Quinta, 29 de dezembro de 2016


PRÊMIO PRESS - JORNALISTA DE WEB 2016 - JL PRÉVIDI





Atualizado diariamente até o meio-dia.
Eventualmente, à tarde, notícias urgentes.










CONVITES E PRESENTES





É sempre bom receber um convite.
Dá a impressão de que a pessoa ou entidade que te convida gosta de ti ou considera que a tua presença é positiva. Gosto de pensar assim, já que recebo uma quantidade expressiva de convites, para todo o tipo de evento, diariamente.
Mas tem uns convites que vou te contar!
Quer um exemplo? A inauguração de uma loja em São Paulo; um evento no interior do Paraná; um coquetel a 500 quilômetros de Porto Alegre, onde vivo. Até há uns anos sempre respondia assim:
- E as passagens? Em que hotel tem a reserva?
Não faço mais isso porque, acredito, as assessorias querem ter um grande número de pessoas no evento e, principalmente, notícias a respeito.
--
Claro que já fiz muitas viagens perfeitas, a várias cidades, com tudo pago. E evidente que dei a contrapartida – noticiando o fato. Destaque para os tours pela Serra gaúcha, que registro na seção Vinhos e Afins do previdi.com.br.
Outra: uma vez fui ao lançamento de uma rede de hotéis em São Paulo e nos hospedaram num maravilhoso hotel, e o apartamento até com Jacuzzi.
Cá entre nós: o cara viajar, sem pagar quase nada, é uma beleza. E vai fazer o que gosta – contar o que viu.
Tem melhor?
--
Também é sempre bom receber um presente.
Dá a impressão de que a pessoa ou entidade que te presenteia gosta de ti ou te considera importante na sua estrutura. Gosto de pensar assim e não como alguns imaginam: querem me comprar!! Nada disso, o cara que tem a consciência tranquila não tem essas frescuras.
No século passado os presentes eram muito bons. Não sei para outras categorias, mas muitos jornalistas ganhavam muitos presentes legais.
Tem uma lenda maravilhosa, que o colunista Fernando Albrecht jura que é a mais pura verdade.
Conto:
Na segunda metade do século passado, uma agência de propaganda mandou para um grupo seleto de jornalistas uma caixinha, com a marca do cliente. Os caras abriam o pacote e a caixa estava vazia. O que faziam? Claro, colocavam no lixo. Um, apenas um resolveu se dedicar a caixinha. Fuça daqui, fuça dali e o cara descobre que num fundo falso tinha uma passagem internacional!!
Já imaginou?
--
Jornalistas em geral chamam os presentes de "toco" – será que se escreve assim? Tipo: "Bah, ganhei um toco muito legal!". Não sei se é um apelido certo, porque não considero, repito, que a pessoa ou entidade que me presenteia está "querendo me comprar".
Como escrevi, no século passado os presentes eram bons, mesmo. Os mais comuns eram as cestas de Natal. Uísque? Tenho um amigo, que não bebe, que tem uma coleção de Scotchs invejada! Para terem uma ideia já ganhei até uma máquina fotográfica. Muita coisa legal, útil.
Neste século, a coisa mudou muito.
Criativas, mesmo, só as agências de propaganda e algumas assessorias de comunicação.
A maioria, a grande maioria, te envia agenda. Agendas aos borbotões!! E canetas. Espumante também está na moda.
E panetones, que o jornalista Fernando Albrecht detesta!!



--


filhosda...


Os idiotas, canalhas, ainda anunciam como um grande feito


Prefeitura de Viamão

SHOW PIROTÉCNICO E MÚSICA ANIMAM FESTA DO RÉVEILLON EM ITAPUÃ

Pelo terceiro ano consecutivo, a Prefeitura de Viamão promove uma grande festa em Itapuã, durante a virada do ano. O evento começa às 23h e vai contar com som mecânico, a tradicional queima de fogos e apresentação da banda Made in Brasil. O evento tem a organização da Prefeitura de Viamão, com o patrocínio da Companhia Riograndense de Saneamento (CORSAN).
-
E tem até um gif, que publico em partes para que "curtam" a canalhice:








VIAMÃO ABANDONADA!

Os caras estão torrando dinheiro público, numa área de preservação (com fogos) enquanto o município está abandonado!!
Neste verão vocês vão escutar inúmeras vezes a informação de que em tal área está faltando água, que o esgoto fede nas ruas, que a buraqueira tomou conta.
Mas eles fazem réveillon!
Isso se chama cafajestada!!



--



mídia



CAPRICHARAM!!


(clica em cima que amplia)



-
GOSTEI - Ontem assisti a uma  matéria da Carolina Aguaidas, na costa da Paraíba. Tornou-se uma boa repórter, mesmo que não concorde com o enfoque que ela deu para o "avanço do mar",  como que a população e as chamadas autoridades não tivessem nada a ver com a destruição de um ponto turístico.
Aliás, o Jornal SBT é muito bom. Pena que começa na madruga da madruga. Fui dormir quase 3 da matina.
-
PUBLICADO NO SITE DO SINDICATO DOS RADIALISTAS RS - 1




- Salário de um diretor que não produz NADA.
  Mais de R$ 60.000,00 (sessenta mil reais).

- Salário de um Locutor da Rádio Gaúcha que produz MUITO e é a voz da empresa.
  R$ 1.700,00 (Hum mil e setecentos reais)

-

PUBLICADO NO SITE DO SINDICATO DOS RADIALISTAS RS - 2

Notícia de ontem:

A Fundação Cultural Piratini Rádio e Televisão terá um prazo de 24 horas para se manifestar sobre a decisão do juiz do Trabalho Gustavo Pusch, da 18ª Vara do Trabalho de Porto Alegre. Ele concedeu tutela de urgência para que o governo do Estado se manifeste em relação a pedido do Sindicato dos Jornalistas do RS e do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Radiodifusão e Televisão do RS. Os sindicatos pediram a sustação imediata de quaisquer demissões até que seja instaurado o processo de negociação coletiva.
As entidades sindicais ajuizaram liminar contra a Fundação Piratini, alegando que o governo, a pretexto de reduzir despesas, enviou à Assembleia o projeto de lei 246/2016 com a intenção de extinguir seis fundações estaduais.
Segundo a decisão, o Estado pode estar com a intenção de agir rápido para burlar a discussão judicial de seus atos e, por isso, a Justiça está atuando de forma ágil para que a Fundação se manifeste acerca dos direitos trabalhistas dos funcionários. Fonte: Correio do Povo – 27 dez 2016.

-

NÃO LEEM O QUE ESCREVEM!! 1


Abastecimento no RS 28/12/2016 | 10h27

Presidente da Corsan admite que cladestinidade afeta abastecimento de água

-


NÃO LEEM O QUE ESCREVEM!! 2





--



historinha


Quem te viu, quem te vê!



Clovis Heberle é um jornalista que ralou muito para conseguir levar, hoje, uma boa vida. Viaja bastante e vive dividido entre Porto Alegre e Imbé.
Olha essa história dele, que está no clovisheberle.blogspot.com.br:

AVENTURAS, DESVENTURAS, SONHOS E PESADELOS

Brasil, ame-o ou deixe-o. Para quem entrara na universidade no início da década de 70, auge da ditadura militar, e não se conformava com a situação do país, o lema da propaganda oficial era uma ordem: deixe-o. E foi uma debandada. Quase todos optavam pela Europa. Juntavam uns trocados, a família ajudava ("pintava uma grana", diziam, para não parecer caretice) e se mandavam.
No final de 1971, me juntei a mais quatro colegas do curso de jornalismo da Ufrgs (dois rapazes e duas gurias), um estudante de medicina e uma de Letras para fazer um roteiro diferente: deixar o Brasil por terra e percorrer a América Latina, sem destino definido nem prazo para voltar. Como não tinha pintado grana para nenhum de nós (eu havia conseguido economizar cem dólares) nossa idéia era cantar música brasileira nos lugares onde estivéssemos para sobreviver e seguir em frente.
A viagem começou por Uruguaiana, para onde fomos de trem. De lá subimos de carona para Corrientes, no nordeste argentino, e atravessamos de trem o deserto do Chaco até Salta, já na pré-cordilheira dos Andes, perto da fronteira com a Bolívia, onde passamos 20 dias.
Lá nos juntamos a quatro rapazes, três cariocas e um gaúcho. Eles viajavam num motor home, o Grilo Boca de Ouro, e haviam saído do Rio. Passaram por Porto Alegre, Montevidéu e Buenos Aires e pretendiam chegar ao Canadá. Mas haviam gastado todo o dinheiro que tinham e não sabiam o que fazer para continuar - ou voltar.
Quando viram o nosso "show" numa praça, ficaram deslumbrados com o as notas e moedas que ganhamos e nos convidaram para seguirmos juntos. Para nós era ótimo ter onde dormir e preparar refeições, depois de passar noites ao relento. Nosso dinheiro também havia acabado, e o que nos davam nas praças não era suficiente para pagar hotéis. Amontoados nos quatro beliches, nos balcões e no chão de um Chevrolet 55, viajamos juntos até La Paz, onde nos separamos, depois de dois meses de deslumbramento, namoros, brigas e descobertas, entre elas a cocaína e o ácido lisérgico.
Quase todo o grupo que havia saído de Porto Alegre decidiu ficar na capital boliviana por mais algum tempo e eu segui no ônibus. Com medo de sermos presos, partimos de madrugada. A polícia já vigiava o entra-e-sai de jovens malucos, traficantes e todo o tipo de curiosos que passaram a frequentar a praça onde estávamos estacionados.
Contornamos o lago Titicaca e entramos no Peru por Copacabana, cidade boliviana homônima da carioca. Saímos de um país onde recém ocorrera um golpe militar de direita para conhecer a experiência de regime populista de esquerda, também liderada por um general. Éramos então apenas quatro, e a harmonia voltou ao ônibus/lar. Passamos alguns dias em Arequipa e descemos até uma praia do Pacífico onde ganhamos um bom dinheiro fazendo brincos e pingentes artesanais para vender aos veranistas.
A viagem até Lima foi interrompida algumas vezes por problemas mecânicos causados pelo calor de até 40 graus do deserto e de um terremoto que engoliu parte da estrada que costeia o oceano Pacífico. Ficamos imobilizados por vários dias na cidade de Nazca para consertar o motor e esperar a reabertura da estrada interrompida. Se tivéssemos lido o livro Eram Deuses os Astronautas, do alemão Erich von Dänicken, não teríamos desperdiçado a oportunidade de conhecer a pista onde os supostos seres extra-terrestres teriam aterrissado, a poucos quilômetros dali.
Para pagar o conserto do motor tivemos que vender os botijões de gás e os últimos equipamentos fotográficos que nos restavam. Desanimado com tantos percalços, o dono do ônibus decidiu voltar de Lima para sua amada Copacabana, no Rio. Os outros também voltaram para o Brasil.
Continuei com dois gaúchos que havia conhecido dias antes. Eles queriam ir para os Estados Unidos, e apesar de terem sido roubados no Chile e estarem duros como eu, nem pensavam em desistir.
A partida de Lima, poucos dias depois da despedida dos companheiros, também foi furtiva. Estávamos hospedados na casa de um "amigo" limenho, que pretendia produzir um curta-metragem conosco. Ele era meio maluco, e fugimos de madrugada com a filmadora dele, penando em vendê-la mais tarde.
Meus novos amigos, um fotógrafo e um poeta, se revelaram excelentes companheiros de viagem. De carona em carona, sempre rumo ao Norte, chegamos a Quito, capital do Equador. Eu cantava em praças, bares e restaurantes, e ganhava o suficiente para comermos pratos feitos e nos hospedarmos em hotéis da mais baixa categoria possível. Otavalo, uma pequena cidade conhecida por seu artesanato típico a duas horas de viagem ao norte de Quito, seria apenas uma parada de um ou dois dias, e o Equador um país de passagem para a Colômbia e a América Central caso não tivéssemos conhecido, depois de uma apresentação no mercado local, um norteamericano extremamente simpático chamado Redwood. Fã de Bossa Nova, ele nos convidou a conhecer a casa onde morava com outros dois americanos e um colombiano. A integração foi imediata, e acabamos morando lá por cinco meses, com breves ausências para renovar o visto (e comprar maconha) na Colômbia, além de circuladas por outras cidades equatorianas.
Neste blog estão as histórias dessas as aventuras, desventuras, sonhos e desilusões de oito meses de viagens, com fotos do meu arquivo e pesquisadas na internet.  



LOS MACUNAÍMA em Oruro, Bolívia, em fevereiro de 1972
Em cima da rampa, da esquerda para a direita:  Paulinho, Régis, Clóvis Heberle, Maria Orminda, Sérgio Ferreira de Mattos (falecido),  Nara  Molina d'Ávila e Liana Milanez 
Embaixo:  Pedro Jacobsen, Artur Borba (falecido), Gastão Lamounier e Lourival Gonçalves (Dodo).



--



velhos






--



piadinha








Nenhum comentário:

Postar um comentário