Sexta, 22 de junho de 2018



Jamais troquei de lado.
Por quê? Eu não tenho lado.
Ou melhor, o meu lado sou eu







Atualizado diariamente
até o meio-dia














NESTA SEXTA, UMA CESTA
DE RUY GESSINGER!



Ruy Gessinger: advogado, desembargador, pecuarista e bon vivant






DESPUÉS TE EXPLICO!






O Nico Fagundes jurava que o acontecido é verdadeiro.
Nico e mais uns parceiros esperavam um violeiro argentino no aeroporto, famoso por sua voracidade sexual.
O hermano desembarcou do avião no Salgado Filho  e já urrou:
- Donde estan las putas, quiero ver las putas!
O Nico falou:
- Calma, são oito da manhã, as putas só lá pelas quatro.
E o cara enchendo o saco, queria ver las putas.
Deixaram o garanhão no 8º andar do hotel, charlaram um pouco no quarto dele, desceram e o Nico se deu conta de que tinham esquecido uma coisa lá no apê do puro sangue sexual.
Chegaram na frente da porta, que estava entreaberta, o Nico a empurrou e viram o gringo pelado, sendo montado por um rapazola também peladito.
Ante o olhar de estupefação de Nico e de seus acompanhantes, o platino, sem parar o que estava fazendo (estava de bruços), levantando um pouco a mão, disse:
- Calmá-te, después te explico.
Então tá.



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UMA AVENTURA AMOROSA NAS ARCADAS






Arcadas  é como se denomina a egrégia e veneranda Faculdade de Direito de São Paulo. É como a UFRGS daqui: a gente se empomba todo.
Tá.
Corriam os anos 70 e o colega e já famoso advogado Amadeu Weinmann me convida a assisitir um Curso de Penal lá nas Arcadas. Ele foi com sua esposa. Eu, sozinho.
Weinmann tinha libertado uma mocinha paulista que fora ver seu namorado em Porto Alegre. Estavam os dois empernadinhos de madrugada quando o Dops veio atrás do rapaz e de socapa já levou presa também  a guria.  O pai dela acionou o Amadeu que a conseguiu soltar, explicando que ela não era "subversiva".
Pois bem. Estávamos no auditório esperando pelo início das palestras, quando chega uma jovem muito linda, era a cliente dele, que se atira no Weinmann, cumulando-o de beijos e abraços. Terminados os relinchos de parte a parte, o Amadeu disse, apontando para mim:
- Este é meu amigo e colega lá do Rio Grande.
Não sei não, mas ela me olhou de um jeito esquisito, um dos olhos dela deu uma reviradinha e disse:
- Posso me sennntar com 'ocês?
Ela sentou e cruzava e descruzava as pernocas.
Até que me cochichou ao ouvido:
- Ari, 'ocê conhece São Paulo?
Não bem, respondi-lhe e meu nome é Ruy.
A louca de súbito levantou-se, pegou-me pela mão e me arrastou para fora.
Ela tinha um flamante Fusca 68, 1300 cilindradas.
Me levou num restaurante chamado Gigetto ou Gegetto.
Me obrigou a tomar aperitivo e depois vinho.
Terminamos de comer, ela pagou e me arrastou para dentro do Fuca e já foi me beijando e me passando a mão.
- Quau é u hotéu que ocê tá?
(Ufa, pensei, ainda bem que vai me largar no hotel).
Ela estacionou na frente, jogou a chave para o manobrista e gritou para o pessoal da recepção:
- Troca pra de casal.
No elevador se atracou em mim e só deu tempo pra eu pedir:
- Não me morde nem me arranha que eu não gosto.
Me falou o Amadeu que por anos, quando ele ia a São Paulo, ela perguntava:
- E aquele alemão, o Ari, que fim levou?
(imagem ilustrativa)



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UM INTERMEZZO EM BUENOS AYRES





Um dos meus filhos, o Rafael, sempre me disse que gostaria que voltassem os tempos de  jogar futebol de campo e de bailes de se dançar juntinho. Lamenta até hoje nunca ter ido num baile de gala e que não há mais como juntar 22 para uma pelada de futebol de verdade.
E homem dançar com mulher virou caretice. A começar que as festas começam duas da manhã e a turma fica galopeando e se retorcendo, cada um na sua.
Fazer o quê...
Em matéria de dança eu sempre fui um coreógrafo fraco, se bem que muito mal intencionado.
Mas o que queria contar é que lá por l985 fui com uma turma de juízes e promotores a Buenos Aires . Jantamos no bairro La Recoleta e depois fui com um amigo na Calle Florida. Tinha uma casa de tangos chamada Volver. Subimos uma escada e demos com um ambiente  “ a media luz” com tudo enfumaçado de tanto cigarro.
Agora vem o incrível. O salão estava repartido: homens para um lado, mulheres para outro . Perguntei a um senhor do meu lado como se fazia para “ tirar” uma muchacha para bailar?
Ele me explicou que eu deveria olhar fixamente para aquela que me agradasse, “ hacerle un cabeceo” e se ela respondesse com um meneio, estava feito o brique.
Fiz tudo certo e a “ morocha” me indagou:
- Como te llamas rubiezito?
- Ruy, respondi.
- Ah Ruyz? Que hermoso,  encantada, Mabel!
Pois ela se atirou em mim, me enlaçou pela cabeça, tronco e membros e saiu dando pinote e retruques para lá e para cá, tinha uma saia com fenda, levantava a perna, enroscava em mim e eu me sentindo como um terneiro enrolado pela sucuri e  me condenando por não ter perguntado “como hacer para salir”.
Como tinha tomado uns goles antes, fiquei com medo de cair e fazer um fiasco.
Ia fingir uma tosse repentina e compulsiva e sair campo, digo, porta afora, mas ela, desolada com minha absoluta inépcia  para esses meneios que beiravam às primícias do jogo genésico, me dispensou mal terminada a “marca”.
- Perdón, nene,  sos muy guapo, pero tengo más que hacer...



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A LOBA NO OVELHA NEGRA





TAKE 1
A câmera aberta para a Rua Duque de Caxias, passeia lentamente para a esquina da Bento Martins. O casarão de dois andares, de mais de cem anos.  Fecha na placa: Ovelha Negra - Champanharia. Corta. Abre no interior do bar, com mesas e casais tomando champagne.

TAKE 2
No apartamento de cobertura na Bela Vista, Regininha, recém divorciada, prepara-se para sair à caça. Hoje ela completa 43 anos. Está nua na frente do espelho, se olhando, pensando que roupa vestir.

TAKE 3
Felipe, 17 anos, passou no vestibular de Medicina da Ufrgs, veste uma  T Shirt e uma calça jeans, um tênis, arruma o cabelo, se perfuma e convida seu grande amigo Beto para  tomarem todas. Beto já tem habilitação de motorista e sugere que deem uma chegada no Ovelha Negra, onde dizem que baixa muita loba.

TAKE 4
Câmera no interior da champanharia, Regininha no balcão, sozinha, com uma taça na mão, já no quarto copo.  Passa Felipe e ela lhe mete um olhar de cobra.  Ele volta do banheiro e ela convida os amigos para  a acompanharem na champs. Os três ficam bebendo.

TAKE  5
Câmera já dentro do dormitório de Regininha, abre-se a porta, entram os dois cambaleantes. O guri cai exausto sobre a cama e Regininha o desnuda completamente. Ela desliza para o banheiro. Volta nua, com um cesto de pétalas de rosa e enfeita a cama, acende sete velas em redor do leito e vem com duas taças de champagne rosé Brut.  Senta-se ao lado do Apolo desnudo, acorda-o com um beijo e lhe mostra a taça.

TAKE 6
Câmera fechada na cara do guri, que desperta  estremunhando e meio assustado, olha para a taça de champagne, olha para a loba e diz
- TIA! NÃO TEM NESCAU?





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