Quarta, 21 de janeiro de 2015



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ponto do paraíso




ALIBI

21/01/2015 09h37 - Atualizado em 21/01/2015 10h34
http://gaucha.clicrbs.com.br/rs/noticia-aberta/motorista-que-andou-na-contramao-e-causou-acidente-na-freeway-estava-alcoolizado-128607.html
Motorista que andou na contramão e causou acidente na Freeway estava alcoolizado
Homem fugiu, mas foi localizado perto do local do acidente


21/01/2015 11h08 - Atualizado em 21/01/2015 11h25
http://gaucha.clicrbs.com.br/rs/noticia-aberta/rio-grande-do-sul-tem-a-tarifa-de-agua-mais-cara-do-brasil-128581.htmlRio Grande do Sul tem a tarifa de água mais cara do Brasil
Valor cobrado pelo metro cúbico de água no Estado é de R$ 4,18

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FORA DO SBT

A partir de março, a apresentadora Marília Gabriela deixará de fazer parte do elenco do SBT. A jornalista, que comandava a atração De Frente com Gabi há pouco mais de quatro anos, anunciou que deixará a emissora para se dedicar a outros projetos pessoais neste ano.

A saída de Gabi foi anunciada em coletiva realizada na sede do SBT, em São Paulo. Na presença do diretor de planejamento artístico da emissora, Fernando Pelegio, a apresentadora expôs seus anseios de se dedicar a trabalhos fora da TV aberta e ressaltou a boa relação mantida com o SBT ao longo desse período de trabalho. A jornalista ressaltou que adora a emissora e que tomou essa decisão depois de muito pensar e considerar seus atuais objetivos.
O SBT exibirá o programa De Frente com Gabi, com entrevistas inéditas, até 22 de fevereiro. Após esse período, os horários da atração (meia-noite de domingo e 23h30 das quartas-feiras) serão ocupados pelos programas Conexão Repórter, aos domingos, e pela dobradinha Programa do Ratinho e The Noite, às quartas.
O diretor do SBT relembrou que está é a terceira passagem de Gabi pela casa e que as portas continuam abertas caso a profissional queira voltar no futuro. A apresentadora continua apresentando o Marília Gabriela Entrevista, no canal pago GNT.

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ESCOLINHA ZH

Meu nome é Henrique,42,dentista,casado,morador de Copacabana,como você foi.
Sou um carioca apaixonado pelo Rio Grande,assinante de Zero Hora e ouvinte da Gaúcha.
Comecei a ler seu blog há alguns meses.
Admiro por ficar claro,pelo o que é publicado,que você não tem rabo preso com ninguém.
Cara,às vezes acho q vc é um pouco chato com essa parada de Escolinha ZH,mas é dose mesmo.
Volta e meia vejo erros.
Pô,não tem revisor lá, não?!


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ESCOLINHA ZH - 2

No Estado de S. Paulo:


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ESCOLINHA ZH - 3

Sem comentários:


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PESSOAS 

Escreve o Paulo Motta:

O que a pessoa tem em seu interior é o que importa. Eu sou do interior, São Borja, vim para a capital em 1978, devo ter saído da alma da Província de São Pedro do Sul, seguindo esse singelo raciocínio. O interior interage e, às vezes, reage com a capital há séculos, pequenos meliantes.
Ainda na sequência desse raciocínio meio maluco procuro, nas mulheres, o melhor em seu interior. Um bom par de rins, por exemplo. Quem sabe um pâncreas em condições de me aguentar por alguns anos sem azucrinar o fígado que afetará, diretamente, o coração, acreditem!
Importante a quantidade de neurônios ativos, considerando que, em alguns casos, eles são milhões adormecidos e, quando acordam, fazem um barulho infernal quando descobrem o controle remoto, o BBB e a Ana Maria Braga bem na hora em que assisto o Bozo.
Os pulmões são peças importantes nas mulheres, sério! Permitem a elas suspirarem quando o coração transpira e embaçam teu óculos num primeiro beijo entrecortado pela respiração molhada, dando a impressão de que tua boca se transformou num aquário com peixinhos tropicais mordendo a tua língua.
Chega de devaneios insanos pequenos e pequenas capetas, tenham um ótimo almoço e cuidem do estômago não exagerando na cabeça de ovelha ensopada e na dobradinha!

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VALE A PENA LER

Pode ser aplicado em muitas situações.
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No El País, texto de Marina Rossi.

Camarotização: por que o brasileiro
gosta tanto de segregar o espaço?

Camarotização. A gourmetização do espaço. A palavra ganhou força na última semana depois de aparecer no tema da redação do vestibular da USP, o mais concorrido do país, mas já faz tempo que o camarote faz sucesso ao prometer fazer do cidadão um ser diferenciado – para usar uma palavra cara ao público adepto.

De comícios políticos à farra do Carnaval, quem está no camarote não quer ser qualquer um. Em Salvador, no maior carnaval do mundo, participa quem paga - e caro- para ter direito a uma camiseta estampada com diversos logos dos patrocinadores. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, para ter acesso ao espaços exclusivos no Carnaval é preciso desembolsar até mais de 1.000 reais.  A promessa é viver a festa rodeado de celebridades rodeadas de jornalistas. Os famosos mais trendy, porém, ficam em um cercadinho ao qual quase ninguém tem acesso. É a camarotização do camarote.

O Carnaval foi um start, mas não está sozinho no movimento de camarotização do país. Um dos lugares que lideram o ranking dos mais camarotizados do Brasil também está na Bahia: Trancoso. Há  20 anos era uma praia de pescadores, semideserta, só alcançada por aventureiros (inclusive os endinheirados tradicionais) e hippies. Agora, nas palavras da jornalista e consultora de moda Gloria Kalil, no Réveillon, virou uma espécie de “Cannes tropical”.

“Daqui a pouco, os moradores e antigos frequentadores só vão poder entrar no pedaço se estiverem com um vestido de marca, uma maquiagem de palco e um crachá que os autoriza a circular como no melhor estilo Festival de Cannes em dia de premiação final”, disse Kalil, em sua coluna.

A camarotização, neste caso na política - com seus cercadinhos em cerimônias oficiais e comemorações -, também horroriza Andrea Matarazzo (PSDB), vereador que carrega o sobrenome de uma família da alta sociedade paulistana. “Getúlio Vargas fazia sucesso porque andava no meio do povo”, conta ele. “O Lula, idem”, diz. “E eu adoraria ser o Lula”.

Acesso e renda
Mas, afinal, de festas a eventos públicos, por que o Brasil gosta tanto de segregar o espaço? Para Rosana Pinheiro-Machado, antropóloga e professora da Universidade de Oxford, a aversão à mistura é o resultado de anos de desigualdade social no país. "O que está por trás [da camarotização] é o desejo de distinção em uma sociedade colonizada como a nossa e marcada por uma grande estratificação social", diz.

"O Brasil sempre foi avesso e segregado. Apesar de ter a ideologia da mistura, na verdade sempre foi o pior dos apartheids", diz a antropóloga brasileira. Para ela, o acesso das camadas mais pobres da população ao que antes era exclusivo dos mais ricos potencializou a camarotização. "No Brasil pós-Lula, as pessoas das camadas mais populares estão acessando o que antes era exclusivo aos brancos de elite", conta. "Isso faz com que o racismo e a discriminação saiam do armário." Por outro lado, "é também um fenômeno de todas as classes. O cara mais rico de uma comunidade quer camarote também. Afinal, o modelo hegemônico de distinção é pervasivo, se espalha."

É nos aeroportos que esse desconforto com o acesso fica explícito, diz Pinheiro-Machado. Antes, andava de avião quem tinha muito dinheiro. Com a ascensão da classe média, os aeroportos estão mais cheios, e os mais ricos tiveram que se misturar aos mais pobres. As companhias aéreas logo correram para tentar reverter isso: "As companhias aéreas brasileiras, que nos últimos anos só tinham a classe econômica, agora voltam a ter acentos 'diferenciados', mais caros e com mais espaço", diz a professora. "O conforto, na verdade, é apenas uma desculpa apara agradar o passageiro rico que não quer ter o desprazer de sentar ao lado de sua empregada doméstica", explica. "É uma forma sutil de segregação."

A fuga dessa segregação no avião se reflete em um dado econômico do país: o Brasil está em segundo no ranking das maiores frotas de jatinhos e helicópteros particulares do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.

Para usar um termo popular nos camarotes - se é que podemos usar as palavras popular e camarote na mesma frase -, o que "agrega valor", além de camarotizar, é exibir o ato, com ou sem pau de selfie. Cesar Giobbi, colunista social há décadas, culpa as redes sociais pelo exibicionismo adotado pela elite.  “A indiscrição surgiu com a comunicação exacerbada”, diz.

Para Giobbi, a camarotização é o primeiro indício de que o lugar está decadente. Primeiro, um lugar como Trancoso se populariza, então é preciso camarotizá-lo para não perder o elã diferenciador, mas aí ele já perdeu a graça para a primeira elite que o frequentava como exclusivo.

“Quando chega nesse auge, em que o absurdo passa a ser incorporado, o lugar perde a graça”, diz. “Sapato de salto Louboutin no Quadrado não precisa. Tudo tem lugar e hora”, conta. Em tempo: “Quadrado” é o apelido usado pelos habitués de Trancoso, os de antes da camarotização, porque o local foi habitado inicialmente em torno de um gramado quadrado.

Mas se há um movimento que camarotiza os lugares, também há o contrário a ele: a pipocação. No Carnaval, quando você está fora do cordão ou do camarote, você está 'na pipoca'.

E no embate camarotização x pipocação, às vezes os da pipoca parecem se divertir mais. Na corrida de São Silvestre, que ocorre há mais três décadas no último dia do ano em São Paulo, pode-se pagar pela inscrição – 135 reais – ou correr na pipoca. Os pró-segregação reclamam da “bagunça” e dizem: “paguei 135 reais e é essa zona”, irritados. Enquanto isso, a maioria – inscrita ou não – se diverte. Fantasiados, eles vão ao longo trajeto de 15 quilômetros desfrutando da sensação de correr na Avenida Paulista – e não é fugindo da polícia em alguma manifestação – e de se sentir parte da cidade.

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AOS FOFOAFETIVOS




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DIRETO DO PARAÍSO


Deitadas.







7 comentários:

  1. Pô, hoje é prato único...fofoletes de buzanfa pra cima...Isso é para os Pum-afetivos.

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  2. Previdi vai ficar até março no camarote de "Oeisis"?

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  3. Prévidi, as fotos estão SENSACIONAIS!

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  4. Que fartura!
    Me obrigas a te visitar na hora de ir ao mar. Levarei a "manica" com um cartão de memória 'dos mais grandes'. Hahaha...

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  5. Tempos atrás isso se chamava de LORDO

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  6. Parodiando o "Fantástico", um show da vida... Acho muito bom esse blog, pois mostra que não somos únicos, gostamos das mesmas coisas. Sugestão, cria um espaço do leitor, onde poderia publicar fotos enviadas por nós, com sua prévia revisão. Um abraço!

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  7. Chê...não tem o recurso do zoom na máquina usada pra tirar essas fotos?
    ;-)

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