Quinta, 11 de janeiro de 2018



Jamais troquei de lado.
Por quê? Eu não tenho lado.
Ou melhor, o meu lado sou eu





SITE/BLOG DO PRÉVIDI: HÁ 14 ANOS
INCOMODANDO CHATOS, 
INCOMPETENTES E BANDIDOS
(E CANALHAS)









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Atualizado diariamente
até as 10 horas





PARA OS AMIGOS

 TRI DE ESQUERDA!!
O MOISÉS DEVE ACHAR UM HORROR!!














DEZESSEIS ANOS DEPOIS...






Texto do Julio Ribeiro, publicado a coletiva.net:

Em 2002, escrevi uma série de três artigos no jornal Press & Advertising, que causou desconforto, irritação e até a raiva de alguns publicitários. Teve gente que passou alguns anos sem falar comigo.

O "hebdomadário" era distribuído, todas as segundas-feiras, logo cedinho, em todas as agências de propaganda, anunciantes e veículos de comunicação de Porto Alegre. O José Luiz Prévidi era o editor do jornal, produzido em papel chamois, todo em cores, uma beleza.

De que tratavam esses três artigos, que tanta reação provocaram? Tratavam do famigerado BV - Bônus de Veiculação, pago pelos grandes grupos de comunicação para que as agências concentrassem nos seus veículos, os investimentos de seus clientes.

O BV já existia havia muito tempo, mas naquele início dos anos 2000, assumiu contornos que apontavam para o esboroamento das relações comerciais no trade publicitário. De um mero "bônus" ele passava a ser a principal receita de algumas agências e fator de aliciamento no mercado.

Tudo começou com alguns, hoje, afamados publicitários nacionais, que, para conquistarem contas, começaram a devolver para os anunciantes parte da comissão de 20% sobre a mídia. Colocaram o mal na cabeça dos clientes. Os tais 20% eram quase sagrados e, com raríssimas exceções, eram pagos sem questionamento, eram ponto pacífico nos contratos entre agências e anunciantes. Mas aí alguns desses donos de agências "arrojados" se acharam mais espertos que todo mundo e jogaram a sementinha do mal na mente dos anunciantes. Aí, os 20% passaram a ser 17%, depois 15%, 12%.....10% e a coisa ia se deteriorando rapidamente.

Claro que os "espertos locais" copiaram a ideia e, também, começaram a fazer leilões no mercado publicitário gaúcho.

Em 2002, quando eu escrevi os tais três artigos, a situação já começava a ficar dramática. E, então, alinhei alguns dos motivos pelos quais a prática ostensiva do BV iria acabar com as agências, com os veículos e com os anunciantes.

Primeiro, do ponto de vista da propaganda em si, dos seus resultados, é burrice concentrar todos os investimentos dos clientes em um só grupo de comunicação, porque isso desconsidera a penetração dos demais, acaba com a tão falada "inteligência de mídia" e monopoliza a comunicação do anunciante sempre com o mesmo público.

Além disso, o BV, da forma como se estabelecia naqueles dias, desequilibrava o mercado, tornava o anunciante refém das práticas comerciais de um único grupo e tornava a agência dependente do cheque do BV, a cada inicio de ano. Em comunicação, independência é quase tudo.

A coisa foi descambando ao ponto em que, para conquistar ou manter contas, muitas agências abriram mão de qualquer remuneração de mídia e passaram a viver do BV. Uma coisa absurda e desonesta porque diziam não cobrar comissão de mídia dos clientes, mas viviam da comissão de mídia dos veículos, pagas na forma de Bônus de Veiculação. Só que a matemática não fechava. As receitas não acompanhavam os custos para atender as contas, daí começou a diminuir e desqualificar as equipes, no atendimento, na criação, na mídia...

O que eu alertava era que essa engenharia comercial iria terminar de vez com a rentabilidade do negócio e as agências perderiam relevância, uma vez que a solução para todo e qualquer problema do cliente passava a ser uma campanha publicitária, veiculada nuns poucos veículos de comunicação. Ou seja, as agências se transformavam em departamentos comerciais de determinados veículos e os interesses dos clientes passavam para segundo plano.

Deu no que deu. As agências acostumaram os clientes a não cobrar por sua inteligência (até porque, muitas abriam mão de inteligência), o mundo e a mídia mudaram e essas já não podem oferecer os mesmos resultados de antes. O tripé da comunicação foi quebrado. As agências sofrem com suas margens muito apertadas, com clientes insatisfeitos, descrentes e atônitos e os veículos que viviam de dar BV entortaram a boca e não sabem o que fazer para se tornarem relevantes para os anunciantes.

Alguns dos donos de agências que ficaram brabos comigo, voltaram ao meu convívio, outros continuaram do outro lado do rio - nem durmo por causa disso - e outros tantos deixaram o mercado. Não é preciso ser profeta para descobrir muito do que vai acontecer ali adiante, basta ter um mínimo de conhecimento e capacidade de ler os fatos, junto com uma boa dose de independência. O resto é história!



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GAMP TENTA CENSURAR SIMERS - “É de conhecimento de todos os juízes atuantes em Canoas que a GAMP, desde que assumiu a prestação de alguns serviços de saúde em Canoas, atrasa salários e não deposita FGTS”. Esta é apenas uma das afirmações feitas pela juíza do Trabalho de Canoas, Aline Veiga Borges, ao indeferir, em regime de plantão, um pedido do Gamp para calar o Simers.
O pedido foi feito em 29 de dezembro, um dia depois de o Simers veicular um vídeo denunciando o caos que impera nas unidades de saúde administradas pelo Gamp em Canoas (clique aqui para ver). Na ocasião, o grupo se apressou em regularizar, fora do prazo legal, os salários e remunerações dos médicos – que estavam atrasados havia mais de 15 dias. Logo depois, teve a desfaçatez de entrar com um pedido na Justiça do Trabalho reivindicando que o Simers fosse obrigado a retirar o vídeo do ar.
Em seu despacho, a juíza afirmou que a pretensão do Gamp “beira a má-fé”. “Os documentos anexados pela própria GAMP junto com sua petição, datada de 29-12-2017, evidenciam que os salários de novembro foram, efetivamente, pagos com atraso”, enfatizou a magistrada. Para ela, coibir o Simers de alertar a população quanto ao descaso do Gamp perante os médicos e a Saúde de Canoas equivale a impedir a entidade de “dizer a verdade na defesa da categoria que representa” – além de ser uma clara restrição da liberdade de expressão, constitucionalmente assegurada.

Na manhã de terça, dia 9, o Simers recebeu informações de que o Gamp novamente descumpriu suas obrigações trabalhistas, atrasando novamente o pagamento de salários e remunerações dos médicos que atuam em unidades como o Hospital de Pronto Socorro (HPSC), o Hospital Universitário e as UPAs Rio Branco e Caçapava. O vídeo veiculado pelo Simers já contabiliza mais de 50 mil visualizações e será mantido no ar.
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No mesmo pedido, o Gamp apelou à juíza Aline Veiga Borges que determinasse “o imediato restabelecimento das atividades dos médicos”, em uma afronta ao direito de mobilização dos médicos por seus direitos constitucionalmente instituídos. A magistrada alega não ter competência para avaliar se, de fato, as denúncias de falta de medicamentos são procedentes. No entanto, ela conclui o despacho com uma afirmação que o Gamp e a prefeitura de Canoas parecem desconhecer: “Quando se trata de serviços de saúde, entendo que a insuficiência de insumos é motivo para a restrição dos serviços, até mesmo porque um tratamento inadequado pode vir a trazer mais prejuízos do que benefícios.”


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O QUE É ISSO, MEU DEUS DO CÉU!!

(clica em cima que amplia)






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DO AUBER LOPES DE ALMEIDA

A jovem repórter de uma certa rádio disse rua General Cáldivel.
É Caldwell.


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TODO O BRASIL!!




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PELA VOLTA DO BOM JORNALISMO

Escreve o jornalista Vitor Bley de Moraes:

Desde que o poderoso ministro Gilmar Mendes decidiu que não haveria mais a necessidade de diploma em Jornalismo para exercer a profissão, começamos a observar um declínio no jornalismo. Houve uma clara precarização. Os jornais impressos agonizam, pois apenas recortam e colam as notícias do dia anterior na Internet. Dificilmente há alguma novidade ou notícia mais completa. Os cursos de jornalismo andam no mesmo ritmo. Há os que defendem que o jornalismo precisa se reinventar. Pois eu acho que o jornalismo precisa recuperar a sua qualidade e credibilidade. Hoje, qualquer um cria um blog escreve sem qualquer responsabilidade com a verdade e publicam uma série de asneiras. Todos os dias, as redes sociais publicam os conhecidos fake news, que são curtidas e compartilhadas, criando uma desinformação muito grande. Para exercer o jornalismo, não basta apenas escrever bem. É necessário apurar se o que vai publicar é verdadeiro e as suas consequências. É preciso ser ético e responsável. As paixões clubísticas, religiosas ou partidárias não podem comprometer a correção da informação. O jornalismo, com todas as ferramentas disponíveis, não pode ficar acomodado como está atualmente. Os telejornais são um festival de repetecos e com 90% de notícias ruins que comprometem a auto-estima dos brasileiros. Será que, num país de dimensões continentais como o Brasil, não há nada de bom para contrabalançar com a série de notícias ruins? O que adianta a tecnologia digital se não há quase mais nada de bom para assitirmos nas TVs abertas? Nas rádios há programas interessantes, mas misturados com um monte de porcarias, sem falar das emissoras que só transmitem lavagem cerebral de achacadores, ou de outras que tocam coisas que chamam de música. Pela volta do bom jornalismo, afinal informação errada também faz mal à saúde.



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ELEGANTE -  Contribuição do amigo leitor Marcos Jorge:












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piadinha


Para o Despacito





3 comentários:

  1. Prévidi,

    Minha sogra, uma senhora com mais de 80 anos, tinha um problema num dos joelhos que a estava impossibilitando de caminhar. Na crise do SUS, tentamos via AFPDERGS, fazer a cirurgia. Mesmo assim custaria em torno de 15 mil reais.
    Correndo de um lado para outro, conseguimos baixá-la no antigo hospital da Ulbra de Canoas, gerido pelo tal GAMP, uma espécie de cooperativa médica.
    Meu depoimento: não parecia SUS, tamanha a qualidade e a presteza no atendimento. Minha esposa ficou dormindo no quarto (quarto para quatro pacientes, eu conversava com todos, e todos estavam absolutamente satisfeitos), limpo, bem atendido e inclusive com TV de LED na parede. Ela me mandava WhatsApp dizendo: 'vão cobrar, isso aqui não é SUS!'
    Claro que há problemas, um, outro, mas - minha opinião, coisa de somenos. A infraestrutura é boa. Temos bom restaurante, estacionamento a preços razoáveis, elevadores funcionando, corredores limpos, etc.
    Conversando com os funcionários e médicos a gente acaba descobrindo muitas coisa, e até sabendo dos atrasos. Só peço que a juíza Aline tenha a sensibilidade de entender tudo o que está envolvido. Há atrasos, há algumas faltas, há problemas, mas o pior seria não termos o serviços e não haver empregos para os enfermeiros, assistentes sociais, pessoal administrativo. Num contexto de um milhão de pessoas na fila do SUS para executaram cirurgias não eletivas, Esse hospital é uma dádiva dos deuses!
    Parabéns às pessoas envolvidas que, mesmo com as dificuldades inerente a um sistema falido, prestam um maravilhoso serviço à população carente.
    Se a Prefeitura de Canoas está envolvida, parabéns à administração.

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  2. Acreditar que a decisão do Ministro teve início a deterioração do bom jornalismo forçoso também reconhecer que tal medida alcançou toda a mídia mundial na medida em que o problema tomou conta de todo o planeta. Sem querer exercer “ doutorice “ sobre o tema, para mim o declínio passa pela queda no ensino em todos os níveis juntamente com outras tantas “invencionices” criadas no mundo acadêmico. Curiosamente, os melhores artigos que tenho lido, tanto na mídia formal como na internet, são de pessoas que passaram “a lo largo” das faculdades de comunicação. Mas é só um despretensioso ponto de vista.

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  3. Sr vitor. Os melhores jornalistas aprenderam fazendo. Ou ainda, nasceram com o dom de comunicar. O diploma, em alguns casos pode vir a ser formalidade quando faltar cérebro, e em universidade fracas. A Kelly Key por exemplo, vai ter um de veterinária. Colando. Mas vai.

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