Bom Dia!! Terça, 23 de outubro de 2012

SANHA DA SMOV CONTRA
PORTO ALEGRE É INACREDITÁVEL!!

SMOV é a Secretaria Municipal de Obras de Viação.
Os burrocratas devem passar os dias matutando o que vão fazer contra a cidade e seus moradores:
- Como vamos deixar a cidade mais feia?? Como vamos aporrinhar a vida dos porto-alegrenses.
Moradores são obrigados a destruir as calçadas!!!
Olha essa foto que está no http://ruasvivas.wordpress.com/:


Sabe o que é isso, não?
Os burrocratas da SMOV estão multando quem não termina com aquelas muretinhas que tem no entorno das árvores.
Explica o site: Com medo de serem multados, os proprietários de imóveis do bairro Bom Fim dão continuidade à remoção dos canteiros, que seriam obstáculos ao trânsito de pedestres, segundo a SMOV.
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Para os burrocratas, isso não pode, porque prejudica o trânsito das pessoas:



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Segundo os "fiscais", é proibido qualquer tipo de degrau ao redor de canteiros, bem como quaisquer vasos ou floreiras. No entanto, as ocorrências entregues mencionam o inciso IX da Lei Complementar 12/75 que diz que é proibido nos logradouros públicos “embarcar ou impedir, por qualquer meio, o livre trânsito de pedestres ou veículos nos logradouros públicos” e o Decreto 14970/05 que diz no Artigo 5º: “É vedado no passeio, elementos construtivos sob a forma de degraus, rampas, canaletas para escoamento de água, floreiras e obstáculos, que possam obstruir a sua continuidade ou mesmo a circulação de pedestres, bem como prejudicar o crescimento de árvores, exceto nas situações previstas em lei”.
A questão é, os canteiros, vasos e floreiras pelos quais os moradores estão recebendo estas notificações estão “embarcando ou impedindo o livre trânsito de pedestres ou veículos”? Estão de alguma forma oferecendo algum risco ou impedimento à circulação de pedestres? Estão de alguma forma obstruindo a continuidade do passeio ou prejudicando o crescimento de árvores?
Qualquer pessoa pode perceber que esses  canteiros e floreiras estão presentes nas calçadas mais bem cuidadas da cidade, foram postos por cidadãos que prezam o bem comum e são raros os casos em que algum deles oferece risco ao pedestre ou impede a sua circulação. Neste raros casos é que a SMOV deveria atuar e não impedindo todo cidadão que quer ajudar a construir uma cidade mais bela e florida de fazer melhorias no passeio público.
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ATENÇÃO!!
SE O AMIGO RECEBEU UMA NOTIFICAÇÃO DESSAS, SIGA O QUE ENSINA O PESSOAL DO  RUAS VIVAS:


O que fazer se você recebeu uma notificação da tal Secretaria? Dirija-se até a recepção da SMOV (avenida Borges de Medeiros, 2244), pegue uma ficha na recepção e a preencha pedindo a revisão ou revogação da notificação recebida argumentando que a infração alegada não se aplica pois não há obstáculo algum que impeça a livre circulação de pedestres.
Você vai receber um papel com o número do protocolo, através do qual você pode acompanhar o andamento do processo.

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Sabe o que é ainda mais interessante?
No site da SMOV, dentro do portal da Prefeitura de Porto Alegre, não existe UMA LINHA sobre esta "rproibição" ridícula e absurda.
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JÁ DISSE E REPITO:
O RESPONSÁVEL PELA SMOV TEM QUE SER UM ADMINISTRADOR SÉRIO, UMA PESSOA QUE GOSTE DE PORTO ALEGRE

2 comentários:

  1. Canteiro? Não pode. Desnível na calçada? Não pode.

    Morador de rua que não aceita ir pro abrigo, quebra as lâmpadas da frente do teu edifício pra não incomodar o seu soninho, e urina todo santo dia na árvore que tinha um canteiro que a protegia, e que a SMOV mandou retirar? Isso pode...

    Vai reclamar pra quem? Pro Bispo?

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  2. Estimado Prévidi,

    Boa tarde. Pois um dos ‘dividendos’ que colhi nestes 20 anos de atuação como jornalista de automobilismo, foi ter trabalhado junto do piloto Nelson Piquet. Para resumir o que seria longo relato, foi entre 1994 e 1995, quando ele e o filho – hoje correndo (e vencendo) na série NASCAR –, participaram de certame de Kart promovido pela Arisco. O convite, que aceitei de bom grado, aconteceu por parte da assessoria de imprensa dele (sediada em SP): fui contratado devido à minha atuação aqui no Estado. Evidente, o convívio com o tricampeão foi agradável e, claro, aprendi muitas coisas. Entre elas, o fato de apenas me pronunciar sobre alguma coisa que me deixa insatisfeito quando não ‘depender’ da entidade e/ou empresa na qual efetuarei reclamação.
    Ou seja: posto que resido na região de ‘Duckburg’ (!) e que, definitivamente, JAMAIS terei que entrar no prédio da SMOV para preencher cadastro solicitando poda de árvore, eis me aqui. Para juntar-me à você e as demais pessoas que, infelizmente, não contam com a devida compreensão por parte de quem deveria AUXILIAR o contribuinte – desnecessário dizer, não critico pessoas e sim atitudes.
    Residi, entre 1981 e 2005, na rua Congo (ou ‘Congo Street’, como a gerencia da Ford USA escrevia nos envelopes de ‘press kit’ que enviava para mim). Em frente à minha casa, havia árvore (cipreste) antigo. Poderia me estender ressaltando a presença de galhos altos que, muitas vezes, devido à intensidade de ventos, acabavam quebrando e tinham como ‘alvos’ veículos e/ou fios de luz (idem sobre fios de telefone). Meus pais – e outros vizinhos – foram diversas vezes na entidade registrar pedido para que galhos fossem serrados. Em momento algum pedíamos que a árvore fosse extirpada. Porém, nunca tivemos resposta positiva. Pior ainda, uma vez, um cidadão de sobrenome Severo – o poder encarnado –, ao me atender, tudo indica, ‘fingiu’ ler meu ofício e os motivos pelo qual exigia-se comparecimento (haviam fotos incluídas e ele ficou ‘besta’ ao ver um BMW por lá estacionado, propriedade de algum visitante à morador). Resposta dele para minha solicitação?
    “O problema é seu. Não temos como oficializar corte. Se fizermos isso, Porto Alegre mudará o nome para Sahara...”.
    Problema meu – vejam só. E de vários vizinhos – registre-se. Porque, como falei acima, quedas de galhos sobre fios de luz... preciso continuar?
    Eis que agora, sinto-me plenamente à vontade para expor um fato. Sorrateiramente, cortei galhos altos. Pronto, falei. Ou, parafraseando o grande Nelson Piquet, abre aspas e dois pontos: “Agora eu posso falar!”
    Esse já teria sido um bom fecho para a história, mas houve um segundo tempo mais emocionante: devidamente instalado em minha ‘city’, tive que comparecer à P. Alegre para resolver uma situação. Porém, o compromisso agendado não aconteceu devido à fator que não importa descrever. Por outro lado, isto me deixou com duas horas livres na agenda. E como eu estava me deslocando na região aonde fica a entidade, não pensei duas vezes. Desembarquei, entrei no saguão, dirigi-me à sala do funcionário e – sorte –, não havia ninguém para ele atender. Foi então que, aproveitei a ocasião e disse para ele, mais ou menos assim:
    “Olha, eu vi no jornal que tem previsão de temporal para os próximos dias. Ouso prever que vocês terão problemas com moradores da Congo Street que, certamente virão aqui protocolar pedido e falar mal do atendimento via imprensa. O problema, portanto, agora é de vocês. Porque o meu problema, eu consegui superar...”
    (Acho que o ‘cara’ está lá até hoje, boquiaberto, tentando entender minha fala enigmática...)
    Grato pela oportunidade de manifestar-me.
    Cordialmente,

    Paulo McCoy

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