Quinta, 25 de setembro de 2014


Atualizado diariamente até o meio dia.
Eventualmente, a tarde, notícias urgentes.









ponto do dia




ATÉ PARECE QUE NINGUÉM SABE:
ELEIÇÃO SE GANHA  OU SE PERDE






Final de novembro de 1982. Saí do prédio da Assembleia gaúcha decepcionado, triste com o resultado final da eleição parta o Governo do Estado. Jair Soares era o governador eleito, com pouco mais de 10 mil votos do segundo, Pedro Simon. Alceu Collares chegou em terceiro, e consolidou a sua liderança na região metropolitana de Porto Alegre.
- Esse Estado vai ficar uma merda - não parava de pensar nisso.
Aí veio a posse, Jair Soares nomeou os seus secretários e foi tudo rolando naturalmente.
Não teve desgraça alguma. Simon e Collares foram oposição.
Nada de campanha "Fora Jair". Na Assembleia o governador enfrentou uma bronca danada, porque eram muitos os deputados competentes.
-
De lá para cá enfrentei várias eleições. E sei como é bom vencer.
Mas também perdi e sei como é ruim.
Agora, no mês que vem vamos ter um novo presidente e um novo governador.
Tô na torcida.
Só um exemplo: Não gostaria que a Marina vencesse. Não tem jeito e nem cara de presidente. Claro, fora aqueles malucos desses partidos que ninguém sabe de onde saíram. Se vencer, fazer o quê?
Aqui no Estado? Será que as pessoas não se dão conta que o RS não tem mais jeito? Ainda bem que existem bravos gaúchos querendo encarar a encrenca. Uma dívida impagável e para piorar estamos aqui no calcanhar do país! Se não fosse o agronegócio...
No governo de Dona Yeda, o PT e alguns aliados promoveram, durante quatro anos, a mais cruel campanha contra um governador eleito. O que o RS ganhou? Nada. Ah, mas em compensação, "elegemos o governador seguinte!
Bah!!
-
Neste final de campanha tem pintado umas baixarias de lascar.
Já até imagino: um dia depois da posse vão surgir nos muros o "Fora Fulano".
Se a Marina vencer? Não vai ser o fim do mundo.
Quero assistir a tudo de camarote.
-
De preferência, do Uruguai.



* * * * *


ponto da fotografia







* * * * *


ponto da propaganda



(clica em cima que amplia)





* * * * *


ponto midiático



DESFEITO O MISTÉRIO - Milton Cardoso, o ágil e dinâmico apresentador do Band Repórter, na Band AM, continua com o programa a partir das 22 horas. A minha perguntinha de ontem, sobre o MC, foi motivada por um email de um leitor, que estava desesperado com a possibilidade de não mais ouví-lo.
O galã estava de férias. Em Vancouver foi visitar os filhos; aí voltou para Nova York e Miami.
--
SÓ IMPRESSÃO - Está bem o novo Correspondente Banco Renner, da Rádio Guaíba. Texto limpo, mais informações. Só não consigo gostar daquele "estilo Hora do Brasil", com dois apresentadores. Mas acostumo.
--
IMPLICÂNCIA - Do Eduardo Escobar, direto de Viamão:
Sério, não peço dois, peço apenas um.
Um só, o nome de um locutor pior que o Paulo Brito.
-
Eu vi ele e o Maurício Saraiva fazendo as contas:
"O Grêmio estaria a 12 horas sem tomar gols, ou seja, 600 minutos..."
Só que 600 minutos dá 10 horas.
Aí agora de manhã, no Bom Dia Rio Grande o repórter falou que o Grêmio está a 720 horas sem tomar gols:
"10 jogos sem levar gol..."
Só que 720 horas dá 8 jogos.
Vão ser bom de matemática assim lá na...



* * * * *


ponto g



A QUEM INTERESSAR POSSA - As pessoas que são nomeadas para Cargos em Comissão - CC -, por ser uma excrescência, não possuem nenhum direito. Nada. Nas casas legislativas estão a disposição de quem o nomeou 24 horas por dia. Tanto que assim como foram nomeados podem ser exonerados sem qualquer comunicação formal.
É, não insistam, não existe o "contrato de trabalho", não existe obrigação de cumprir oito horas diárias.
Justamente o caso da senadora Ana Amélia quando ocupou uma CC no Senado. 
E é o caso de centenas e centenas de esposas, filhos, noras, genros,. cunhados de inúmeros políticos que têm o direito de preencher estas vagas. Isso acontece desde a década de 70 - pelo que sei - e continua acontecendo, inclusive nos atuais governos e casas legislativas, além dos inúmeros tribunais.
Portanto, não mintam!!
Mentir é feio, marqueteiros políticos desta campanha eleitoral!!
--

UMA BOA INDAGAÇÃO - Do jornalista Joabel Pereira:
PAGAMENTO OU INVESTIMENTO?
É a dúvida que fica quando se examina as doações e doadores para os candidatos ás eleições. Jornal Valor relata que considerando apenas as duas primeiras parciais informadas ao TSE, os 10 maiores doadores já contribuiram com 325 MILHÕES. Só a JBS fez doação de 113 milhões de reais. O valor é equivalente a 51% dos dividendos distribuidos aos acionistas em 2.013. Segue, pela ordem: Vale, 50 milhões; Ambev, 44 milhões; Bradesco, 29 milhões; BTG, 16 milhões; Cosan, 14 milhões; Itaú e Braskem, 12 milhões;BRF, 5 milhões e MRW, 4,5 milhões. Dá para aceitar que um grupo empresarial DOE mais de 100 milhões para contribuir com o processo eleitoral?
Por favor, para mim essas doações só podem ser pagamento por serviços e favores. Ou investimento, com a mesma finalidade.
Quem responde?
--
ALEXANDRE APPEL INFORMA - Nesta sexta, 26, saio de madrugada para Curitiba para participar de mais uma reunião do Conselho de Usuários do Grupo AMX (Net, Claro e Embratel).
Problemas com alguma das três Operadoras? Me mandem por email para appel@consumidorrs.com.br
--
PERGUNTINHA - Eike Batista deve mesmo quanto ao Bndes?



* * * * *


ponto da piadinha



E fica aqui o meu registro! (via Paulo Motta)




* * * * *



ponto final



A PETROBRAS
OU JUSTIÇA A PAULO FRANCIS, AINDA QUE TARDIA

Por Maristela Basso*

Do http://justificando.com/

Paulo Francis morreu em fevereiro de 1997, em Nova Iorque, de um enfarte fulminante causado, em boa parte, pelo desgosto e sentimento de injustiça que corroeu sua alma e seu coração, e nos privou do cara mais chato e irremediavelmente brilhante e encantador que o Brasil já teve.  Francis estava sob a enorme pressão resultante de um processo judicial ardilosamente proposto contra ele nos Estados Unidos por suposta calúnia contra a Petrobras.

Pouco antes, no Programa de Tv a cabo do qual participava, o Manhattan Connection, transmitido pela GNT, à época, Paulo Francis sugeriu a privatização da Petrobras e chamou atenção para o fato de que seus diretores desviavam dinheiro para contas na Suíça, e era preciso investigar. Contudo, Francis não tinha provas. Jornalistas geralmente não as têm. Suas fontes são, em geral, secretas. Elas dizem o que sabem, vivem e veem, e por temerem por suas vidas preferem ficar no anonimato. Nesses casos estamos diante das chamadas “provas diabólicas”: excessivamente difíceis de serem produzidas. A credibilidade de Francis e a solidez do Programa deveriam ser suficientes para dar sustentação à denúncia e justificar a investigação no Brasil. O que não ocorreu, e tivemos que esperar até muito recentemente para que os mandos e desmandos da Petrobras começassem a ser investigados.

Após a denúncia de Paulo Francis, os sete diretores da Petrobras, liderados pelo então Presidente, Joel Rennó, decidiram cobrar reparação judicial pelo suposto dano moral resultante da calúnia que alegaram ter sofrido e, para tanto, buscaram o Poder Judiciário dos Estados Unidos, conhecido pela receptividade desse tipo de ação e por fixar indenizações milionárias. Os diretores da estatal fizeram o que em Direito se chama de “forum shopping”, isto é, recorrer ao judiciário de um país cuja legislação é mais favorável e as decisões dos tribunais mais palatáveis ao caso que se pretende ver julgado.

E assim foi. A Justiça americana mandou Paulo Francis indenizar os diretores em 100 milhões de dólares, mais custas e honorários. Muitos brasileiros ilustres, em vão, bateram na porta do Presidente Joel Rennó  para que desistisse de cobrar de Francis – que não tinha os meios necessários. Francis, em seu calvário melancólico pós-sentença, começou por transferir sua dor moral para uma simples bursite e desta migrou, definitivamente, para uma bomba no seu coração. Lá se foi a figura agridoce mais extraordinária de todos os tempos e um “gentleman” como não se viu mais.

E como seguir agora sabendo que era tudo verdade? E, o pior: a roubalheira era muito maior e que não tão poucos por tanto tempo roubaram tudo que podiam.

Paulo Francis merece ter sua memória recomposta. Sem lhe fazer justiça estamos fadados e nos igualar aos seus algozes. É o mínimo que podemos fazer por ele. Para tanto, é preciso que seus herdeiros e sucessores voltem ao Poder Judiciário americano com uma ação de recuperação da imagem e erro judicial – frente às provas de que dispomos agora. É preciso responsabilizar a Justiça americana da morte de Francis, haja vista que nenhuma sentença pode ser proferida sabendo-se que o condenado não teria os meios de pagar – e que seu cumprimento o levaria à ruína. É preciso que a Justiça americana reconheça que foi usada como “forum shopping” por litigantes de má-fé que deveriam ter ingressado com a ação na Justiça da cidade do Rio de Janeiro, sede da Rede Globo de Televisão, responsável pelo programa “Manhattan Connection”, e local onde os diretores da Petrobras viram e sentiram os efeitos e prejuízos (se houve) do que foi dito por Francis. A Rede Globo também pode tomar essa iniciativa, afinal de contas o Programa era e é dela.

Errou a Justiça americana. Deixou-se usar à época. Mas os tempos mudaram lá e cá. Não há que se preocupar com a prescrição. Esta não atinge a nova demanda nos EUA por justiça a Francis. Fatos novos apareceram e com eles um mar de provas. Sem falar que crimes contra os direitos humanos não prescrevem e aqueles do colarinho branco abrem um corredor direto para a prisão nos Estados Unidos.

Entretanto, até que isso aconteça, fica a sugestão de buscarmos consolo em uma discreta risada (mesmo sem ninguém ver) em homenagem a Paulo Francis, pois ele tinha razão.
--
* Maristela Basso é Professora de Direito Internacional da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (Lago São Francisco).






21 comentários:

  1. A m... continuou a mesma, mas quem eram mesmo as moscas em 1997?

    Lauro

    ResponderExcluir
  2. Prévidi, não se trata de implicância do Eduardo Escobar. Esse senhor, Paulo Brito, não é o que se imagina. Figura com cabelos tingidos (os poucos que ainda lhe restam) e com um relógio de quem é econômico, pois carrega no pulso e quando recebe visitas se quiser pode usar como relógio de parede. Ele tem vergonha de seu pai tanto que usa apenas o sobrenome por parte de mãe. Por que ter vergonha de ser filho de colono? Para finalizar, se fosse o que ele se imagina já estaria em São Paulo no Sport TV tal como o Jader.

    ResponderExcluir
  3. Pobre da Yeda. Venceu a eleição, mas perdeu o marido, sofreu com o escândalo Detran, teve uns 30 secretários afastados por suspeita de corrupção, tinha medo de viajar por causa do vice, construiu escolas de lata, a casa que comprou tinha "feitiço", os netinhos sofreram bullying de professores malvados, teve um assessor que morreu quando aceitou participar da delação premiada, quase sofreu impeachment , não investiu onde tinha que investir para sustentar seu "déficit zero", foi considerada a pior governadora do Brasil pelos institutos de pesquisa, foi perseguida pelo Eixo do Mal, etc. Ufa!!!Tenho que admitir, essa mulher é muito forte!!! Acho que não existiu no mundo uma pessoa tão perseguida como ela. Bom, brincadeiras a parte vamos ao que interessa. Acredito que ela não se reelegeu porque seu governo foi péssimo, justificar a derrota por perseguição da oposição é uma análise simplista demais. Abraço e boa recuperação
    Antonio Guedes

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. O Tarso, então todo poderoso da Polícia Federal fez uma perseguição satânica a Governadora Ieda, absolvida por inquéritos e provas falsas.
      Tarso faz um dos piores e mais cínicos governos do RS com a materialização da mentira repetida.
      Os gaúchos, graças a Deus, não vão dar uma segunda chance ao representante da Turma da Papuda no Piratini , que agora tem a Dilma defendendo os terrosristas do estado islâmico. Aliás defende seu passado..
      Abs

      Excluir
  4. Prévidi
    Marcelo Rech, o ex poderoso, já está em Brasília, mas ninguém notou. Nem lá, nem aqui.
    Abs

    ResponderExcluir
  5. Dizer que Marina Silva não tem cara de candidata, num país que já teve Sarney, e Collor como presidentes, que já teve um analfabeto funcional na presidência, para mim é irônico. Para ser presidente não precisa ter cara de presidente, basta ter capacidade de guiar seu povo sem fazê-lo sofrer!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Exatamente, e por tudo o que colocaste há de convir que a MARINA não é a pessoa talhada para o cargo.

      Excluir
  6. Como é que é?? Paulo Francis estava certo, ao alegar que havia corrupção na Petrobrás sem prova alguma?? Pois não estava. Estava erradíssimo. Não se acusa alguém sem provas ou sem testemunhas consistentes, sem uma denúncia consistente. Então, que fique a lição. O caso de corrupção na Petrobrás NADA TEM A VER COM O QUE DISSE PAULO FRANCIS à época. A Professora Maristela Basso, ardilosamente, quer estabelecer paralelo para atenuar as barbáries cometidas por petistas nos Governos Lula e Dilma e, sem escrúpulo intelectual algum, evoca o episódio de Paulo Francis. Malandrinha a professora. Muito malandrinha.
    É fundamental que mantenhamos em mente que a descoberta do "Petrolão" foi decorrente de investigação criminal envolvendo um doleiro e suas relações com diretorias da estatal, houve prisões após processo legal correspondente e formação de provas, o que redundou na atual situação JURÍDICA e política que estamos assistindo. Se houve roubo ou não nos governos desde Getúlio Vargas, só saberíamos se houvesse indícios, denúncias, provas e testemunhas, o que não houve. Portanto, a roubalheira nos governos PETISTAS É SUI GENERIS e não encontra paralelo em nenhuma fase da história. Paulo Francis foi processado por que denunciou sem provas? Pois bem feito pra ele!

    ResponderExcluir
  7. Prévidi: só não esqueça de repercutir aquela noticia da venda das televisões, de ontem

    ResponderExcluir
  8. Glauco, meu prezado.
    Estás enganado sobre a Professora Maristela. Diferente do que afirmas, ela não é "malandrinha" e não me parece, em nenhum momento, que este texto seja um ardil para livrar a cara de algum petista. Pelo contrário, a Professora tem notório saber jurídico, é de uma lisura inquestionável - da qual sou testemunha - e, pelo que li pois compartilhei seu texto na minha página, quer dizer justamente o contrário que supões. Recomendo-te uma releitura. Forte abraço.

    ResponderExcluir
  9. AO Paulo Motta, sensacional o teu registro!

    ResponderExcluir
  10. Já que pintou o nome do saudoso Paulo Francis, permitem-me dizê-lo o - disparado - maior nome da critica cultural que este país já teve. O sujeitinho tinha a capacidade de escrever nas antigas máquinas tipo olivette ( sem essa de poder deletar e alterar texto vezes várias), um extenso e prolixo texto ( 5 mil palavras ) a respeito de um pintor estilo barroco do século tal, com a mesma fluência com que um jornalista escreve sobre um determinado jogador de futebol do meu Inter. Que falta nos faz um Paulo Francis. Mas, concordo com o polêmico ( pero sempre competente ) Glauco Fonseca: somente podemos acusar alguém com prova; contrário, calúnia! ( interessante que o Paulo tinha este mau vezo de esculhambar seus "inimigos" sem o menor pudor ou responsabilidade! Os deuses era impunes até que começaram a chover processos, então...).

    ResponderExcluir
  11. Amigo Luiz Armando, como minha resposta teve mais de 4.096 caracteres, não foi possível postar aqui. Está no Facebook, linha por linha, palavra por palavra da Dra. Basso. Forte abraço.

    ResponderExcluir
  12. Paulo Francis era um "Jênio".

    ResponderExcluir
  13. N boa, esse G(J?)eronimo que esta de secretário do Rogério mendeskli não da pra ouvi. O cara tem língua presa. Precisa urgentemente de uma fono pata lhe ajudar,,,,dói só de ouvir, e já notaram que a participação dele se resume a temperatura dos bairros, coisa que ele adora atualizar de 3 em 3 minutos? Francamente!

    ResponderExcluir
  14. ...não da para ouvir,e não ouvi

    ResponderExcluir
  15. O Paulo Francis tinha razão,ERA no governo FH que aconteceram os roubos na Petrobras. Depois que o povo correu os tucanos a empresa começou a dar lucro.

    ResponderExcluir
  16. Pimenta nos olhos alheios é colírio.!!Aprendi aqui que por mais que eu pense ser lúcida ao avaliar meus candidatos não devo sê-lo. Talvez faça - involuntariamente - muita vista grossa a coisas que não gosto quando se trata dos meus favoritos. Por que eu seria diferente dos que leio nesse espaço? Não sou melhor que ninguém. Quero dizer: tudo o que se critica aqui em relação ao PT, se minimiza se disser respeito a Ana Amélia , por exemplo. Acusam Dilma de fazer uma campanha com baixarias, mas ignoram que a recíproca é verdadeira. Ou é elogio dizer que " colocaram uma quadrilha para assaltar os cofres da Petrobrás " (Marina sobre Dilma)??? Não estou entrando no mérito da questão. Estou ressaltando que as campanhas dos três tem transformado em canela tudo do pescoço pra baixo. Mas só Dilma/PT são acusados de tentar "destruir" a pobre Marina.
    Mais um exemplo? Matéria de capa do "Estadão" aponta hoje que quem mais utiliza tempo do programa eleitoral para ataques (ah, não, desculpem, como é ele não é "ataque" é crítica) é Aécio Neves.
    Resumo da ópera: macaco não enxerga o próprio rabo, mas enxerga o da cutia, como já disse aquele grande filósofo português !
    Emma

    ResponderExcluir