Sexta, 29 de junho de 2018





Jamais troquei de lado.
Por quê? Eu não tenho lado.
Ou melhor, o meu lado sou eu







Atualizado diariamente
até o meio-dia













especial

Nesta sexta, uma cesta de
AUBER LOPES DE ALMEIDA


O jornalista e escritor Auber Lopes de Almeida é um excelente contador de histórias.
Demorou muito para estar neste espaço das sextas.




FLOPINHO





Tenho nome de pseudônimo. Auber não combina com apelido algum. Sempre foi uma grande frustração na minha infância e adolescência não ter apelido. Por isso, fiquei muito feliz quando uma amiga com benefícios com quem estava saindo começou a me chamar de Flopinho. Achei meigo, carinhoso, bonitinho. Não sabia o que significava ou de onde tinha surgido, mas não importava. Até descobrir o porquê.
Nos conhecemos em uma festa. Era uma época em que eu tinha um bom salário e, por não ter namorada ou dívidas, gastava um percentual significativo em cerveja. Tomava uns tragos seguidos, que me tornavam o mais sociável dos homens. Conversava com estranhos, fazia amizade fácil.
E então, ela e eu nos cruzamos.
Já na primeira noite, um sábado, veio dormir na minha casa. E, em todos os finais de semana subsequentes, por três meses, a situação se repetiu. Não éramos namorados. Nunca chegamos a falar seriamente sobre compromisso. Não parecia fazer diferença para ela. Queria curtir a juventude, as festas, as bebedeiras e minha companhia. A ponto de criar um apelido para mim.
Mas sou jornalista. E jornalista é bicho curioso. Uma noite, não resisti e perguntei o que significava Flopinho. E então, entre risos, ela me contou: “Sabe aqueles discos antigos de gravação de dados de computador? Os floppy disks? Pois é. Na primeira noite que a gente dormiu juntos, eu me lembrei deles...”.
Continuava não entendendo. Ela prosseguiu: “meu amor, tu, como, de resto, todos os caras que conheci, quando bebem, ficam com o pinto molenga. Até dá pra brincar um pouco, mas não chega a endurecer, realmente. Os floppy disks são molenguinhas também. Daí, de floppy, inventei Flopinho”.
Não curti meu primeiro e único apelido.



EXAME DE SANGUE





O dia em que completei 48 anos, 26 de novembro de 2014, começou da maneira mais inusitada que se pode imaginar: tive que fazer um exame de tolerância à lactose, que havia sido pedido pelo médico – geriatra, diga-se –com o qual estava fazendo o check up anual.
Não fazia a menor ideia de como era o tal exame. Para quem não sabe, é assim: me deram um copo com uma espécie de gel, puro açúcar, com cerca de 300 ml, para beber. E, durante duas horas, coletariam meu sangue. Cinco vezes, ao todo.
A enfermeira me preveniu de que, durante esse tempo, eu poderia sentir algumas cólicas intestinais. Mas era normal; eu não deveria me preocupar.Com cólicas intestinais, descobri uns minutos depois, entenda-se uma vontade absurda e incontrolável de peidar.
Entre uma coleta e outra, eu precisei ficar em uma sala de espera. Onde, óbvio, havia outras pessoas.Não é difícil imaginar o tremendo mal-estar que eu causei, peidando sem parar por duas horas. Aquele peido surdo e prolongado que fede na proporção inversa ao som que faz. Ou seja, muito!
Pois é. Uma moça que estava verificando a taxa de glicose chegou a perguntar a uma enfermeira se a porta do banheiro estava aberta, tamanha a catinga que infestou a sala. O ambiente só não ficou totalmente insuportável porque, por ser muito cedo, eu estava com sono e, por vários minutos, adormeci. Creio que, durante o sono, não peidei.
Quando eu achava que o pior já tinha passado, veio o segundo efeito colateral: uma diarreia súbita, tão logo saí do laboratório, para onde voltei correndo. Mais dois minutos e uma tragédia teria se consumado.
Segui peidando adoidado até a noite. Tanto que decidi nem comemorar meu aniversário, como estava combinado com algumas parcerias. Iriam me botar a correr, certamente.



PILANTRAGEM





Fazia muito tempo que nós flertávamos. Tínhamos vários amigos em comum, mas nunca houve uma oportunidade de nos aproximarmos. Ficávamos de longe, nos lugares que frequentávamos, nos olhando, sorrindo, ruborizando. Minha timidez excessiva me impedia de chegar nela. Temia dar-me um branco e não saber o que falar na hora, pondo tudo a perder. Esperava que o momento certo surgisse naturalmente.
E esse momento surgiu em uma festa. Ela bebera muito e tomou a iniciativa de vir até a mesa onde eu estava com minha turma. Não disse nada, apenas pegou minha mão e me puxou. Levantei-me e a segui em meio ao povo que lotava a pista de dança. O caminho até onde nem imaginava estava complicado. Muito empurra-empurra, pisões nos pés, cabeçadas. Mas ela me segurava tão firme que não nos perdíamos.
No meio do percurso, ela parou, tentando desvencilhar-se de um grupo que impedia a passagem. Foi justamente nesse momento que, do nada, apareceu uma guria que eu nunca vira antes. Pendurou-se em meu pescoço e me lascou um beijo de língua de ruborescer a Madonna. Fiquei atônito, mas acabei retribuindo.
Quando a outra conseguiu abrir um espaço para avançar, eu estava lá, empacado, preso pela menina que não me largava. A guria que me puxava, então, retornou. E me pegou em flagrante. Indignada, me disse coisas que, imaginei, eram xingamentos (não entendi porque a música estava muito alta), e saiu, indignada. A outra, então, se afastou um pouco, deu um sorriso malicioso, virou-se e se misturou na multidão.
Perdi a chance que tanto aguardava e que não fazia a menor ideia de até onde poderíamos ter ido. E a infeliz que me beijou sequer ficou comigo, depois disso. E ainda ria debochadamente sempre que nos cruzávamos na rua.



SACANAGEM





Logo nos primeiros dias de aula, naquele terceiro semestre da faculdade de Jornalismo, notei que o sujeito pingava colírio a cada cinco minutos. Imaginava que fosse usuário de maconha e que, à falta de óculos escuros, como cantava Raul Seixas, usava aquele lubrificante para disfarçar a vermelhidão dos olhos.
No final de um par de semanas, quando fomos escolhidos pelo professor para fazermos um trabalho em grupo, descobri do que se tratava: as pálpebras dele eram curtas; não cobriam integralmente os olhos. Assim, precisava umedecê-los com frequência. Acabamos nos tornando amigos.
Na primeira bebedeira de que participamos, ele, assim como os demais colegas, acabou indo parar em minha casa. Já era quase uma tradição, no final da noite de sexta-feira, irem dormir no meu apartamento para, na manhã seguinte, irmos todos juntos para a aula do sábado.
O amigo novo, sem cerimônia, deitou em um dos sofás e apagou. Notei, entretanto, que ele não fechava os olhos totalmente. Ficavam semiabertos. Tive uma ideia. Daquelas!Peguei minha câmera fotográfica, abaixei minhas calças, endureci o pinto e o aproximei de seu rosto. Tirei meia dúzia de fotos.
Na segunda-feira, cheguei mais cedo à aula de laboratório fotográfico, revelei o filme e copiei, no ampliador, a melhor das fotos tiradas. Na hora do recreio, fui até a papelaria da PUC e pedi que fossem feitas dez fotocópias.
Na terça, aproveitando-me que os alunos começavam a chegar por volta das 18h30, cheguei novamente mais cedo e prendi, com fita adesiva, as cópias pelo prédio da faculdade: nos banheiros masculinos e femininos, no centro acadêmico, no saguão, nos murais das escadas...
Ele passou todo o resto do semestre jurando que não era gay.



IRRESISTÍVEL





Meu amigo precisou frear bruscamente o carro, ao ser fechado por outro, e o que vinha atrás não parou a tempo. Resultado: destruiu o para-choque do Subaru Impreza dele. O sujeito, sabendo-se culpado, deu ré e fugiu do local. Não foi possível anotar a placa. Meu amigo teve que arcar com todo o prejuízo.
Levou o carro para sua loja de som automotivo, na Cidade Baixa, onde, casualmente, eu estava à sua espera. Era um programa que fazia com frequência. Quase todo final da tarde, eu ia para lá tomar chimarrão e jogar conversa fora. Natural de Caxias do Sul, ele tinha um papo frouxo, sempre cheio de novidades, como todo bom descendente de italiano.
Examinei a situação e sugeri que removêssemos o que não foi danificado pela batida, para não se correr o risco de aumentar o dano. Ele concordou. Me dispus a fazer o trabalho. Removi as sinaleiras e o emblema no centro da tampa do porta-malas. Uma trabalheira só. O nome desse carro não está em uma plaquinha única, como é o normal, mas separado letra a letra. Tive que tomar muito cuidado para não arranhar a pintura.
Passados 15 dias, o carro voltou, recuperado. Não ficou 100%, mas como ele mandou realizar o serviço na oficina cujo orçamento foi o mais baixo, não se poderia esperar melhor resultado. Eu estava na loja quando ele chegou. Novamente, para não lhe tirar do serviço, me pus a recolocar as peças que havia retirado.
Quando ia repor o emblema com a marca do carro, percebi que as letras que formavam a palavra Subaru eram as mesmas de uma outra. Não pensei duas vezes e troquei a ordem de colar o emblema. Durante vários dias, o flamante Impreza vermelho exibiu, na traseira, um vistoso S U R U B A na tampa.
Na segunda-feira, voltei à loja e ele comentou algo estranho que lhe estava ocorrendo: todos os carros que passavam por ele buzinavam e os motoristas e passageiros riam desbragadamente, fazendo sinais obscenos. Matei a charada na hora, mas fiquei quieto. Percebi que ele não notara minha brincadeira.
Foi somente na quarta que sua esposa, ao usar o carro para ir ao supermercado, observou o detalhe e chamou sua atenção. Nunca ouvi tantos desaforos de uma só vez quanto naquela noite, ao telefone. Foi apenas quando desfiz a nhaca, uns três dias depois, que ele parou de me xingar. Mas, nesse período, teve que ficar rodando com o carro daquele jeito.



BOCA SANTA





Trabalhei em uma empresa cujo quadro de funcionários era, essencialmente, feminino. Creio que uns 70% de mulheres. A sede ficava em uma cidade, mas tinha setores em outras duas. Assim, para que o grupo interagisse e o ambiente de trabalho fosse o melhor possível, nós, do departamento de comunicação, éramos encarregados de organizar eventos frequentes. Como o trabalho que a empresa prestava era um serviço público, não podia parar, então, não era possível reunir todo mundo.
Logo que fui contratado, fiz amizade com um sujeito que era muito irreverente e comunicativo. Ele já foi logo me avisando: “na primeira festa que vocês organizarem, eu vou te apresentar para a ‘Boca Santa’”. Perguntei de quem se tratava e ele me disse: “na hora certa tu vai saber”. Fiquei semanas pensando na tal da guria, sem conhece-la, exceto por fotografia. Lógico, tão logo ele me disse aquilo, fui ao RH consultar sua ficha. Pela foto, era bonita. Loirinha, magrinha, pequena.
Não demorou um mês até meu caminho cruzar com o da menina. Assim que a vi, me aproximei, me apresentei como o novo jornalista e já engrenamos um papo atrás do outro. Ela era gente boa, de conversa fácil. Nos demos muito bem. Mas não havia nada de incomum nela, que eu pudesse perceber, que justificasse a denominação. Seguindo o conselho dos colegas, trocamos telefones e, na primeira oportunidade, a convidei para sair.
Saímos, jantamos, bebemos bastante e, tarde da noite, propus que ela dormisse comigo.Já na minha casa, ela, muito determinada, abaixou a minha calça e foi direto “naquela” parte. Não sem, antes, tirar a dentadura. Sim! A dentadura! Na hora, tomei um baita susto ao ver aquela porteira escancarada, as gengivas muito lisas e brilhantes e aquela dúzia de dentes repousada sobre a mesa da sala, como que sorrindo para mim.
Desnecessário dizer que, diante daquela imagem de filme de terror, dei uma soberba broxada e a noite terminou por ali, mesmo...



Quinta, 28 de junho de 2018




Jamais troquei de lado.
Por quê? Eu não tenho lado.
Ou melhor, o meu lado sou eu







Atualizado diariamente
até o meio-dia















SURGE UMA NOVA DILMA!













entrevistas

SACANEAR O BOLSONARO? JUSTO.
SACANEAR A MANUELA? CANALHAS!!

Eu não queria entrar - porque não tenho o menoR prazer nisso - nesse "debate" sobre a participação da Manuela Musa Comunista D'Ávila no Roda Viva.  Não tive paciência de aturar a própria e os perguntadores, todos muito chatos. Vi partes na segunda, por alguns minutos, e depois assisti algumas edições no Facebook, como a acima - que me lembrou muito dona Dilma, nos seus melhores momentos.
Mas posso dizer de cadeira que assisti toda a "entrevista" do abjeto milico Bolsonaro no Canal Livre da Band. Este, sim, foi um horror. Quem não viu não sabe que perdeu uma aula de anti-jornalismo.
Assim entendo: aqui, posso classificá-lo de milico abjeto, mas se estiver numa entrevista com ele tenho que respeitá-lo. Ponto.
No vídeo abaixo, Monica Bergamo dá uma aula de anti-jornalismo - aliás, ela deve ser "fonte inspiradora" do jornalismo de Juremir Machado da Silva.




As "forças democráticas" da "sociedade civil" - ou seja, a chamada "classe média consciente" - acreditam que Manuela não poderia ter sofrido com os perguntadores. O Bolsonaro? Tudo bem, "tem que ser desmontado".
Em nota, o PT classificou como um "festival de horrores" a forma como entrevistadores do Roda Viva procederam em relação à presidenciável do PCdoB:
"Foi um desfile de machismo e misoginia da pior espécie, de causar repulsa em qualquer brasileira e brasileiro que esperava assistir a uma entrevista que discutisse os rumos do País".
Ah, sim, na entrevista do Bolsonaro, para quem não assistiu, um tema recorrente foi a tortura, o que tem muito a ver com "os rumos do País".
...
Querem saber de uma coisa?
Estão com peninha da Musa? Chupem um carpim vermelho que melhora!
Ora, meu Deus, será que alguém acha que ela vai ter moleza nesta eleição?
Aliás, acredito, mesmo, que ela está apenas aparacendo ou de repente topa ser vice numa chapa petista.
Algo como Haddad / Manu.
Afinal, ela dá a impressão de ser mais PT do que muito petista.



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JOSELITO SOBERBO!

Manuela Diz Que Socialismo Já Deu Certo:
“A Prova Está Na Minha Bolsa, Mas Esqueci Em Casa”

Em entrevista concedida ao programa Roda Seca na noite de ontem, a pré-candidata à presidência da república pelo PCdoB fez uma declaração que pegou todo mundo de surpresa, gerando dúvidas sobre sua veracidade.
Manuela Dávila, que atualmente é deputada estadual no Rio Grande do Sul, ao ser confrontada com a afirmação segundo a qual o socialismo nunca deu certo em lugar nenhum, afirmou que “o socialismo já deu certo uma vez, sim”.
Diante da incredulidade dos entrevistadores, que prontamente pediram que a comunista provasse sua afirmação, Manuela respondeu que “tenho na minha bolsa um estudo que comprova que o eu disse”.
Os entrevistadores pediram que a pré-candidata pegasse tal documento na bolsa, o que não foi possível, pois ela alegou ter esquecido a bolsa.



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DO JORNALISTA CACO BELMONTE - Político profissional. Personalista. Não defendo. Ontem queria ser mãe acima de tudo. E como crescem rápido, as crianças, logo já não precisam das mães. Esse pessoal é voraz. Mesmo diferentes entre si, como os canídeos eles se reconhecem pelo cheiro. Fedor que exala dos fundos e Fundos Partidários, sobretudo. Isso é a esquerda empoderada com 20 anos de militância e liderança, cargos e encargos. Estamos perdidos, entreguem logo o bastão.



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E AGORA? - No Estadão. De hoje?

'É o PT que está decidindo o que acontece no STF', diz Hélio Bicudo

Fundador do PT, jurista é um dos autores do principal pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff protocolado na Câmara dos Deputados


Acreditem, isso é de 14 de outubro de 2015!!!



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CRISE TOTAL! - Recebo:
Rádio Gaúcha - app - está avisando que só assinando ZH.
Estão acabando com a rádio para salvar o jornal.



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ME PERGUNTAM: O QUE A RBS FOI FAZER NA RÚSSIA? - Respondo com a maior tranquilidade: a Alice Bastos Neves faz um baita trabalho em Moscou - pena que não pagaram para ela ir a outras cidades. Se constata vendo os noticiários. O Pedro Ernesto, como narrador da Rádio, faz o seu trabalho nos jogos do Brasil - acredito nisso, mas não escutei.
Sério, os demais não vi nada.
Ah, sim, vi uma vez a Alice  conversando como Eduardo Peninha Bueno sobre pontos turísticos de Moscou.
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A Alice tem que juntar as suas reportagens e concorrer em todos os prêmios de jornalismo
Inclusive no Press como repórter de TV.



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JOSELITO SOBERBO! 2

Tiburi Compara PT Com CЏ:
“Fede As Vezes, Alguns Querem Esconder, Mas É Importante”

Pré-candidata ao governo do Rio de Janeiro pelo Partido dos Trabalhadores, a filósofa Márcia Tiburi voltou a fazer elucubrações anais sobre o cenário político brasileiro.
Especialista em cu, a filósofa comparou o referido buraquinho anal com o partido ao qual é filiada.
“O PT é como um grande cu: Fede as vezes, faz merda, alguns querem esconder, tem gente que gosta de mexer com ele, enquanto outros não querem que toque nele, alguns querem entrar, outros dizem que atualmente de lá só sai, mas não entra, mas uma coisa é fato: ele é muito importante”.
Tiburi também comparou o orifício da parte traseira do ser humano com opiniões que comumente são publicadas nas redes sociais atualmente e disse que o recomendável é só dar quando alguém pedir.
Um vídeo da filósofa falando sobre filosofia anal tem repercutido nas redes sociais, levando dirigentes do PT a ficarem com cara de cu um tanto quanto constrangidos, segundo informou a imprensa.



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"RISCO DE MORTE" - Escreve o jornalista Claudio Moretto:
Fico aqui pensando sobre as notas de alertas dos hospitais de Porto Alegre a respeito das suas Emergências. Postadas nas redes sociais e reproduzidas pela mídia tradicional, é dito que a Emergência do Hospital X está superlotada e só atende casos com Risco de Morte. Como é que eu, um ignorante jornalista, ou um engenheiro, um advogado, um economista ou qualquer outra pessoa que também não tenha conhecimento na área médica pode avaliar se alguém está perto da morte e levar até a um atendimento emergencial? Corre o Risco de fazer a pessoa sofrer ou no caso extremo deixar morrer. Muito interessante essa passagem de responsabilidade para os leigos.



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ELES SABEM TUDO, MAS NÃO FALTA ALGO?

A ZH papel de hoje:





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MÉDICOS DA SANTA CASA RECEBEM PRÊMIO - Dois médicos da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre receberam o Prêmio Lide Saúde e Bem Estar na terça passada, em São Paulo.
Fernando Lucchese, diretor médico do Hospital São Francisco e Geraldo Druck Sant´Anna, que foi chefe do Serviço de Otorrinolaringologia do complexo hospitalar por mais de 10 anos, foram reconhecidos como destaque da Medicina brasileira.
A premiação ocorreu no 7º Fórum da Saúde e Bem-Estar, que reuniu médicos, gestores da área de saúde e autoridades públicas. A palestra de abertura da atividade foi com o Ministro da Saúde, Gilberto Occhi.
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Além de diretor médico do São Francisco, Dr. Lucchese é cirurgião cardiovascular da unidade hospitalar especializada em cardiologia e cirurgias cardiovasculares de alta complexidade da Santa Casa. Já realizou mais de 30 mil procedimentos cirúrgicos, em sua maioria de alta complexidade. Já Dr. Geraldo, é otorrinolaringologista e membro da diretoria da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF).
O Fórum da Saúde e Bem-Estar é referência no Brasil por promover o encontro de grandes nomes da saúde pública e privada, e de dirigentes de empresas que atuam no suporte à medicina preventiva. O fórum promove debates que avaliam as questões fundamentais na relação dos indivíduos com sua saúde e o valor da qualidade de vida como forma de prevenção à boa saúde e o avanço da tecnologia no setor.



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DOAÇÃO DE PISTOLAS - Fruto da iniciativa de um grupo de empresários que percebeu a necessidade de ajudar a Segurança Pública, o Instituto Cultural Floresta realiza mais uma doação de armas à polícia. A solenidade acontece amanhã, às 10 horas, no Salão Alberto Pasqualini do Palácio Piratini. Desta vez, são 220 pistolas Glock calibre .40 modelo G22. Ao todo serão quase 2 mil armas a serem entregues até final do ano, perfazendo o maior arsenal já doado pela iniciativa privada no RS.
Cada unidade vem com a pistola, kit de manutenção, 4 carregadores (2 de 17 e 2 de 15 tiros) e kit para ajuste de empunhadura. Armas serão destinadas para delegacias de Polícia da Capital e também de cidades do Interior, priorizando as equipes e policiais que atuam “em campo”.
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Esse lote se destina à Polícia Civil. Outros lotes já foram adquiridos para a Brigada Militar, mas os pedidos e as liberações são diferentes, assim como os trâmites internos de cada corporação. O tipo de armamento também. Os próximos lotes incluirão centenas de pistolas .40, .45 e fuzis.
A primeira solenidade de doação do Instituto Cultural Floresta ocorreu em 28 de março, no estacionamento do Iguatemi Porto Alegre. Na cerimônia foram entregues 46 veículos Pajero que ampliaram a capacidade operacional de unidades da Brigada Militar e da Polícia Civil. A frota foi comprada graças a doações de um grupo de empresários, unidos pelo objetivo de "tornar o Rio Grande do Sul um lugar seguro para viver e prosperar".
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Com os cerca de R$ 14 milhões inicialmente recolhidos, também estão sendo comprados armamento e equipamentos coletes, GPS e rádios que reforçam o poder de combate ao crime. Os recursos vêm de 55 doadores, dos quais 30 pessoas e 25 empresas. Nenhum deles teve o benefício de isenção tributária. O objetivo do Instituto Cultural Floresta é que a iniciativa seja ampliada. É fomentar o engajamento da sociedade civil para tornar esse tipo de iniciativa permanente. O ICF luta pela  criação de uma Lei de Incentivo à Segurança, destinada a facilitar a operacionalização das doações, para que não fiquem presas à burocracia e estimulem contribuições.
O presidente do Conselho do Instituto Cultural Floresta, Claudio Goldsztein, destaca:
“Após aprovada a nova Lei de Incentivo a Segurança, que o Governo está por enviar para a Assembleia Legislativa, em pouco tempo os recursos destinados diretamente para a segurança poderão recompor a frota das polícias, substituir todas as armas antigas e atender demandas das áreas de perícia, bombeiros ou prisional, com equipamentos que dificilmente o governo teria condições de adquirir sozinho.”



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ENOTURISMO - O Spa do Vinho sedia, de hoje a sábado, a sétima edição do Congresso Latino-Americano de Enoturismo. Com o tema “Território, vinho e turismo: harmonização que dá certo”, o evento espera reunir mais de 250 participantes nas palestras, além de visitas técnicas por roteiros enoturísticos da Serra Gaúcha.
Para receber os visitantes, o condomínio vitivinícola localizado em Bento Gonçalves está com promoções especiais e que incluem  programação até o domingo (1º de julho) .
“O congresso será uma oportunidade única de aliar conhecimento e relaxamento em um mesmo ambiente, em meio às belas paisagens do Vale dos Vinhedos”, destaca a sócia-diretora do Spa do Vinho, Deborah Villas-Bôas Dadalt.
As diárias incluem café da manhã à francesa,  health center, quadras de tênis, sala de jogos, charutaria, biblioteca e lan house.
Informações sobre acomodações e programação pelo reservas@spadovinho.com.br ou (54) 2102-7200.



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DÍVIDA PÚBLICA - A Secretaria da Fazenda do RS divulga hoje, às 14 horas, no Auditório do Palácio da Justiça, em Porto Alegre, a nona edição do Relatório Anual da Dívida Pública do Rio Grande do Sul. A publicação do Tesouro do Estado mostra os impactos do acordo com a União fechado em 2017.
Além das informações detalhadas sobre o endividamento do RS, o evento terá palestra do diretor do Instituto Fiscal Independente (IFI), economista Gabriel Leal de Barros, e lançamento do Portal da Dívida do Estado.
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SERVIÇO
O quê: Apresentação do Relatório Anual da Dívida Pública do Rio Grande do Sul
Quando: Quinta-feira (28), às 14h
Onde: Auditório do Palácio da Justiça (Praça da Matriz, 55 – Centro Histórico), em Porto Alegre
* O atendimento à Imprensa será às 14 horas.



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CIDADE BAIXA - O Mago Paulo Motta nos brinda:
Dia desses, eu enchia a minha carinha ali na República quase com a Lima e Silva tipo uma e meia da manhã, na santa paz do Senhor e uma menina aproximou-se da minha mesa, de mãos dadas com um unicórnio azulado, cheia de pregos na cara e perguntou:
- Ô, tio, consegue um dos teu?
- Um dos meu?
- Isso.
Entendi quando ela apontou seu dedo com unhas multicoloridas pra minha carteira de cigarros.
Aaaah, claro.
Ela e o unicórnio me levaram dois 'dos meu' e resolvi me recolher aos meus borzeguins, afinal de contas, lugar dos tios de cabeça branca a essas horas é na cama, tomando um chazinho de camomila. Ou cogumelos, depende do tio, hein?
Aliás, a menina com os pregos e piercings na cara, aposto que não passa numa porta de banco!
Cuidado, Paulo Motta, do jeito que vai a cousa essa doidinha poderá ser a presidenta da república ou uma deputada federal, não é?
Beijo carinhoso e afetuoso na patela de vocês, queridos bandalhos!






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PROMOÇÃO ESPETACULAR!
LIVROS DO PRÉVIDI


3 LIVROS DE PIADINHAS:
200 Piadinhas para Ler na Viagem
200 Piadinhas Contra Qualquer Crise
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OS TRÊS POR APENAS 25 REAIS!!


3 LIVROS SOBRE PORTO ALEGRE:
Porto Alegre é Assim!
Apaixonados por Porto Alegre – Personagens do Centro
Apaixonados por Porto Alegre 2 – A Porto Alegre Deles

OS TRÊS POR APENAS 50 REAIS!!


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A Revolução da Minha Janela
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ELA ESTÁ A FRENTE! - Pelo que me contam, a empresária de sucesso CARMEN STEINERT, a Tia Carmen, venceu a licitação para instalar um bar/restaurante na Orla do Guaíba, que em breve será inaugurada. Ela tem 60 dias para aprontar tudo.
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A propósito, veja a sua sacada de ontem - CHURRACETA DA TIA CARMEN:






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É UM CAOS A SAÚDE NO BRASIL!

Vejam esta UPA durante o jogo do Brasil, ontem:





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PIADINHA



Viram quem a Alemanha vai pegar nas oitavas?
✈ *A Lufthansa*



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ALEMANHA NO STF!

Notícia de última hora: a Alemanha acaba de se classificar e continua na Copa do Mundo de 2018. Eles entraram com HC na 2ª Turma do STF com um pleito de inversão de placar.
Devido a plausibilidade da solicitação, tese levantada pelo Ministro Dias Toffoli, foi deferida a ordem. Acompanharam o voto os Ministros Lewandovsky e Gilmar Mendes.
O Ministro Fachin foi vencido.




Quarta, 27 de junho de 2018




Jamais troquei de lado.
Por quê? Eu não tenho lado.
Ou melhor, o meu lado sou eu







Atualizado diariamente
até o meio-dia













especial copas

Lembranças de heróis e os militares




Amarildo: grande ídolo!



Gosto muito deste texto.
Está no livro "A Revolução da Minha Janela", de dezembro de 2008.


A primeira Copa que acompanhei foi a de 1962. Por razões óbvias – completara oito anos e já tinha um time de botão, com meus ídolos do Botafogo. Gostava de futebol, gostava do Botafogo. Vivia no Rio de Janeiro e fui algumas vezes ao Maracanã ver o meu time.
Para tristeza da minha família, uma das primeiras palavras que disse foi “fogo”, quando ouvia no rádio a transmissão de uma partida de futebol. Pais e irmãos, além de tias e avós, eram Fluminense. Assim como eles, eu também era sócio do Clube, pela proximidade de casa. Via até alguns jogos no Estádio das Laranjeiras, mas não me impressionava.
Naqueles dias que antecederam a primeira partida do Brasil contra o México constatei que vários dos “meus jogadores” estavam no Chile – Garrincha, Nilton Santos, Didi e, o meu atacante predileto, Amarildo.
No segunda partida contra a extinta Tchecoslováquia, Pelé se machucou e ficaria fora de todos os jogos. Quem entrou? Ele, Amarildo.
Terceiro jogo. Estava ao lado de minha família escutando atentamente o jogo de Amarildo contra a Espanha. Saímos perdendo, mas meu ídolo fez dois gols.
Nas partidas seguintes, Garrincha brilhou ao lado de Amarildo, e nos tornamos campeões do mundo. O meu Botafogo estava lá!!
Quando voltaram ao Brasil, torrei a paciência do meu pai para me levar ao centro da cidade ver o desfile dos campeões. Era noite, estava com sono, mas vi Amarildo passar no caminhão do corpo de bombeiros. Tinha um sorriso tímido.
Mas o seu apelido era Possesso.
Um cronista da época registrou:
”Pelé se machucou na segunda partida e ficou fora da Copa do Chile. E no jogo contra a Espanha, no dia 3 de junho de 1962, lá estava o garoto Amarildo com a camisa 20. No começo, Amarildo estava apático, as pernas pareciam de chumbo e aquela ferocidade sumira. Até que no final no primeiro tempo o zagueiro Garcia cuspiu-lhe na camisa e puxou-lhe o cabelo. Pobre Garcia, despertava o adormecido anjo branco e dele surgia a figura do Possesso. Veio o segundo tempo e o Brasil venceu com dois gols de Amarildo. Aquele era o grande Amarildo, bicampeão mundial, bicampeão carioca.”
...
Depois da inesquecível Copa de 62 – é, a primeira a gente não esquece –, acompanhei sem entusiasmo a de 1966, na Inglaterra. Por alguns motivos relevantes. Para vocês terem uma idéia, ouvi pelo rádio o Brasil ser eliminado no Rio de Janeiro e acompanhei o sucesso do angolano Euzébio, da Seleção de Portugal, em Porto Alegre. Mas em 66 parte do meu time de botão estava presente: Manga, Rildo, Gérson, Garrincha e Jairzinho.


O "capitão" Carlos Alberto Torres e o general Medici

Bem, aí chegamos à histórica Copa do México, em 70. Assistia ao general Médici visitando os jogadores, dando palpites e cada vez mais aumentava o meu nojo dos militares que mandavam no Brasil. Sabia que tínhamos uma Seleção que somente venceria, mas não podia torcer pelas vitórias. Meus amigos vibravam com os resultados positivos, mas eu não.
Quando o Brasil venceu a última partida, fui com um amigo onde estava sendo comemorada a façanha, na avenida Independência, em Porto Alegre. Assisti a brigas, pessoas vomitando, uma alegria só. Eu lá num canto, no saguão do Teatro Leopoldina.
No início de 74 tinha me acidentado e estava de molho. Não me levantava da cama para nada. E do meu quarto assisti à Copa da Alemanha e, como na anterior, torcendo contra o Brasil. Mesmo que estivessem lá Paulo Cesar Carpegianni e Valdomiro, meus ídolos do Internacional.
Vi jogar uma das melhores Seleções de todos os tempos, a da Holanda de Cruyff. Quando o Brasil foi jogar com eles, o intragável Zagallo disse que iria fazer uma laranjada deles – referindo-se à cor das camisetas da Holanda. Tomaram dois a zero, ao natural.
Tomei vários copos de cerveja em homenagem aos holandeses.
...
Nas duas Copas seguintes, 78 e 82, torci, como muitos brasileiros, contra o Brasil. Descaradamente. O raciocínio era simples: os militares não poderiam faturar em cima da Seleção. Aliás, é sempre bom lembrar que depois de 64 os militares se infiltraram no futebol e tornaram-se cartolas. Almirantes, generais, coronéis e capitães mandavam no futebol e nos demais esportes. Sabiam de tudo.
Leiam uma análise feita pela revista Placar: “Muita coisa mudara no futebol brasileiro depois de 1974. Uma intervenção velada na Confederação Brasileira de Desportos pusera fim ao longo reinado de João Havelange e indicara para seu lugar, como novo todo-poderoso da entidade – e, conseqüentemente, da Seleção Brasileira –, o almirante Heleno Nunes. A intervenção tinha claros fins políticos. O substituto de Havelange era, na época, nada menos que o presidente da Arena, partido do governo, no estado do Rio de Janeiro. Sua indicação para o comando da CBD aproximava ainda mais o futebol do poder e tornava mais eficaz a utilização de um pelo outro. Os interesses políticos passaram a prevalecer, com evidentes prejuízos técnicos para times e jogadores”.
Em 78, na Argentina, uma seleção de craques foi a “campeão moral”. Era comandada por um capitão do Exército, carioca, chamado Cláudio Coutinho. Se deram mal.
Na Espanha, em 82, inventaram o “futebol arte”, justamente no mesmo ano em que aconteceriam as eleições diretas para os governos estaduais. Claro que os militares não poderiam vencer esta batalha. Mesmo que o grande Paulo Roberto Falcão, criado no Internacional e ídolo da Roma, estivesse no time principal.
Nessa Copa, o melhor jogo foi a derrota para a Itália. Estava lá em casa uma prima uruguaia e ela não entendia como eu podia torcer contra o meu país. Tentei explicar mas ela não entendia.
Hoje, reconheço, se eu tentasse me explicar também não entenderia – se é que vocês conseguem me entender.
...
Nas Copas de 86 e 90 nem me dei ao trabalho de torcer contra.
Na primeira os brasileiros viram a Argentina dar um banho de bola. A geração de craques do eixo Rio-São Paulo, mais uma vez, fracassou. Zico e os demais protagonizaram um novo fiasco. De qualquer forma, lá estava o lateral Josimar, do Botafogo, que substituía Leandro. O representante do Internacional brilhou – Mauro Galvão. Falcão já estava de volta ao Brasil e atuava no São Paulo.
Em 90, na Itália, a carrancuda Alemanha venceu. E lá estavam quatro jogadores vinculados ao RS: Taffarel, Mauro Galvão, que estava no velho Botafogo, Dunga, na Fiorentina, e Renato, que deixara o Grêmio e brilhava no Flamengo.
Não cheguei a torcer contra o Brasil na Copa dos Estados Unidos, em 94, porque meus filhos tinham outros sentimentos em relação à Seleção e fiquei na minha – afinal, assistimos aos jogos juntos. Estavam lá Taffarel, Márcio Santos e Dunga.
Da sacada de casa vi muito marmanjo chorando em razão da derrota contra a França, em 98. Era uma Seleção simpática, com Taffarel e Dunga. Também não torci contra – os militares estavam num passado muito distante. Mas as pessoas que giram em torno dos jogadores da Seleção, de modo geral, são nojentas, presunçosas, fazem questão de mostrar soberba. Foi uma lição.
Na Copa de 2002 não tive como torcer contra. Era um time maravilhoso, sob o comando de um sujeito simples, o Felipão. Estava lá o excelente Lúcio, que se projetou no Internacional.
Torci, mesmo, depois de muitos anos sendo do contra.
Perdi tempo?
O Juca Kfouri diz que sim.


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Zagallo e a nossa Zagallo







Temos três cadelas em casa. A mais nova é uma cocker, a Frida. A do meio é uma poodle, a Nala. A primeira a se tornar da família foi a Pinta, uma fox completamente louca desde nenê. Daquelas que late por qualquer coisa, não admite que chegue visita e quando permite um intruso não deixa que se aproxime de alguém de casa – ataca sempre o calcanhar do visitante.
A Pinta está conosco há mais ou menos 15 anos.
Vocês sabem que um cachorro, por melhor que seja tratado, quando chega a esta idade está se entregando, é uma anciã. Está na terceira idade. Gagá. Mas a Pinta não se entrega. Está sempre conferindo quem está na cozinha, fica rondando a mesa na hora das refeições, gosta de tomar banho e, prazer supremo, dar uma volta no Parque da Redenção. Já tentou namorar algumas vezes, mas uma rápida cirurgia terminou com o seu tesão.
É só olhar para a Pinta e ver que ela está nas últimas. Tem cara de velhinha, está sempre tremendo, não tem paciência nem mesmo para receber um afago. Durante os jogos da Copa, as duas colegas da Pinta ficam enlouquecidas com os foguetes. Ela, não; dorme tranqüilamente no sofá da sala, mesmo que tenha uma almofada que nenhuma das outras se atreve a passar perto.
Assistimos aos jogos do Brasil em casa.
Família reunida significa deboche em doses cavalares.
Até que a TV começa a mostrar o Parreira e ao seu lado o Zagallo, com aquela cara de quem não tinha a menor idéia de onde estava. Quando mostram o ex-ponteiro do meu Botafogo e da Seleção com uma camisa do Brasil implorando que um croata troque com ele – e nenhum aceita – foi demais.
Começamos a imaginar o que ele estaria falando (?) com o Parreira, por exemplo. Aliás, deveria chamar o técnico de Feola ou de Aimoré Moreira. Estaria pedindo para que colocasse o Jairzinho, “porque o furacão resolve”.
“Feola, estou com a minha camisa 13 por baixo do abrigo. Deixa eu entrar”, implorava o Zagallo. Viajamos em todos os jogos.
Lá pelas tantas, acredito que no jogo contra o Japão, nos perguntamos: o que Zagallo estava fazendo na Alemanha? Meu Deus, sério, o que o pobre Zagallo estava fazendo lá? Ficamos com a nítida impressão de que durante o jogo da França o coordenador técnico da Seleção dormiu no ombro do Parreira.
Terminado o último jogo, estávamos falando mal do Roberto Carlos e a Pinta acordou. Pulou do sofá para o chão e se espreguiçou. Olhamos para ela e resolvemos mudar o seu nome: “Zagallo!!”, falamos todos ao mesmo tempo. A Pinta é desde sábado o nosso Zagallo.
Pelo menos a Pinta sabe muito bem o que está fazendo aqui em casa. Nos domingos, por exemplo, toma banho e corre como uma lebre por toda casa, feliz da vida.
E o Zagallo? Será que sabe o que aconteceu na Alemanha?
O Brasil não merece isso. O Brasil não merecia o desfecho que teve na Alemanha. O Brasil não merecia ver o Zagallo querendo trocar de camisa com um jogador qualquer.
Pelo menos, aqui em casa, não tem uma câmera exclusiva da Globo para focalizar um fiasco da nossa Zagallo. Fiascos bem menores do que o de um grande jogador da década de 60. Um ídolo.





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PIADINHA


Simpatia para o dólar cair





Terça, 26 de junho de 2018




Jamais troquei de lado.
Por quê? Eu não tenho lado.
Ou melhor, o meu lado sou eu







Atualizado diariamente
até o meio-dia















BRASIL X ALEMANHA:
É DE ARREPIAR!!
MAIS UMA GOLEADA?









SUN MOTORS E BAND:
A PARCERIA DO ANO


Ontem, durante todo o dia, o Grupo Bandeirantes "mostrou" para leitores, ouvintes e telespectadores o Lifan X80, uma SUV chinesa, de altíssima categoria.
Todas as ações foram relembradas à noite, em coquetel na sede do Grupo, em Porto Alegre.




Jefferson Furstenau, da Lifan Sun Motors, estava muito satisfeito com a presença de grande número de convidados - mesmo com uma noite chuvosa e fria: "Estão aqui os que são de fé", brincava ele.
Sérgio Cóssio, diretor-geral do Grupo Band, e Neca Hickmann , diretora comercial do Grupo, deram todo o suporte necessário para que os eventos fossem perfeitos.
Para terem uma ideia, a primeira intervenção do dia foi um passeio pela cidade com a equipe da Band e Furstenau - claro, numa Lifan X80.
Paralelamente, foi apresentada a Temporada de Inverno no Uruguai, do programa Entre Amigos, do Alejandro Malo.
...
Melhor do que o escrito são as fotos:

O brinde final

A única versão custa pouco menos
de R$ 130 mil

Evandro Hazzy entrevista Sérgio Cóssio

O Uruguai presente no evento

A entrevista do chinês Johny Fang,
presidente da Lifan Brasil

As loiras da Band e eu

Furstenau e atenta, a glamorosa Cris Barth

Alejandro Malo bem acompanhado

Eu, exibido, com Jefferson Furstenau

Dois caras sensacionais:
Paulo Raymundo Gasparotto e Alejandro Malo



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DESPACITO JÚNIOR USA EMPRESÁRIOS PARA PRESSIONAR VEREADORES - A denúncia é do vereador João Bosco Vaz:

Surpreendentemente, mas surpreendentemente mesmo, os vereadores estão sendo procurados e pressionados por empresários para que votem a favor do aumento do IPTU em Porto Alegre proposto pelo prefeito Marchezan.

Para não criar mais constrangimentos já antecipo aqui meu voto. Voto CONTRA a qualquer aumento de imposto. Ninguém suporta mais pagar imposto, inclusive os empresários, por isso nossa surpresa com a atitude deles.



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SITE DA GLOBO

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TVE E FM CULTURA VÃO SER EXTINTAS, COMO ESCREVERAM NO ZH DE ONTEM? - O presidente da TV e da Rádio, Orestes de Andrade Júnior, responde:

Buenas, Prévidi, tudo bem?
Pois é, também não entendi a nota de ZH hoje.
Todos os outros jornais divulgaram o tal show como sendo um ato em defesa da Fundação Piratini.
Até brincamos que o Mestre de Cerimônias seria o Rubens Barrichello, porque o ato em defesa da Fundação Piratini foi marcado para acontecer quase um mês após a sua extinção.
.
Simples e direto: a Fundação Piratini foi extinta em 30 de maior de 2018. A TVE e a FM Cultura seguem em atividade, agora administradas pela Secretaria de Comunicação (Secom).
Ah, o projeto de futuro da TVE e da FM Cultura já foi aprovado pelo governador José Ivo Sartori em reunião, no Palácio Piratini, onde estavam presentes o chefe da Casa Civil, Cleber Benvegnú, e a secretária de Comunicação, Isara Marques.
O projeto agora está em análise final na PGE (Procuradoria-Geral do Estado).
É isso, Prévidi.
Grande abraço!
Orestes de Andrade Júnior



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VÁRIAS "TEORIAS" APONTAM DE 5 A 56 "OPÇÕES DE GÊNERO". EM NOVA YORK SÃO 31 - Aí a deputada estadual Manuela D'Ávila, a Musa Comunista, vem com essa:
Projeto de Resolução nº 1 /2015 Deputado(a) Manuela d´Ávila
Dá nova redação ao parágrafo 1º do artigo 23 da Resolução nº. 2.288, de 18 de janeiro de 1991, que dispõe sobre o Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.
Art. 1º O parágrafo 1º do artigo 23 da Resolução nº. 2.288, de 18 de janeiro de 1991, que dispõe sobre o Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 23 [...]
§ 1º - Na constituição da Mesa é assegurada, tanto quanto possível, os critérios de representação pluripartidária e proporcionalidade, dos partidos integrantes desta Casa, bem como a representação proporcional de gênero, assegurando, ao menos, uma vaga para cada sexo.”
Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.



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PROPAGANDA DO DESPACITO JÚNIOR NA TV:
PRECARIEDADE EM CENTRO DE SAÚDE - Infraestrutura precária, rachaduras nas paredes e no teto, infiltrações e mofo. O cenário no Centro de Saúde Vila dos Comérciários, no bairro Santa Tereza, é cotidianamente desalentador. E fica ainda pior em dias como ontem, marcada por uma forte chuva na capital. As goteiras formam poças dentro das salas, atrapalham o atendimento e impedem o livre trânsito de profissionais. Em alguns locais, a água se acumula nos suportes das luzes fluorescentes, trazendo risco de curto circuito e incêndio. O Simers visitou o local representado pelo diretor Jorge Eltz.
O Centro de Saúde Vila dos Comerciários se divide em três pavimentos que abrigam as UBSs Medianeira e Mato Grosso. Em uma delas, constatou-se a ausência de pias e lavatório dentro dos consultórios, além da falta de negatoscópio – fundamental para avaliação dos exames de raio-x.
...
O Simers está visitando as unidades básicas de saúde de Porto Alegre. Uma audiência será solicitada com o secretário de Saúde de Porto Alegre, Erno Harzheim, para apresentar um relatório detalhado com estes e outros problemas encontrados. O objetivo é buscar medidas urgentes de solução.



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A PROPAGANDA DO DESPACITO JÚNIOR NA TV: CADÊ O MÉDICO? - Me informam que no Posto de Saúde do bairro Sarandi não tem médico.






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JORNAL X RÁDIO - Recebo:

Sou ultrapassado mesmo! Eu acreditava que a rádio tinha que estar na frente dos jornais. Mas, agora temos um bloco moderno e atualíssimo com manchetes dos fatos que aconteceram ontem. Uma vez ou outra, ok! Normal que o jornal traga novidades, mas todos os dias? Não é melhor investir em jornalismo e antecipar o que vai acontecer a tarde e vai estar nos jornais de amanhã? Pobre rádio! Essa modernidade acabou com a instantaneidade.




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PRÊMIOS DO SBT - 2018 é um ano de comemoração para o SBT RS. Além do sucesso da emissora na pontuação do Ibope, sendo há 11 meses na vice-liderança isolada nas 24 horas de programação no Rio Grande do Sul, segundo o Kantar/Ibope, o SBT RS também ganha prestígio. Desde 2013, a redação conquistou 32 prêmios jornalísticos. O último recebido nessa semana pelo repórter Andrei Rossetto e equipe. Conquistaram o primeiro lugar do SETCERGS com uma reportagem especial sobre a duplicação da BR-116 exibida no programa nacional SBT Repórter.
"Para o nosso jornalismo, mesmo os problemas cotidianos podem ganhar um espaço maior em que a gente aprofunde o assunto e busque soluções para a sociedade gaúcha. E o prêmio indica que estamos no caminho certo”, define o editor de rede Israel de Castro Fritsch.
O destaque dessa estante cheia de troféus fica por conta do bicampeonato do prêmio ARI (Associação Riograndense de Imprensa). Em 2016, a equipe do repórter Marcelo Chemale ganhou o prêmio na categoria Televisão com a reportagem "Tetos de Papel". Em 2017, a equipe de Luciane Kohlmann levou o primeiro lugar do mesmo prêmio com a matéria "Trabalho dos imigrantes no RS". 
...
"Nosso último mês foi o melhor maio dos últimos 10 anos em termos de audiência. Nós estamos levando sete prêmios de telejornalismo por ano. Com muita organização, inspiração e união estamos atingindo metas de audiência, prestígio e faturamento no SBT RS", resume o editor regional  Danilo Teixeira.2018 é um ano de comemoração para o SBT RS. Além do sucesso da emissora na pontuação do Ibope, sendo há 11 meses na vice-liderança isolada nas 24 horas de programação no Rio Grande do Sul, segundo o Kantar/Ibope, o SBT RS também ganha prestígio. Desde 2013, a redação conquistou 32 prêmios jornalísticos. O último recebido nessa semana pelo repórter Andrei Rossetto e equipe. Conquistaram o primeiro lugar do SETCERGS com uma reportagem especial sobre a duplicação da BR-116 exibida no programa nacional SBT Repórter.
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