito, mas a Justiça francesa deu razão a dona Lily. Ela distribuiu o dinheiro entre dez instituições de caridade.
Para Christie's, a coleção "Jewells for Hope" reflete "o refinado gosto [de Lily Safra] e sua evolução ao longo de cinco décadas".

Grande broche de diamantes estimado em US$ 1,5 milhão

Uma sessão da venda será inteiramente consagrada a um conjunto de 18 joias únicas assinadas JAR, de Joel Arthur Rosenthal, um célebre joalheiro americano, instalado em Paris, que criou especialmente para Lily Safra essas peças entre 1980 e 2000. O pacote inclui um rubi e o broche de diamantes Carmelia estimado em US$ 1,5 milhão. Um colar criado por Cartier em 1906 é estimado entre US$ 600 mil e US$ 800 mil.
Para dona Lily, sua origem brasileira torna o país especial e isso explica seu engajamento no projeto de tratamento de água de Amélia Rodrigues, na Bahia.
O dinheiro da venda feita pela Christie's será destinado a outros projetos, como a ajuda a crianças em Ruanda e na Romênia e à Fundação contra Aids do cantor britânico Elton John.

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Porto a Porto amplia sua operação no RS
A Porto a Porto reinaugura hoje, dia 2, o showroom de sua filial de Porto Alegre. Localizado no Shopping DC Navegantes (Rua Frederico Metz, 1561 – loja 173C), o espaço passou por uma reforma total e foi ampliado, ficando mais moderno e aconchegante. No local são atendidos apenas varejistas, restaurantes, bares e outros estabelecimentos comerciais que oferecem alimentos e bebidas ao consumidor final.
O conceito arquitetônico do novo showroom da Porto a Porto remete às caves das vinícolas, através de elementos como acabamentos rústicos, cores e iluminação, porém com uma linguagem de design contemporânea e funcional.
O principal objetivo do projeto foi a valorização dos produtos expostos, através da utilização de fundos escuros e iluminação dirigida. Houve também atenção especial com a acessibilidade, climatização e segurança dos ambientes, para garantir conforto aos clientes e conservação adequada dos produtos.
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Com 13 anos de mercado, a Porto a Porto é uma empresa jovem, mas com história nos ramos de alimentos e bebidas. Seus fundadores e diretores eram acionistas e também gestores do grupo Demeterco, tradicional rede de comércio varejista do Paraná.
Experimentando um rápido crescimento, em 1999 a Porto a Porto decidiu implementar uma representação comercial no Rio Grande do Sul. A receptividade no mercado gaúcho para o trabalho desenvolvido foi imediata, permitindo crescente evolução das vendas.
Em 2003, a Porto a Porto firmou uma parceria comercial com a Casa Flora, estabelecendo um modelo estratégico de negócios no qual a duas empresas trabalhariam com o mesmo mix de produtos em distintas regiões do Brasil. A aliança foi um sucesso, se tornando inclusive “case” de mercado. Com distribuição otimizada e uma maior capacidade de investimentos, rapidamente Porto a Porto e Casa Flora conquistaram um lugar entre os grandes players do segmento de importação e distribuição de alimentos e bebidas.
No RS, as operações da Porto a Porto continuavam em forte expansão. Para suprir a demanda e aprimorar o atendimento aos clientes, a empresa resolveu que era o momento de abrir uma filial em Porto Alegre. O local escolhido foi o Shopping DC Navegantes, pela sua facilidade de acesso e segurança.
A novidade impulsionou ainda mais a vendas da Porto a Porto. Em função disso, no final de 2011, a importadora de alimentos e bebidas deu início à ampliação da filial em Porto Alegre, triplicando sua área no Shopping DC Navegantes, onde além do showroom, fica o escritório administrativo e comercial. O aumento da estrutura física foi acompanhado também pelo crescimento da equipe de colaboradores.
O êxito da filial de Porto Alegre e o novo projeto do showroom da Porto a Porto serviram de referência para a abertura da filial da Casa Flora no Rio de Janeiro (RJ). E, ainda em 2012, a cidade de Recife (PE) terá sua filial da Porto a Porto.
Paralelamente, Porto a Porto e Casa Flora aprofundaram sua relação comercial com a criação de uma joint venture. Denominada Veloz Logística Integrada, ela visa a aperfeiçoar a armazenagem das mercadorias que as empresas comercializam. Para tanto, foi adquirido um armazém na região metropolitana de Curitiba, que será inaugurado neste mês de abril como um dos mais modernos do mercado de alimentos e bebidas.
Atualmente, Porto a Porto e Casa Flora importam e distribuem vinhos das principais regiões produtoras do mundo. Com um variado mix de vinhos do exterior, fornecem para varejo, restaurantes, bares, estabelecimentos especializados, entre outros. Está nos planos das empresas iniciar parcerias também com vinícolas nacionais. Tudo para cumprir com a missão de complementar o mix de produtos de seus clientes, agregando valor à venda, e contribuir com a cultura dos vinhos e da gastronomia nas regiões onde atuam.

2 comentários:

  1. From an American perspective she's not a self-made woman. That wealthy is just inherited. Big deal!

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  2. A dona Lily Safra é de CANOAS abraços.
    http://kiminda.wordpress.com/2009/06/14/lily-safra-milionaria-nascida-em-canoas/

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