Quarta, 26 de julho de 2017




Jamais troquei de lado.
Por quê? Eu não tenho lado.
Ou melhor, o meu lado sou eu






Atualizado diariamente até o meio-dia.
Eventualmente, à tarde, notícias urgentes.










"SOU PAI, AVÔ E MULHER"
Laerte, o cartunista mulher








A IMPRENSA DO INTERIOR PRECISA QUALIFICAR SEU CONTEÚDO PARA APROVEITAR O ESPAÇO DEIXADO PELO ENCOLHIMENTO DOS JORNALÕES


Escreve o jornalista Carlos Wagnerhttp://carloswagner.jor.br/blog

O encolhimento dos grandes jornais criou uma oportunidade de crescimento para as pequenas empresas de comunicação do interior e para as agências de conteúdo. Tanto os jornalões quanto os do interior foram atingidos pela mesma crise – fuga de assinantes e anunciantes. No interior, o impacto foi menor porque a estrutura  das empresas sempre foi mais enxuta. Há muitos anos, o repórter é multimídia: ele escreve, faz vídeo, áudio e fotografa, dirige o carro e, na maioria das vezes, baixa a sua matéria no jornal papel e no site.

Os jornalões se afastaram da cobertura do cotidiano dos moradores do interior do Brasil, fechando vagas nas redações e nas sucursais. Só mantiveram intacta a estratégia comercial de vender assinaturas – sites e papel – no interior. O fato é que a ausência da cobertura cotidiana dos jornalões criou um grande problema para as comunidades do interior, que perderam um importante instrumento de pressão contra as autoridades na reivindicação da solução dos seus problemas, especialmente os ligados às áreas de saúde pública e de infraestrutura – estradas. Antes de seguir o trem, como falam os mineiros, eu devo uma explicação. O que estou escrevendo é com base no profundo conhecimento que tenho do interior do Brasil, onde ando de uma ponta a outra e de um lado para outro há 40 anos como repórter. E das conversas que tenho tido, nos últimos dois anos, durante as palestras que tenho feito  pelo interiorzão.

Essa nova realidade esta fazendo com que os moradores do interior batam à porta dos jornais e das emissoras de rádio locais. Há questão de uma década, era mínima a possibilidade de uma autoridade em Brasília ser pressionada por uma notícia em um pequeno jornal ou uma emissora de rádio do interior. As novas tecnologias mudaram essa realidade. Graças à internet, por menores que sejam os jornais e as rádios, o que noticiam dá a volta ao mundo em segundos, alimentando as agência de notícias e as pautas dos jornalões. Para aproveitar essa oportunidade, os jornais e as rádios do interior precisam fazer uma correção de rumo nos seus conteúdos. O perfil dos noticiários locais tem a influência dos anunciantes, o que significa a principal fonte de renda, principalmente a prefeitura e os políticos.

A nova realidade para os jornais e as rádios do interior é o dinheiro escasso dos anunciantes . As prefeituras, mesmo nos municípios ricos, está com dificuldades, e o comércio varejista, principalmente nas pequenas e médias cidades, está mudando o seu perfil. O comerciante local esta sendo substituído pelas grandes lojas. Resta para a mídia local o seu leitor, que nunca precisou tanto do jornal e da rádio local como nos dias atuais. Seja para explicar para ele as denúncias da Operação Lava Jato, como as mudanças em leis que mexem com o seu cotidiano, como a Reforma da Previdência Social que irá mudar as regras para aposentadoria do agricultor. Jornais e rádios do interior já se deram conta da nova realidade. Mas ainda não sabem como fazer para mexer nos seus conteúdos. Um editor de um desses jornais me falou o seguinte:

– Temos ouvido em palestras com consultores e jornalistas do  Rio/São Paulo que precisamos mexer nos nossos conteúdos. Só que eles não falam como fazemos isso.

Eu tenho dito nas minhas palestras que o repórter, o editor e o dono do jornal, ou rádio, sabem as mudanças que precisam ser feitas nos conteúdos. Se tiverem dúvida, e só sair na esquina, que o leitor diz o que precisa ser feito, porco Dio, como falam os moradores de Erechim ou se diz lá em Encruzilhada do Sul:

– Ninguém ensina o padre rezar missa.

Claro, uma conversa da redação com alguém que tenha uma visão geral do que esta acontecendo nos meios de comunicação, ao redor do mundo, é sempre recomendada. E tenho dito aos repórteres que as mudanças no nosso setor criaram uma necessidade de se ter na redação pessoas que sejam referência para os leitores em conhecimento de assuntos que necessitam saber para tocar suas vidas, como aposentadoria rural. Tenho dito que as agências de conteúdo, que são um importante ramo de empregos no nosso setor, tem uma boa oportunidade de crescerem, fornecendo matéria para jornais e rádios do interior. Como se diz:

– O cavalo encilhado esta passando.


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ISSO É IMPRESSIONANTE! ALARMANTE!! - A agência de notícias de O Estado de S.Paulo distribuiu ontem uma matéria com um erro grosseiro no título. E ainda por cima publicou com o erro em seu site. Bem, passados uns minutos arrumaram.
Acontece que vários sites publicaram a matéria. COM O TÍTULO ERRADO!!!
Adivinha quem também publicou?

(clica em cima que amplia)



DUAS VERSÕES:

(clica em cima que amplia)




Caracas 25/07/2017 | 14h26

Mais dois juiz de tribunal paralelo são detidos na Venezuela




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SÓ PARA RELEMBRAR - Do Teofilo Abrantes:
Para reflexão: na última declaração de bens de Lula, da eleição de 2008, constam R$ 839 mil, vide site do TSE. Se ele tem R$ 9 milhões bloqueados da previdência, das duas uma, ou não declarou ou acumulou esse valor nababesco em menos de 10 anos.


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NÃO DÁ PRA ENTENDER A RECORD RS - Outro dia registrei a "importação" de jornalistas de São Paulo, como se aqui no Estado não tivessem repórteres a altura do extraordinário jornalismo que fazem. Já são quatro paulistas. A última a chegar, que registrei, foi a Susan Hipólito.
Pois bem, aí leio na Coletiva que a tal repórter JAMAIS TRABALHOU COMO REPÓRTER.
"Importaram" uma repórter que sempre foi produtora!!!
Disse a mocinha: "Mesmo tendo experiência com Jornalismo, esta é a primeira vez que vou trabalhar como repórter”.
Fazem isso como se aqui no RS não existissem jornalistas competentes!!
Larguei!!

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PERGUNTINHA - Esses repórteres paulistas da Record RS são da igreja universal?






TODO O RIO GRANDE DO SUL




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ELES CONTINUAM TERRÍVEIS!!



Banco Central deve reduzirá taxa básica de juros nesta quarta-feira


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Melbourne 25/07/2017 | 23h44

Cardenal Pell nega acusação de abuso sexual em tribunal australiano


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Homem é baleado no Centro de Porto Alegre


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Brotinhos 25/07/2017 | 13h58

Bastiodores de ensaio do Catálogo de Brotos reúne três gerações na Vinícola Laurentia




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TÉCNICO VIRTUAL - A Oi atingiu em dois meses a marca de 350 mil usuários do Técnico Virtual, ferramenta que permite ao cliente identificar e resolver problemas na utilização do telefone fixo e da banda larga sem precisar falar com um atendente. O serviço foi lançado em maio e faz parte da estratégia de digitalização da companhia, que tem como foco facilitar a vida do cliente e gerar ganhos de produtividade. Somente em junho, 43% das solicitações registradas nas ligações para o suporte técnico da Oi foram solucionadas pelo Técnico Virtual, sem precisar de contato telefônico do cliente com um atendente físico. Com os casos que foram solucionados diretamente via aplicativo, um volume de 583 mil chamadas para o atendimento da Oi foram evitadas. Para a companhia, a economia em dois meses foi de cerca de 10% do custo de chamadas ao suporte técnico.
O Técnico Virtual dá autonomia e comodidade para o cliente identificar problemas e realizar a maior parte dos reparos que podem ser necessários em seus serviços de telefonia fixa e internet banda larga, sem precisar ligar para o atendimento. Através de um fluxo automático de consultas e ações sobre a rede, ele realiza o autoatendimento com agilidade. A Oi vai ampliar as funcionalidades do serviço e, a partir deste mês, o Técnico Virtual ganhará novas funcionalidades, como o agendamento online para serviços de banda larga e para a troca de senha do Oi WiFi na casa dos clientes. O serviço é oferecido para clientes dos produtos fixo e banda larga e em breve será estendido para clientes Oi TV.
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Desde que foi lançado, o Técnico Virtual registrou 400 mil downloads – o serviço pode ser acessado também a partir da Minha Oi, plataforma de autoatendimento da Oi, disponível para Web (versão desktop e mobile) e via aplicativo (Android e IOS). A Minha Oi é o principal canal de relacionamento digital da companhia e um dos pilares da frente de melhoria da experiência dos clientes no movimento de transformação digital da Oi.


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MURAL DE IDEIAS - Na próxima sexta, o jornalismo do SBT RS vai promover a terceira palestra da segunda temporada do Mural de Ideias do Jornalismo. O convidado é Johnny Martins - diretor do programa do SBT Esquadrão da Moda. Ele tem no currículo trabalhos como produtor, roteirista, editor e locutor. Johnny já coordenou e executou edições em programas de Esporte, Promos, Publicidade, Music Vídeos e Reality Shows. Além do SBT, o especialista em entretenimento já passou por MTV, Record TV, Band, Traffic, Globo, UFC e SporTV. Johnny vai falar sobre programas de entretenimento, conteúdo de produção, edição, mídia e tecnologia.
O circuito de encontros do Mural de Ideias do Jornalismo SBT RS ainda trará em discussão temas como Jornalismo Esportivo, O mundo do Agronegócio, Gramática na redação entre outros assuntos da atualidade.








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JULHO VERDE - Neste mês, a campanha nacional Julho Verde, que busca a conscientização para a prevenção do câncer de cabeça e pescoço, chega também a Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. Nos dias 27 e 28, no Auditório do Hospital Santa Rita (Av. Independência, 195 – 3° andar), unidade referência em prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer, ocorre uma série de palestras sobre o tema, todas abertas ao público, com a presença de diversos especialistas na área.
Os tumores de cabeça e pescoço são uma denominação genérica do câncer que se localiza em regiões como boca, língua, palato mole e duro (“céu da boca”), gengivas, bochechas, amígdalas, faringe, laringe (onde é formada a voz), tireoide e seios paranasais. Dados levantados pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca) apontam que o câncer de boca, laringe e afins então entre os mais frequentes entre os homens. Nas mulheres, o câncer da tireoide tem especial importância, estando entre os cânceres de maior incidência.
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Para a Dra. Alice Zelmanowicz, coordenadora do Centro de Prevenção do Câncer do Hospital Santa Rita da Santa Casa, e uma das palestrantes do evento, as chances de desenvolver a doença nestas localizações pode ser amplamente reduzida, evitando algumas situações de risco. “As pessoas mais propensas a desenvolver um câncer de cabeça e pescoço são aquelas que fumam e que usam bebidas alcoólicas com frequência. Ao eliminar estes dois fatores, os índices podem diminuir muito”, destaca.
Outro dado preocupante são os casos cada vez mais frequentes de diagnóstico da doença em indivíduos com menos de 45 anos, sem a exposição ao fumo e álcool, mas com infecção pelo HPV (vírus do papiloma humano também responsável pelo câncer de colo uterino e que pode ser transmitido na relação sexual sem método de barreira como “camisinha”). O diagnóstico precoce, seguido do tratamento adequado, é fundamental para a cura do câncer de cabeça e pescoço. Porem, no Brasil, 60% dos casos ainda é diagnosticado na forma avançada, aumentando as sequelas no paciente e diminuindo a chance de cura.
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É preciso estar atento a sintomas como:
- Nódulos (“caroço”) nesta região que crescem rapidamente;
- Dor e/ou rouquidão;
- Manchas brancas na mucosa oral;
- Feridas (mesmo que pareçam aftas) que não cicatrizam por mais de 15 dias;
- Sangramento do nariz ou obstrução nasal prolongada.
Dicas:
- Não fume;
- Não abuse de álcool;
- Pratique sexo seguro;
- Procure seu médico sempre que tiver dúvida de um sintoma.
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SERVIÇO:
O que: Julho Verde – Campanha de prevenção do câncer de cabeça e pescoço
Quando: dias 27 e 28 de julho, a partir das 12h
Onde: Auditório do Hospital Santa Rita (Av. Independência, 195 – 3° andar)
Aberto ao público. Confira AQUI a programação completa.
Informações e inscrições pelo e-mail: vera.martins@santacasa.tche.br


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BAITA TIME!






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piadinha






3 comentários:

  1. A ideia do Wagner sobre os jornais do interior aproveitarem o enfraquecimento dos "jornalões" para crescer é interessante mas um tanto quixotesca. O grande desafio dos pequenos jornais - ainda mais do que o dos grandes - é sobreviver.

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  2. Estas três senhoras, meu Deus, precisavam alinharam ideologia atrasada com feiura? Cruz Credo! E a Benedita, hein, que disse, está gravado, há vídeo, que se não voltarem ao poder no voto, voltaram com as armas. Tomara! Eu tô no outro lado esperando-os.

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