Terça, 25 de julho de 2017




Jamais troquei de lado.
Por quê? Eu não tenho lado.
Ou melhor, o meu lado sou eu






Atualizado diariamente até o meio-dia.
Eventualmente, à tarde, notícias urgentes.










ÓTIMO O VERÃO, NÉ?







EU NÃO ESCUTO MAIS RÁDIO






Minha mãe sempre estava com o rádio ligado.
Lembro bem quando viemos morar em Porto Alegre e ela sempre escutava o José Aldar, na Gaúcha, e o Milton Jung, na Guaíba. Sempre. E eu me acostumei a ouvir os noticiários. E tinha os da TV, como da Difusora. Dona Ena, a Etna, era uma mulher informadíssima. Sabia tudo.
Quando foi morar de novo no Rio, ouvia diariamente a Cidinha Campos. Informação e mais informação. A gente chegava no apartamento dela e tinha que abaixar a rádio, porque o som era altíssimo - morava no sexto andar da avenida Nossa Senhora de Copacabana. Imagina.
...
Nós assinávamos o Correio do Povo e nos irritava as capas do jornal - sempre chamadas internacionais. Dava um incêndio na Renner, morria um monte de gente, e a manchete do Correio era de Paris. Não tinha nada a ver com a cidade onde era feito.
Viramos fãs da Folha da Manhã. E da revista recém  criada, a Veja. E a Realidade.
Minha mãe era fodona, né?
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Ontem falei para um amigo que não escuto mais rádio. Apesar de gostar muito de âncoras, como o Rogério Mendelski, o Gustavo Victorino,  o Felipe Vieira, o Nando Gross, o Diego Casagrande, o Milton Cardoso, a Magda Beatriz...
Mas os repórteres não consigo aguentar...É tudo "demanda", "complicado", "empoderamento".
Repórter é repórter, mas a maioria que ser de "esquerda" e nem sabe o que é isso.
...
Na verdade, cansei de tanta bobagem.



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O PASSARALHO NA FAMECOS - Amigos, não sei se quando me formei na Famecos tinha alguma doutor. Antoninho, Caparelli, Tibério, Dóris, Carlos Alberto e aquelas professoras de português...
Há muito tempo que a pessoa faz um estágio em uma rádio, em outra TV e faz doutorado.. e vira professor. 
O Marquinho sabe:


FAMECOS. UM ADEUS COM GOSTO DE SAUDADE

 Escreve o jornalista Marco Antônio Vilas-Lobos:

Se fosse uma aula, ela começaria com um aviso: este não é um texto jornalístico, mas como exige o melhor do jornalismo, pretende contar uma boa história. Procuro um começo aqui, outro ali e me rendo para uma frase que de maneira sublime define para mim o que representa este incrível campus que se confunde com praticamente metade de minha vida:
"O bom da Universidade é que ela sempre tem 22 anos."
Tenho certeza de que nela encontro um bom início para minha despedida. Considerando que no bom e velho jornalismo, como na vida, é preciso sempre dar crédito ao autor, confesso que "roubei-a" de um ilustre colega, o professor Luiz Antonio de Assis Brasil que, por suas qualidades docentes e brilhante obra literária, dispensa maiores apresentações.
Com 22 anos saí pela primeira vez da Famecos formado em Comunicação Social/Jornalismo, trabalhando desde o primeiro dia de aula como repórter. Acreditem, mesmo que hoje um exército de fios brancos comecem o indefectível assalto final a todo meu cabelo, também já tive 22. Bons tempos em que eu era muito parecido com tantos "malucos" infinitamente queridos, com os quais tive o prazer e a alegria de conviver no velho e certamente mítico prédio 7 da PUCRS.
Vinte e dois anos amando os Beatles e os Rolling Stones, odiando a ditadura que nos sufocava como brasileiros. E que anos. Que MESTRES. Como não falar desses Professores, coração e alma desta faculdade. Obrigado Antonio González, Schardong, Anibal Bendati, Anibal Damasceno, Núbia Silveira, Tibério Vargas, João Brito e tantos outros que me moldaram como jornalista e serviram de modelo para a futura carreira acadêmica do cabeludinho que sonhava um dia em enfrentar uma sala de aula. O sonho se concretizou. Passados muitos anos atuando em redações de algumas das principais Redes Regionais e Nacionais de Televisão, voltei para o prédio 7 como um Professor. Ali, porque ser humilde é preciso, sempre busquei exemplos e referências nos colegas bem mais experientes do que eu, recebendo com grande respeito o conhecimento generosamente dividido por esses "velhos" sábios. Neste momento, minha vida encontra-se uma vez mais com o mesmo número, afinal, foram 22 anos em salas de aula e laboratórios.
Hoje, dia 24 de julho de 2017, para minha profunda tristeza, esta relação que cultivei com tanto carinho e empenho foi cortada unilateralmente. Fui apenas mais um entre
centenas de Professores e Funcionários atingidos pela crise a partir de critérios que não me cabem discutir, porém me permitem comentar. Explicações que variam desde questões econômicas que remetem a este governo desastroso e ainda por cima golpista até, acho eu, ao que poderia ser definido como o fetiche da novidade, que abre espaço cada vez maior para o surgimento de alguns profetas da modernidade. Magos que com suas "ideias revolucionárias" ocupam todos os espaços achando que redescobriram a roda.
Gente que decretou que nada de bom foi feito antes deles próprios surgirem, do alto de suas experiências teóricas que ainda não deram tempo para que tenham vivido o jornalismo da vida real. Gente que acha que reinventa cada dia um novo jornalismo, como se este não continuasse sendo apenas a arte de contar boas histórias. Analisando sob o âmbito da Universidade, quando vejo os professores que estão sendo descartados, me dou conta que cabelos brancos, conhecimento e a experiência que nos melhores tempos destas escolas eram tão considerados, hoje saíram de moda.
Convocado para uma reunião por minha colega Diretora, a Professora Cristiane Mafacioli Carvalho, por quem apesar de nunca ter tido grande contato tenho a maior consideração, e pelo meu ex-aluno, o jovem Professor e Coordenador do Curso de Jornalismo, Fabian Chelkanoff (que eu achei que também participaria da reunião, mas que no final não apareceu), fui comunicado de que não faço mais parte do corpo Docente da Faculdade.
Por minha forma de pensar, pelas características de minhas atividades profissionais, quer em redações, quer em sala de aula ou laboratórios, prefiro conjugar o verbo a partir do nós. Nunca me interessei por marketing pessoal, o que aliás me custou muitas críticas de alguns colegas e de vários alunos, por isso peço licença porque acho que tenho crédito para pelo menos nesta despedida falar a partir do eu.
Neste momento, eu com o peito apertado, me despeço de gerações e gerações de queridos alunos. Derrotado? De jeito nenhum. Basta ligar uma televisão, o rádio, a internet, folhear revistas e jornais para reencontrar tantos nomes que, muito mais do que apenas uma linha na chamada, deixaram marcas que hoje formam listas de presença na lembrança e no coração. Isso foi o melhor deste longo caminho hoje interrompido. É duro, mas conforta saber que podem te mandar embora, mas é impossível apagar uma relação de confiança e camaradagem com os alunos e vários colegas, um presente que a Famecos me deu.
Tenho consciência de que é impossível agradar a todos, mas acreditem, não foi por falta de vontade ou esforço. Para quem esperava mais de mim, é a última chance que tenho para pedir desculpas. Para quem agradei, meu muito obrigado. Para todos, o meu carinho. Sempre.
Para quem desejava um Professor mais duro, lamento. Reconheço que aqui divergi em parte daquele famoso argentino que dizia "que é preciso endurecer sem perder a ternura jamais”. Sempre preferi não endurecer jamais por ser capaz de resolver eventuais problemas com muita ternura. Concordo, pode até não ser tão pedagógico, mas tenho certeza que com relações humanas assim, o mundo poderia ser muito melhor. Aproveitando que falei em melhor, tenho certeza de que nada pode superar a alegria diária deste convívio com alunos, Professores e demais colegas.
Foram Decalitros de café, toneladas de conhecimento, cultura e experiências trocadas, muito papo jogado fora, riso, compartilhamento de alegria, tristeza, preocupações, derrotas, vitórias, tudo embalado por uma marca registrada desta faculdade que cada vez mais é ameaçada pelo descarte dos “velhos” que a tornaram, assim, humanista.
O papo avança enquanto o companheiro, aquele que bate no lado esquerdo do peito, me pressiona a correr um grande risco. Não tenho escolha, afinal ele ameaça: se eu não fizer, ele para de bater e aí sim as coisas vão ficar bem piores. O coração exige que eu cite nomes mesmo sabendo que posso esquecer alguns, mas enfim como não destacar, reconhecer, admirar, abraçar dois irmãos como o Cláudio Mércio e o Eduardo Wannmacher. Como não agradecer o convívio com o Luciano Klockner, o José Fernando Azevedo, o Gerbase, o Glênio, a Helena, a Ivone, o Juremir, o Antônio, a Finger, a Neka, o Leonam, a Cris Freitas, a Dóris, o Gamba, o Tércio, a Glafira, a Cláudia, a Marisa, o Tibério, o Raguenet, o Sérgio Stosch e tantos outros.
Como não destacar um grupo de técnicos, desde o Bira e o Hiram dos meus tempos de aluno, passando pelo Borjão, Paulinho, Chico, Laurindo, e chegando aos atuais Márcio, Yasmine, Davi, Gilson, Alencar, Fabricio, Anderson, Zé Blues, e também pela gurizada que atua como freelancer: o Mauriti, o Guilherme, a Bruna, o Leandro, o William, o Alemão...
Foram tantos os monitores que passaram, não tenho como citar todos, mas ninguém melhor do que a Gabriela e a Mauriane, que estiveram juntas comigo até minha última aula, para representá-los. Vocês são demais gurias.
Impossível sair sem elogiar a turma muito legal, competente e camarada que forma nossa secretaria. Todos eles com a maior boa vontade, aguentando meu jeito, confesso, algumas vezes atrapalhado. Pobre da Flávia que foi a que me aguentou por mais tempo pedindo coisas diariamente. Obrigado mesmo pessoal. E se as melhores ideias muitas vezes surgem nos bares, local onde em nossas discussões salvamos o mundo todos os dias, é preciso deixar um abraço para a Liane, o Sinésio e para todas as queridas atendentes.
É Importantíssimo saudar a gurizada do Centro Acadêmico Arlindo Pasqualini, que durante o tempo que estive por aí, de um modo geral, sempre foi combativa. Pessoal, vocês são a consciência e a vanguarda da Universidade na luta diária por um ensino de qualidade, que necessita cada vez mais ser democratizado. Continuem sempre se batendo pela democracia, o oxigênio do espírito. A luta continua.
Gracias aos meus amigos uruguaios do CELADI e da APUES, que teimam em me considerar um Professor e um jornalista importante, quando importante mesmo foi a generosidade com que sempre me trataram em minhas jornadas pelo Paisito.
Muito obrigado também a três maravilhosos “velhos” Professores que foram fundamentais por seu conhecimento e generosidade para minha formação acadêmica. O saudoso Bráz Brancato, junto com Sandra Brancato e Earle Macarthy, foram os grandes incentivadores e orientadores durante meu Mestrado e Doutorado em História.
Não posso me esquecer de agradecer ao grupo de pesquisadores sobre ditaduras, formado por Professores das Universidades Federal de Santa Maria, Universidade de Praga, Universidade de Vigo (Espanha) e especialmente da Universidade de Coimbra, que tanto valorizaram minhas pesquisas especialmente na área de direitos humanos.
É minha obrigação realizar uma pontifícia saudação para os dois anjos da guarda do CPM, Silvio e Roberto. Foram eles que sempre me salvaram de todos os pepinos com equipamentos nas aulas práticas e quebraram milhares de galhos na minha folclórica luta contra as impressoras, além é claro, de me brindarem com os piores cafés que tomei até hoje (brincadeira).
Finalmente, nesta saída, gostaria de compartilhar com vocês 3 troféus que levo depois de 22 anos nesta casa. O primeiro: a amizade que mantive com centenas de alunos e colegas. O segundo: ter garantido, mesmo com repercussão interna praticamente nula e isto, confesso, de certa forma magoa, vários Prêmios Direitos Humanos, para mim um dos mais importantes pelo que representa. Entre eles estão todos os ganhos por nosso atual laboratório Editorial J. Fico feliz que vários colegas tenham hoje em seus currículos estas premiações que não me esqueci de dividir. Por justiça, agradeço particularmente à Professora Ivone Cassol, que sempre se interessou e apoiou esses projetos. O terceiro é o que mais me envaideceu durante minha jornada na Famecos. Sem saber que eu estava assistindo a apresentação deles em um salão escuro no SET Universitário, dois dos MAIORES jornalistas deste país, Geneton de Moraes, recentemente falecido, e Luiz Cláudio Cunha exaltaram minhas qualidades como jornalista e professor. Partindo de quem partiu esta foi a grande condecoração profissional de minha carreira. Desculpem se parece pretensão, mas eu avisei que uma vez em 22 anos eu poderia falar Eu.
Para aumentar meu orgulho, recebi este e-mail do Luiz Cláudio ao saber do que anda acontecendo por aqui através de leituras na imprensa:
“Caraca, que merda!
Por isso minha descrença crescente nesta profissão que se nivela por baixo, com esta multidão de imbecis fissurados em redes sociais e bugigangas tecnológicas.
E botando na rua gente talentosa e experiente como tu, Leonam, Tibério e outros.
E o Fabian nessa? Fez o serviço sujo? Ou pelo menos tentou resistir?
Qual a moral de um novo SET, nesse clima terrorista?
Lamento, índio velho.
A razão está sendo atropelada pelos idiotas de ocasião.
Minha solidariedade, amigão.
E me mantenha informado sobre teus passos futuros.
forte abraço
Luiz Cláudio Cunha”
Se me permitem, uma última aula de jornalismo. Não publiquei as colocações desta referência do Jornalismo Nacional sem pedir autorização:
“Marquinho, autorizadíssimo!
Tudo o que eu puder fazer pela dignidade de profissionais dignos e talentosos como tu, eu farei.
Se este textinho tiver alguma utilidade pra ti, manda brasa, em qualquer instância.
Se eu puder fazer alguma coisa mais importante, me diga.
Sou teu fã, admirador e parceiro, nas horas boas e ruins.
Tamo junto, como diz a garotada.
amplexos
PS: fiquei com uma dúvida: eu te mandei, afinal, minha ode ao grande Geneton?
Luiz Cláudio Cunha”
Meus amigos, podem ter certeza, este tempo que nunca mais vou esquecer marcou os piores cafés (brincadeira) dos melhores anos de minha vida, afinal: "a Universidade sempre tem 22 anos".
Muito obrigado e um beijo do
Marquinho
P.S Desta vez não deu para tentar ser engraçado. O momento é de tristeza, mas o sorriso vai voltar e a vontade de continuar trabalhando no ensino ou nas redações continua a mesma.



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TODO O RIO GRANDE DO SUL




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ANTES E DEPOIS - Agora, ela está feliz, com uns quilos a mais.




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NOVO POSICIONAMENTO DA VIAÇÃO OURO E PRATA - A Viação Ouro e Prata completa 78 anos em setembro. Durante todos esses anos a empresa sempre se esforçou para honrar sua missão: proporcionar o melhor serviço de transporte ao seu passageiro.
Em Abril deste ano, a área de marketing – junto a diretoria – sentiu a necessidade de repensar o posicionamento da empresa.
Depois de estudos e pesquisas externas e internasidentificou- se que tudo que a empresa se propõe em fazer é uma experiência de viagem segura, confortável e produtiva.
A partir dessa percepção, o desafio de criar um novo conceito que materializasse o propósito da marca e potencializasse a percepção dos seus diferenciais e sua relevância para as pessoas. Assim nasceu, a nova proposta de valor do Grupo Ouro e Prata: “Tudo pra você chegar bem.”
O “Tudo pra você chegar bem.”visa humanizar a marca e traduzir este novo posicionamento que se manifesta em todos os momentos na relação com o cliente: na aquisição digital da passagem, na atenção e comodidade da sala de espera VIP, na direção responsável, cortês e excelente, no conforto e tecnologia embarcada, no cuidado com a bagagem, no respeito ao tempo e à tranquilidade do passageiro.
Para marcar o lançamento da campanha, a Ouro e Prata irá homenagear seus motoristas.
Amanhã, 25 de julho - dia do motorista, em nossas redes sociais, será liberado o vídeo de  lançamento a nova campanha.








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QUEM FINGE TRABALHAR? - O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS) quer que o ministro da Saúde, Ricardo Barros, aponte quem diz “fingir que trabalha”, ao se referir aos médicos que atuam na saúde pública. A declaração, em 13 de julho, teve forte reação de entidades médicas e da categoria. O Sindicato Médico decidiu ingressar com uma interpelação no Supremo Tribunal Federal (STF) - pois se trata de ministro de estado, para que Barros informe os profissionais que estão nesta situação.
"Ele ofendeu a categoria médica", destaca o presidente do SIMERS, Paulo de Argollo Mendes. Caso não haja resposta da maior autoridade da Saúde no País, o Sindicato buscará a retratação do ministro. A frase que ele disse foi: “vamos parar de fingir que pagamos o médico, e o médico vai parar de fingir que trabalha”.
O presidente da entidade médica ressalta: “Em algum momento temos de dar um basta. Estamos cansados de receber a culpa pelo que os ministros deixam de fazer, pelo que o governo deixa de fazer, pela corrupção no governo. Enquanto isso, trabalhamos desesperadamente para salvar vidas”, adverte Argollo.


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MAIS CIRURGIAS CARDÍACAS - O Ministério da Saúde editou, no último dia 11, a Portaria Nº 1.197, que se destina a ampliar o atendimento de crianças com cardiopatia congênita no Sistema Único de Saúde (SUS). O movimento integra o Plano Nacional de Assistência à Criança com Cardiopatia Congênita, composto por ações que visam o acesso ao diagnóstico, ao tratamento e à reabilitação de crianças com a doença.
A meta é ampliar em 30% o número de cirurgias feitas na rede pública de saúde com investimento de R$ 91,5 milhões já neste ano, o que representa aumento de 75,2% do orçamento anual destinado às cirurgias cardíacas pediátricas, cujo custo estava em torno de R$ 52,2 milhões. A partir disto, o SUS terá capacidade de tratar todas as crianças com cardiopatia congênita que precisam de intervenção no primeiro ano de vida. 
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O chefe da cirurgia cardíaca da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, Dr. Fernando Lucchese, informa que nascem anualmente 28 mil crianças com defeitos do coração, sendo que metade delas necessita uma correção já no primeiro ano de vida. "Quando operadas em tempo, estas crianças chegam saudáveis à vida adulta" complementa.
O Hospital da Criança Santo Antônio, unidade pediátrica da Santa Casa e referência nacional em assistência de alta complexidade, realiza cerca de 400 cirurgias cardíacas pediátricas anualmente. Pacientes de todo o Brasil, especialmente do Acre, Rondônia, Tocantins, Maranhão, Paraiba, Amazonas e Santa Catarina, encontram no hospital a chance de cura desta doença que atinge um número considerável de crianças a cada ano.  
Lucchese explica, ainda, que esta portaria e o consequente Plano Nacional de Assistência à Criança com Cardiopatia Congênita vem corrigir uma redução de procedimentos por falta de cobertura: "Há 10 anos, mais de 70 centros no Brasil executavam este tipo de cirurgias. Com a defasagem no financiamento restaram apenas 12. Por esta razão, em 2005 eram realizados em torno de 12 mil procedimentos, e atualmente, este número baixou para seis mil". 
A correção da tabela de pagamentos desses procedimentos se deu através do aceite do Ministro da Saúde, Ricardo Barros, à reinvindicação da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, através do Dr. Fábio Jatene (Incor) e Dr. Lucchese. Desde 2007, representantes da área pediátrica conduzidos por ambos buscam, junto ao órgão federal, o reajuste anunciado na última semana. 
Lucchese finaliza explicando que esta portaria permitirá recompor o número de procedimentos necessários: "O Hospital da Criança Santo Antônio tem a perspectiva de realizar em torno de 500 procedimentos anuais já a partir deste ano, o que o classifica entre os três maiores centros do país. Uma boa noticia para os gaúchos", comemora. 


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piadinha






4 comentários:

  1. Essa criatura do ANTES E DEPOIS deve procurar com urgência um oftalmologista, pois sua visão está sumindo. Passou de “violão” ao que mais parece uma grande bola. Hahaha...

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  2. Já eu acho que ela está bem melhor agora.

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  3. E com certeza tem mais gente deixando de ouvir rádio!
    Ficamos mal acostumados ou serão novos tempos? Creio eu, as duas coisas...
    Morei em Porto Alegre de 1971 a 1977 em casa de parentes e tive o privilégio de ler as revistas citadas, mais a Placar e os 3 jornais diários da Caldas Júnior.
    Mas a Rádio Guaíba com o seu Estilo Guaíba, na locução dos programas como na propaganda "formou" tantos ouvintes nas décadas de 60, 70 e 80 e que hoje acabam sim deixando o rádio de lado, infelizmente.
    Aguentar o rádio com seus jingles publicitários e mais os apresentadores e repórteres que não cansam de falar em fotos das redes sociais é muito para os meus ouvidos.
    E existe espaço para o rádio, basta não querer inventar a roda, como bem escreveu o jornalista Marco Antônio Vilas-Lobos no artigo acima: FAMECOS, UM ADEUS COM GOSTO DE SAUDADE.

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