Sexta, 3 de agosto de 2018




Jamais troquei de lado.
Por quê? Eu não tenho lado.
Ou melhor, o meu lado sou eu







Atualizado diariamente
até o meio-dia
















PELO QUE ME C0NTAM, A RBS TV FICOU
INDIGNADA PORQUE A BRIGADA TIROU
A BANDIDAGEM QUE ATUAVA NO VIADUTO
DA BORGES DE MEDEIROS.
DIZEM QUE O DESPACITO JR.
NÃO FOI AVISADO.
ERA SÓ O QUE FALTAVA:
DEFENDER TRAFICANTES E ASSALTANTES.









especial

Nesta sexta, uma cesta de
MARCO POLI








QUERO MINHA SEGURANÇA DE VOLTA






A lei é constantemente alterada para beneficiar o bandido, no país que eu vivo.

É rotina e a maioria acha isso normal. Porque a maioria acredita na falácia que a pobreza cria o crime. Falácia porque quem cria o crime é o criminoso. A imensa maioria dos pobres é gente de bem, trabalhadora e produtiva. Ouvi de um dos maiores líderes de quadrilha do Brasil, Fernandinho Beira-Mar, que cresceu vendo seu pai ser zelador de um edifício de bacanas. Ele decidiu que não seguiria o mesmo destino. Queria aquilo que os patrões de seu pai tinham, uma vida confortável, com luxos e podendo fazer festas, compartilhando as sobras com o funcionário do condomínio. A pobreza não empurrou o maior traficante deste país para o crime, assim como não o fez com o pai dele; foi o criminoso quem decidiu este rumo.

Por que parece tão simples a alguém decidir que quer aquilo que pertence aos outros e a maioria acha que ele tem razão? OPA!!! A maioria não concorda com isso. A maioria trabalha duro para comprar o celular em 10 prestações, para em seguida o perder na parada do ônibus onde um assaltante o carrega sob ameaça de morte, antes mesmo do término das parcelas que será obrigado a honrar. E por que o vagabundo faz isso? Porque sabe que existe um conceito dentro da Justiça que vai lhe garantir a impunidade. O exemplo do juiz que desconsiderou ser crime o fato de um assaltante estar armado, já que esta é sua ferramenta de trabalho, diz tudo. A Justiça de meu país atua na defesa do criminoso e não da sociedade que a sustenta em suntuosos palácios.

Ao mesmo tempo que nossas polícias são desaparelhadas, desmotivadas e há muito deixaram de ser estruturas de Estado, sendo apenas aparelhos de governos. Muda o governo, muda o vento e o rumo. Tudo o que foi feito antes vai pro lixo e não existe continuidade. Chegamos ao ponto em que, além dos impostos escorchantes que todos pagam, tem gente se unindo para doar equipamentos à polícia, já que o Estado que tanto nos toma, nada nos dá em troca e quando muito consegue apenas pagar suas gordas folhas salariais. Em alguns casos nem isso.

A única solução para começar a corrigir o rumo é diminuir o tamanho do Estado, tornando-o menos custoso à sociedade que o sustenta e menos atraente a quem dele se serve. Eu tenho medo do Estado brasileiro. MEDO! Tenho a sensação que ele existe apenas para me sugar dinheiro, das formas mais perversas, criando armadilhas das quais não posso fugir. Esse Estado não me presta qualquer serviço em troca; ele apenas me achaca e me faz refém.

Este ano tem eleições e o principal desta eleição está naqueles que podem mudar/melhorar a legislação: os legisladores. Muito cuidado então em quem você vai votar para deputado, pois são eles que vão decidir se a vida do brasileiro segue como está ou se tem chance de mudar. Não se deixa ludibriar por velhas raposas, muitas delas detrás das grades, patrocinando os nomes dos filhos para darem continuidade à velha forma de servir-se do Estado. Muito cuidado com aqueles que foram expurgados do poder e que se apresentam disfarçados ou com outros nomes e legendas este ano. Cuidado; eles querem voltar!

Ou mudamos o Brasil, para que eu possa sonhar em ter minha segurança de volta, ou vou pro aeroporto, porque aqui, desse jeito, não dá mais.



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NÃO SEI COMO VIREI JULHO





Venho d’antanho mas, nem em tempos idos, passei por uma crise como a que vive o Brasil de hoje. Já tive os melhores e os piores empregos, pois jornalista é explorado, maltratado e mal falado. Às vezes a gente encontra uma boa alternativa, mas na maioria do tempo o jogo é duro, irmãos. Muito duro!

Eu não me queixo, até porque como está descrito no livro Tempos do Róseo, de José Luiz Prévidi, em capítulo dedicado à minha pessoa, que diz assim: “O Poli é assim -leva a vida, como se dizia antigamente, na flauta. Sempre com bom humor, boas bebidas, mesa farta, mesmo que falte grana. Ele dá um jeito.” Assim foi, sempre dei um jeito, mas desta vez a sinuca foi de bico.

Eu que abandonei os bons empregos onde 13 salários estavam garantidos ao ano, mais férias e tantas outras vantagens, para empreender, aprendi duramente que ser empresário neste país é a pior coisa que alguém pode fazer para ganhar a vida honestamente. E como não sei fazer isto da outra forma, passei a viver apenas dos serviços que prestava a meus clientes pessoais. Só que em época de vacas magras, o investimento em comunicação vai minguando, minguando, até que desaparece. É uma política errada? Claro que é, mas brasileiro vai demorar muito ainda pra entender a diferença entre custo e investimento.

Quem, eu me preocupar? Evidente que não. Posso perder as fontes de receita, mas não perco o bom humor. Alegria sempre, ou como dizia o melhor dos empresários gaúchos, Raul Randon, “se é pra viver, tem que ser bom”. Se amigos de outras épocas já não chamam para trabalhos glamurosos, talvez seja porque o glamour já não mais exista. Se clientes que de uma hora pra outra decidiram que o serviço que contrataram e gostavam ficou caro, que contratem agências virtuais operadas por meninotes 0800.

Porque aqui e em minha vida vou usar sempre o bordão que criei junto ao lendário Gordo Miranda: "É SÓ ALEGRIA”!!!



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ORA DIREIS RESPEITAR A CARTA MAGNA









Quando o pensamento conduz a uma revolução em função de ideias e isto leva à liberdade, como aconteceu no episódio em que as 13 colônias da Coroa Inglesa conquistaram sua independência, criando um corpo civil auto-constituído, dotado de uma lei pública a partir da sociedade civil - episódio de fundação dos Estados Unidos da América- é fundamental lembrar que deste ato decorre a autoridade da Constituição. Esta será interpretada por um “corpo político sem poder”: a Suprema Corte. Esta é a razão única e exclusiva da Corte Constitucional, não devendo (nem podendo) esta ser atrelada ao Poder Judiciário, muito menos ser instância final, superior e definitiva. Por ter tamanha importância e tal fundamento, não pode em hipótese alguma esta Suprema Corte estar acima da Constituição que a gerou.

Ora, a Constituição Federal do Brasil veda o aborto em nome da garantia à vida. Não pode, nem deve, a Suprema Corte que existe sob a mesma inspiração da norte-americana, julgar sobre o que está definido na Carta Magna e sim exigir o cumprimento do que lá esta escrito e definido. Toda e qualquer alteração constitucional deve e só pode ser feita pelo Poder Legislativo. É vedada o poder de legislar ao STF, mas é exatamente o que estão fazendo os “supremos” neste exato momento.

O Brasil é um país único, onde leis e julgadores parecem ter a mesma complacência de hímens d’antanho, do tempo em que virgindade importava e moças engravidavam, apesar de se dizerem virgens, apresentando sempre um laudo médico que garantia a complascência do cabaço. Aqui não tem essa do “pode”, porque a lei assim o garante, ou “não pode”, porque a lei o proíbe. Em nosso país tudo é passível de interpretação, em especial nos parâmetros da justiça.

Ora, se a faculdade do juízo - a mais política das capacidades espirituais humanas - é a habilidade espiritual que liga o pensamento à ação, afinal somente após a reflexão sobre um caso particular é que podemos dizer: “isto é certo” ou “isto é errado”, quando a sociedade brasileira bancou a um custo elevadíssimo uma Assembleia Constituinte para redigir a atual Constituição Federal, pagamos(caro) pelo que ali foi pensado e discutido à exaustão, até que transformado em texto e enfim promulgado, na forma de Carta Magna. Podemos discordar dela? Nós, os brasileiros podemos sim e, sempre que acreditarmos que existe um erro na CF, ou acreditarmos que ali merece uma evolução, temos o direito de ingressar com um Projeto de Lei de Iniciativa Popular, ou solicitar ao nosso deputado federal ou Senador que represente o pleito na forma de Projeto de Emenda Constitucional.

Não cabe na razão, nem na lei, que um corpo político sem poder, o Supremo, altere ou passe por cima da Constituição Federal, pois sua única razão de existência é por ela zelar e a fazer cumprir.



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PIADINHA





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