Terça, 28 de outubro de 2014



Atualizado diariamente até o meio dia.
Eventualmente, a tarde, notícias urgentes.









um Bom Dia! especial



Para o meu amigo Neto Goulart, ex-vizinho da Rua da República.
Ele é a prova viva de que quando a gente faz merda sempre dá para dar a volta por cima.
Grande papo!!





ponto do dia



UM CONDOMÍNIO CHAMADO RIO GRANDE
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Hoje o espaço é do arquiteto Eduardo Escolar.
Contestem à vontade.

No domingo à noite, no Fantástico, ao dar a informação de que o Rio Grande do Sul havia escolhido um novo governador, o repórter afirmou que a “tradição” no Estado é não reeleger seus governantes. Ato falho que se repetiu na manhã de segunda-feira, quando a jornalista Rosane de Oliveira justificou a escolha dos gaúchos.
- É tradição, disse ela na Rádio Gaúcha.
Não! Isso não é tradição. Isso é a cultura que alimentamos, lembrando sempre o passado de embates e radicalismos que vão do futebol até a escolha da erva-mate. Se tu gosta de um, não pode nem pensar em elogiar o outro.
Mas um radicalismo pior está por vir nos próximos anos. Porque o gaúcho definitivamente desistiu de escolher governadores. O Estado que se auto-proclama o mais politizado do país desistiu de eleger salvadores da pátria. Há anos temos nos conformado em eleger síndicos, como acontece todos os anos em diversos edifícios.
Nosso orgulhoso Rio Grande do Sul elege síndicos com mandatos de quatro anos. E isso nos basta. Nossas escolhas políticas, nossa responsabilidade com o futuro do Estado é minimizada à dimensão de uma reunião de condomínio, onde cada um tem sua posição de acordo com seus interesses e seus ranços pessoais.
Se as putinhas do 606 apoiam tal candidato a síndico, somos contra. Se a véia dos cachorros do bloco 2 apóia o outro, também somos contra. E assim segue a disputa. Não importa o projeto político. O que importa é que o administrador seja simpático às nossas causas e seus aliados não sejam nossos inimigos.
E é exatamente como um condomínio que o Governo do Estado se comporta. Já tivemos o Negrão que deixava a mulher mandar, o jornalistazinho que terceirizou os serviços do condomínio. O playboyzinho de Caxias, a professora de Economia e o Doutor Fernando, que já morou em Brasília. Todos eles não prestaram. Agora a gente elegeu o gringo da colônia, porque é gente boa.
Porque no fundo, o gaúcho, como bom morador do condomínio, tá cagando pro futuro do Estado. Pra ele o que interessa, é estrada boa do sítio até a sua casa, que não tenha pobre no portão e que onde quer que ele chegue, tenha lugar pra estacionar. O resto que se dane.
Por isso cada vez mais os candidatos prometem menos, apresentam menos propostas. Porque em quatro anos, só resta administrar o condomínio. Trocar umas lâmpadas aqui, arrumar o pátio ali. Instalar um circuito fechado de vídeo pra controlar os moradores, e por aí vai.
Não vou me admirar se na próxima eleição a maior promessa de um candidato seja fazer a maior Expointer de todos os tempos. E olha que terá grandes chances de ser eleito.



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ponto midiático



PASSARALHO - Está tudo pronto para mais uma leva de demissões na RBS. Entre os comedores de sucrilhos com nescauzinho já circula a relação dos eleitos.
Pudera, contrataram um "executivo" de Sãoi Paulo para fazer o serviço e ele ainda não tinha justificado a grana preta que recebe.
Isto não quer dizer que as demissões estavam paradas. Diariamente, em todos os setores, funcionários são demitidos.
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POR ONDE ANDA? - A nova "executiva" Flávia Moraes, diretora-geral de Inovação e Linguagem do Grupo RBS, ainda não deu as caras por aqui? Continua morando nos Estados Unidos?
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NOVO EDITOR DA VEJA - Por pura provocação, o jornalista Sérgio Seppi sugere que a Veja contrate Antonio Britto, jornalista e ex-governador do RS, como novo editor-chefe.
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ESCOLINHA ZH - Do G1

Delegado reage a assalto e mata suspeito em farmácia de Vitória

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ESCOLINHA ZH 2 - Recebo:
Primeiro se matou, depois matou outros 2... no G1

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DA PRÓPRIA ZH - Recebo:
Deram umas facadas e ainda tatuaram o pobre vivente.

Corpo de homem é encontrado queimado na Zona Sul de Porto Alegre
Vítima, que ainda não foi identificada, tinha golpes de faca no peito e uma tatuagem na mão direita




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ponto da fotografia


PERSONAGEM DA CAMPANHA ELEITORAL NO RS


Dona Elsa Sartori, mãe do José Ivo



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ponto g



EM COMUM - José Ivo e eu temos algo em comum: gostamos de camisa azul clara.
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CIDADÃOS NULOS - O consultor político Paulo Di Vicenzi escreve:
O SOM DO SILÊNCIO
Dos quase 143 milhões de eleitores aptos a votar, mais de 37 milhões fizeram questão de ficar de fora da conta que determinou quem venceu e quem perdeu. Representa 27,44% de abstenção, votos em branco e nulos. Ou seja, 37 milhões de eleitores não podem dar um pio sobre qualquer coisa relacionada ao governo federal. Preferiram se anular como cidadãos, e estão no seu direito, é bem verdade.
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FAMURS COM DONA DILMA E SARTORI


Após a confirmação da reeleição de Dilma Rousseff, o presidente da Famurs e prefeito de Tapejara, Seger Menegaz, anunciou ontem que pedirá a aprovação de um novo Pacto Federativo à presidente da República. Principal bandeira municipalista, a redivisão do bolo tributário nacional e a definição das competências do três entes federados será pauta constante nos próximos quatro anos de governo.
Menegaz afirmou que também defenderá reformas estruturantes para a nação como a política, a tributária e a fiscal, além da atualização da Lei das Licitações, estagnada desde 1988.
Outro item na agenda da Federação é a aprovação da PEC dos Municípios, que aumenta em 1% o Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Para as prefeituras do Rio Grande do Sul, o acréscimo representará uma receita anual extra de R$ 125 milhões, em 2015, e de R$ 250 milhões, a partir de 2016.
"De imediato, temos que aprovar essa para compensar as recentes perdas de FPM e as novas responsabilidades que estão sendo transferidas aos municípios", comentou o presidente da Famurs.
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Seis itens compõem a pauta preliminar de reivindicação da Famurs que será apresentada ao próximo governador José Ivo Sartori. Eleito no domingo, o ex-prefeito de Caxias do Sul receberá da entidade o pedido de aplicação efetiva – e não só no papel – de 12% do orçamento do Estado na saúde, de melhorias nas estradas gaúchas e de mais investimentos no transporte escolar.
Também estão na agenda da Federação a proposta de desoneração das compras municipais, o apoio do governo do Estado na redistruibuição dos royalties do petróleo e o aumento da oferta de energia elétrica no interior. "Ajuda o fato do Sartori ser ex-prefeito e, portanto, conhecer bem as dificuldades enfrentadas no dia a dia das prefeituras”, afirmou Menegaz.
O presidente da Famurs espera adesão do novo governador à uma das bandeiras da atual administração – a isenção do ICMS pago pelas prefeituras ao governo do Estado. “Não tem lógica a tributação sobre a merenda escolar, sobre o material de construção para habitação de interesse social e sobre as obras de calçamento”, justificou Menegaz.




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ponto do insólito


Da Folha de S.Paulo.
Apenas estou reproduzindo:

Suzane von Richthofen se casa 
com sequestradora em presídio de SP


O demônio tomou conta! Cadê o bispo dela??

Os cerca de 12 anos de prisão foram transformadores para a vida da ex-estudante Suzane von Richthofen.
Condenada a 38 anos e seis meses pela morte dos pais, em outubro de 2002, atrás das grades Suzane se tornou evangélica, conselheira de outras detentas e, agora, inicia uma nova vida.
Abriu mão de lutar pela herança dos pais, tenta se reaproximar do irmão e, desde setembro, está casada.
Suzane trocou a ala das evangélicas, que sempre ocupou em Tremembé (interior paulista), e passou a habitar a ampla cela das presas casadas, onde divide espaço com mais oito casais.
Para poder dormir com seu novo amor, a ex-estudante teve de assinar um documento de reconhecimento de relacionamento afetivo, exigido para todas as presas que resolvem viver juntas.
Em Tremembé, esse papel funciona com uma certidão de casamento. Permite o convívio marital, mas também impõe algumas regras de convivência aos casais.
Após assinatura desse compromisso, por exemplo, caso se separe, a presa não poderá voltar à cela especial – única destinada a casais –num prazo de seis meses.
A mulher de Suzane, Sandra Regina Gomes, condenada a 27 anos de prisão pelo sequestro de uma empresária em São Paulo, teve de cumprir a quarentena para pode ser casar novamente.
No começo deste ano, Sandra havia se casado com a também famosa Elize Matsunaga, 32, presa pela morte e esquartejamento do marido Marcos Kitano Matsunaga, 41, em junho de 2012.
O relacionamento entre Elize e Sandra terminou, segundo relato de pessoas ligadas ao ex-casal, justamente em razão de Suzane.
As três trabalhavam na fábrica de roupas da prisão, onde Suzane ocupa cargo de chefia. O triângulo amoroso rompeu a amizade entre elas.
O novo amor é apontado com um dos motivos para Suzane ter aberto mão do direito de passar os dias fora da prisão. Em agosto passado, a juíza Sueli de Oliveira Armani, de Taubaté (a 140 km de São Paulo), concedeu a chamada "progressão de regime".
Os advogados tentavam essa decisão desde final de 2008 e começo de 2009. Surpreendentemente, Suzane pediu à magistrada para adiar sua ida para o regime semiaberto.
Se fosse agora, teria de ir para outra unidade, já que a unidade feminina de Tremembé onde elas estão só tem autorização para receber presas em regime fechado.
Por outras penitenciárias por onde passou, Suzane sempre despertou paixões.
Em Rio Claro, por exemplo, duas funcionárias do presídio se apaixonaram por ela.
Com isso, recebeu algumas regalias ilegais, como acesso à internet. A história só foi descoberta porque as funcionárias brigaram uma com a outra pelo amor de Suzane.
Em Ribeirão Preto, para onde foi transferida, um promotor teria se apaixonado por Suzane e prometido lutar para tirá-la da "vida do crime". Ela não gostou da proposta e denunciou as investidas.
O promotor foi punido pelo Ministério Público por comportamento inadequado –ele nega o suposto assédio.
Pessoas que conversaram com Suzane recentemente afirmam que ela pretendia fazer uma cerimônia no começo de novembro para comemorar sua união. Tinha escolhido até padrinhos.
Suzane soube que uma TV preparava uma reportagem sobre ela. E, com medo de expor a relação, adiou o evento.
Quando foi presa, Suzane namorava Daniel Cravinhos de Paula e Silva, 21. Teria sido em nome desse amor que eles arquitetaram a morte dos pais. O pai da menina não aceitaria esse namoro porque Daniel não estudava nem trabalhava. Para concretizar o plano, contaram com a ajuda do irmão de Daniel, Cristian.
Todos foram condenados. Os irmãos cumprem pena no regime semiaberto. O Ministério Público acredita que ela foi a mentora do crime.




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ponto da piadinha







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ponto final



FEIRA DO LIVRO DE TORRES


A 14ª Feira do Livro de Torres começa hoje com a participação de. escritores renomados e diversas atrações. Neste ano será realizado no Complexo de Eventos da Ulbra Torres, até o dia 1º de novembro. A realização é da Prefeitura de Torres, do Sistema Fecomércio Sesc RS e da Ulbra, com o apoio cultural da Livraria Super Livros.

Hoje, as atividades começam pelo Cortejo Caminho da Leitura. A concentração será na Praça Borges de Medeiros (Prainha) a partir das 13h. A caminhada inicia às 13h30, passando pelas avenidas XV de Novembro, Barão do Rio Branco e Castelo Branco até a rótula da Ulbra, seguindo pela Rua Universitária e finalizando no Ginásio de Esportes da Ulbra. Toda a população está convidada. A abertura oficial será no mesmo dia, às 19h30, com show do grupo Olodum da Apae, de Osório. Antes disto, às 18h, o público pode conferir a Intervenção Cultural de Música.

Na quarta-feira (29), acontecem os encontros com a escritora e patrona da Feira, Helô Bacichette, às 9h e às 14h. Já às 18h30, o gupo Mesa de Bar realiza um show Poético Musical e às 20h o Cineclube de Torres apresenta na Feira o documentário “Sobre Sete Ondas Verdes Espumantes”, de Bruno Polidoro e Cacá Nazario. Construído através da obra de Caio Fernando de Abreu, o documentário poético é dividido em sete ondas, blocos narrativos que trazem relações com a obra literária e a vida do autor. Na quinta-feira (30), é a vez do escritor Jorge Luís Martins, às 9h e às 14h. O repórter da RBS, Manoel Soares, conversa com o público às 20h30.

A sexta-feira (31) é o dia das crianças aproveitarem as peripécias da autora Léia Cassol, às 9h, às 13h30 e às 15h. A programação do Outubro Rosa invade a Feira às 19h com apresentações de dança, lançamento de livro e Desafio de Rima com os vencedores da 1ª Batalha MC's de Torres e convidados. A parte da noite está reservada para o bate papo com o ex-presidente da Federação Espírita do Rio Grande do Sul, autor do livro Educação dos Sentimentos, Jason de Camargo, às 20h30.

No último dia da Feira do Livro, 1º de novembro, acontece o 4º Torneio de Xadrez Moacyr Scliar, às 9h, além de apresentações musicais e de dança durante todo o dia e, das 13h às 18h a Mostra Cultural Mais Educação. O jornalista Rafael Guimaraens, autor de Tragédia da Rua da Praia, Abaixo a Repressão – Movimento Estudantil e as Liberdades Democráticas, Teatro de Arena – Palco de Resistência, A Enchente de 41, Unidos pela Liberdade! e A Dama da Lagoa, conversa com o público às 19h30. O encerramento oficial da 14ª Feira do Livro de Torres acontece às 20h30 com show de Denver Reginato e Banda.

A programação completa do evento está disponível na Prefeitura, nas secretarias da Educação e da Cultura e do Esporte, na Livraria Super Livros, na Ulbra Torres, no Hotel Sesc, demais hotéis e comércios da cidade, além do facebook.com/feiradolivrodetorres.


2 comentários:

  1. Digo ao consultor político que quando as duas propostas são lixo a consciência não permite votar num ou noutro e lamento que o eleitor não está interessado em encontrar um projeto que seja bom para o Brasil e sim em tirar esse ou aquele, como se a corrupção fosse propriedade de um partido. Vamos pensar grande, pessoal e não, simplesmente, trocar de corrupto.

    Paulo Fachel - Porto Alegre

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  2. Concordo com o Fachel aí de cima. E digo mais ao consultor político: sim, quem votou nulo TAMBÉM TEM o direito de "dar um pio" com relação ao governo federal. Inclusive os que estavam protestando no ano passado deveriam ter votado nulo - afinal, Aécio ou Dilma representam qualquer mudança?

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