Segunda, 29 de julho de 2013 - parte 2

PARAR DE FUMAR

Já parei duas vezes com esse vício maldito.
E voltei da forma mais babaca possível - que não vem ao caso.
Agora, estou colocando nessa imensa cabeça que tenho que parar. Por um motivo especial: no final de setembro nasce o meu primeiro neto, o Pedro, e não quero que se misture o cheirinho de bebê com cigarro.
Pô, aí não vou nem pegar o guri no colo!!
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O Paulo Motta posta sempre textos brilhantes no Facebook. E ele edita o http://www.ascronicasdapilulalilas.blogspot.com.br/. Um primor.
Sou seu fã.
Olha o que ele escreveu nesse final de semana:

Quando fui obrigado a parar de fumar e beber de supetão assim já, agora, sem pensar, não teve aquela de diminuir dois cigarros hoje, quatro amanhã, não! Pára e pára e deu! Meu cérebro - que é uma arma perigosíssima e já tentou me matar muitas vezes - funcionou célere tentando achar uma substituição imediata, pra evitar que eu enlouquecesse mais do que o estado atual, mas roer unhas não dá, mascar fumo é pior, teria que ter uma escarradeira no quarto, o que não seria muito romântico.
Talvez cheirar rapé, quem sabe? Isso antigamente era chique e os caras andavam pra lá e pra cá enfiando aquilo no nariz e espirrando. Parece bem legal, até porque o espirro é uma espécie de mini-orgasmo, leva a gente a uma viagem relâmpago e pousamos sãos e salvos, novamente.
Se a moda pega, em seguida teremos campanha contra o rapé e declarações de ex-dependentes que espirraram tanto que os olhos saltaram das órbitas.
Bem, mas e o meu Jack Daniel's, como fazer? Acho que um belo pudim de laranja pode dar conta, mas vamos ver. Mas aqui estamos, sem Jack Daniel's e sem cigarros e vivo, isso é o que importa. 

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Quer mais Paulo Motta?
Essa é de hoje de manhã:

Perdi o Sono.
Procurei nos armários e prateleiras da minha mente e nada! Remexi nas pastas A-Z dos arquivos metálicos, acordando minhas reminiscências infantis da cidade pequena, que estavam quase adormecidas, e nem sinal do tal Sono!
Experimentei contar carneiros, rinocerontes e capivaras, parece que fiquei mais ligadão com aquele monte de animais barulhentos. Meu quarto está uma arca de Noel, tem até renas, pessoal. Aí voltei da busca juntando letrinhas, perdidas no caminho, e jogando nos meus bolsos, e elas vão se juntando, formando palavras que saltam pra dentro da minha cabeça, se agitando loucas, como um globo da morte circense sem ruído.
Pulam, se mesclando, num caleidoscópio divertido e insone, até escorrerem pelos meus dedos e baterem, insanas, no teclado. Um bailado frenético e colorido que distrai e mais me afasta desse sujeito, o Sono. Ele chega sempre no horário, mas hoje deve ter acontecido algum contratempo, um vento mais forte, quem sabe?
Ora se não aparecem, aos poucos, seus arautos: os Bocejos, que te fazem escancarar a boca e fechar os olhos pro Senhor Sono tomar conta do teu corpo, rapaiz!
As pálpebras pesam como janelas de chumbo e já estou sorto de mono, quero dizer, morto de sono, aí vooaumaesssssspagandddoo, st9iuatiaupratici pra tiau pratidii.fzzzzz

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