Segunda, 30 de janeiro de 2017


PRÊMIO PRESS - JORNALISTA DE WEB 2016 - JL PRÉVIDI






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A BATALHA DAS PERUAS 





A primeira série de informações sobre a Batalha das Peruas foi publicada com alguns detalhes no previdi.com.br no dia 12 de junho de 2009.
Acompanhe:
Vocês, por acaso, acreditam que baixaria só acontece em vilas? Ou nesses conjuntos habitacionais, que antigamente se chamavam de BNH?
Quem sabe o leitor só acredita que em botecos fedorentos é que as mulheres vão atrás dos maridos (“A comida tá na mesa, paizinho! Vem logo!”, diz a pobre esposa. O cara não aparece e ela volta, levando o gambá pelos cabelos).
Também, muito comum, o sujeito pega a mulher na casa de vizinho e literalmente amassa a cara dos dois. O garanhão tem até que se mudar da maloca. E aquele outro que tem um filho com a amante, que mora na mesma rua, e a titular descobre? Bah, é tiro e o escambau!
É, o amigo leitor acha que isso só acontece nas periferias ou nas “comunidades carentes”?
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Engano, engano feio. Todo ano são várias histórias escabrosas envolvendo figuras da chamada “sociedade porto-alegrense”.
Lembra daquela em  o noivo, no meio da cerimônia, declarou seu amor ao irmão da surpresa noivinha?
E aquela da noiva que fugiu no dia do casamento com o melhor amigo do noivo?
E o pré-corno que mostrou, no altar, as fotos da noiva em pleno trabalho sexual com um padrinho, que estava lá, todo pimpão?
E esses são apenas uns pouquíssimos exemplos.
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Não sei de nada, mas dizem que o Paulo Gasparotto e o Décio Azevedo sabem de histórias do arco da velha.
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O escândalo de 2009 já aconteceu.
Leiam:
BRIGA DE SAIAS!
A coluna registra indignada uma cena que deixou boquiaberto quem estava na última sexta-feira no restaurante Koh Pee Pee. A mulher de um conhecido político gaúcho agrediu por trás outra cliente do restaurante. Sem entrar nos detalhes que motivaram a briga de saias, RSVip lamenta. Violência não se justifica, em qualquer circunstância.
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A historinha acima está na edição de 9 de junho, na Zero Hora, na coluna RSVIP, assinada pela dona Mariana Bertolucci.
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Discretos como sempre, os nossos entendidos em vida social se referiram en passant à maior baixaria do ano em Porto Alegre.
Como não me meto com essa gente, riquinhos e “celebridades”, só quando sou obrigado, só fiquei sabendo porque me contaram. Com todos os nomes e consequências. Outro leitor me disse que o apresentador Rogério Mendelski falou na Rádio Guaíba no quiproquó burguesinho.
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Um nobre parlamentar federal, tido e havido como um garanhão da praça, já casado várias vezes, foi jantar com uma, digamos, amiga no mais famoso e caríssimo restaurante tailandês de Porto Alegre, na rua Schiller.
A amiga, me dizem, chama-se Patrícia e é – ou era – uma maravilha.
O nobre parlamentar federal, de estatura alta e elegantemente vestido, era só sorrisos com a bela jovem, quando, quase no final do ágape, a senhora, a titular da vez, brotou, sabe-se lá de onde, e partiu pra cima da mocinha, que antigamente se chamava amante.
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Em homenagem ao país do Muay Tai, as duas partiram para a porrada. Mas nada da nobre luta tailandesa – era só puxão de cabelo, chute, arranhão e até bofete na cara. Barraco é pouco para definir os gritinhos das peruas. Aliás, estas, as originais, os animais, irracionais, são muito mais discretas na disputa pelo peru bonitão.
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Não tive paciência para conhecer o registro policial, mas soube que as duas peruas foram parar na Delegacia.
Porque não iria perder tempo. Certamente, no outro dia, não deveria haver mais nada nos computadores da Polícia.
Afinal, o nobre parlamentar federal é muito bem relacionado em diversas áreas afins.
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Não entendi uma coisa:
Por que a perua titular deu porrada apenas na perua sobressalente?
Teve medo de dar uns bofetes no garanhão federal? Porque, se quisesse, uma mulher enfurecida o enchia de porrada!!


A HISTÓRICA BATALHA DAS PERUAS - 2

A revelação do quiproquó causou um frisson geral, em junho de 2009, especialmente no RS e em Brasília, além das colônias gaúchas em outras cidades e pelo mundo.
Querem porque querem saber quem é o deputado federal.
Por favor, o parlamentar já tem pepinos de sobra!!

Outras versões sobre a Batalha das Peruas – 1
Já leram o que contei?
Pois bem, como famoso garanhão de diversas praças, o nosso anti-herói não iria com a suplente, uma belíssima mulher, num notório restaurante da capital gaúcha. Se fizesse isso estaria comunicando ao “high society” porto-alegrense a sua mais nova opção matrimonial. E consideraria que a “nossa sociedade”, como diz o Odalgir Lazzari, é muito divertida. E eu acrescentaria, muito brega. “Invejosa”, diria um outro entendido em riquinhos gaúchos.

Outras versões sobre a Batalha das Peruas – 2
Pois bem, juntando as versões que me passaram – sabe como é aquele velho ditado, quem conta um conto aumenta um ponto –, concluo que o perseguidor de alcovas mal-amadas não estava na fatídica mesa do famoso restaurante na noite do fusuê grã-fino. Ufa, ainda bem! Mas, por mais que tentam desmentir, as cenas de pugilato foram reais. Só que mais graves do que as  narradas pelo previdi.com.br.

Outras versões sobre a Batalha das Peruas – 3
O ódio das duas, a matriz e a suplente do deputado federal garanhão, não se deu apenas pela divisão das alcovas. Afinal, as moçoilas são finíssimas e fingiam que o triângulo legislativo não existia. Mas uma delas, a suplente, começou, há algum tempo, a dizer que a filha da rival gostava muito de abrir as suas perninhas cremadas com legítimos Victoria Secret. E que só faltava rodar a sua Louis Vuitton nas mais chiques e badaladas casas noturnas da metrópole.
Foi a gota de um Chanel 5, comprado na 42, Ave. Montaigne, derramado na nécessaire da perua-mãe.

Outras versões sobre a Batalha das Peruas – 4
Fora o atrevimento da suplente, a titular não admitia a forma como o deputado federal estava lhe tratando. Comportava-se como um puro-sangue. Um Percheron. Um horror! “Disgusting”, não se cansava de repetir a nossa magoado perua.
Todos os dias aparecia uma perua amiga para contar os impropérios que “aquela vaca” falava de sua querida filha.

Outras versões sobre a Batalha das Peruas – 5
Até que ao entrar no conceituado e mais famoso restaurante de Porto Alegre, a perua titular avistou a suplente do “seu” deputado federal em uma animada mesa. As peruas aparentavam estar muito felizes, porque grugrulejavam faceiras. Em sua mesa, em ponto distante da suplente, a perua-mãe da difamada moçoila não demonstrava o ódio que sentia, pois também gorgolejava, aparentando muita exibição.

Outras versões sobre a Batalha das Peruas – 6
Mas o ódio foi crescendo, crescendo, até que não mais conseguiu se segurar. Deixou a pomba-gira “entrar em seu ser” e sentia-se, não sabia bem, numa casa de tolerância ou num barraco da Vila Caddie, aquela ao lado do Country Club. Não enxergava mais nada. Tocou no ombro da perua suplente, que ao virar-se ainda grugrulejava, e tão logo se levantou com um sorriso cínico, desferiu-lhe um direto entre a boca e o nariz. Uau!!

Outras versões sobre a Batalha das Peruas – 7
A suplente, com a violência do golpe, foi arremessada para trás e, ato contínuo, colocou a mão boca, depois de um gritinho seco. Notou que seu batom Mac, cor Snob, estava misturado com seu inigualável sangue. Pensou em desmaiar, mas não podia perder a oportunidade de desferir alguns tapas naquela infeliz plastificada.
Dito e feito.
Tapas, socos e pontapés com legítimos sapatos Minna Parikka, a marca finlandesa que toda perua nacional tem que ter em seu closet, marcaram bem as canelas da titular. E mais tapas e socos desferidos igualmente. O restaurante fino e caríssimo estava lotado e todos assistiram atônitos ao barraco, incomum até mesmo no Campo da Tuca.

Outras versões sobre a Batalha das Peruas – 8
Até que conseguiram separar as duas aves galináceas. As Gallipavo Meleagris estavam exaustas e feridas. Mesmo estropiadas, foram a uma delegacia de polícia. Não deram bandeira em ir ao Pronto Socorro.

Outras versões sobre a Batalha das Peruas – 9
Não conheço a jornalista Mariana Bertolucci, que no dia 9 passado publicou na Zero Hora, na coluna RSVIP, a nota “Briga de Saias!”, registrando o barraco. Por isso não falei com ela, que, pelo que me disseram, estava lá e presenciou todo o pugilato.

Outras versões sobre a Batalha das Peruas – 10
Urgente! Urgente! Urgente!!!
Me informaram no sábado que foi a segunda pugna que as duas peruas dondocas protagonizaram.
Por favor, quero detalhes da estreia sensacional para contar aos leitores!!

Outras versões sobre a Batalha das Peruas – 11
Cá entre nós: o que deverá estar achando disso tudo o nosso deputado federal garanhão? Deve estar se achando, mais do que nunca, não?


A HISTÓRICA BATALHA DAS PERUAS - 3

Na segunda, 22 de junho de 2009, o previdi.com.br voltou à carga:
Mais novidades exclusivas!!!
Todo mundo sabe que as duas peruas, que brigaram estilo vale-tudo, no famosíssimo restaurante Koo Pee Pee, em Porto Alegre, estavam e estão em disputa pelo duro coração de um deputado federal alcunhado de Garanhão. A derradeira pugna – em que uma das apaixonadas, a titular,  abriu a peleja desferindo um direto entre o nariz e a boca, embelezada com um batom Mac, cor Snob. Esta joia da cosmética logo se misturou ao puro-sangue da perua suplente. E aí foi aquele Deus nos acuda, com todos os requintes de um combate na Vila Caddie, aquela ao lado do “nosso Country Club”.
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Rigorosamente todos os componentes de um verdadeiro barraco estavam lá, no mais requintado restaurante da capital gaúcha, que nada tem a ver com a educação suíça das grugrulejantes.
Leiam o que me contam:
A perua agredida pela vagaba-mor tinha descido para fumar seu cigarrinho na parte externa do restaurante quando foi abordada pela vaca louca em questão e soqueada e arranhada e demolida por ela. Quando subiu, o amigo que teve o azar de estar na mesa com ela a viu pingando sangue e toda desgrenhada com uma toalha no queixo e aos prantos. O pobre amigo que tinha saído sozinho aquela noite e sentado numa mesa do tal restaurante abrigou a espancada por casualidade, a ela e uma amiga, daí se envolveu no pugilato.
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Como toda baixaria que se preza, as madames foram parar em Delegacias diferentes (e não me desmintam porque tenho até o número do Boletim de Ocorrência – o popular BO). O acontecido foi relatado pela titular numa DP. A suplente fez o seu relato em outra.
Acontece que os dois Boletins foram parar em uma Delegacia específica.
Por uma razão mais do que óbvia.
Não me perguntem, por favor!!
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É incrível!!
Meus assessores colocaram o nome completo das duas peruas no Google. Sabe o que acontece? Nada!!
Isso mesmo. Elas não existem no Google!!
Mas cada uma tem três sobrenomes. Chiques. Famosas.
No entanto, inexistentes.
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Há uma foto que poderia integrar o livro sobre fatos inusitados de Porto Alegre.
Pois o nobre deputado federal Garanhão, pivô do pugilato das duas peruas, poucos dias depois do barraco em questão, estava refestelado em um estádio de futebol, acompanhado de outros “importantes” torcedores, vibrando com o sucesso de seu time!!
E as suas peruas, a titular e a suplente, ainda cuidavam de seus machucados e hematomas, escondidas em seus cômodos.
Tsk, tsk, homem sem coração!
Tanto é que nem se importou em ser fotografado no estádio, gargalhando sem a menor cerimônia.


2 comentários:

  1. O político a que te referes deve ser um grandalhão e que anda escondido depois de denúncias que o envolvem na roubalheira objeto de investigações. Esse sujeito nos tempos em que eu frequentava a AL quando presente nas proximidades era percebido por que fedia a perfume. Penso que vivia tomando banho com essas substâncias. Um primo dele, jornalista é também ladrão de bolachas, não?

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  2. Pô, Jorge, quantas vezes fostes a Cachoeira do Sul???

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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