Quarta, 11 de fevereiro de 2015



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ponto do paraíso




A MINHA VIDA DE ERMITÃO - 1


Quando está em Porto Alegre, o Ruy me prestigia


Um dos meus gurus se chama Ruy Gessinger, com quem converso mais por email ou telefone do que pessoalmente.
Poderia ser um daqueles aposentados que ganham uma boa grana por mês - desembargador - e ficam em casa, esperando a morte chegar.
Nada disso. Ele tem um excelente escritório de advocacia, é pecuarista em Unistalda, onde gosta de estar com o pessoal que trabalha na fazenda e cuidar dos bichos, atualiza diariamente um blog - ruygessinger.blogspot.com - e tem tempo ainda para participar de programas de rádio e TV.
Mas ele gosta mesmo é de estar na casa de Xasngri-Lá, especialmente no período fora do veraneio. Várias vezes, sai de Unistalda, perto de Santiago - 500 km de Porto Alegre - e vai direto para a praia. Claro que combina tudo com a patroa, a dona Maristela.
Por falar na querida esposa, Ruy é muito feliz porque também tem filhos maravilhosos.
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O cara tem hábitos refinados. Por exemplo, somente escuta música clássica. Viagens pelo mundo? Só em primeira classe. Adora o Uruguai e são constantes suas idas ao Conrad de Punta Del Este. Vinhos finos. Joga tênis regularmente.
Ao mesmo tempo é fissurado por linguiça, a fabricada pelo Schuster, que ele busca na região de Santa Cruz - já provei e é mesmo sensacional. Quero dizer que quando está sozinho não tem frescuras.
Um de seus ensinamentos:
- Quando estou sozinho na praia, como o que quero, na hora que quero e antes de dormir, se dá preguiça, nem escovo os dentes.
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Estou sozinho na praia.
Saio raríssimas vezes. Mais para  ir ao supermercado.
Claro, vou a praia e a água está maravilhosa. Fico em torno de duas horas por lá.
Faço o que vou comer e como apenas na hora que me dá vontade.
Não tenho despertador - levanto quando o sono se vai.
Ligo o rádio ou a TV. Mas não presto muita atenção. Assisto, por alguns personagens, a novela do comendador. Me dá um sono danado - muita conversa mole.
Adquiri um péssimo hábito: sestear.
Aprendi a cortar grama. É o meu exercício. Além de me dedicar a pegar jacarés na praia.
À noite, fecho todas as portas e janelas e não saio. Escrevo e escrevo. E escrevo.
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Ontem, por exemplo, almocei pouco antes das 4 horas.
Um pedaço de alcatre na churrasqueira, salada de cebola roxa e aspargos.
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Ermitão do século 21.

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POBRE RUA DA REPÚBLICA

O carnaval de rua vai até 15 de março.

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POBRES PAULISTAS

Recebo:

Panvel ingressará no mercado paulista
Rede gaúcha de farmácias terá flagship de 300 metros quadrados em shopping no Morumbi
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A farmácia mais careira de Porto Alegre se expande!
Apesar que tudo é muito caro em São Paulo.

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RBS: CAOS TAMBÉM NO COMERCIAL

Recebi hoje de manhã vários emails, me informando que um anúncio dos Supermercados Zaffari saiu em duas páginas, a 3 e a 5. O MESMO ANÚNCIO!!
Duvido que seja uma "estrategia" da agência de propaganda.

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NO LITORAL, PREFEITURAS RASGAM DINHEIRO

Dejair Krumenan escreve:

As Prefeituras do Litoral gaúcho gastam verbas milionárias no verão com as emissoras de TV da Capital, quando nossas praias, naturalmente estão lotadas. Não precisam de divulgação. Deveriam investir parte desta verba ao longo do ano e promover, com o restante, eventos que gerassem turismo o ano inteiro. Poderiam investir, também, num jornal de qualidade para o Litoral, voltado ao público morador, que pudesse reivindicar direitos aos governantes e, em forma de notícia, ajudar as pequenas comunidades pobres do Litoral a terem acesso a informação de qualidade.

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REDAÇÃO RS

Ainda não tinha visto. É um pequeno noticiário, na RBS TV, nos intervalos da programação. Geralmente à tarde.
Ontem assisti a um dos programetes.
O locutor diz que um menino "...caiu de um hotel".
Depois uma matéria interessantíssima: o içamento da ponte do Guaíba. Com imagens!!
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Realmente, nada de interessante acontece no RS.

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DO FACEBOOK

PELAS BARBARIDADES QUE EU VEJO ESCRITAS POR AÍ, depreendo que, se houvesse uma prova similar à da OAB para jornalistas, ia ser um deus-nos-acuda sem tamanho.

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REPÓRTER, REVISOR, EDITOR

O jornalista Paulo McCoy Lava comenta:

Se no passado a profissão ‘Jornalista’ angariava respeito e empresas editoras igualmente eram dignas de admiração, a explicação é óbvia: seus gestores eram pessoas PREOCUPADAS com o nível cultural de seus funcionários e, claro, com a hoje chamada ‘produção de conteúdo’. Anteriormente, portanto, empresa jornalística que se dizia séria tinha em seus quadros, além de repórteres, revisores e editores. Porém, a julgar por três exemplos de publicações do exterior que recebo mensalmente – as revistas ‘Racer’ (USA), MotorSport (Inglaterra) e AutoSprint (Itália), esta última, considerada a ‘Bíblia do Automobilismo’ –, constato que ao menos seus donos possuem a (injustamente) criticada atitude de possuírem revisores e editores.
Aliás, isto até vale um debate: exceção feita à RACER (que surgiu em 1993 e teve como matéria de capa o brasileiro Emerson Fittipaldi, posto sua magnífica vitória na famosa prova Indy 500 daquele ano), as demais publicações existem há décadas: AutoSprint surgiu em 1961, ao passo que a tradicional MotorSport surgiu em 1924. A julgar pela longevidade e a situação dantes citada – profissionais responsáveis por revisão de textos e edição –, não me consta que elas estejam sofrendo problemas financeiros, tampouco que seus gestores – Jornalistas preocupados em entregar para seus clientes (público leitor) produto de alta qualidade – tenham ‘ânsia’ em fazer cortes, demissões e – cereja do bolo –, demitir pessoas que exerçam funções para lá de necessárias.
(Oh, wait: espero que meu artigo não provoque atitudes condenáveis por parte de uns e outros: Confesso, após ler e reler o que escrevi, a expressão ‘#Medo’ se faz presente. Sério: de repente estou com ‘medo’ de que ALGUMAS pessoas enviem para as redações de RACER, MotorSport e AutoSprint algum profissional especializado em ‘cortar empregos’. Vai que se animem... )
Mas, descontando-se o teor irônico do parêntese, eu tenho uma leitura diferente sobre algumas posições descritas: tenho para mim que o Prévidi vive – infelizmente – no mundo real. Porém, como qualquer pessoa que aprecia uma boa leitura e informação correta, ele não se furtaria em pagar o valor devido por uma publicação que lhe fornecesse informação correta (produzida por um competente repórter, que, além de apurar de forma devida, teria a certeza de que a ‘retaguarda’ lhe proporcionaria a certeza de que o trabalho não foi em vão).
Por outro lado, abstenho-me de comentar assuntos envolvendo político. Até porque, não consigo entender porque pessoas bem posicionadas financeiramente INSISTEM em atuar em uma profissão repleta de cobranças e desconfiança por parte da população.
E antes que eu esqueça, nada mais justo tecer uma ressalva. Claro que existem profissionais qualificados que certamente escrevem textos maravilhosos, sem a ‘criticada’ necessidade de profissionais de apoio. Porém, o Jornalismo não é uma ‘ilha’ de Excelência. Portanto, justifica-se a necessidade de um revisor e editor até mesmo para o mais qualificado Jornalista. Até porque, como costumava dizer Chet Collins, do Tampa Bay Express, abre aspas e dois pontos: “Better safe than sorry” (melhor prevenir do que remediar).

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ESCOLINHA ZH

Aberto campus no Vale dos Sinos!!
(E o "jornalismo muderno" não admite revisores)



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ESCOLINHA ZH - 2

No CP online:

BM frusta assalto no Bairro Bom Fim

"...Uma televisão de plasma foi enrolada em um lençol e colocada dentro do automóvel. Em um das quatro mochilas utilizadas pelos indivíduos foi encontrado cerca de R$ 11 mil em dinheiro e joias e bijuterias, que também tinha sido retirados do apartamento. 

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SERÁ QUE ALGUÉM QUER ME COMPRAR?


Muito difícil.



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O SAMBÓDROMO DE PORTO ALEGRE:
POR QUE NÃO IMITARAM O BRIZOLA?

Leiam esta matéria:

Nesta segunda-feira (09), às 14 horas, a equipe de Fiscalização do CREA-RS, composta pelo gestor de Fiscalização, Eng. Marino Greco, pelo supervisor de Fiscalização, Rogério de Oliveira e pelo agente fiscal Rafael Lorenz, acompanhado pelo presidente do Conselho, Eng. Civil Melvis Barrios Junior, realizou a segunda fiscalização no sambódromo de Porto Alegre, em ação da Operação Carnaval. A primeira visita foi feita no dia 26 de janeiro. “Seria muito melhor termos uma estrutura fixa, pois não precisaria montar todo o ano, além disso, a cidade poderia utilizá-la para outros eventos e fins sociais. Apesar de ser um grande investimento, seria um investimento mais certo, pois o custo para montar essas estruturas também é muito elevado”, afirmou o Eng. Barrios Junior.
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Não sabia desse absurdo.
Leonel Brizola, quando governou o Rio de Janeiro pela primeira vez, resolveu dar um fim a picaretagem de todo ano, no carnaval, montar e desmontar arquibancadas. Seis meses para montar e seis meses para desmontar. Uma baita mutreta.
De cara, chamou Oscar Niemayer para fazer o projeto da Passarela do Samba. levou pau de tudo que é lado, porque tocou em muitos interesses.
Antes do carnaval de 1984, o Sambódromo ficou pronto, mesmo que todos os grupos de comunicação fossem contra - menos a Manchete.
Mais tarde, a Globo se rendeu. Só que começou a chamar a Passarela ou Sambódromo de "Sapucaí".
Sabem o que é Sapucaí? É a rua, que não existe mais, onde foi construída a menina dos olhos do Brizola.

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QUEM É?


Os três primeiros que acertarem ganham um livro do Prévidi.
Respostas para jlprevidi@gmail.com






Um comentário:

  1. DO BLOG DE LUIS NASSIF
    Há uma nova onda articulada na Internet, “denunciando” publicidade de empresas públicas no Blog. No caso são principalmente bancos, que se situam entre os principais anunciantes do país, anunciando em uma infinidade de veículos e de sites.

    A escandalização da publicidade no Blog é eco das manipulações de Fernando Rodrigues, que se valeu de um truque malicioso e desonesto de jornalismo de terceira: somou 14 anos de publicidade para chegar a um número vistoso. Mesmo sendo dois anos do governo FHC.

    Para efeito de comparação, em 14 anos a soma dessas verbas bancaria apenas o aluguel, a manutenção do sistema, o servidor e dois repórteres. 14 anos equivalem a 168 meses. Com 13o e férias, a 196 meses. Em 14 anos, os salários de dois repórteres, a R$ 5 mil cada, dariam um total de quase R$ 2 milhões.

    Em 196 meses, qualquer número torna-se grandioso.

    Esse tipo de desonestidade jornalística sempre foi praticada por Rodrigues nos tempos em que era pau para toda obra na Folha. Cansei de denunciar suas manobras nas próprias colunas que eu mantinha na Folha, nos tempos em que o jornal permitia alguma pluralidade. (Luis Nassif)

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