Sexta, 30 de outubro de 2020

 

Jamais troquei de lado.
Por quê? Eu não tenho lado.
Ou melhor, o meu lado sou eu
...
ANDO DEVAGAR
PORQUE JÁ TIVE PRESSA





Escreva apenas para





especial

Nesta sexta, uma cesta 
de Guimarães Rosa! 


O maior escritor brasileiro do século XX?
Apenas um gênio!



Quem elegeu a busca não pode recusar a travessia.


Eu falo português, alemão, francês, inglês, espanhol, italiano, esperanto, um pouco de russo; leio sueco, holandês, latim e grego (mas com o dicionário agarrado); entendo alguns dialetos alemães; estudei a gramática do húngaro, do árabe, do sânscrito, do lituano, do polonês, do tupi, do hebraico, do japonês, do checo, do finlandês, do dinamarquês; bisbilhotei um pouco a respeito de outras.
Mas tudo mal. E acho que estudar o espírito e o mecanismo de outras línguas ajuda muito à compreensão mais profunda do idioma nacional. Principalmente, porém, estudando-se por divertimento, gosto e distração.




É preciso sofrer depois de ter sofrido, e amar, e mais amar, depois de ter amado.






Guimarães Rosa (João Guimarães Rosa) nasceu numa pequena cidade de Minas Gerais, Cordisburgo, em  27 de junho de 1908 e faleceu no Rio de Janeiro, em 19 de novembro de 1967.

Foi escritor, diplomata e médico, considerado por muitos o maior escritor brasileiro do século XX e um dos maiores de todos os tempos. Foi o segundo marido de Aracy de Carvalho, conhecida como "Anjo de Hamburgo".

Seus contos e romances escritos ambientam-se quase todos no sertão. A sua obra destaca-se, sobretudo, pelas inovações de linguagem, sendo marcada pela influência de "falares populares" e regionais que, somados à erudição do autor, permitiu a criação de inúmeros vocábulos a partir de arcaísmos e palavras populares, invenções e intervenções semânticas e sintáticas.


Foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras em 6 de agosto de 1963, sendo o terceiro ocupante da cadeira nº 2, que tem como patrono Álvares de Azevedo.

Foi o primeiro dos seis filhos de Florduardo Pinto Rosa ("Flor") e de Francisca Guimarães Rosa ("Chiquitita").

Começou ainda criança a estudar diversos idiomas, iniciando pelo francês antes dos 6 anos. 

Ainda pequeno, mudou-se para a casa dos avós, em Belo Horizonte, onde concluiu o curso primário. Iniciou o curso secundário no Colégio Santo Antônio, em São João del-Rei, mas logo retornou a Belo Horizonte, onde se formou. O tio Adonias, fazendeiro muito rico, dono da fazenda Sarandi, patrocinou os estudos de Guimarães Rosa no colégio Arnaldo. Em 1925 matriculou-se na então "Faculdade de Medicina da Universidade de Minas Gerais", com 16 anos.

Em 27 de junho de 1930 casou com Lígia Cabral Pena, de apenas 16 anos, com quem teve duas filhas: Vilma e Agnes. Ainda nesse ano se formou e passou a exercer a profissão em Itaguara, então distrito de Itaúna (MG), onde permaneceu cerca de dois anos. Foi nessa localidade que passou a ter contato com os elementos do sertão que serviram de referência e inspiração a sua obra.

Eu quase que nada sei mas desconfio de muita coisa.

De volta de Itaguara, Guimarães Rosa serviu como médico voluntário da Força Pública (atual Polícia Militar), durante a Revolução Constitucionalista de 1932, indo para o setor do Túnel em Passa Quatro (MG) onde tomou contato com o futuro presidente Juscelino Kubitschek, naquela ocasião o médico-chefe do Hospital de Sangue.

Posteriormente, entrou para o quadro da Força Pública, por concurso. Em 1933 foi para Barbacena na qualidade de Oficial Médico do 9º Batalhão de Infantaria. Aprovado no concurso do Itamaraty, passou alguns anos de sua vida como diplomata na Europa e na América Latina.


No início da carreira diplomática, exerceu, como primeira função no exterior, o cargo de cônsul-adjunto do Brasil em Hamburgo, na Alemanha, de 1938 a 1942. Lá, conheceu e veio a casar-se com Aracy de Carvalho (foto), funcionária da Itamaraty que, no contexto da Segunda Guerra Mundial, para auxiliar judeus a fugir para o Brasil, emitiu mais vistos do que as cotas legalmente estipuladas. Por essa razão, Aracy ganhou, por essa ação humanitária e de coragem, no pós-Guerra, o reconhecimento do Estado de Israel. É a única mulher brasileira homenageada no Jardim dos Justos entre as Nações, no Yad Vashem, que é o memorial oficial de Israel para lembrar as vítimas judaicas do Holocausto.

Depois de servir em Hamburgo, Guimarães Rosa serviu ainda, como diplomata, nas embaixadas do Brasil em Bogotá e em Paris.

No Brasil, Guimarães Rosa, na segunda vez em que se candidatou para a Academia Brasileira de Letras, foi eleito por unanimidade (1963). Temendo ser tomado por uma forte emoção, adiou a cerimônia de posse por quatro anos. Em seu discurso, quando enfim decidiu assumir a cadeira da Academia, em 1967, chegou a afirmar, em tom de despedida, como se soubesse o que se passaria ao entardecer do domingo seguinte:

"…a gente morre é para provar que viveu." 


Faleceu três dias mais tarde no Rio de Janeiro, em 19 de novembro. Seu laudo médico atestou um infarto, porém sua morte permanece um mistério inexplicável, sobretudo por estar previamente anunciada em sua obra mais marcante — Grande Sertão: Veredas —, romance qualificado por Rosa como uma "autobiografia irracional".

Talvez a explicação esteja na própria travessia simbólica do rio e do sertão de Riobaldo, ou no amor inexplicável por Diadorim, maravilhoso demais e terrível demais, beleza e medo ao mesmo tempo, ser e não-ser, verdade e mentira, estar e não estar. Diadorim-Mediador, a alma que se perde na consumação do pacto com a linguagem e a poesia. Riobaldo (Rosa-IO-bardo), o poeta-guerreiro que, em estado de transe, dá à luz obras-primas da literatura universal. Biografia e ficção se fundem e se confundem nas páginas enigmáticas de João Guimarães Rosa, morto prematuramente aos 59 anos de idade, no ápice de sua carreira literária e diplomática. Foi sepultado no panteão da Academia Brasileira de Letras no Cemitério de São João Batista na cidade do Rio de Janeiro.

Guimarães Rosa foi ainda indicado ao prêmio Nobel de Literatura, pouco antes de falecer de ataque cardíaco.

Em 1967, Guimarães Rosa foi indicado para o prêmio Nobel de Literatura. A indicação, iniciativa dos seus editores alemães, franceses e italianos, foi barrada pela morte do escritor. A obra do brasileiro havia alcançado esferas talvez até hoje desconhecidas. Quando morreu tinha 59 anos. Fenômeno da literatura brasileira, Rosa começou a publicar aos 38 anos. Sua obra se impôs não apenas no Brasil, mas alcançou o mundo.

Obras

1936: Magma

1946: Sagarana

1952: Com o Vaqueiro Mariano

1956: Corpo de Baile: Noites do Sertão

1956: Grande Sertão: Veredas

1962: Primeiras Estórias

1964: Campo Geral

1967: Tutaméia – Terceiras Estórias

1969: Estas Estórias (póstumo)

1970: Ave, Palavra (póstumo)

2011: Antes das Primeiras Estórias (póstumo)


Deus nos dá pessoas e coisas,
para aprendermos a alegria...
Depois, retoma coisas e pessoas
para ver se já somos capazes da alegria
sozinhos...
Essa... a alegria que ele quer


Entrevista em Berlim - 1962


Olhos de Diadorim

O calor do dia abrandava. Naqueles olhos e tanto de Diadorim, o verde mudava sempre, como a água de todos os rios em seus lugares ensombrados. Aquele verde, arenoso, mas tão moço, tinha muita velhice, muita velhice, querendo me contar coisas que a ideia da gente não dá para se entender - e acho que é por isso que a gente morre. De Diadorim ter vindo, e ficar esbarrado ali, esperando meu acordar e me vendo meu dormir, era engraçado, era para se dar a feliz risada. Não dei. Nem pude nem quis. Apanhei foi o silêncio dum sentimento, feito um decreto: 
- Que você em sua vida toda toda por diante, tem de ficar para mim, Riobaldo, pegado em mim, sempre!... - que era como se Diadorim estivesse dizendo.




A Terceira Margem do Rio


Nosso pai era homem cumpridor, ordeiro, positivo; e sido assim desde mocinho e menino, pelo que testemunharam as diversas sensatas pessoas, quando indaguei a informação. Do que eu mesmo me alembro, ele não figurava mais estúrdio nem mais triste do que os outros, conhecidos nossos. Só quieto. Nossa mãe era quem regia, e que ralhava no diário com a gente — minha irmã, meu irmão e eu. Mas se deu que, certo dia, nosso pai mandou fazer para si uma canoa.

Era a sério. Encomendou a canoa especial, de pau de vinhático, pequena, mal com a tabuinha da popa, como para caber justo o remador. Mas teve de ser toda fabricada, escolhida forte e arqueada em rijo, própria para dever durar na água por uns vinte ou trinta anos. Nossa mãe jurou muito contra a idéia. Seria que, ele, que nessas artes não vadiava, se ia propor agora para pescarias e caçadas? Nosso pai nada não dizia. Nossa casa, no tempo, ainda era mais próxima do rio, obra de nem quarto de légua: o rio por aí se estendendo grande, fundo, calado que sempre. Largo, de não se poder ver a forma da outra beira. E esquecer não posso, do dia em que a canoa ficou pronta.

Sem alegria nem cuidado, nosso pai encalcou o chapéu e decidiu um adeus para a gente. Nem falou outras palavras, não pegou matula e trouxa, não fez a alguma recomendação. Nossa mãe, a gente achou que ela ia esbravejar, mas persistiu somente alva de pálida, mascou o beiço e bramou: — “Cê vai, ocê fique, você nunca volte!” Nosso pai suspendeu a resposta. Espiou manso para mim, me acenando de vir também, por uns passos. Temi a ira de nossa mãe, mas obedeci, de vez de jeito. O rumo daquilo me animava, chega que um propósito perguntei: — “Pai, o senhor me leva junto, nessa sua canoa?” Ele só retornou o olhar em mim, e me botou a bênção, com gesto me mandando para trás. Fiz que vim, mas ainda virei, na grota do mato, para saber. Nosso pai entrou na canoa e desamarrou, pelo remar. E a canoa saiu se indo — a sombra dela por igual, feito um jacaré, comprida longa.

Nosso pai não voltou. Ele não tinha ido a nenhuma parte. Só executava a invenção de se permanecer naqueles espaços do rio, de meio a meio, sempre dentro da canoa, para dela não saltar, nunca mais. A estranheza dessa verdade deu para estarrecer de todo a gente. Aquilo que não havia, acontecia. Os parentes, vizinhos e conhecidos nossos, se reuniram, tomaram juntamente conselho.

Nossa mãe, vergonhosa, se portou com muita cordura; por isso, todos pensaram de nosso pai a razão em que não queriam falar: doideira. Só uns achavam o entanto de poder também ser pagamento de promessa; ou que, nosso pai, quem sabe, por escrúpulo de estar com alguma feia doença, que seja, a lepra, se desertava para outra sina de existir, perto e longe de sua família dele. As vozes das notícias se dando pelas certas pessoas — passadores, moradores das beiras, até do afastado da outra banda — descrevendo que nosso pai nunca se surgia a tomar terra, em ponto nem canto, de dia nem de noite, da forma como cursava no rio, solto solitariamente. Então, pois, nossa mãe e os aparentados nossos, assentaram: que o mantimento que tivesse, ocultado na canoa, se gastava; e, ele, ou desembarcava e viajava s’embora, para jamais, o que ao menos se condizia mais correto, ou se arrependia, por uma vez, para casa.

No que num engano. Eu mesmo cumpria de trazer para ele, cada dia, um tanto de comida furtada: a idéia que senti, logo na primeira noite, quando o pessoal nosso experimentou de acender fogueiras em beirada do rio, enquanto que, no alumiado delas, se rezava e se chamava. Depois, no seguinte, apareci, com rapadura, broa de pão, cacho de bananas. Enxerguei nosso pai, no enfim de uma hora, tão custosa para sobrevir: só assim, ele no ao-longe, sentado no fundo da canoa, suspendida no liso do rio. Me viu, não remou para cá, não fez sinal. Mostrei o de comer, depositei num oco de pedra do barranco, a salvo de bicho mexer e a seco de chuva e orvalho. Isso, que fiz, e refiz, sempre, tempos a fora. Surpresa que mais tarde tive: que nossa mãe sabia desse meu encargo, só se encobrindo de não saber; ela mesma deixava, facilitado, sobra de coisas, para o meu conseguir. Nossa mãe muito não se demonstrava.

Mandou vir o tio nosso, irmão dela, para auxiliar na fazenda e nos negócios. Mandou vir o mestre, para nós, os meninos. Incumbiu ao padre que um dia se revestisse, em praia de margem, para esconjurar e clamar a nosso pai o ‘dever de desistir da tristonha teima. De outra, por arranjo dela, para medo, vieram os dois soldados. Tudo o que não valeu de nada. Nosso pai passava ao largo, avistado ou diluso, cruzando na canoa, sem deixar ninguém se chegar à pega ou à fala. Mesmo quando foi, não faz muito, dos homens do jornal, que trouxeram a lancha e tencionavam tirar retrato dele, não venceram: nosso pai se desaparecia para a outra banda, aproava a canoa no brejão, de léguas, que há, por entre juncos e mato, e só ele conhecesse, a palmos, a escuridão, daquele.

A gente teve de se acostumar com aquilo. Às penas, que, com aquilo, a gente mesmo nunca se acostumou, em si, na verdade. Tiro por mim, que, no que queria, e no que não queria, só com nosso pai me achava: assunto que jogava para trás meus pensamentos. O severo que era, de não se entender, de maneira nenhuma, como ele agüentava. De dia e de noite, com sol ou aguaceiros, calor, sereno, e nas friagens terríveis de meio-do-ano, sem arrumo, só com o chapéu velho na cabeça, por todas as semanas, e meses, e os anos — sem fazer conta do se-ir do viver. Não pojava em nenhuma das duas beiras, nem nas ilhas e croas do rio, não pisou mais em chão nem capim. Por certo, ao menos, que, para dormir seu tanto, ele fizesse amarração da canoa, em alguma ponta-de-ilha, no esconso. Mas não armava um foguinho em praia, nem dispunha de sua luz feita, nunca mais riscou um fósforo. O que consumia de comer, era só um quase; mesmo do que a gente depositava, no entre as raízes da gameleira, ou na lapinha de pedra do barranco, ele recolhia pouco, nem o bastável. Não adoecia? E a constante força dos braços, para ter tento na canoa, resistido, mesmo na demasia das enchentes, no subimento, aí quando no lanço da correnteza enorme do rio tudo rola o perigoso, aqueles corpos de bichos mortos e paus-de-árvore descendo — de espanto de esbarro. E nunca falou mais palavra, com pessoa alguma. Nós, também, não falávamos mais nele. Só se pensava. Não, de nosso pai não se podia ter esquecimento; e, se, por um pouco, a gente fazia que esquecia, era só para se despertar de novo, de repente, com a memória, no passo de outros sobressaltos.

Minha irmã se casou; nossa mãe não quis festa. A gente imaginava nele, quando se comia uma comida mais gostosa; assim como, no gasalhado da noite, no desamparo dessas noites de muita chuva, fria, forte, nosso pai só com a mão e uma cabaça para ir esvaziando a canoa da água do temporal. Às vezes, algum conhecido nosso achava que eu ia ficando mais parecido com nosso pai. Mas eu sabia que ele agora virara cabeludo, barbudo, de unhas grandes, mal e magro, ficado preto de sol e dos pêlos, com o aspecto de bicho, conforme quase nu, mesmo dispondo das peças de roupas que a gente de tempos em tempos fornecia.

Nem queria saber de nós; não tinha afeto? Mas, por afeto mesmo, de respeito, sempre que às vezes me louvavam, por causa de algum meu bom procedimento, eu falava: — “Foi pai que um dia me ensinou a fazer assim…”; o que não era o certo, exato; mas, que era mentira por verdade. Sendo que, se ele não se lembrava mais, nem queria saber da gente, por que, então, não subia ou descia o rio, para outras paragens, longe, no não-encontrável? Só ele soubesse. Mas minha irmã teve menino, ela mesma entestou que queria mostrar para ele o neto. Viemos, todos, no barranco, foi num dia bonito, minha irmã de vestido branco, que tinha sido o do casamento, ela erguia nos braços a criancinha, o marido dela segurou, para defender os dois, o guarda-sol. A gente chamou, esperou. Nosso pai não apareceu. Minha irmã chorou, nós todos aí choramos, abraçados.

Minha irmã se mudou, com o marido, para longe daqui. Meu irmão resolveu e se foi, para uma cidade. Os tempos mudavam, no devagar depressa dos tempos. Nossa mãe terminou indo também, de uma vez, residir com minha irmã, ela estava envelhecida. Eu fiquei aqui, de resto. Eu nunca podia querer me casar. Eu permaneci, com as bagagens da vida. Nosso pai carecia de mim, eu sei — na vagação, no rio no ermo — sem dar razão de seu feito. Seja que, quando eu quis mesmo saber, e firme indaguei, me diz-que-disseram: que constava que nosso pai, alguma vez, tivesse revelado a explicação, ao homem que para ele aprontara a canoa. Mas, agora, esse homem já tinha morrido, ninguém soubesse, fizesse recordação, de nada mais. Só as falsas conversas, sem senso, como por ocasião, no começo, na vinda das primeiras cheias do rio, com chuvas que não estiavam, todos temeram o fim-do-mundo, diziam: que nosso pai fosse o avisado que nem Noé, que, por tanto, a canoa ele tinha antecipado; pois agora me entrelembro. Meu pai, eu não podia malsinar. E apontavam já em mim uns primeiros cabelos brancos.

Sou homem de tristes palavras. De que era que eu tinha tanta, tanta culpa? Se o meu pai, sempre fazendo ausência: e o rio-rio-rio, o rio — pondo perpétuo. Eu sofria já o começo de velhice — esta vida era só o demoramento. Eu mesmo tinha achaques, ânsias, cá de baixo, cansaços, perrenguice de reumatismo. E ele? Por quê? Devia de padecer demais. De tão idoso, não ia, mais dia menos dia, fraquejar do vigor, deixar que a canoa emborcasse, ou que bubuiasse sem pulso, na levada do rio, para se despenhar horas abaixo, em tororoma e no tombo da cachoeira, brava, com o fervimento e morte. Apertava o coração. Ele estava lá, sem a minha tranqüilidade. Sou o culpado do que nem sei, de dor em aberto, no meu foro. Soubesse — se as coisas fossem outras. E fui tomando ideia.

Sem fazer véspera. Sou doido? Não. Na nossa casa, a palavra doido não se falava, nunca mais se falou, os anos todos, não se condenava ninguém de doido. Ninguém é doido. Ou, então, todos. Só fiz, que fui lá. Com um lenço, para o aceno ser mais. Eu estava muito no meu sentido. Esperei. Ao por fim, ele apareceu, aí e lá, o vulto. Estava ali, sentado à popa. Estava ali, de grito. Chamei, umas quantas vezes. E falei, o que me urgia, jurado e declarado, tive que reforçar a voz: — “Pai, o senhor está velho, já fez o seu tanto… Agora, o senhor vem, não carece mais… O senhor vem, e eu, agora mesmo, quando que seja, a ambas vontades, eu tomo o seu lugar, do senhor, na canoa!…” E, assim dizendo, meu coração bateu no compasso do mais certo.

Ele me escutou. Ficou em pé. Manejou remo n’água, proava para cá, concordado. E eu tremi, profundo, de repente: porque, antes, ele tinha levantado o braço e feito um saudar de gesto — o primeiro, depois de tamanhos anos decorridos! E eu não podia… Por pavor, arrepiados os cabelos, corri, fugi, me tirei de lá, num procedimento desatinado. Porquanto que ele me pareceu vir: da parte de além. E estou pedindo, pedindo, pedindo um perdão.

Sofri o grave frio dos medos, adoeci. Sei que ninguém soube mais dele. Sou homem, depois desse falimento? Sou o que não foi, o que vai ficar calado. Sei que agora é tarde, e temo abreviar com a vida, nos rasos do mundo. Mas, então, ao menos, que, no artigo da morte, peguem em mim, e me depositem também numa canoinha de nada, nessa água que não pára, de longas beiras: e, eu, rio abaixo, rio a fora, rio a dentro — o rio.

Quinta, 29 de outubro de 2020

 

Jamais troquei de lado.
Por quê? Eu não tenho lado.
Ou melhor, o meu lado sou eu
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AGORA EM NOVEMBRO
VAMOS TER O LANÇAMENTO
DE MANEIRA INÉDITA!











PREFEITOS E VEREADORES





"Destacamos que a situação do candidato a vice-prefeito pela Coligação Porto Alegre Somos Todos Nós, Dr. André Cecchini é regular e já tem SENTENÇA da 158ª Zona Eleitoral de Porto Alegre, em cujo documento destaca que “foram preenchidas todas as condições legais para o registro pleiteado e não houve impugnação”. Sobre o recurso referido, a coligação já apresentou as contra-razões, no entanto, reafirmamos que, até o presente momento, o REGISTRO É REGULAR, COM BASE EM SENTENÇA (em anexo).
Everton Braz
Presidente do Diretório Metropolitano do PTB
Coordenador de Campanha da Coligação Porto Alegre Somos Todos Nós"
O documento:
(clica em cima que amplia)


- Família Jereissati, milionários do Ceará, foram os maiores doadores  da campanha do Dudu Milk. Agora, estão apostando firme no Despacito. Só para lembrar: A Jereissati Participações S.A. é a holding que controla empresas como a Iguatemi Empresa de Shopping Centers.

- Duas ótimas sobre o debate da Rádio Guaíba:

Maria Dolores Bressan: Manu e aí beleza trocando figurinhas da Barbie com a tataraneta do Briza, foi um espetáculo.
Andre Bastos: Não dá pra votar no mediador?

- Propostas do Valter, 55:

"Minhas convicções não são um segredo: um prefeito deve ser transparente em todos os aspectos. Quando vereador, fui um dos maiores opositores ao governo do PT em Porto Alegre. Por isso, afirmo: precisamos olhar para a frente, para o futuro, e construir, com um novo projeto, uma nova cidade. Dia 15, vote 15. Porto Alegre tem solução!" - Sebastião Melo, candidato a prefeito 15.

- Despacito fake!


- DE ONDE ESTE CANALHA TIRA DINHEIRO?




- GOSTEI!









"200 MILHÕES DE TROUXAS
EXPLORADOS POR 6 BANCOS"

Encontrei essa pérola no https://minutoinfo.com/.
É sempre bom lembrar esta afirmação do ministro Paulo Guedes:


Hoje, no Brasil, 6 bancos se destacam em relação aos próprios números, sendo considerados os maiores do país: Itaú, Banco do Brasil, Bradesco, Santander, Safra e Caixa. Da lista, 2 são bancos considerados públicos enquanto os 4 demais são bancos inteiramente privados. Em recente entrevista, o ministro da economia Paulo Guedes cometeu um deslize que tem gerado repercussão.

Candido Bracher, presidente do Banco Itaú, o maior do país, estava presente na conversa. Em determinado momento do debate, Guedes afirmou que “200 milhões de trouxas”, nesse caso os cidadãos brasileiros, são explorados por 6 bancos. O problema, alem do insulto ao povo brasileiro, foi o fato de que o presidente do maior banco privado do país também estava na conversa.

Com o mau-estar gerado, Guedes tentou amenizar a própria fala e ressaltou que apesar da concentração da economia em 6 bancos, isso não significa que algum deles tenha feito algo errado. Guedes então defendeu que sua posição é apenas defender a competição e, portanto, a ampliação. Para Guedes, o maior problema é que a economia brasileira é hostil e citou as altas cargas tributárias para exemplificar.

Em novo relatório, divulgado no último dia 7, foi apontado que o lucro dos maiores bancos do Brasil registraram o menor lucro desde 2017. Os números não chegam a surpreender, já todo o sistema econômico foi abalado com a pandemia, o que afeta diretamente algumas das maiores empresas – tanto quanto as menores também, talvez em maior escala.

Ainda assim, de acordo com dados da Economatica, o menor número registrado desde 2017, foram R$13,76 bilhões, divididos entre Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Santander. Em 2019, durante o mesmo período, os bancos registraram um lucro de R$19,950 bilhões, R$6,2 bilhões a mais do que o registrado este ano. Os números, no entanto, são distribuídos entre cada banco e por isso cada instituição enfrenta uma situação diferente.


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PROPAGANDA ENGANOSA - Virou modinha nas TVs os "comunicadores" fazerem anúncios de produtos milagrosos. 
Acreditem, assisti no Balanço Geral o anúncio, com uma mulher berrando, de um remédio "que substitui a cirurgia bariátrica"!!
Eu teria vergonha de anunciar um negócio desses.


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A BIBA COREANA PIROU DE VEZ! - Do uol:

O presidente da Coreia do Norte, Kim Jong-Un, proibiu a posse de cachorros de estimação em Pyongyang, capital do país, segundo o jornal sul-coreano Chosun Ilbo. A decisão aconteceu em julho deste ano e, com isso, os animais estão sendo enviados a zoológicos estatais ou vendidos a restaurantes.

Uma fonte disse à publicação: "As autoridades identificaram famílias com cães de estimação e estão forçando-os a desistir deles ou confiscando-os à força."

Segundo o canal de televisão Sky News, a população do país está sendo forçada a desistir de seus cachorros para que eles possam ser usados como alimentos.

Acredita-se que a ação de Kim Jong-Un tenha como objetivo apaziguar o crescente descontentamento da população em meio à situação econômica do país, que inclui a escassez de alimentos.

Ainda de acordo com a publicação, os cães de estimação são, em sua maioria, propriedade da elite da capital do país.

Embora o consumo esteja em declínio na Coreia do Sul, a carne de cachorro ainda é tradicionalmente popular na China e na península coreana.


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A AMAZÔNIA QUE ELES ADORAM - Do Rui Strelow:

Gigantesco cristal de Quartzo de 4 toneladas extraído no Brasil pelos gringos.
Essa é somente uma das "girafas" da Amazônia que a França e outros países bonzinhos querem tanto 'proteger'!
Sem falar em toneladas de ouro, diamantes e nióbio! 


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DO NEI DUCLÓS

- E hoje, o que o sr fez de errado, capitão?
- Aniversário, disse Jack o Marujo.


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ARI COM O PATRONO - O professor e escritor Jeferson Tenório, patrono da 66ª Feira do Livro de Porto Alegre, é o convidado do painel “ARI Entrevista na Feira”. O evento pela plataforma Zoom será realizado no próximo dia 3, às 14 horas. Tenório, aos 43 anos, é o patrono mais jovem e o primeiro negro a ocupar o posto. Ele é autor dos livros "O Beijo na Parede", "Estela sem Deus" e o recém lançado "O Avesso da Pele".
A jornalista Julieta Amaral vai coordenar o painel virtual.
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É o quarto ano que a ARI realiza o evento em parceria com a Câmara do Livro. Nas edições anteriores, os convidados foram: Luis Fernando Verissimo, José Antonio Pinheiro Machado e o médico e escritor J.J. Camargo.   
Para participar, basta acessar o link.
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Tópico: ARI Entrevista o Patrono na Feira do Livro
Data e horário: 3 novembro 2020 -  às 14h
Entrar na reunião Zoom
https://zoom.us/j/94669824086?pwd=REpIdzk0QjVrTlRlTFBzZ0dyOERudz09
ID da reunião: 946 6982 4086
Senha de acesso: 242425


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PERGUNTINHA

Será que os donos da Rede TV! sabem o que o dono da Rede Covid/Pampa faz na programação da TV?
Olha, se souberem, terminam a "parceria".
Para terem uma ideia, os programas top da Rede TV! não são transmitidos pela Covid/Pampa...


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O PROGRAMA DA QUERIDONA! -
O Programa da Regina, comandado pela jornalista Regina Lima, comemora um ano na grade de programação do Canal Bah!

A revista eletrônica, que mistura entretenimento e jornalismo, exibida todos os domingos, entre 18 e 19 horas, fará em novembro, mês que estreou em 2019, uma série de programas especiais. Já a partir do dia primeiro, apresentará novidades como o lançamento da websérie de humor “Cansei de Ser Fitness” e novos colunistas.

“É com muita alegria e satisfação comemorar um ano no Bah!, esse canal que fala diretamente para o gaúcho e que tem o carinho do público, um telespectador que gosta de ver o que é feito aqui no nosso Estado”, afirma Regina.

De acordo com o diretor da atração, o também jornalista Adriano Cescani, estar no ar num ano de pandemia só comprova a aceitação do telespectador e dos parceiros comerciais em relação ao programa. "Foi um ano difícil para todo mundo, mas tivemos a oportunidade de, com apenas quatro meses no ar, se reinventar no meio de uma pandemia sem reprisarmos programas, trazendo conteúdos inéditos, abrindo espaço para a cultura, moda, saúde, beleza, temas relevantes e de interesse do nosso público”, diz Cescani.
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Programas externos já estão programados para o mês de novembro e dá início ao formato itinerante da atração. “Queremos visitar novos lugares, trazer o nosso olhar apurado de jornalistas, o que há de mais bacana da nossa Porto Alegre e do nosso Rio Grande do Sul”, conclui Regina.

Além de entrevistas com personalidades, a atração conta com um time de colunistas. Adriano Cescani aborda moda e lifestyle masculino, Ale Saucer traz as novidades do cinema, Virgínia Lobato Flores comenta assuntos relacionados com o mundo do direito, Silvia Goulart, da UP Models, esclarece todas as dúvidas do mundo fashion e do entretenimento.

As novidades ficam por conta das veterinárias Patrícia Tissiani e Cristiane Ritter, da Poa Pet Care,  que abordam o universo pet, e Amanda Reis, decoradora de interiores com dez anos de mercado, que trará dicas de decoração.
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O Programa da Regina passa a exibir, no dia 8 de novembro, a websérie “Cansei de Ser Fitness”, criada pelo humorista Roger Luzz, produzida pelo grupo Cinco Muito (Roger Luzz, Kim Arthur, Dedé Leitão, Henrique Pulga e Vini Simões) e dirigida por Raí Benetti e Larissa Coiro. A primeira temporada, com oito episódios, terá como protagonista Ramon Rock Personal (Roger Luzz), que junto de seus amigos Uruga (Kim Arthur), Betty (Dedé Leitão), Davizinho (Henrique Pulga) e Shunga da manutenção (Vini Simões), abordará de maneira cômica, um tema cotidiano do mundo fitness.  No episódio de estreia, “O primeiro dia de Academia”, Ramon tenta influenciar o aluno novo Davizinho a gostar de Rock através da musculação.
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“Há um ano o Programa da Regina estreou na grade de programação do Bah! trazendo informação, entretenimento e leveza aos domingos. A Regina Lima, como uma jornalista ética e responsável, assim como o Adriano Cescani, estão sempre buscando quadros e entrevistas com personalidades e anônimos valorizando nossa cultura e região, que é a origem do canal Bah! Parabéns e vida longa ao Programa da Regina”, afirma Zento Kulczynski, diretor do Bah.

O Bah! está nas canais 20 e 520 em Porto Alegre e Região Metropolitana e 26 e 526 da NET, para o Vale do Sinos. A programação também pode ser acompanhada em tempo real pelo  www.bahtv.com.br.


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A DO GRITINHO - Escreve o Éverton Severo Maciel:

"Vê se não é de se tapar de nojo a coluna dessa "sábia" (kely mattos). Entre outras babaquices, o desemprego deve ter começado em 2019, mais precisamente em primeiro de janeiro de 2019."


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NA CARA DO GOL 117



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BEM ASSIM!


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VOU DEIXAR BEM CLARO - Não adianta me pedirem votos no Prêmio Press. SÓ voto em quem é JORNALISTA OU RADIALISTA. Não voto em "comunicadores", que infestam jornais, rádios e TVs.
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Já defini alguns votos
Repórter de TV: Evandro Hazzy / Vanessa Pires
Repórter de Rádio - Jairo Kuba
Comentarista de TV: Gustavo Victorino
Comentarista de Rádio: Fábio Marçal
Apresentador de TV: Rogério Forcolen / Alejandro Malo
Colunista de Jornal/Revista: Flávio Pereira / Vitor Bley de Moraes
Apresentador de Rádio: Rogério Mendelski / Guilherme Baumhardt 
Melhor Programa de TV: Posso Entrar?
Repórter Cinematográfico: Gerson Paz

Apresentador de Notícias: Josmar Leite
Repórter Fotográfico: Jefferson Bernardes
Programa de Rádio: Primeira Hora (Rogério Mendelski) / Repórter Bandeirantes (Milton Cardoso)
Jornalista do Interior: Daniel Carniel
Internet: a modéstia me impede de indicar.
Jornalista do Ano: Idem


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As entregas são realizadas nas quintas, sextas e sábados das 11 às 18 horas, em todos os bairros de Porto Alegre. 

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Taxa de Entrega: R$ 10,00




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DIA MUNDIAL DO AVC - Hoje é o Dia Mundial do Acidente Vascular Cerebral (AVC), data instituída para conscientizar a população sobre a gravidade da doença que atinge mais de 13 milhões de pessoas no mundo todo a cada ano. Por isso, a Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, único hospital da capital gaúcha com unidade de atendimento inteiramente dedicada para assistência a pacientes que passaram por AVC, alerta a sociedade sobre um importante impacto causado pelo temor das pessoas em buscarem atendimento médico durante a pandemia.

Entre os meses de março e junho deste ano, o hospital registrou queda de 20% no número de internações em decorrência de AVCs, e, ainda mais importante, foi reduzido em 50% o uso de tratamento com trombolítico.

Conforme explica o coordenador da Unidade de AVC da Santa Casa, localizada no Hospital São José, o neurologista Alexandre Maulaz, este tratamento deve ser iniciado em até quatro horas e meia após o aparecimento dos primeiros sintomas. “A queda do uso do tratamento com trombolítico representa, muito provavelmente, que durante este período as pessoas estiveram mais receosas para ir até a emergência e, quando decidiram ir após a persistência e aumento dos sintomas, o tempo para o uso deste medicamento já havia passado”, informa o médico.

O trombolítico é capaz de reverter as graves sequelas causadas por um AVC e deve ser usado rapidamente. “Por isso, é fundamental que o tempo de sua aplicação seja respeitado, visto que este é o tratamento ideal para que possamos garantir uma melhor qualidade de vida a esses pacientes. Neste ano, infelizmente, muitas pessoas ficaram receosas em procurar o atendimento de emergência e, quando decidiram ir, já era tarde demais”, completa. 
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O AVC é o entupimento ou rompimento dos vasos que levam sangue ao cérebro, provocando a paralisia da região afetada no cérebro. Existem dois tipos: o hemorrágico (derrame com rompimento de um vaso cerebral, ocorrendo um sangramento em algum ponto do sistema nervoso) e o isquêmico (derrame com obstrução da artéria, impedindo a passagem de oxigênio para as células cerebrais, que morrem).

De acordo com dados dos Cartórios de Registro Civil do Rio Grande do Sul, as mortes por AVC no RS registraram queda de 6% entre março e maio deste ano, o que pode estar diretamente relacionado ao aumento do número de mortes em domicílio e à dificuldade do diagnóstico exato. Por isso, é necessário prestar atenção aos sintomas* e, ao identificá-los, buscar imediatamente por atendimento de emergência. A Santa Casa possui uma Unidade de AVC exclusiva para o atendimento de pacientes que tiveram AVC – sejam eles usuários do SUS, planos de saúde ou particulares -, composta por 10 leitos, onde mais de 20 profissionais de diferentes áreas da saúde prestam atendimento integral e multidisciplinar.  

*principais sintomas: diminuição de força repentina no braço e/ou na perna, dificuldade súbita para falar, alteração abrupta do equilíbrio e dor de cabeça forte e súbita. 

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INTERVALO



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PIADINHA OU NÃO É PIADINHA?


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NÃO É PIADINHA

Mãe é mãe


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PIADINHA



Quarta, 28 de outubro 2020

 

Jamais troquei de lado.
Por quê? Eu não tenho lado.
Ou melhor, o meu lado sou eu
...
ANDO DEVAGAR
PORQUE JÁ TIVE PRESSA






Escreva apenas para




AGORA EM NOVEMBRO
VAMOS TER O LANÇAMENTO
DE MANEIRA INÉDITA!











PREFEITOS E VEREADORES





- CHAPA DE FORTUNATI PODE SER IMPUGNADA - O empresário porto-alegrense Luiz Armando Oliveira ingressou, em 24/10/2020, na 158ª Zona Eleitoral do Estado do Rio Grande do Sul (Porto Alegre-RS) com Recurso Eleitoral contra a decisão que deferiu o registro de candidatura de André Cecchini, ao cargo de Vice- Prefeito de Porto Alegre, na chapa em coligação com José Fortunatti do PTB.

O referido candidato pelo partido Patriota, não se desfiliou do partido DEM em tempo hábil, 07/04/2020 conforme a legislação determina, fazendo-o apenas em 05/06/2020. O Sr. André jamais esteve e ainda não está filiado ao Patriota, em conformidade com as regras vigentes para que possa disputar a eleição. Justamente por isso, sua candidatura deve ser rechaçada pela Justiça Eleitoral, facultando-se à coligação apresentar outro nome.

Acontece que a lei eleitoral impede que se retire da nominata ou chapa majoritária de candidatura, indicando outro nome, passado o prazo mínimo de 20 dias antes da eleição, salvo em caso de morte de um dos candidatos. Desta forma, resta apenas a impugnação da chapa Fortunatti/André do pleito de 15/11/2020 à Prefeitura de Porto Alegre.

O prazo de defesa encerra hoje.


RESCALDO DO DEBATE DA RÁDIO GUAÍBA
- "Manuela é uma mentirosa compulsiva!" (Maroni)
- "Manuela não aceita críticas!"(João Derli)
-  Manuela sonha que se fosse eleita prefeita conseguiria recursos do Governo federal. HAHAHAHA!!!!
- Os melhores embates iniciais: Paim liquidou com o Despacito.
- "O atual prefeito se acha um vestal, o garoto do passo certo!" (Fortunati)
- "59 trocas no secretariado e para o prefeito todos são incompetentes!" (Paim)
- Valter colocou a Melchionna na sua insignificância.
- "Sou alvo de um conjunto de fake news", diz a ex-musa comunista, apostando no mimimi.
- "O abre/fecha liquidou com a economia de Porto Alegre"(Fortunati)
- Valter foi o único candidato que falou de um "tabu": o planejamento familiar. Lembrou as meninas de 11 anos grávidas.

- "A raiz do crime está nas drogas. Mas reafirmo que sou contra a liberação das drogas"(Melo)
- "Temos aqui uma candidata que promove a marcha da maconha" (Valter)
-  "Manuela tu foi preconceituosa com quem tem transtorno"(Maroni)
- Foi o melhor debate. Nem sono tive.

- BASTA DE CINISMO! - Escreve o jornalista Vitor Bley de Moraes, que concorre a vereador com o número 15.111:
Quando eu vejo a candidata comunista à Prefeitura de Porto Alegre dizer que chegou a hora de uma mulher governar Porto Alegre, eu lembro de uma piada antiga. Um gauchão machista  enche o peito e diz: "na minha cidade só tem macho!" O outro rebate: "na minha tem homens e mulheres e a gente se dá muito bem". Chega dessa besteira criada pela esquerda de dividir a sociedade. Somos um povo só. Temos que trabalhar juntos. A ideologia do atraso acabou. Existem mulheres muito competentes, mas o fato de serem mulheres não as torna imune a falcatruas. E estamos cheios de exemplo. Vamos somar e eleger os melhores. O comunismo que dizimou milhões de vidas está sempre se maquiando de bonzinho. Estamos vacinados contra essa esquerda nefasta e cínica. Quem discordar, que leia a história e não me venha com frases prontas e ultrapassadas e endeusando figuras como o vagabundo Karl Marx e o assassino Che Guevara. Não passe atestado de besta e nem seja manipulado. Estude!

- Se o atual prefeito de Tramandaí, Luiz Carlos Gauto (11), não for reeleito, acredito que a cidade entre num buraco. Por que? Um dos candidatos é o sr. Rapaki, que foi um péssimo prefeito. E, acreditem, a tal Custódia quer ser prefeita. É ou era casada com o probo Elói Braz Sessim. É essa aí:


 Não consegui descobrir a idade da senhora Custódia, mas deve estar beirando os 70 anos. Dizem em Tramandaí que fez 6 cirurgias plásticas. Ou seja, não é fotoxópi.

-  CAMPANHA VERGONHOSA PRO MARCHEZAM NA RÁDIO GAÚCHA! - Post do jornalista Caco Schmitt no Facebook: 
Há pouco (terça), exatamente às 16h25min, o colunista da Rádio Gaúcha, Paulo Germano, simpático ao atual prefeito de Porto Alegre, trouxe uma notícia bombástica no programa Gaúcha Mais: a prefeitura vai começar a revitalização do trecho de Ipanema da orla do Guaíba. Eis que a apresentadora Kelly Matos vibra: "Oba! Notícia em primeira mão. Eu adoro aquele lugar da cidade"! Ainda não existe, mas o colunista Paulo Germano diz que a construtora já está trabalhando no projeto de revitalização, e garante que a obra começará em janeiro. Será que os jornalistas de hoje se deixam usar, inocentemente, por campanhas eleitorais? Duvido muito! A divulgação de uma notícia dessa a poucos dias da eleição, vendida como verdade mesmo sem um projeto elaborado, cheira mal... Gostaria de saber o que a campanha da Manuela tem a dizer sobre isso.









NOVA CONSTITUIÇÃO E 
MONARQUIA SOCIALISTA!

 



Sou favorável ao chamamento de um plebiscito para que o povo brasileiro decida se teremos ou não uma Constituinte Exclusiva, como aconteceu agora no Chile.

Mas não abro mão de implantarmos uma Monarquia Socialista, tendo o Soberano Paulo Motta como Supremo Mandatário! Bolsonaro pode continuar como Presidente, para cumprir as formalidades executivas - o nosso Monarca não pode perder tempo com essas formalidades.

Ah, claro, o nosso País continuará sendo chamado de República Federativa do Brasil, mas com o acréscimo:
REINO DE BULHUFAS!

Lógico que vão aparecer os "cientistas políticos" dizendo que uma Monarquia não pode ser chamada de República. Ora, como diria o nosso Soberano, "ides comer lambisgoias!!". O nosso País será uma República Monarquista!

Além do mais será uma Monarquia Socialista. 
Nos interrogarão: República, Monarquia e Socialista?
Sim, hereges!

Como em todos os países socialistas, todo o lumpesinato terá as mesmas condições. Todos ganharão a mesma ração!
Nós, que faremos parte do Poder Monárquico, teremos todas as benesses. Repito, como todos os regimes socialistas - quem manda tem uma vida nababesca!!  Nós, do Poder, teremos cartões corporativos, veículos de luxo, mansões e contas no exterior. Seguiremos o modelo venezuelano, combinado com o modelo cubano e albanês.

O nosso Monarca Paulo Motta ainda terá que definir, mas tenho certeza de que ele irá terminar com as eleições, em todos os níveis. E todas as TVs e Rádios serão controladas por pessoas da confiança do nosso Monarca.
(o flagrante acima é do jornalista Linei Zago)

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O GOVERNO URUGUAIO ESTÁ CERTO - Tem gente que quer comparar Gramado com Punta Del Leste. É piada de péssimo gosto.
São insignificantes os casos de morte pelo bicho chinês em uruguaios, ao contrário dos países vizinhos - Brasil, Argentina e Chile>
Não tem que deixar entrar turistas - aí sim vidas estarão preservadas.
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Na terça:

Mortes pelo bicho chinês em Porto Alegre: 1.242 (1 milhão e 500 mil habitantes)
Mortes pelo bicho chinês em Montevidéu: 35 (1 milhão e 800 mil habitantes)


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"NÃO MINTO E RESPEITO TODOS"


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TÁ COM SAUDADE DELA?





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CADA UMA - Esta foi pescada pelo jornalista Marco Poli:


Sei lá, mas vi isso em frente a uma loja de brinquedos. pensei que fosse uma funerária. Em tempos de covid 19, em Bairro Floresta, Porto Alegre.


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SE FAZEM DE MUITO ÉTICOS - A RBS afastou o Gugu Streit, porque ele estava fazendo campanha para um candidato em Gravataí.
Mas leu lá no início a nota, no Prefeitos e Vereadores, sobre a campanha do Despacito na Gaúcha?
Ora, vão chupar um carpim!!!


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MODERNINHO INIMAGINÁVEL - Quem captou foi o jornalista Cláudio Moretto:

ARBORICÍDIO

A matéria, que foi publicada no Facebook:

A prefeitura autorizou o corte de uma belíssima árvore saudável no bairro Moinhos de Vento, um exemplar de guapuruvu, da Mata Atlântica. Vivemos um #Arboricídio em Porto Alegre, com podas mutilantes e supressões desnecessárias. Resistamos mais 2 meses e 5 dias para retomarmos uma verdadeira Gestão Ambiental de nossa cidade!


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PEPINOS MIDIÁTICOS -
Recebo do Sandro Kluge:

A primeira: A RÉBS fez, aconteceu, contratou 3.987 consultorias de gestão nos anos 2000, trouxe um “japa” para fazer uma reorganização da estrutura de gestão, e depois de tudo isto.... TÃO COPIANDO OS BISPO! (CP e Rádio Guaíba) Kkkkkkk. Seria melhor o “Nélson” para a Presidência da empresa de novo, e tirar a tropa de “zé-cutivo” que tem lá.  

 

A segunda: Tu acha que quem está devendo R$ 100 milhas, vai respeitar funcionário? O povo fala tanto da Zelotes da RÈBS e esquece dos outros.



ERRATA!

 

Não é R$ 100 milhas, é R$ 160 milhas- esqueci de uma delas (deve ser quase 2X o faturamento da Pampa, se não é mais)

...

Sandro, eles têm que chamar de volta os verdadeiros comedores de sucrilhos com nescauzinho. Não chefetes e chefinhos, mas os verdadeiros comedores de sucrilhos com nescauzinho!!
Na Pampa só tem puxa-saco do doutor Gadret...



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UM ENCONTRO MUITO LEGAL - 
Domingo, em Curitiba, no jogo do Grêmio contra o Athletico PR o encontro emocionado de dois narradores: o pai, Rudimar Piccinini, da Rádio Independente de Lajeado, e o filho, Ângelo Afonso, narrador da Rádio Grenal.





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UMA CANDIDATA FORTE!


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UMA JOIA DE ESPUMANTE - Chegou o Almadén Moscatel Rosé, o quarto espumante da marca que está há 47 anos no Brasil, desde 2009 integrando a Miolo Wine Group. Descomplicado, versátil e com a cor e a refrescância do verão, este espumante é elaborado com uvas Moscato Itália e Moscato de Hamburgo, cultivadas nos vinhedos próprios no Vale do São Francisco, onde o terroir é perfeito para bebidas tropicais.
Agora, a família de espumantes Almadén, além do Brut, Brut Rosé e Demi-Sec, ganha o Moscatel Rosé, ideal para sobremesa ou como aperitivo. Elaborado pelo método Asti, é leve, descontraído e tem baixa graduação alcoólica. Seu aroma frutado e atraente coloração rosada evidenciam sua casualidade. As borbulhas são abundantes e persistentes e seu aroma delicado traz frutas como morango, cereja e amora.
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O Almadén Moscatel Rosé também exibe os Selos da The Vegan Society e da Alergenic Free, como 100% vegano e livre de alergênicos, condição aplicada em todo portfólio da Miolo, que não utiliza nenhum coadjuvante de origem animal.
Além disso, o lançamento também segue uma tendência de mercado que mostra os rosés viraram um dos ‘queridinhos’ do momento e estão entre as opções mais pedidas dos brasileiros.


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INTERVALO

Cantando na chuva


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PIADINHA OU NÃO É PIADINHA?

Tenho uma tese: todo tatuado é feio.
Imagina a cara desses quatro sem os "adereços". São horrorosos!!


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NÃO É PIADINHA

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PIADINHA