Quinta, 28 de fevereiro de 2019




Jamais troquei de lado.
Por quê? Eu não tenho lado.
Ou melhor, o meu lado sou eu
...
ANDO DEVAGAR
PORQUE NÃO TENHO PRESSA









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A IMBECILIDADE GRASSA:
SINDICATOS PELEGOS DE
SANTA CRUZ DO SUL E SANTA
MARIA NÃO QUEREM QUE OS
COMERCIÁRIOS TRABALHEM TODOS 
OS DIAS ATÉ ÀS 22 HORAS EM
LOJAS HAVAN A SEREM INAUGURADAS. 
DEVE ESTAR SOBRANDO
EMPREGO NAS CIDADES.








ÉRLON CHAVES,
O MAESTRO NEGRO




Ao editar ontem o excelente texto do Márcio Pinheiro neste espaço, ao conferir a foto do Simonal notei, num segundo plano, uma figura de conhecia. Claro, era o maestro e cantor Érlon Chaves.
Imagina, dois negros brilhando em pleno domínio da milicada...
Lembrei de uma música linda que o maestro fez para um filme medíocre, estrelado pela maravilhosa Adriana Prieto: Soninha Toda Pura ("Soninha Toda Pura/Ninho de ternura...)
Para quem não conheceu o maestro negro, conto, com ajuda do Wikipédia e um ótimo artigo do Estadão.
...

Erlon Chaves nasceu em São Paulo, em 9 de dezembro de 1933.  Notabilizou-se como maestro, arranjador, pianista e cantor.
Iniciou sua carreira de cantor apresentando-se em um programa infantil na Rádio Difusora de São Paulo. Foi ator mirim no filme Quase no Céu. Começou seus estudos de música no Conservatório Musical Carlos Gomes, se formando em piano em 1950. Estudou canto e harmonia, sendo orientado pelos maestros Luís Arruda Paes, Renato de Oliveira e Rafael Pugliese.

Trabalhou na TV Excelsior - canal 9, de São Paulo. Em 1965, foi para o Rio de Janeiro, indo para a TV Tupi - Canal 6 e a TV Rio - canal 13. Foi diretor musical da TV Rio, sendo um dos responsáveis e autor do Hino do FIC, música de abertura do Festival Internacional da Canção, em 1966. Em 1968 acompanhou Elis Regina, que se apresentou no Olympia, de Paris.

Em 1970, durante o V FIC, transmitido pela TV Globo, regeu um coral de quarenta vozes, que mais tarde passou a chamar-se Banda Veneno, que acompanhou Jorge Ben. Cantou a canção Eu Também Quero Mocotó, que estava fazendo sucesso; e foi acusado pelos milicos de assédio moral após uma cena em que é beijado por diversas loiras em apresentação na etapa internacional. Estava na plateia o general Emílio Garrastazu Médici, que ficou escandalizado.

Para "piorar" a situação de Érlon, nesta época, Erlon Chaves estava namorando a então Miss Brasil de 1969, a loira Vera Fischer.

Erlon Chaves faleceu de infarto fulminante quando discutia com um grupo de forma emocionada a polêmica em torno dos acontecimentos com o Wilson Simonal, aos 40 anos, em novembro de 1974.

..,.

ÉRLON CHAVES,
UM CASO DE RACISMO À BRASILEIRA


À esquerda, Érlon e Vera Fischer



Texto de Luiz Zanin Oricchio, de 19 de novembro de 2018:

Os mais “experientes” vão lembrar: décadas atrás, o nome de Erlon Chaves era conhecidíssimo do povo brasileiro. Talentoso, precoce, versátil, era arranjador, compositor, maestro, autor de trilhas sonoras de filmes e novelas. Vivia na TV, sendo até jurado em programa de calouros. Deixou sua marca em inúmeras composições, mas também na roupagem criativa que criou para canções alheias. Tudo isso está no bom documentário Erlon Chaves, o Maestro do Veneno, de Alessandro Gamo, que o Canal Curta! exibe nesta segunda-feira, às 22h30.

Como cantor, Erlon fez uma apresentação de grande sucesso, no Maracanãzinho (lotado), num dos Festivais Internacionais da Canção (FIC), interpretando Eu Também Quero Mocotó, de Jorge Ben (hoje Benjor). A galera foi ao delírio e não se falou em outra coisa nos dias seguintes, o que transformou a canção em autêntico sucesso popular. Acontece que o êxito trouxe também muitas dores de cabeça ao intérprete.

Na apresentação havia uma performance com muitas garotas (a maioria loiras) no palco. No final, elas beijavam o cantor na boca. Um selinho, uma bitoca. Mas o suficiente para enfurecer os ânimos moralistas da ditadura militar – era 1970 e vivia-se sob o ditador Emilio Garrastazu Médici. Erlon foi “convidado” a depor no Dops, em companhia do produtor José Bonifácio de Oliveira, o Boni, então todo-poderoso funcionário da Globo. Boni foi logo mandado para casa enquanto Erlon permaneceria do distrito mais tempo para “dar explicações” aos agentes.

Tornou-se persona non grata do regime e muita gente o renegou. O jornal, dono da rede onde ele trabalhava, publicou editorial de primeira página onde criticava o show por “mau gosto” e lamentava a quebra de confiança do músico com a emissora. Sustenta que aquilo não fazia parte do show. Boni desmente, dizendo que tudo havia sido ensaiado.

Em outra ocasião, policiais sequestraram Erlon Chaves e o mantiveram em cativeiro, incomunicável durante alguns dias. Não o torturaram. Pelo menos fisicamente. Mas o ameaçaram e insultaram, chamando-o de “crioulo filho da p., folgado”, pelo fato de ter beijado mulheres loiras no palco. Onde já se viu? Erlon era tão “folgado” que havia namorado ninguém menos que a sex symbol da época, a incrível Vera Fischer. Dizem os amigos que, depois dessa prensa dos meganhas, ele nunca mais foi o mesmo.

Bem, para quem não viveu esse período histórico – mas começa agora a ter ideia agora do que foi -, aquele era um tempo sem lei, em que desafetos dos poderosos podiam ser sequestrados e eventualmente sumir, sem que ninguém precisasse prestar contas a ninguém. Se lei havia, era a lei da selva. Por sorte esses brucutus voltaram para suas cavernas, de onde agora ameaçam retornar para o convívio, digamos assim, civilizado.

Enquanto isso a arte de Erlon Chaves permanece. Muita gente boa é entrevistada no filme para falar desse músico incrível: Zuza Homem de Mello, Raul do Trombone, Alaíde Costa, Roberto Menescal, Eliane Pittman, Laércio de Freitas, Márcia, Adilson Godoy, entre outros. Bons depoimentos, consistentes, entremeados de muitos números musicais que comprovam a qualidade desse talento brasileiro.

Erlon Chaves morreu em 14 de novembro de 1974, de um infarto fulminante. Tinha apenas 40 anos.


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JÁ? - Andressa Ulrach, a ex-miss convertida para a universal, mal foi nomeada e, pelo jeito, gostou do "estilo Assembleia". Ontem e hoje passou as manhãs dando entrevistas.
Vamos aguardar o que fará amanhã de manhã.
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No carnaval vai ser retiro espiritual?


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PASSA A BOLSA! - Quem conta é a jornalista Marcia Camarano. Aconteceu ontem à noite:
Desci do ônibus, agora à noite, e fui no mercado. Saí com duas sacolas, que abracei por estarem pesadas. Estou caminhando, sozinha pela rua, quando alguém me agarra.
- Passa a bolsa!
Ceguei. Ato contínuo, respondi:
- Não te dou a bolsa, seu p... eu vou dar é na tua cara, nojento (lembro de cada palavra e do meu ódio).
Ia tocar a sacola com a lata de pêssego e o vidro de doce de abóbora na cara dele. Que deve ter percebido, se afastou de mim e saiu correndo. Olhou pra trás, me encarando. Eu também.


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ERROS E MAIS ERROS NOS JORNAIS - Praticamente todos os dias publico erros grosseiros em jornais, sites, etc.
Anderson Cerva escreve:
Houve uma época, e o Paulo Motta deve lembrar, que se uma babada ortográfica escapasse da revisão, era pega na pré impressão. Ainda assim, se eles não vissem, o impressor constatava e avisava a redação. Não faz tanto tempo assim...
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Paulo Motta:
O Anderson Cerva me lembrou de tempos passados, quando Zero Hora tinha um logotipo flutuante - tipo o da foto -, começa a impressão e o impressor chamou o Norberto Silveira, secretário gráfico de redação e falou:
- Seu Norberto, o senhor não acha que falta alguma coisa na capa?
O Norberto deu uma olhada e disse:
- Claro, falta o logotipo, caraleos!
O diagramador que fazia a capa esqueceu do logotipo, amigos!
Parem as máquinas e recomeça o baile!
Tempos maravilhosos que jamais esquecerei!
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José Luiz Prévidi:
Na Zero Hora, o editor-chefe, Carlos Fehlberg, cansou de mandar parar a impressão porque viu uma cagada. O Norberto Silveira também fazia isso.
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Anderson Cerva:
Aqueles impressores eram phoda!!! Pegavam até pensamento antes de ir para a máquina!


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ESSA EU NÃO SABIA - Do João Paulo da Fontoura:
Câmara ou câmera, tanto faz como tanto fez, são termos sinônimos. Podemos chamar Câmara de Vereadores, ou Câmera de Vereadores, câmara de pneu, ou câmera da pneu, etc., etc. Normalmente, usa-se mais câmera para objetos óticos, de filmar. Essa palavra vem do grego kamára e significava, lá atrás, espaço em abóboda, abaulado. Modernamento, teve seu uso, significado, estendido. Sou como o eterno Jorge Luis Borges, um doente pelo sentido, etimologia, das palavras.
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Legal, meu amigo. Mas não admito ouvir "câmera de vereadores" ou "câmara fotográfica".


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REFLEXÃO

Só tem uma coisa mais chata que a discussão sobre o hino nas escolas: os comerciais do Faustão para o Santander!

Flávio Dutra, jornalista e escritor
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Acrescento: o comercial "engraçado" da Rádio Atlântida.
De vomitar.


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ESSA EU NÃO SABIA 2 - Do Marco Antonio Heinski:
Dependentes e Alimentandos
Existe uma grande diferença entre os dois tipos. Só quem paga pensão alimentícia sabe esta diferença. Para fazer a declaração esta diferença é importantíssima pois influencia sobremaneira o cálculo de imposto a pagar.
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Tudo bem, mas que palavrinha nojenta: ALIMENTANDOS.


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RÉPLICA E TRÉPLICA - É o programa do jornalista Gustavo Mota, na TV Assembleia. De terça a quinta (dias de sessão plenária), às 12h30min.
"Um grande debate não precisa ser um longo debate - o programa só tem 12 minutos", explica o Gugu.


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CASCATEIRO!! - Não o colunista Paulo Germano,mas o ex-vereador e atual deputado estadual Rodrigo Maroni.
Lembram? Aquele que era noivo da então deputada federal Manuela D'Ávila.
E eu me pergunto: Como uma figura dessas se elege?





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JORNAL IMPRESSO: É O FIM! - Veja este release da Prefeitura de Tramandaí:

Vamos ajudar!
Canil de Tramandaí precisa de jornais velhos

A Vigilância Sanitária de Tramandaí está solicitando a comunidade jornais velhos. O material será utilizado no Canil Municipal.
O ambiente em que os cães vivem precisa receber uma manutenção diária para ficar sempre seco e quente. Para isso, os jornais são fundamentais.
Caso você queira ajudar, pode levar os jornais nos seguintes lugares:
- Vigilância Sanitária: no térreo do prédio administrativo da Prefeitura de Tramandaí - Avenida da Igreja 346.
- Canil Municipal: Estrada do Carrachi, a 600 metros da RS 030.
- Contato: (51) 3684 9085


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UM PARAÍSO CHAMADO FLORIPA!
HAHAHAHA!!!!





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CONSULTE O QUE O CACO PODE 
FAZER POR VOCÊ E/OU SUA EMPRESA





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TEM GENTE QUE PREFERE O INVERNO


Respirando fundo






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NÃO É PIADINHA

Vai ter que se mudar pra Marte





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PIADINHA


Encontrei um amigo, com ar pensativo.
Filosofou:
- Olá, te digo que a mulher quando quer muda um homem!
Não entendi.
- Tá, e daí?
E ele:
- Eu mudei graças à minha mulher!
Completou:
- Agora, eu moro sozinho!!


2 comentários:

  1. O Cristiam está morando há um ano em Floripa e não aprendeu ainda a conjugação do verbo haver. Também está sempre no trânsito...

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  2. Assim como nossa Prefeitura solicita jornais velhos para atender as necessidades do canil municipal eu também necessito e por isto assino Zero Hora que raras vezes leio vez que bem antes temos a edição digital.
    Esses ‘releases’ que recebemos diariamente são emitidos por um bando de moleques e ao final dos mesmos eles “gentilmente agradecem a ATENÇÃO PRESTADA” como se isto fosse nossa obrigação.
    Hahaha...
    Nossa Prefeitura está literalmente ‘infestada’ por gente desnecessária. Cito um exemplo claro e evidente.
    Havia em nossa cidade, na Câmara Municipal uma Vereadora cujo nome é LAUDA (folha) eleita pelo partido daquele gringo ordinário. Rejeitada pelos seus empregadores, o POVO, hoje ela está empregada na Prefeitura embora esteja no Governo Municipal a velha ARENA.
    Há igualmente um cidadão que vivia de um jornal feito por ele em sua própria casa. Hoje ele que é grandalhão circula pelos corredores da Prefeitura com os braços cruzados e cabeça bem erguida.
    E nós obviamente pagamos uma folha absurdamente exagerada, mas ninguém fica sem emprego em nossa cidade.

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