Terça, 16 de julho de 2013

A DESINFORMAÇÃO VIROU
REGRA NOS TELEJORNAIS!!


Não tenho mais paciência para os telejornais. Principalmente porque passo o dia me informando por força das  minhas atividades. Sem a pretensão de me considerar o sujeito mais bem informado do universo, mas tenho conhecimento do que está acontecendo em todas as áreas.
Quando estou com paciência, vejo os telejornais e sempre me irrito com alguma coisa.
A pior de todas é a matéria que fala de um determinado lugar, lindo e maravilhoso, com riqueza de detalhes. Só que não dizem onde é. Ou uma grande liquidação, apenas com a referência "no centro da cidade".
Tenho vontade de quebrar a TV. Se visse o repórter naquele momento, o esgoelava!!
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Recebo hoje um excelente texto, assinado por "Um telespectador que ainda insiste em ver os telejornais noturnos".
Acompanhe:

Como um telespectador indignado escrevo para a tua coluna, um verdadeiro manual de jornalismo, na esperança remota  de mudar a cabeça "colonizada" de editores e apresentadores de outras emissoras de televisão que funcionam (ou deveriam funcionar) como alternativas à ideologia global da informação.
Nesta segunda-feira, no jornal noturno da Record, foi apresentada uma reportagem sobre a Serra Gaúcha - a pauta indefectível do mês de julho. Mais uma vez faltou a informação básica (que escola de jornalismo esses jovens aprenderam o fundamental da profissão?) para os telespectadores. Casas comerciais e pousadas foram mostradas no vídeo sem qualquer identificação. Para que, então, fazer a reportagem?
Os telespectadores queriam saber onde encontrar lenços femininos, roupas e hospedagem com fisioterapia de Primeiro Mundo. Mas nada de informar onde e quais os locais escolhidos para a matéria.
Dizem que é ordem do departamento comercial não dar os nomes de estabelecimentos focados em reportagens. Uma tolice global que apenas desinforma e vai de encontro à notícia.
E se as emissoras que concorrem com a Globo resolvessem fazer exatamente o contrário?
Além da informação ficar completa, seguramente os proprietários das lojas e pousadas teriam a resposta da divulgação de seus negócios. Quantas pessoas procurariam tais estabelecimentos focados em reportagens por que saberiam a identificação fornecida pela reportagem? É bem provável que os comerciantes quando tivessem uma verba, mesmo que pequena, optariam por outras emissoras pelos resultados obtidos na divulgação.
Mas não.
A macaquice dos departamentos comerciais é copiar a determinação da Globo. São tão "colonizados" que não enxergam a possibilidade de faturar com a argumentação de que suas reportagens trazem retorno comercial.
Seria uma espécie de degustação para depois servir o prato principal.
A Globo, é claro, agradece aos seus filhotes amestrados que pensam estar fazendo a coisa certa. A política de sigilo que a Globo impõe ao jornalismo da casa para que não se identifique locais de reportagens, só serve para ela. Se eu fosse dono de pousada e/ou casa comercial na Serra e ganhasse uma reportagem pela qualidade do meu negócio, na primeira oportunidade de aplicar uma verba, eu procuraria quem me divulgou, não por agradecimento, mas por que apareceram novos clientes que eu jamais teria se não fosse a pauta da reportagem
Alguém aí tem dúvida sobre o retorno que uma reportagem nesse estilo dá ao comerciante entrevistado? Não é toco, não jabaculê. É tão somente uma informação completa ao telespectador que anda cansado dessas materinhas de merda, insossas e totalmente desinformadas.
O melhor da reportagem, a identificação do local foi jogada no lixo ou deleteda. Na ordem natural dos negócios comerciais, quando todos os repórteres copiam as determinações da Globo, não há nenhuma chance de se estabelecer um contrato publicitário. Alinhadas na filosofia comercial global, as concorrentes  ficam como pigmeus diante do Fantasma  o Espírito que Anda.
Será que não nenhum diretor comercial considera essas reportagens como o lançamento de uma âncora num novo negócio?  Ainda há tempo para mudar e chegar a um  resultado provocado no desejo do turista subir à Serra com a indicação recebida.
Algo assim, como: "Estou me hospedando na sua pousada por que essa casa é a que eu procuro para descansar e recuperar minhas energias. Podes ter a certeza absoluta, Sr, Prévidi, que os telespectadores que viram a reportagem da Record chutaram o puff em que apoiavam os pés e ainda disseram um palavrão pela notícia mal feita e incompleta.

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