FERIADÃO DO PRÉVIDI - 18 A 21 DE ABRIL 2014 - 3

UM CRAQUE DE VERDADE

Assisti ao vivo e na TV muitos jogadores de futebol excelentes.
No Maracanã vi Garrincha, do meu Botafogo, Pelé e muitos outros.
Como era goleiro, gostava de ir aos jogos para acompanhar Gilmar e Manga.
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Acompanhei aquele Internacional da década de 70 - cheguei a ser sócio.
Quando me perguntam quais os grandes jogadores que vi jogar aqui no RS, não penso muito.
Figueiroa, Falcão, Paulo Cesar, Lula, Valdomiro, Flávio, Dario, Adilson e mais um monte de colorados.
Mas sempre gostei muito do Ancheta e do Renato.
O Renato era diferente, poucos chegavam perto dele, mas eu não podia falar, porque era - e sou - colorado.
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Mas eu sempre lembro para os esquecidos de um craque de verdade que jogou apenas três meses no Grêmio:
Dener. Um grande driblador, o melhor que passou aqui pelo Sul.
Não tenho a menor dúvida disso.


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Hoje assisti uma belíssima matéria no Globo Esporte, da RBS TV, sobre os 20 anos da morte do Dener. Mostraram vários dribles desconcertantes dele. Coisas de craque, raríssimos hoje em dia.
Meu Deus, o guri tinha 23 anos - casado com três filhos. Morreu barbaramente quando o seu carro, dirigido por um amigo, bateu numa árvore na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio - estava jogando no Vasco e com um pé no Stuttgart, da Alemanha.
Fez um jogo pela Seleção Brasileira, com 20 anos, em 27 de março de 1991, contra a Seleção Argentina em Buenos Aires.
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Pode ser uma bobagem, tipo Wianey Carlet, mas tenho o Dener como um Neymar mais sofisticado.


2 comentários:

  1. Ao contrário do Neymar, não era um cai-cai! Passou com louvor neste quesito quando veio jogar no Grêmio e foi testado nos rigores do nosso sarnoso Gauchão, nos campos do interior.

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  2. Concordo contigo. Também acho que foi o melhor.

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