Quinta, 26 de março de 2015



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ponto do dia especial




HOJE, O ANIVERSÁRIO


PORTO ALEGRE, 243 ANOS. E AINDA CONTINUAM
COM A BABOSEIRA DO "60 CASAIS AÇORIANOS"


Na real, os primeiros sem-terra do Rio Grande do Sul





Nesta foto, do site da Prefeitura, está a cascata em bronze.
A explicação oficial (o grifo é meu):

O Monumento aos Açorianos, construído em 1973, homenageia a chegada dos 60 casais de açorianos a Porto Alegre (antigo Porto dos Casais), em 1752. A obra possui 17m de altura por 24m de comprimento. Feito em aço, em linhas futuristas, obra do escultor Carlos Tenius, lembra uma caravela, composta de corpos humanos entrelaçados, tendo à frente uma figura alada que lembra o mitológico Ícaro e representa a Vitória.

Vim morar em Porto Alegre em 1966. Desde então, escuto esta história de casais açorianos. Sempre imaginava eles descendo de um navio, cantando e dançando, felizes da vida. Uma criança só poderia imaginar isso, pelas bobagens ditas e escritas.
Até hoje querem vender esta baboseira, de "casais". Até mesmo, agora, está sendo veiculada na TV um comercial institucional que trata a chegada dos açorianos dessa forma.
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No início do livro Apaixonados por Porto Alegre - Personagens do Centro trato da chegada dos açorianos nas terras ao lado do Guaíba.
Acompanhem:

Não passa de uma lenda aquela historinha romântica de “casais açorianos que colonizaram a região que hoje se chama Porto Alegre”. Pode-se imaginar eles felizes da vida, cantando, com roupas típicas, deixando a embarcação saltitantes.
Nada disso.
Foi um dramalhão danado.
Um horror.
Conto rápido.
O governo português tinha que colonizar onde hoje está o Rio Grande do Sul, principalmente para evitar novas invasões dos espanhóis. Aí propôs para os moradores da Ilha dos Açores a transferência para o Brasil. Dava prioridade para casais com filhos. Oferecia, para quem topasse a aventura, transporte gratuito, dinheiro, equipamentos, sementes e animais – “duas vacas e uma égua”.
Acontece que a viagem, de 2 a 3 meses, era um inferno. Não havia higiene, ambiente promíscuo, poucos alimentos e a maior parte dos passageiros adoecia – febres, infecções, pneumonia e escorbuto. Morria muita gente. A situação era semelhante à dos navios que vinham da África com levas de negros. Para terem uma ideia, as mulheres ficavam isoladas, enjauladas, e os maridos e filhos só podiam se comunicar com elas na hora das refeições (raras).
Quando chegavam ao destino final, a Ilha de Santa Catarina, os navios vinham com adultos e crianças mortos, além de um grande número de doentes, que lotavam os hospitais.
O historiador catarinense Oswaldo Rodrigues Cabral narra em “Os açorianos”, obra de 1950:
“... muitos do que abandonaram as ilhas na esperança de melhores dias no Brasil desejado foram sendo sepultados nas águas do Atlântico, com os seus sonhos e com as suas ilusões. E os que resistiram chegaram ao seu destino como verdadeiros espectros”.
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Os que vinham para Rio Grande ainda tinham que encarar embarcações menores. Chegando aqui ainda havia problemas com a posse da terra, produção agrícola, enfim, a sobrevivência numa terra desconhecida. Nada de apoio.
Foram várias viagens sofridas e pode-se considerar 1752 como o impulso da colonização açoriana – 260 anos em 2012. Mas desde 1750 há registros de açorianos em Rio Grande.
Na verdade, as famílias que se instalavam em outras regiões, fora do povoamento da Vila do Rio Grande de São Pedro (hoje, Rio Grande), foram completamente abandonadas pelo governo português. A Coroa não sabia como enfrentar tantos problemas – balança comercial deficitária, porque a economia mineradora no Brasil teve uma grande queda, o preço do açúcar despencou no mercado internacional, os custos altíssimos das tropas e, pior, a reconstrução de Lisboa, que havia sido destruída pelo terremoto de 1755.
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E quando chegaram em Porto Alegre?
Imagine: os açorianos deveriam também se instalar nas Missões, mas o governo português não conseguia dominar a área. Espanhóis e índios resistiam.
Por isso está claríssimo que eles não viriam se instalar onde hoje está Porto Alegre. Desceram nestas bandas para dar um tempo. Iriam para as Missões (Rio Pardo), porque a Corte portuguesa tinha como prioridade ocupar a região, dominada pelos espanhóis.
Mas é bom situar a época em que aportaram em Porto Alegre, com uma mão na frente e outra atrás.
O território em que hoje estão os bairros da capital foi dividido entre três privilegiados, que receberam cada um a concessão de 13 mil hectares – as sesmarias. Isto em 1732. O mais importante deles foi Jerônimo de Ornellas Menezes Vasconcellos. Tinha as melhores terras – onde estão os bairros Centro, Bom Fim, Moinhos de Vento, Petrópolis até Navegantes. Para que se entenda melhor, as suas terras iam do rio Gravataí ao que conhecemos hoje como Riacho Ipiranga.
Por que o mais importante? É o único com nome de rua em Porto Alegre.
Dionysio Rodrigues Mendes e Sebastião Francisco Chaves eram os outros.
Dionísio era o dono da sesmaria na Zona Sul e tinha base onde está Belém Velho; e Sebastião tinha as terras que hoje englobam o Menino Deus e iam até o Cristal – passavam pela Azenha, Partenon e Nonoai. A sede da estância ficava na Glória.
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A Breve História de Porto Alegre”, do Centro de Pesquisa Histórica da Secretaria Municipal de Cultura, conta que a estância de Sant’ana, pertencente a Jerônimo de Ornellas, foi construída nos altos do morro cujo nome permaneceu até hoje: Morro Santana, e sua extensão abrangia uma área que terminava na ponta da península conhecida mais tarde por Ponta do Arsenal, Ponta da Cadeia ou ainda Ponta do Gasômetro. Uma região importante por possuir um porto onde eram embarcadas mercadorias especialmente para Rio Pardo, e por estar na propriedade de Jerônimo de Ornellas. Por isso levou os nomes de Sítio de Dornelles e Porto do Dornelles. Depois recebeu os nomes de Porto de Viamão, Porto de São Francisco dos Casais (metade em homenagem ao santo da capelinha levantada pelos açorianos e metade aos “bravos casais” que aqui permaneceram na frustrada esperança de seguirem o destino final que seria Rio Pardo) e, finalmente, o porto que recebeu o nome de Porto Alegre.
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Conta a “História Ilustrada de Porto Alegre”, da Já Editores (1997):
“No final de 1752, os primeiros açorianos, que deveriam seguir para a região dos Sete Povos, desembarcaram da nau Nossa Senhora da Alminha no Porto de Viamão, ancoradouro nos fundos da sesmaria de Jerônimo de Ornellas, onde agora está a praça da Alfândega. Cansados e fracos, alguns atacados de bexiga (varíola), acamparam nas terras devolutas da margem da Lagoa de Viamão (o Guaíba).”
“Não se sabe exatamente em que dia chegaram, nem quantos era. Só se tem registro da chegada de 60 soldados, dias antes, a 19 de novembro, com a incumbência de construir canoas para o transporte dos açorianos, pelo Jacuí, rumos às Missões.(...).”
Continua o relato da “História Ilustrada de Porto Alegre”:
“O historiador Moacyr Flores considera que não se formou um núcleo organizado na beira do Guaíba: cada família foi montando sua choupana de barro coberta de capim, um acampamento provisório à espera da continuação da viagem. Só que isso não aconteceu, e eles ficaram abandonados durante 20 anos. Foram os primeiros sem-terra da história do Rio Grande do Sul, diz o pesquisador Eduardo Neumann.”
Como os açorianos não eram bobos, levantaram seus abrigos em torno do porto natural, na Praça da Alfândega.
Plantavam pequenas roças, dedicavam-se ao artesanato ou consertavam embarcações. Também faziam canoas para o Exército. As chamadas autoridades só se preocuparam em constituir uma cidade no Porto dos Casais em 1768.
O povoado estava concentrado na Rua da Praia.
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A historiadora Maria Luiza Martini, na obra “História Ilustrada de Porto Alegre”, revela que, nessa época, “na atual praça Parobé funcionava a pleno a Ribeira, onde o Serviço Nacional de Construção instalou suas carreiras – as calhas nas quais se construíam os barcos – e um barraco para guardar ferramentas. O largo dos Ferreiros ficava ao lado, onde hoje é a Praça XV. Dali para o Largo da Quitanda (praça da Alfândega) moravam os mestres de menor hierarquia, seus oficiais e alguns comerciantes. Ao lado do mestre da Ribeira, seus oficiais e o pessoal militar”.
Orgulho dos açorianos: em outubro de 1771 foi lançada no Guaíba a fragata São José e Belona, a primeira grande embarcação fabricada num estaleiro do Porto dos Casais.
Nesse ano, o Capitão Montanha, que também era engenheiro, demarcou os lotes de 135,5 hectares para aqueles primeiros açorianos que chegaram na região. Mas vários já haviam morrido ou procurado outras terras.
Porto Alegre começava a existir, com o traçado de novas ruas.
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É difícil para uma pessoa que não é íntima de Porto Alegre entender o “centro da cidade” que não está geograficamente no centro. Sim, porque o nosso Centro – hoje, chama-se oficialmente Centro Histórico – está ao lado do Guaíba. Num “canto” da cidade.
Pois é isso mesmo: Ali nasceu Porto Alegre!!
A freguesia Nossa Senhora da Madre de Deus de Porto Alegre, criada em 1772, contava com a Rua da Praia e com a Capela de São Francisco das Chagas, e estavam traçadas as atuais avenida Duque de Caxias e rua Riachuelo. O resto era zona rural. Para terem uma ideia, o famoso bairro Cidade Baixa era zona rural.
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O mais importante símbolo de Porto Alegre é a Rua da Praia.
Isso ninguém contesta, mesmo que imbecis no passado tenham trocado o nome original para homenagear os desprezíveis irmãos Andradas, nas comemorações no Dia da Independência, em 1865.
Tudo bem, continua Rua da Praia.
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A Rua da Praia terminava na atual rua General Câmara. O curioso é que o trecho que sobe até a praça Dom Feliciano era chamado de Rua da Graça, mas o povo não dava bola para esta separação.
Auguste de Saint-Hilaire descreveu a Rua da Praia, em 1820, como "extremamente movimentada, com lojas muito bem instaladas, de vendas bem sortidas e de oficinas de diversas profissões".
Em 1858, o alemão Avé-Lallement escreveu: "casas muito majestosas de até três andares".
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Com os aterros da margem do Guaíba, a Rua da Praia afastou-se do rio, e no início do século passado transformou-se em ponto de comércio elegante e com grande número de cafés, confeitarias, cinemas e restaurantes.
Esta fase perdurou até o final dos anos 80, quando a nossa principal rua perdeu a sua elegância, bem como o Centro, como um todo, virou alvo de todo tipo de bandidos. Também em função da demagogia de governantes, que praticamente institucionalizaram a ação nefasta dos camelôs em todas as ruas do Centro.
Para terem isso claro, apenas alguns exemplos da decadência da região central.
Na década de 80, lojas como Guaspari e Bromberg fecharam. Nos anos 90, muitas lojas tradicionais, tais como Marinha Magazine, Imcosul, Casas Carvalho, Mesbla, Cambial, J.H. Santos, Casa Pimenta, Adegas, Lojas Brasileiras e Soberana dos Móveis foram forçadas a fechar. E dezenas de outras menos tradicionais.
Lembra da Casa Masson? E da Casa Lyra?
O mais estarrecedor: de 1980 a 2005 algo em torno de 15 mil pessoas deixaram de viver no Centro.
Neste século existem tratativas e tentativas de revitalização do Centro e da própria Rua da Praia.
É interessante: vários prédios foram revitalizados, novas lojas e as pessoas começaram a viver novamente no Centro.
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Entenderam?
Foi um pesadelo, não?
Não, foi muito pior! É que não quis me estender no texto, porque insistem no romantismo dos "casais açorianos" de propósito - existe muito material a respeito.
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VIVA PORTO ALEGRE!
VIVA OS BRAVOS AÇORIANOS!








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ponto musical




HOJE, O ANIVERSÁRIO


PORTO ALEGRE COMO TEMA


Porto Alegre é Demais, do José Alberto Fogaça, é o verdadeiro Hino de Porto Alegre.
Não conhece? Aí está, com a maravilhosa voz da Isabela Fogaça.




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Existem várias músicas lindíssimas.

Por exemplo, Horizontes, interpretada por Vitor Hugo e Ângela Jobim:



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Esta versão de Horizontes, com Vitor Hugo, o atual secretário da Cultura do RS, foi durante o Baile da Cidade, na Redenção, em 31 de março de 2012.
Muito legal!




Cigano é sinônimo de Porto Alegre. Porto City é muito legal!
Confira:



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Não poderia faltar Hermes Aquino. Porto Alegre, Porto Alegre:




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Para quem acredita que o Teixeirinha só cantava Passo Fundo.
Sensacional! Porto Alegre.




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Quem não sabe cantar este sucesso do Kleiton & Kledir?
Deu Pra Ti.



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Não poderia faltar a maior cantora que o Brasil já teve.
Elis Regina, Porto dos Casais.



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E a Rua da Praia? Um clássico de Alberto do Canto!




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Existem muitas outras.
Mas esta seleção está mais do que legal.
Para quem está fora da cidade, acredito que vale a pena "perder" uns minutinhos.




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ponto do lançamento




HOJE, O ANIVERSÁRIO


QUEM GOSTA DE PORTO
ALEGRE NÃO PODE PERDER!







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ponto midiático



O CHEFINHO FICOU FURIOSO

Nesta semana contaram ao aspirante a comedor de sucrilhos com nescauzinho da Rádio Gaúcha que eu havia liquidado com a grande surpresa dele, em relação ao decadente Sala de Redação.
Em 17 de março escrevi:
(...)
E a partir do próximo dia 31 o Sala de Redação ganha mais meia hora de duração e, claro, o Gaúcha Repórter perde meia hora. Além disso, vão grenalizar ainda mais o programa com as contratações de Zé Vitor Castiel (colorado) e João de Almeida Neto (gremista). Já tem Cacalo e Fernando Carvalho  e agora nova "dupla grenal". Futebol, tática, jogadores serão assuntos difíceis de serem abordados.
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Ele ficou possesso! Ordenou uma varredura nos computadores da rádio para saber de onde saiu o GRANDE SEGREDO.

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A PROPÓSITO

Por esta e outras que não ouço há anos o Sala de Redação. Levo livre o Pedro Ernesto e o Guerrinha, mas não consigo aguentar os outros.
Me contaram que ontem um imbecil fingiu uma briga com o Fernando Carvalho.
Pô, me poupem! Eu sou do tempo do Cândido Norberto, Professor Ruy, Ibsen Pinheiro, Seu Rolla.
Aí querem que eu perca tempo em escutar gravação de um imbecil fingindo que briga?

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MUDANÇAS NA PAMPA

Doutor Otávio Gadret, o nosso Silvio Santos, esteve reunido no último final de semana com os seus principais executivos - quer dizer, Paulo Sérgio Pinto e diretores.
Acreditem, vem grandes mudanças por aí.

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TÁ FEIA A COISA.
SE JUNTAM PARA DIVIDIR A MERRECA


Não tá fácil vender anúncios. Aí está uma tentativa.
Os jornais da RBS estão no Digital Premium, projeto de ad network, lançado em parceria com a ANJ. São  mais de 65 veículos, de 42 cidades em 15 estados. Na real, é para a compra de publicidade em mais de um jornal online. De preferência para anunciantes nacionais
Explicam: "Ao invés de procurar um jornal de cada vez, eles podem fazer todo o processo de contratação via internet para divulgação simultânea nos portais de notícias".

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MORAL DE CALCINHA/CUECA,
TÍPICA DE MANDALETES DA RBS


Quem conta é o jornalista Políbio Braga:

O jornal Zero Hora, RBS, abriu duas páginas na sua edição de hoje para falar nos irmãos dos deputados estaduais que foram nomeados para o atual governo estadual.
Os alvos da RBS são Fernando Postal, Luiz Capoani, Edivilson Brum e Adinelson Troca.
De lambuja, o jornal abriu três colunas para Rodrigo, filho do deputado do DEM, Onyx Lorenzoni.
A reportagem fala em nepotismo cruzado.
Esta pauta nunca constou das edições do governo Tarso Genro, PT, durante seus quatro anos de mandato.
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Caso igual, jamais denunciado pela RBS, é o da jornalista Aline Pretto, mulher do deputado petista Edegar Pretto, líder do MST no Estado. Ela é a coordenadora de publicidade e imprensa da agência do BRDE do RS, onde decide onde aplica ou deixa de aplicar verbas de publicidade. Aline só sairá da função depois que Odacir Klein assumir a vaga de José Hermeto Hoffman, chefe da jornalista.
A RBS tem sido contemplada com polpudas verbas publicitárias do BRDE.

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DO ROGÉRIO MENDELSKI

Quero agradecer a observação do colega João Paulo Fontoura a respeito do que se falou sobre a queda do Airbus e a mancada do programa quando comentamos sobre duas rotas mostradas nas tevês - uma reta e outra em curva. Ele tem razão absoluta quando corrige informando que aviões não voam em linha reta, mas em rotas elipticas, curvas., dentro do princípio da Geodésia. É gratificante ter ouvintes e tu leitores como o João Paulo.

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TUDO PELO GRÊMIO

Antes, quero deixar bem claro que estou me lixando para Grêmio e Internacional. Assim como estou me lixando para todo o futebol.
O drama é que gosto de assistir partidas de futebol. Sempre gostei, desde o histórico Botafogo de Manga, Zagalo, Jairzinho, Paulo César, Rildo, Gérson, Garrincha e muitos outros. E o Inter de 1976, soberbo.
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Agora, me arrisco e assisto algumas partidas, sempre na esperança de ver um bom espetáculo.
Ontem, tentei ver os jogos da dupla Grenal. Meudeusdocéu!! Não assisti futebol. Um amontoado de pilantras correndo atrás da bola. Prefiro ver uma pelada na beira da praia em Oeisis do que assistir a estes caras-de-pau.
Dois jogos medíocres!
Grêmio e Inter não mereceram ganhar. Times inclassificáveis.
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Aí fui dar uma olhada no noticiário do Zero Hora online.
Sem comentários:



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VOCÊ SABIA? ISTO É INCRÍVEL!!


Se ele não avisasse a gente não saberia.
O narrador da RBS TV, Paulo Brito, sempre informa, no início das partidas de futebol, que ele está falando AO VIVO.
Sei lá, isso deve ser um trauma do moço, dos tempos em que passavam jogos em VT, fingindo que era AO VIVO.



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ponto geral




HOJE, O ANIVERSÁRIO

MERCADO PÚBLICO DE PORTO
ALEGRE ESTÁ ABANDONADO


Escreve o jornalista PC Flores:


Foto de Gilberto Dutra


Sabe o que mais me chateia no Mercado Público, onde passo todos os dias? Além de tudo que já foi dito? É aquele relógio MASSON QUEBRADO.
Como é que pode? No lugar mais central da cidade UM RELÓGIO QUEBRADO. UM, NÃO, em todas as entradas.
O BIG BEN de Porto Alegre tá quebrado. Sugestão simplinha. Uma vaquinha pra comprar umas pilhas para o BIG BEN de Porto Alegre.
E o pessoal da MASSON não se toca? No lugar com maior destaque no Centro Histórico da cidade uma loja que vende relógio com o seu nome associado a UM RELÓGIO QUEBRADO? Bah!

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QUE PENA!! NÃO É UMA NOVA REDENÇÃO



Os caranguejos tipo urubus adoraram o desmentido! Porto Alegre não terá mais um parque! Será uma praça, apenas!


Parque do Pontal terá o tamanho de uma praça

A jornalista Naira Hofmeister esclarece:

Um erro cometido pelo Jornal JÁ na análise do novo projeto para a área do Estaleiro Só – agora denominado Parque do Pontal – desatou um debate sobre o tamanho da área verde que circundará a construção.

A área total do empreendimento é de 59.417,45 m², sendo que 36.073,37 m² serão destinados ao parque que dá nome ao conjunto – que inclui ainda um shopping center e duas torres de 80 metros de altura.

Na matéria em que detalhava o novo projeto, a reportagem se confundiu e divulgou a informação de que a área verde seria maior que o Parque da Redenção, no Bom Fim.

Entretanto, ao invés dos 36 hectares que o JÁ havia calculado, serão 3,6 hectares – o que pouco mais de menos de um décimo da Redenção, que tem 32 hectares.

“Vai ser apenas um acabamento ao redor dos edifícios”, critica o arquiteto e urbanista Nestor Nadruz, que participa do movimento Defenda a Orla e acompanha o debate sobre o uso da área desde 2008.

NORMATIVA ESTABELECE 10 HECTARES PARA PARQUES

Uma normativa da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Smam) estabelece como metragem mínima para parques 10 hectares. “Não há uma lei que fale disso, é uma regra interna de Porto Alegre – que deve, inclusive, ser padrão em outras capitais”, explica o advogado e professor de Direito Ambiental, Beto Moesch, que foi titular da Smam na gestão de José Fogaça.

Sendo assim, o Parque do Pontal possui área três vezes menor do que o mínimo estabelecido para parques em Porto Alegre. “É o tamanho que configura um parque. No caso dos parques urbanos, são 10 hectares: não há limite para cima, mas menos do que isso é uma praça”, reitera Nadruz.

O menor parque de Porto Alegre é o Moinhos de Vento que tem 11,5 hectares, ou quase três vezes o Parque do Pontal – a área verde do empreendimento equivale também, ao espaço do Largo dos Açorianos – incluindo o trecho onde está a ponte histórica e o gramado que abriga o monumento em homenagem aos fundadores de Porto Alegre.

É ainda um pouco maior que a Praça da Encol, que tem aproximadamente 2,4 hectares e do que a Brigadeiro Sampaio, próximo à Usina do Gasômetro, cuja medida é de 2,1 hectares.

Outra comparação útil é a Praça Itália, que fica atrás do shopping Praia de Belas: ela possui um hectare – logo, a parte aberta do Parque do Pontal seria algo como três vezes o espaço compreendido entre o centro comercial e a rua Peri Machado, onde fica um abrigo de ônibus da Carris.

“Uma área de 3,6 hectares é considerável, mas definitivamente não é um parque”, ressalta Moesch, que lembra ainda que a urbanização do entorno de empreendimentos como o previsto para a Ponta do Melo é uma compensação obrigatória prevista em lei.

“Não estão fazendo nenhum favor à população. Oferecer a área é regra prevista no parcelamento de solo urbano”, completa.

PREFEITURA PREVIA BULEVAR PARA ÁREA

Nestor Nadruz recorda ainda que o projeto previsto para a área do antigo Estaleiro Só contradiz diretrizes planejadas pela prefeitura para a região. “O parque era para ser ao longo de toda a Orla”, lamenta

Segundo o relatório do Grupo de Trabalho da Orla (GT Orla), conduzido pela Secretaria Municipal de Urbanismo (Smurb) em 2006, a Ponta do Melo, onde BM Par e Leroy Merlin pretendem erguer o Parque do Pontal, deveria ser equipada com um bulevar com calçadão para pesca e lazer, passeios públicos e espaços contemplativos.


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CONVITE






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ponto do boicote



NÓS NÃO SOMOS OTÁRIOS!


Do http://www.infomoney.com.br/


(clica em cima que amplia)











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ponto da piadinha





6 comentários:

  1. Sou de Porto Alegre e a anos moro em SC.
    Obrigado pelos minutos de emoção escutando o Kleiton e Kledir.
    E realmente, a Isabela Fogaça canta muito.
    Abs a todos os porto alegrenses, de nascença ou de coração!

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  2. Prévidi, ouvi, realmente, ontem no Sala de Redação, o imbecil de voz rouca, do alto da sua soberba, espinafrando o Fernando Carvalho. Não me pareceu que estava brincando. A cada dia que passa, noto nos seus infindáveis pitacos ao longo do programa, cada vez mais neurastênicos, o que 14 longos anos sem um título relevante faz na cabeça do exvitorioso dirigente clubistico. Age dessa forma porque tem o sinal verde do patrão, também sofredor como ele.

    Abraço

    Luiz Cunha

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    1. Deve ser porque ele não aguenta mais a babação de ovo em cima do Professor Carvalho, o homem que inventou pérolas como "jNilmar faz o facão" e "atacante de beirada" (já me basta o Wianey "Taison ou Messi" Carlet com seus "triângulos móveis" e o expurgado Nando Gross com seu "losango invertido").

      E pelo visto não é só o Cacalo que acha que o Professor Carvalho é insuportável - a audiência do Sala de Redação está de mal a pior desde a "aquisição" desta figura pedalada, e por isso eles vão tentar por gente diferente para ver se melhora um pouco. Duvido muito; enquanto o Professor Carvalho estiver lá para dar suas opiniões esdrúxulas, a audiência só vai crescer como cola de cavalo.

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  3. Prévidi,
    Meu primeiro livro, o romance DAI VELAS AOS LARGOS VENTOS, trata do episódio da vinda dos ilhéus açorianos ao sul do Brasil.
    Escrevi, pois acreditava, e continuo acreditando, que os principalmente jovens identificados com os ilhéus açorianos ( Os terra, Silveira, Martins, Rosa, Goulart, Bittencourt, Brum, Dutra, Prates, etc.) ao leram-no teriam uma boa noção e conhecimento das agruras e sofrimentos que seus antepassados tiveram.
    No livro descrevo os editais concitando os ilhéus à aventura, a dura vida nas ilhas, os preparativos para as viagens, a descrição dos navios, a inclemente travessia oceânica, a chegada à ilha de Desterro, a absoluta e desumana falta de compromisso das autoridades da metrópole para com os ilhéus, a nova viagem até a província do Rio Grande, etc.
    Realmente, isto é fato, os açorianos muito sofreram. Em regra, aguardaram 16 anos para iniciarem receber suas tão desejadas datas de terras ( uma data, equivalente a um quarto de légua, aproximadamente 252 hectares - muita, mas muita terra para quem, nas ilhas, tinha, quando muito 2 ou 3 hectares!).
    Vieram, a partir de 1752, para ocupar as largas terras das missões, a partir do Tratado de Madri que, entre outros, trocou a Colônia do Sacramento pelas Missões Jesuíticas. Como tragédia pouco é bobagens, adveio as Guerras Jesuíticas ( aquelas do mítico Sepé Tiaraju e da frase "esta terra tem dono!").
    Os pobres ilhéus, enquanto aguardavam, ficavam em taperas à roda de Viamão ( fundada em 1741); revoltaram-se, sofreram e receberam a mão pesada das autoridades do Vice-Reinado. Da tragédia da invasão dos espanhóis ( Dom Pedro Cevalos), em 1763, adveio, finalmente, lume aos estiolados ilhéus, pois, então, foram deslocados junto às novas guarnições militares fundadas para servir como "tranqueiras" aos avanços dos espanhóis. As Tranqueira do Rio Pardo e do rio Tibiquary. Taquari, junto à fortificação às margens esquerda do rio, foi fundada em 1764.
    Dos melhores livros disponíveis sobre o assunto, destaco "Casais" do general João Borges Fortes ( pai do Breno B. Fortes) escrito em 1932 e disponível em reedição da Martins Livreiro.
    Abraços

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  4. Não entendi o problema com a chamada sobre os dois gols legítimos mal anulados. Uma vez na vida a RBS colocou uma chamada que corresponde à realidade do que aconteceu no jogo.

    Quanto à fritação do técnico Diego Aguirre, é algo que até mesmo a SporTV já notou (eles comentaram que a imprensa quer derrubar o técnico com mais vontade do que a torcida), mas nisso eles não diferem da própria direção do Internacional, uma vez que o técnico só foi contratado porque foi bancado pelo falecido vice de futebol - o presidente era contra a vinda dele e desde o começo deixou claro que Diego Aguirre não era o nome que ele queria (Tite, Mano Menezes e Luxemburgo eram preferidos mas recusaram, e Celso Roth desperta em qualquer torcida os seus instintos mais primitivos).

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  5. Tens razão, amigo. A direção de esportes da RBS parece estar com implicância do colorado. Inter ganha várias partidas seguidas e tá sempre ruim. O Grêmio ganha e até empata às vezes, e já parece ser campeão. E na minha opinião, não gosto de comentarista dirigente de nenhum clube. Aceito numa boa ex-jogador, mas dirigente nem pensar.

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