Terça, 3 de abril de 2012 - 3

CADÊ A BRIGADA MILITAR??!!
CADÊ A SMAM??!!
(experimenta jogar uma bolinha com o filho em uma praça de Porto Alegre!! Pode ser até preso se contestar a "autoridade policial"!! Na Redenção, se pegar uma flor do chão, os guardas municipais "te enquadram"!!)

Olha que beleza está uma das praças mais bonitas de Porto Alegre, a Marechal Deodoro, a popular Praça da Matriz!!
Queria saber o que os moradores no entorno da praça pensam desses "manifestantes", hein doutor Ruy Gessinger?.





Olha este primor que está no blog da "organização":

Nota à imprensa Ocupa POA – 02 de abril de 2012

Os integrantes do movimento Ocupa POA tomaram conhecimento pela imprensa da decisão judicial tomada pela 3a Vara da Fazenda Pública do TJRS. Até o presente momento, o grupo não recebeu nenhum comunicado oficial a respeito disso. Ainda que o recebamos, não reconhecemos que, fora de um estado de exceção, uma decisão judicial tenha motivo legítimo para desarticular uma ação social baseada em praça pública, que promove a reunião de manifestantes para a realização de atividades políticas e culturais de forma pacífica, sem causar danos ao patrimônio público.
Repudiamos a forma como essa decisão judicial foi tomada. A Prefeitura afirma ter recebido reclamações de moradores do entorno da Praça da Matriz sobre o acampamento, com acusações diversas. Em resposta, podemos afirmar veementemente que o acesso à praça não foi inviabilizado, como podem comprovar muitas fotos mais gerais e os próprios transeuntes; o fogo de chão não danifica o calçamento, como pode ser atestado conferindo o local em que ele foi montado por dois meses; a vegetação e a conservação das pedras portuguesas e monumentos não sofrem nenhum dano maior do que o motivado pela falta de manutenção histórica da administração pública. O grupo sempre assumiu postura receptiva de diálogo, seja com moradores da região ou com as autoridades institucionalmente constituídas, como Brigada Militar e setores da Prefeitura. É importante ressaltar, por exemplo, que as conversas com os moradores do bairro contrários ao acampamento somente aconteceram por iniciativa dos próprios membros do Ocupa POA.
Contudo, em nenhum momento, houve postura de diálogo aberto por parte das entidades governamentais. A única proposta de contato foi um convite para que “representantes” do movimento comparecessem à sede da SMAM. Entretanto, dado o valor da não representatividade, divulgado amplamente em nossas mídias e em nota anterior, é inviável o destacamento de representantes para reunião fora do acampamento. Frente à negativa das condições impostas para essa possibilidade de diálogo, a opção do Estado foi levar a questão para outra instância, ainda mais alheia à temática, em vez de aceitar termos diferentes de conversação em que os ocupantes pudessem ouvir essas críticas e responder às acusações. Dessa forma, sem o estabelecimento de diálogo, a decisão judicial nos parece inteiramente arbitrária.
O movimento Ocupa POA reitera sua convicção de prosseguir com ações político-culturais à revelia de condições desfavoráveis impostas pelo Estado. O acampamento, descontinuado ou não pela repressão policial ou pelos aspectos contingentes, não encerra as possibilidades de organização do grupo de forma autônoma, autogestionada, apartidária e não violenta. A programação proposta pelo grupo continuará ocupando a cidade de Porto Alegre independentemente de prazos de 10 dias, 10 meses ou 10 anos.
Sem pautar-se por nenhuma decisão judicial, o Ocupa POA segue com ativa programação para esta semana, a saber:
- Segunda 02/04
21h Exibição do filme “A Revolução dos Cocos” seguida de discussão.
- Terça 03/04
Atividade no Quilombo dos Silva
- Quarta 04/04
18h Roda de conversa sobre Anarquismo
21h Exibição do filme “As Libertárias”
- Quinta 05/04
18h Jogo da corda com alunos de colégios estaduais do bairro (a confirmar)
19h30 Grupo de estudos sobre textos de John Holloway
- Sexta 06/04
18h Oficina sobre Software Livre e Ativismo na Internet
21h Palhaços na Praça da Matriz
- Sabádo 07/04
18h Roda de conversa sobre o Movimento Negro
21h Exibição do filme “Missisippi em chamas”
- Domingo 08/04
Todo o dia – Oficina de cartazes
18h Roda de conversa sobre utopias

5 comentários:

  1. Previdi por gentileza podes me dizer que está bancando essa gente suja e fedorenta? Como podem vivr ali há tanto tempo e ninguém fazer nada. A Praça da Matriz está um horror, fede. Já não bastava a cachorrada fazendo as necessidades?Alguns donos juntam os dejetos de seus bichinhos, mas outros nem olham. Sem falar no xixi, que não tem como juntar.
    PS.: adoro o teu site, passei a ser mais critica com a imprensa.
    Mônica

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  2. Milton Ferretti Jung3 de abril de 2012 às 18:15

    É enorme a desfaçatez dos integrantes desse Ocupa POA.A prova disso está na nota oficial divulgada pelos bagunceiros,na qual informam que não cumprirão o que decidiu a Terceira Vara da Fazenda Pública do TJRS. Brigada neles!

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  3. Essa “ocupação” assim dita por eles gostem ou não, se constitui em esbulho possessório sobre área de uso comum do povo. Eles debocham da inteligência alheia. Qual o pai ou avô que seja racional irá passear com um filho pequeno ou um neto numa Praça Pública em tais condições. Só de for um louco. Protestar é da democracia, mas ocupar um bem público para satisfação de desejo pessoal de um ou de um grupo é fato típico, ou seja, infração penal. E mais, há um tipo penal na Lei das Contravenções Penais que trata da vadiagem, ou seja, quando alguém sendo válido ao trabalho se entrega à vadiagem. Tal disposição legal caiu em desuso nos tempos em que havia acentuado percentual de desemprego em nossa sociedade, mas hoje quando há pleno emprego, tal conduta não pode e não deve ser tolerada e em seu nome deve o estado enquanto instituição “limpar” aquele local e para ontem se possível.

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  4. O bom é que esta vagabundagem, que deveria se mudar prá Cuba, vai passar um frio danado. E ainda frontam a justiça e polícia, na frente do Palácio Piratini, dos frouxos políticos que dão espaço para as "minorias" se acharem os donos da verdade. Cassetete neles, que faz milagres.

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  5. Alguém deve estar fazendo a redação desta Nota à Imprensa, porque aquele bando de desocupados nem deve saber falar direito. Tudo massa de manobra de alguém ou alguns.

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