Terça, 31 de agosto de 2021

 

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ENTIDADES E VEÍCULOS MAIS DO QUE CANALHAS!!

Com a colaboração do André Correa Rollo.

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JOSÉ LUIZ GULART PRÉVIDI
238 550 700 59

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Como de hábito, o velho e bom Prévidi costuma acertar na mosca quando escreve. É tiro ao alvo de verdade não sei, mas com um passado de combatente - quem sabe ele também é bom nessa mosca. Sobreviventes como ele não fazem prisioneiros na arte de botar os pingos no II. O cara é do ramo. (Fernando Albrecht, jornalista)

Esta ficção se confunde demais com a realidade. Todos nós temos e vivemos um pouco da vida de Alfredo Otávio. Ele é muito parecido contigo que tem uma atividade profunda com a profissão de jornalista e não se furtou de vivenciar experiências longínquas sem deixar de prezar por suas raízes. (Raul Ferreira, jornalista)

Estou relendo as aventuras do Alfredo Octávio (Flávio Pereira, jornalista)

Neste tempo, em que os jornalistas e o jornalismo na cobertura da vida e do cotidiano perdem a cada dia o que deveria ser seu bem mais sagrado, a credibilidade, Alfredo Octávio nas suas histórias mostra a importância da curiosidade e da interrogação como elementos fundamentais na tarefa de um jornalismo, coerente e independente.(Sérgio Seppi, jornalista)

A trajetória do "maior jornalista do Brasil" é, na verdade, a história de dois grandes jornalistas: o biografado Alfredo Octávio e o biógrafo, José Luiz Prévidi: às aventuras de Alfredo Octávio, soma-se a saga de Prévidi para contá-las.
O resultado é um livro divertido, envolvente desde a primeira linha. Um presente para quem ama jornalismo.(Raquel Sacomori, jornalista)

Em meio a fatos reais e ficções não menos reais, os quarenta lépidos capítulos da obra mostram AO, celebridade internacional, convivendo com cachaça e Mario Quintana na Rua da Praia, sua amizade com Che Guevara, o encontro com a eterna Catherine Deneuve , a vida em Burundi e, acima de tudo, seu tórrido relacionamento com a escultural estagiária Kristinna. 
(...)
Memória é onde as coisas acontecem muitas vezes, de modo inventado ou não. Em Alfredo Octávio estão as reminiscências do jornalista gigante, fatos e personalidades das histórias brasileira e internacional, que caminham ao lado das lembranças de Prévidi, que estava ali, vivendo frequentemente no olho do furacão. O livro é uma homenagem à ficção, ao jornalismo bom e ético de antigamente e, claro, uma ode ao novo jornalismo, que bebeu e bebe em todas as manhas das técnicas literárias. Alfredo Octávio se foi pouco depois da morte de sua mãezinha e levou para o túmulo um mundo e um jeito de ser repórter que não existem mais. Um bom biógrafo coloca um defunto novamente a andar entre nós. Então AO vive. Vai ver por muito tempo. Até que o Prévidi e os milhares de fãs lembrem dele. (Jaime Cimenti, jornalista e advogado)

...Em formato de entrevista-depoimento, transformou-se numa novela eletrizante. (Tibério Vargas Ramos, jornalista e escritor))

...Devorei o livro numa tarde noite de sábado e confesso, fiquei com a sensação de quero mais... (Gustavo Victorino, jornalista e advogado)

...Divertido, tem uma graça envolvente. Parabéns! (Anonymus Gourmet, José Antonio Pinheiro Machado, jornalista e escritor))

...meu querido colega AO que me foi apresentado pelo autor da biografia numa tarde qualquer no Tuim. Leiam o livro!! (Rogério Mendelski, jornalista)


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CADÊ O FÁBIO MARÇAL? - Não tenho liberado os comentários que fazem sobre a Rádio Guaíba porque gosto muito dos meus amigos que trabalham diariamente para que a emissora esteja no ar. Mas tem coisas incompreensíveis. Muitos comentários de críticas.
Por exemplo, os ouvintes... ou melhor, eu sinto saudade do Fábio Marçal, contando o que ninguém fala sobre Brasília. Os papos dele com o Rogério Mendelski eram inesquecíveis! As manhãs, sem dúvida, eram mais alegres.
Gosto muito do apresentador Guilherme Baumhardt, é aquele cara gentil, educado e um gentleman.
 Do nível do doutor Jayme Sirotsky e do Ico Thomas.
Fico imaginando o motivo dele não bater um papo de manhã com o Fábio Marçal. Ou melhor, não vejo motivos...


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CRIS BARTH NA RDC TV - Tem novidade na RDC TV a partir de amanhã. É o programa Pode Chegar, apresentado por Cris Barth. “Estou sentindo uma realização muito grande. Pela primeira vez, na minha carreira de 26 anos estou tomando decisões importantes, focando no produto para que fique a minha cara”, afirmou Cris.

Além de âncora, Cris participou de toda parte criativa da atração, incluindo o nome do programa. Ela revelou o motivo do ‘Pode Chegar’: “Era um bordão que usava em outras emissoras para receber os convidados”.

Os telespectadores podem esperar muita gastronomia, moda, notícias de famosos, universo holístico e entusiasmo. “Os colunistas têm muita sinergia comigo. São pessoas que se comunicam muito bem e vão trazer conteúdo de forma descomplicada”, ressalta a apresentadora, que complementa que o elenco foi escolhido por ela e avalizado pela direção e equipe de produção.

“Este programa é mais uma grande realização da RDC TV, que em 2021 está em constante expansão. Toda equipe, desde operação até criação, está muito empenhada para entregar um produto de alta qualidade para o público gaúcho”, afirmou o presidente da empresa Marcio Irion.

O programa poderá ser assistido logo após o Manhã RDC, a prtir das 10h30min, nos  canais 24 e 524 da NET, pelo site rdctv.com.br e pelas plataformas digitais.


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ANDRESSA FIRME E FORTE - 
Consolida-se a cada dia a certeza de que Andressa Xavier será a apresentadora titular do Gaúcha Atualidade. Ouvintes estão pedindo a sua permanência.
Destacam sempre a simpatia da apresentadora, ao contrário do anterior, que se caracterizava pela "seriedade". "Humor zero, metido a sério", destacam. 


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MODERNIDADE NO LITORAL NORTE - A Prefeiturade Imbé divulgou os dois projetos das novas pontes entre Imbé e Tramandaí que podem se tornar realidade nos próximos anos. Um deles é um binário com passagem de pedestres ligando a avenida Nilza Godoy, na altura das ruas Alegrete e Caxias, pelo lado de Imbé, com a avenida Beira Rio, na altura das ruas Alfredo Elias e São Salvador, em Tramandaí, ao custo estimado de pouco mais de 34 milhões e 74 mil reais. A segunda opção é sobre a Lagoa do Armazém, ligando a avenida Porto Alegre, em Imbé, com a avenida Rubem Berta, em Tramandaí, ao custo de pouco mais de 142 milhões e 307 mil reais. 

A próxima etapa é a elaboração do projeto executivo que será feito com recursos federais, e só depois a captação de recursos para obra propriamente dita. É preciso reconhecer que nunca estivemos tão próximos da realização deste sonho das comunidades de Imbé e Tramandaí e de visitantes da região. Em conversa com o prefeito de Imbé, Ique Vedovato, este demonstrou interesse em que tenhamos as duas pontes, pois os projetos se complementam. A ponte binária seria própria para fluxo interno, e a maior para fluxo externo .

Seria uma batalha difícil? Sim. Impossível? Não. Devemos considerar que os recursos também precisam vir por Tramandaí, afinal por razões óbvias é também interesse da cidade vizinha. 

Claro que se uma das pontes apresentadas nos projetos se concretizar já seria ótimo para as cidades e região, mas por que não trabalhar pensando nas duas? Se daria solução para as próximas décadas. Em se tratando de administração pública sabemos que os recursos são finitos e as demandas infinitas, mas mesmo com as dificuldades enfrentadas pelo caminho, sonhar ainda é possível, é acreditar também.




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DUDU MILK FAZ "ATO" COM DEPUTADOS ESTADUAIS PARA PROMULGAR PROJETOS IRRELEVANTES. CONFIRA AS JOIAS:

Os projetos de lei sancionados devem ser publicados em edição extra do Diário Oficial do Estado.

PROJETOS DE LEI SANCIONADOS

• PL 54/2020
Proponente: Aloísio Classmann

Ementa
Declara o município de Victor Graeff como a capital estadual da Cuca com Linguiça e dá outras providências.

Justificativa
A cidade de Victor Graeff, localizada no norte do Estado, tem especial e merecido posto de destaque entre as belezas do Rio Grande do Sul e isto se deve, principalmente, pelas topiarias da Praça Municipal Tancredo de Almeida Neves, considerada a mais bela praça gaúcha, reconhecida como patrimônio histórico e cultural do Estado por meio da Lei Estadual 12.482/2006. Porém, é um evento gastronômico que transforma o município no berço de um dos maiores festivais do Estado, o Festival Nacional da Cuca com Linguiça. Foi criada no Município a Lei Municipal 819/2005 que institui a cuca com linguiça como prato típico da culinária de Victor Graeff.


• PL 236/2020
Proponente: Elton Weber

Ementa
Altera a Lei 13.249, de 8 de setembro de 2009, que cria o Cadastro para Bloqueio do Recebimento de Ligações de Telemarketing e dá outras providências.

Justificativa
A lei atual dispõe sobre as ligações de telemarketing e a proposição visa dar maior abrangência ao estabelecer o cadastro de bloqueio de contato de telemarketing, visto que esse serviço não se dá somente por ligações telefônicas, mas também por outros meios de comunicação.


• PL 156/2020
Proponente: Franciane Bayer

Ementa
Institui o Dia do Policial Militar Rodoviário no Rio Grande do Sul.

Justificativa
O projeto de lei institui o Dia do Policial Militar Rodoviário, categoria responsável por monitorar os mais de 11,5 mil quilômetros de rodovias gaúchas. Os policiais militares do Comando Rodoviário da Brigada Militar exercem a fiscalização e o policiamento ostensivo das rodovias, além da função de promover a conscientização de motoristas e de educar jovens e crianças para um trânsito mais seguro.


• PL 187/2020
Proponente: Paparico Bacchi

Ementa
Institui o Dia do Torcedor do Ypiranga de Erechim no Rio Grande do Sul.

Justificativa
Pela história do clube, tendo até mesmo Pelé como um dos seus personagens, é importante reconhecer a grandiosidade da torcida do Ypiranga de Erechim, que ao longo de quase um século apoia o seu time.


• PL 177/2019
Proponente: Pedro Pereira

Ementa
Denomina Rodovia Francisco Antônio Bittencourt o trecho da VRS-868 na zona urbana do município de Taquari.

Justificativa
Em homenagem à memória desse taquariense, o projeto de lei busca reconhecer os serviços prestados por Francisco Bittencourt. O trecho da VRS-868 fica entre a junção das ruas Bertoldo Kern e Campo Romeiro no bairro União, na zona urbana de Taquari, compreendendo até o arroio que divide as localidades de Rincão São José e Revessa, na zona rural do município. São aproximadamente oito quilômetros de extensão, com pavimentação asfáltica. Essa denominação identificará não apenas a rodovia, mas também, e especialmente, resolverá problemas relacionados à localização e endereço das residências e do comércio ali instalado.


• PL 41/2017
Proponente: Tiago Simon

Ementa
Inclui a Noite Italiana do município de Antônio Prado no calendário oficial de eventos do Estado.

Justificativa
Antônio Prado tem 48 casas construídas por imigrantes italianos, um dos maiores números de edificações incluídas no acervo arquitetônico tombado pelo Patrimônio Histórico Nacional. Além deste patrimônio material, é feito um resgate constante dos costumes e feições dos imigrantes. Por isso, Antônio Prado tem o título de “a cidade mais italiana do Brasil”. A Noite Italiana oportuniza ao visitante e à comunidade a vivenciar um pouco desta história, por meio da alimentação, da diversão e da degustação de vinhos e sucos da região.


• PL 222/2018
Proponente: Zé Nunes

Ementa
Denomina Rodovia José Cândido de Godoy Netto o trecho da ERS-350 entre Camaquã e Arambaré.

Justificativa
Existem líderes que marcam a passagem pela gestão pública, ficam na memória da população e deixam um legado para sua região. Esse é o caso de José Cândido de Godoy Netto, prefeito de Camaquã por três mandatos e um dos políticos mais importantes da história do município. O trecho da ERS-350, entre os municípios de Camaquã e Arambaré, tem uma extensão aproximada de 33 quilômetros.


• PL 545/2019
Proponente: Zé Nunes

Ementa
Declara como de relevante interesse cultural do Estado e inclui no calendário oficial de eventos do Estado a Festa de Nossa Senhora de Czestochowa, de Dom Feliciano.

Justificativa
A festa de Nossa Senhora de Czestochowa se configura como um evento comunitário tradicional da região ao mesmo tempo em que é uma homenagem ao povo polonês, que tem uma cultura milenar e profunda religiosidade. Muito além de uma festa, trata-se da comemoração da cultura de um povo que chegou para construir o Rio Grande do Sul. De certa forma, a festa de Nossa Senhora de Czestochowa realizada em Dom Feliciano simboliza a ligação entre o Brasil e a Polônia.


• PL 282/2020
Proponente: Zé Nunes

Ementa
Institui a Rota do Mel dos Campos de Cima da Serra.

Justificativa
Os municípios dos Campos de Cima da Serra têm base econômica na agricultura, na pecuária e no turismo. Nessa região é produzido mel de qualidade por ser uma região rica em natureza, com campos e área significativa de mata nativa. Nela se produzem vários tipos de mel, com qualidade reconhecida no mercado nacional e internacional. Na região, é produzido o mel de melato da Bracatinga, escuro, diferenciado, de alta qualidade. Também se produz o mel branco, de cor clara e sabor diferenciado. Além de outros tipos de mel de florada silvestre, campestre ou de espécies agrícolas cultivadas. A apicultura migratória também está presente na região.


• PL 444/2019
Proponente: Vilmar Lourenço

Ementa
Altera a Lei 14.279/2013, que institui a Política Estadual de Atendimento Imediato, de Urgência e de Emergência às Mulheres em Situação de Violência Física, Sexual e Psíquica no Estado do Rio Grande do Sul.


• PL 220/2008
Proponente: Poder Judiciário

Ementa
Altera o art. 41 da Lei 7.356/1980, que dispõe sobre o Código de Organização Judiciária do Estado.


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TEM CADA UMA


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XXXXXXXXXX


INTERVALO

(clica em cima que amplia)

Jantar romântico com gata



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PIADINHA

Falta de respeito!

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Segunda, 30 de agosto de 2021

 

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TERRA DAS FARMÁCIAS



Desde que começou a pandemia, em março do ano passado, tenho passado vários dias em Oeisis International, que é vinculada a Tramandaí. Aprendi a gostar da cidade, procurando ver tudo de bom que ela oferece. Aliás, não tinha outro jeito...

Sempre quando passo pela avenida Emancipação lembro de como era no século passado. Uma festa, com bares e restaurantes um ao lado do outro, sempre lotados. E com mpúsica ao vivo! Hoje dá até uma tristeza, porque os bares e restaurantes deram lugar a farmácias, lojas de telefônicas e lojinhas de bugigangas. Restam dois ou três restaurantes.

...

Aí neste final de semana leio este texto primoroso do publicitário Alexandre Assumpção:

Porto Alegre é  mesmo o túmulo do prazer e do divertimento.

Aqui, fecham cafés, livrarias, restaurantes, galerias de arte, lojinhas diferentes e interessantes, para dar lugar a farmacias horrorosas, deve ser a cidade com mais farmacias no mundo.

Uma vez precisei de uma em Paris, tive que procurar muito, e era uma lojinha com móveis de madeira, um charme.dava vontade de fotografar.

Era Paris né, cidade luz: passei por inúmeros cafés, bistrôs, pequenas galerias de arte, restaurantes...

Aqui, farmácia é um caixote branco envidraçado e extremamente iluminado...à noite, vejo gente de abrigo de tactel ou plush fazendo compras, como se estivesse  num antiquário ou algo assim. Total falta de opção ou de cultura mesmo. Também  lojas de colchões (horrorosas) que fazem inauguração com balões dourados e prateados e saxofonista (!), nada de novo há séculos e ninguém está interessado, aliás estão sempre vazias, pra que abrir então?

Imobiliárias aos montes, também espaços incríveis sem a menor necessidade o cúmulo do absurdo: lojas de aparelhos para surdez, que poderiam muito bem estarem dentro de prédios, em conjuntos comerciais convencionais, estão na calçada exibindo vovozinhos felizes e serelepes com aqueles troços socados nos ouvidos.

Tabelionatos enormes, sem fundamento, ocupando lugares que poderiam dar espaço a inúmeras coisas que valem a pena estar na calçada, ao sol oferecendo prazer e lazer para as pessoas.

Não tem solução. É só um desabafo e um pouco de ranço dessa cidadela.

Pela sua leitura, obrigado!

...

O jornalista Márcio Pinheiro conclui por outro lado:

Coisas que só existem em Porto Alegre:
1. Uma pizzaria de forno à lenha num posto de gasolina.
2. Uma churrascaria vegana que se chama Picanha.


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Esta ficção se confunde demais com a realidade. Todos nós temos e vivemos um pouco da vida de Alfredo Otávio. Ele é muito parecido contigo que tem uma atividade profunda com a profissão de jornalista e não se furtou de vivenciar experiências longínquas sem deixar de prezar por suas raízes. (Raul Ferreira, jornalista)

Estou relendo as aventuras do Alfredo Octávio (Flávio Pereira, jornalista)

Neste tempo, em que os jornalistas e o jornalismo na cobertura da vida e do cotidiano perdem a cada dia o que deveria ser seu bem mais sagrado, a credibilidade, Alfredo Octávio nas suas histórias mostra a importância da curiosidade e da interrogação como elementos fundamentais na tarefa de um jornalismo, coerente e independente.(Sérgio Seppi, jornalista)

A trajetória do "maior jornalista do Brasil" é, na verdade, a história de dois grandes jornalistas: o biografado Alfredo Octávio e o biógrafo, José Luiz Prévidi: às aventuras de Alfredo Octávio, soma-se a saga de Prévidi para contá-las.
O resultado é um livro divertido, envolvente desde a primeira linha. Um presente para quem ama jornalismo.(Raquel Sacomori, jornalista)

Em meio a fatos reais e ficções não menos reais, os quarenta lépidos capítulos da obra mostram AO, celebridade internacional, convivendo com cachaça e Mario Quintana na Rua da Praia, sua amizade com Che Guevara, o encontro com a eterna Catherine Deneuve , a vida em Burundi e, acima de tudo, seu tórrido relacionamento com a escultural estagiária Kristinna. 
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Memória é onde as coisas acontecem muitas vezes, de modo inventado ou não. Em Alfredo Octávio estão as reminiscências do jornalista gigante, fatos e personalidades das histórias brasileira e internacional, que caminham ao lado das lembranças de Prévidi, que estava ali, vivendo frequentemente no olho do furacão. O livro é uma homenagem à ficção, ao jornalismo bom e ético de antigamente e, claro, uma ode ao novo jornalismo, que bebeu e bebe em todas as manhas das técnicas literárias. Alfredo Octávio se foi pouco depois da morte de sua mãezinha e levou para o túmulo um mundo e um jeito de ser repórter que não existem mais. Um bom biógrafo coloca um defunto novamente a andar entre nós. Então AO vive. Vai ver por muito tempo. Até que o Prévidi e os milhares de fãs lembrem dele. (Jaime Cimenti, jornalista e advogado)

...Em formato de entrevista-depoimento, transformou-se numa novela eletrizante. (Tibério Vargas Ramos, jornalista e escritor))

...Devorei o livro numa tarde noite de sábado e confesso, fiquei com a sensação de quero mais... (Gustavo Victorino, jornalista e advogado)

...Divertido, tem uma graça envolvente. Parabéns! (Anonymus Gourmet, José Antonio Pinheiro Machado, jornalista e escritor))

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VERGONHA!! - "A esquerdista Camila Pitanga, que posta diariamente contra Jair Bolsonaro, foi convidada pelo presidente do TSE, Barroso, para fazer comercial para a justiça eleitoral. Isso é desaforo e parcialidade na décima potência! É a total decadência da justiça eleitoral! Uma vergonha!!"
O desabafo é do deputado federal Bibo Nunes.


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TRAGÉDIAS -
Pedro Simon convive com tragédias familiares desde a década de 1980. A última foi a morte de seu filho Tomaz, 49 anos. Teve um infarto fulminante enquanto estava fazendo compras num supermercado. Deixa filhos gêmeos, com menos de um ano.
Simon resiste a todos os dramas. Está com 91 anos.


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PÉROLAS DA CPI



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ISSO A GLOBO JAMAIS VAI MOSTRAR - Escreve o Rodrigo Mota:

Para terem ideia do estrago que o queridinho da esquerda mundial fez com o mundo, aí vão alguns dados: 
Com a retirada desordenada e sem nexo das tropas americanas do Afeganistão, os EUA deixaram 85 BILHÕES DE DÓLARES em equipamentos de GRAÇA ao Talibã. 
São:

- 75 mil veículos.

- 200 aviões e helicópteros (o Talibã tem agora mais helicópteros BlackHawk do que 85% dos países do mundo). 

- 600 mil armas.

- Equipamentos de visão noturna e de proteção pessoal.

- Equipamentos biométricos e de scanner de retina de todos os afegãos que ajudaram os EUA durante os últimos 20 anos. (Será um massacre). 

Além disso, estima-se que a Al Qaeda voltará com tudo, para assombrar o mundo novamente. 

Conseguiram entender o tamanho da cagada e incompetência que esse Biden cometeu? Isso, é o mais leve. Caso tenha sido proposital, não consigo nem adjetivar. 

Aprendam o que é ser genocida. 

E outra, para tirar o Trump do poder, valia tudo, até colocar um senil incompetente no poder. 

Da mesma forma aqui no Brasil. Para tirar Bolsonaro vale tudo, até mesmo voltar com ladrões ou virar Venezuela. 

Acordem. Atrás de discursos bonitos e humanitários, vivem eles que não estão nem aí pra ti, pra tua família e para a humanidade.


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DUDU MILK FANTASIADO!
VAI POSTAR NO TIK TOK?



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AGORA JÁ POSSO REVELAR, O LANÇAMENTO - Do jornalista Flávio Dutra:

Gastei duas canetas e meia em autógrafos (na verdade, aqueles  garranchos que preciso traduzir) aos que reservaram um espaço na sexta-feira passada para prestigiar o lançamento do livro AGORA JÁ POSSO REVELAR.  Parafraseando o título do livro, agora posso revelar que a cada sessão de autógrafos – e já participei de mais de uma dezena, incluindo as da Feira do Livro – me bate uma angústia danada, imaginando que o evento seria um fracasso de público. E fico ali remoendo as incertezas e as inseguranças de um amador das letras, até que os parceiros começam a chegar aos poucos e de repente até fila tem. Quem conta com muitos amigos e família grande não fica inédito e foi o que aconteceu no Chalé da Praça XV numa tarde-noite de agradável temperatura, de vários reencontros e de matar saudades de muitas tribos . O reconhecimento aos  presentes vai em forma de uma  dedicatória customizada, um rápido diálogo agradecido e o retrato para a posteridade. Terminei a noite confraternizando com a família, exibindo a netalhada para os visitantes e brindei por todos com um bom tinto. Valeu mesmo, gente amiga. 

As fotos do evento,  by Alex Rocha Souza.

Próxima sessão é na  Feira do Livro.  Até lá AGORA POSSO REVELAR  está disponível nas melhores livrarias da cidade: BAMBOLETRAS ( loja 03 do Shopping Nova Olaria, na Cidade Baixa), NOVA ROMA (rua General Câmara, 394), ISASUL Livraria (  Rua Riachielo,1236), LETRAS & CIA (Shopping Paseo, na Tristeza) e Livraria LONDRES (Av.Osvaldo Aranha, 1182, Bom Fim). Pedidos on-line para Farol 3 Editores (https://farol3.com.br), direto com o autor, ou em fladutra@uol.com.br.






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A PIADA DA SEMANA!!


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UM GRANDE PROFISSIONAL DE TV - Assisti no sábado o último programa do Caldeirão do Huck. Não tenho dúvida em afirmar que é um cara que sabe tudo de TV. Do nível do Celso Portiolli.
Qualquer um dos dois poderia assumir o domingo da globo e fazer muito sucesso.
Agora, vamos combinar: Luciano Hulk sabe fazer TV. E ponto.
Que não se aventure em outra seara, como foi tentado neste ano.


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OPÇÕES TELEVISIVAS - Não suporta o Jornal Hoje da globo? Pois mude para a Band e dê risada com a Cátia Fonseca e seus partners.
Não quer ver o jornal nacional? Vai para o SBT que tem  aquele programa de descobrir a palavra no painel.


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PREFEITOS DA PRAÇA - 
O prefeito Sebastião Melo entregou no sábado passado o crachá e o certificado para cinco Prefeitos da Praça e assinou o Pacto de Governança com a comunidade do Centro Histórico. A solenidade ocorreu na Praça da Alfândega, espaço que terá o jornalista Ayres Cerutti como prefeito. 

"Cuidar do espaço público é um dever de todos nós. Estamos investindo muito na zeladoria da cidade, ainda mais no Centro Histórico, que é coração de Porto Alegre. Ampliar os prefeitos da praça no bairro, com a posse dos novos parceiros comprometidos com o bem público, é fundamental para termos uma cidade mais bonita e melhor para se viver” - Prefeito Sebastião Melo.

Além de Cerutti, foram nomeados Ivan Carlos Borella para a Praça Padre Gregório de Nadal, Waldo Dias para a Praça Júlio de Castilhos, Erika Lammel para a Praça General Daltro Filho e Lucas Brizola para a Praça General Osório. Os prefeitos se unem à Marivane Anhanha, nomeada no dia 2 de agosto prefeita da Praça Brigadeiro Sampaio, também no Centro Histórico. Os prefeito da Praça da República, na Vila Ipiranga, Paulo Lazuta, e da Praça Largo Doutor Adair Figueiredo, no bairro Rio Branco, Camila Malabarba Vidal, estiveram presentes no evento.

“O prefeito Melo me deu a tarefa de ajudar a coordenar a revitalização do Centro Histórico, que é um local muito bonito, mas muito mal cuidado. Nós iremos qualificar ainda mais essa região, que nos últimos meses já conseguimos melhorar”, afirmou o secretário Municipal de Planejamento e Assuntos Estratégicos, Cezar Schirmer.

Todos os prefeitos foram escolhidos por sua relação com o espaço público para os quais foram nomeados a exercer o cargo voluntário. 

“Nós tivemos uma receptividade muito grande da população em relação ao projeto e conhecemos histórias bonitas de cuidado de alguns cidadãos com o equipamento público”, salienta o secretário-adjunto de Parcerias, Jorge Murgas. 

...

O Prefeito da Praça será responsável por cuidar dos espaços públicos, acompanhar os serviços de manutenção feitos pelos parceiros e deverá comunicar problemas para que a prefeitura ou o adotante possa realizar a ação necessária. A comunicação com a prefeitura é feita através do e-mail prefeitodapraca@portoalegre.rs.gov.br.

Pacto de Governança – O Pacto de Governança consiste num acordo celebrado entre agentes públicos e comunitários para selar as responsabilidades na realização e no cuidado das benfeitorias. “A prefeitura se compromete com o diálogo, a articulação e a realização de serviços, e a comunidade deverá manter os cuidados com o bem público”, afirma o secretário Municipal de Governança local, Cássio Trogildo.

...

Sobre os prefeitos: 

Ayres Cerutti - Praça da Alfândega 

Jornalista trabalha com a área de turismo há 50 anos. É morador da rua Duque de Caxias e considera o Centro Histórico o pátio de casa, além de um grande cartão postal. 

Ivan Carlos Borella - Praça Padre Gregório Nadal

Mora há 40 anos na frente da praça e há 30 anos faz melhorias no equipamento público, realizando revitalizações voluntárias no espaço e buscando parceiros que qualifiquem a região. 

Waldo Dias - Praça Júlio de Castilhos 

A relação do Waldo com a praça começou em 2011, quando se mudou para as proximidades. Em 2016, comemorou o aniversário do filho na praça no dia em que houve a inauguração da revitalização do espaço. Além disso, sempre cuidou da limpeza do local. 

Erika Lamel - Praça General Daltro Filho

A juíza Erika Lammel mora no Centro Histórico desde que nasceu. Começou a se envolver com a praça em 2017, período em que o espaço estava degradado e era ponto de drogadição. O local é adotado pela Associação de Amigos Daltro Filho, que ela preside, e pela Rabusch, Espaço Cultural, Livraria e Papelaria, Parecerto Estacionamento e Marcelo Chiodo Cabelereiros.

Lucas Brizola - Praça General Osório

Lucas mora nas proximidades da praça desde que nasceu. Desde muito jovem, busca a qualificação da praça junto à prefeitura. Além do cuidado, vivenciou histórias marcantes ali, como por exemplo, o primeiro beijo com a sua esposa.

As fotos são do repórter fotográfico Alfonso Abrahan.

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FOTO DO RAFAEL BREDA

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A FAVOR DOS CAVALOS - Postagem de Luiz Ramos Filho no Facebook:

Animal escravizado. Trabalhando de sol a sol. Sem descanso. Carregando o peso excessivo da terra e dos entulhos. Sem piedade, sem cuidados. Vítima de maus-tratos. Covardia. 
Resgatamos! Conseguimos! É menos um ser indefeso nas mãos dos cruéis carroceiros. Recebi as  denúncias e parti para a estrada dos Bandeirantes. Acionei a vigilância sanitária e a DPMA. A tração animal é proibida por lei! Debilitada, a égua foi levada para o Centro de Controle de Zoonoses, onde sua vida vai mudar: será bem tratada e cuidada . Tração animal, isso tem que acabar!



Aguardo a Assembleia Legislativa gaúcha aprovar uma lei proibindo essas malditas carroças!


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NÃO TEM JEITO - Uma aglomeração com cerca de 1.200 pessoas na rua da República esquina com a rua Lima e Silva, Cidade Baixa, e outra com aproximadamente 400 pessoas na rua Padre Chagas esquina Luciana de Abreu, bairro Moinhos de Vento, foram dispersadas pela Guarda Municipal durante a noite de sábado e madrugada de domingo, conforme relatório da Ronda Ostensiva Municipal .

A operação conjunta com EPTC, Diretoria Geral de Fiscalização e Brigada Militar ocorreu também na Praia da Ponta do Cachimbo, na Zona Sul, nas ruas João Alfredo, Cidade Baixa, 24 de Outubro, Moinhos de Vento, e em outros pontos tradicionalmente frequentados da noite de Porto Alegre.


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CONTINUA FEIA A COISA



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INTERVALO

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PIADINHA

Reencarnação

Um casal espírita fez um acordo: se realmente existisse reencarnação, o primeiro a morrer informaria ao outro como era a vida do lado de lá.O marido foi primeiro a morrer. Através de um médium, contatou a mulher e lhe contou:

- Levanto cedo e faço sexo. Como cenoura, que é considerado o melhor alimento após a morte e corro muito em um campo de golfe. Não paro um minuto sequer! Faço sexo intensamente, apanho sol e faço sexo mais algumas vezes. Depois do almoço como muitos legumes e verduras e... tome mais sexo! Depois do jantar, onde não faltam verduras frescas, volto ao campo de golfe e faço mais sexo, até anoitecer. Depois durmo muito bem, para me recuperar e, no dia seguinte, recomeça tudo igual.

A mulher pergunta:

- Você está no Paraíso?

- Não, já reencarnei! Voltei como coelho numa granja aqui em Viamão.


Sexta, 27 de agosto de 2021

 

SOU QUEM SOU.
TUA APROVAÇÃO NÃO É NECESSÁRIA.
...

ANDO DEVAGAR
PORQUE JÁ TIVE PRESSA






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especial

Nesta sexta, uma cesta 
de 
Guilhermino César!


Um mineiro muito gaúcho




O conto é o signo do homem moderno.








Guilhermino Cesar (da Silva) nasceu em Eugenópolis, 15 de maio de 1908. Escritor, crítico literário, jornalista, professor e historiador. Fez parte da geração modernista de Minas Gerais, divulgando seus princípios em artigos, poemas e ensaios publicados em jornais e revistas, e ao mesmo tempo ocupou várias funções públicas como administrador e professor. Na década de 1940 transferiu-se para Porto Alegre, onde continuaria a desenvolver ativa carreira no magistério, na política e na cultura. Deixou obra referencial na literatura, na crítica literária, na crônica jornalística e na historiografia.

Guilhermino era filho de José Cesar da Silva, farmacêutico prático e escrivão do Registro Civil que se interessava pela poesia e publicava um jornal, e Isaura da Fonseca, filha de fazendeiros. Ainda pequeno sua família mudou-se para Tebas, Minas Gerais, onde aprendeu a ler e escrever com uma professora particular, Zizinha Negreiros. Com 8 anos escreveu seus primeiros versos. Em 1920 foi matriculado no Grupo Escolar Astolfo Dutra, em Cataguases, onde permaneceu pouco tempo, transferindo-se para o Ginásio Municipal e participando também do Grêmio Literário Machado de Assis, do qual foi diretor.

Com Ascanio Lopes e Francisco Ignácio Peixoto

Em 1926 já estava em Belo Horizonte estudando Medicina, e ao mesmo tempo fazendo curso de música no Conservatório Mineiro. No ano seguinte, aos 19 anos, foi um dos fundadores da Revista Verde, de caráter modernista, juntamente com Rosário Fusco, Ascânio Lopes, Francisco Inácio Peixoto e outros, já publicando contos, crônicas, poesias e crítica literária. A revista lançou apenas seis números e dissolveu-se com a morte de Ascânio Lopes, mas teve colaboradores do quilate de Mário de Andrade, Carlos Drummond de Andrade, Sérgio Milliet e Marques Rebelo.

Em 1928 trocaria o curso de Medicina pelo de Direito. Enquanto isso empregou-se em folhetins e em 1929 foi admitido no jornal Estado de Minas, que acabaria encampando o tabloide Leite Criôlo que Guilhermino fundara com Achilles Vivacqua e João Dornas Filho para divulgar os princípios modernistas. Formou-se em Direito em 1932, e como orador da turma fez um discurso criticando o ensino universitário.

Com a esposa e filho, em 1965

No ano seguinte casou-se com Wanda Belli de Sardes, com quem teria os filhos Guilhermino Augusto e João José. Em 1935 passou a trabalhar como oficial de Gabinete da Secretaria do Interior de Minas Gerais, foi também chefe de Gabinete da Chefatura da Polícia de Belo Horizonte, mantendo paralelamente ativa participação na vida jornalística, literária e universitária, publicando no Estado de Minas, em A Tribuna, na Folha de Minas e no Diário de Minas Gerais, e dando aulas de Filosofia na Universidade de Minas Gerais e dirigindo a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras entre 1941 e 1943.

Mudou-se em seguida para o Rio Grande do Sul, chamado para assumir a chefia do Gabinete do interventor federal no Estado, o general Ernesto Dornelles. Sucessivamente ocupou as funções de ministro do Tribunal de Contas (1945), presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul (IHGRGS, 1950-1958), secretário de Estado da Fazenda (1953-1956), e professor de Literatura Brasileira, História do Brasil e Estética da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), lecionando nos cursos de Economia, Letras e Arte Dramática. Entre 1962 e 1965 viveu em Portugal, lecionando Literatura Brasileira na Universidade de Coimbra, que lhe outorgou o título de doutor honoris causa.



Voltando a Porto Alegre, reassumiu sua cátedra de Literatura Brasileira na UFRGS, aposentando-se em 1978, mas continuou a escrever ensaios e poesia e publicar crônicas no Correio do Povo. Em 1977 havia sido empossado como vice-presidente do IHGRGS, posição que ocuparia até 1986, fazendo parte também do Conselho Fiscal e da Comissão Editorial da Revista do IHGRGS por diversos anos. Em 1989 foi nomeado sócio-benemérito do IHGRGS e em 1990, patrono da Feira do Livro de Porto Alegre. Também foi membro correspondente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e do Instituto Histórico do Uruguai e membro da Academia Mineira de Letras. 

Recebeu muitas homenagens em vida e postumamente, destacando-se os títulos de Professor Emérito da UFRGS e Cidadão Honorário de Porto Alegre, a Palma Acadêmica da Academia Francesa, a Legião de Honra no grau de oficial, a Medalha do Pacificador, a Medalha da Inconfidência e a Medalha Simões Lopes Neto.

Em 1995 uma praça de Porto Alegre foi batizada com seu nome, em 1999 a UFRGS criou no Instituto de Letras o Núcleo de Literatura Brasileira Guilhermino César, e a Secretaria Municipal da Cultura de Porto Alegre instituiu o Prêmio Guilhermino César para homenagear personalidades nascidas fora do Rio Grande do Sul que deram destacada contribuição para a cultura da cidade. Sua intensa atividade em várias esferas públicas e sua qualificada produção intelectual e artística o colocam em um lugar de destaque na cultura brasileira, sendo muito respeitado também em Portugal.

Além da poesia, Guilhermino deixou grande número de artigos publicadas desde sua juventude em vários jornais, mas avulta sua regular contribuição ao "Caderno de Sábado" do Correio do Povo, que por muitos anos foi um suplemento cultural de alto nível, contando com afamados colaboradores. A produção de Guilhermino foi vasta e multifacetada, transitando pela crítica literária, o ensaio histórico, a crônica de costumes e o comentário dos fatos do dia, demonstrando sua vasta cultura de maneira informal, sem se tornar pedante, e sem excluir o humor e uma fina ironia.

Mesmo seus textos mais despretensiosos são ricos em informação e agradáveis à leitura, não perdendo a oportunidade de mesmo a partir de eventos banais extrair um sentido histórico, humano ou social. Sua escrita desperta a curiosidade e o fascínio, instigando e provocando a reflexão, procurando, mais do que informar, educar seu público, sempre preocupado com os destinos da humanidade e os movimento sociais.

Como historiador do RS se insere em um momento em que os estudiosos locais, muito pela influência de Moysés Vellinho, ainda tendiam a priorizar a contribuição lusa à formação do estado, descartando a contribuição jesuítico-espanhola presente na Região das Missões, que só tardiamente foi incorporada ao domínio português.

Contudo, ele acompanhava o constante surgimento de novas fontes históricas, que começavam a mudar o panorama consolidado anteriormente. Destacam-se nesta área os livros História do Rio Grande do Sul no Período Colonial (1970), O Contrabando no Sul do Brasil (1978) e Origens da Economia Gaúcha (o boi e o poder), publicado postumamente em 2005.

Também valorizou a emergência do tradicionalismo gauchesco, dizendo que era um movimento representativo de importante setor da cultura local. Para Maria do Carmo Campos, "Guilhermino deixou à posteridade um importante legado sobre especificidades histórico-culturais da formação do estado, que examinou à luz de sua experiência europeia".

Seu foco como historiador, no entanto, foi a história da própria literatura e da crítica literária, produzindo obras como O Criador do Romance no Rio Grande do Sul (estudo sobre Caldre e Fião), A Primeira Geração Romântica na Literatura Rio-Grandense — Araújo Porto Alegre, O Barroco e a Crítica Literária no Brasil, O Brasileiro na Ficção Portuguesa (com Pereira Filho), Primeiros Cronistas do Rio Grande do Sul e A Visão Prospectiva de Euclides da Cunha, mas seu texto mais importante provavelmente é História da Literatura do Rio Grande do Sul (1737 - 1902) (1956). Nele o autor procura estabelecer as origens da tradição literária local a partir do surgimento da sociedade Partenon Literário em 1869, que para ele constitui um divisor de águas e o momento do primeiro amadurecimento dos autores gaúchos. Porém ele não restringe sua análise histórica ao campo especificamente literário, mas esclarece como a literatura e seus agentes interagiram com a sociedade e influíram sobre ela e foram por ela influenciados, e ao mesmo tempo traça as relações da produção local com a brasileira, enfatizando os regionalismos como características distintivas que contribuíam para a riqueza do panorama nacional e identificando pontos em comum com a produção de outras regiões, rejeitando o separatismo encontrado em certas correntes da crítica de seu tempo. Também ressaltou o papel fundamental exercido pelos estrangeiros e pela imprensa na renovação estética e difusão da literatura. 

Guilhermino César faleceu em Porto Alegre em 7 de dezembro de 1993.



Campeiro de Minas Gerais

Campeiro mulato de sol

Você que dormiu

sem medo de bruxos, sacís-pererês

botando a cabeça fervendo de amores

no couro estendido...

Você não ouve ali perto

de dia de noite

a barulheira da boca da mina?


São filhos da nossa terra também.

Largaram a boiada no morro

serenatas nas ruas familiares

e foram pra noite de ferros tinindo

procurar a lua de metal

escondida nas montanhas duras

saltando depois nos cadinhos...


Você não está ouvindo o ruído dos pilões na baixada

triturando a pedra que vem do fundo

nos vagonetes ligeiros ?


E aquele suor que os companheiros estão suando...

A gente pensa que é sangue

mineiro campeiro!

Eles deixaram a casa sonhando riqueza

e agora estão magros e feios.


Como você dorme bem

cansado das lidas campeiras.

Eles nem podem dormir sossegados:

a mina não fica sozinha um momento.

Mineiros que saem

mineiros que vêm

as máquinas sempre rodando.


Campeiro queimado de sol

vai ver o trabalho dos seus companheiros

nas galerias de ar frio

na noite constante!

Mineiro das minhas Gerais

você não acorda?

Vai ver o trabalho dos outros mineiros

dos mineiros-mineiros enterrados na mina

ouvindo os patrões em fala estrangeira.






As  inspirações de Fernando Sabino:

O menino escritor

Quando eu tinha 10 anos, ao narrar a um amigo uma história que havia lido, inventei para ela um fim diferente, que me parecia muito melhor. Resolvi então escrever as minhas próprias histórias.

Durante o meu curso de ginásio, fui estimulado pelo fato de ser sempre dos melhores em português e dos piores em matemática – o que, para mim, significava que eu tinha jeito para escritor.

Naquela época os programas de rádio faziam tanto sucesso quanto os de televisão hoje em dia, e uma revista do Rio, especializada em rádio, mantinha um concurso permanente de crônicas sob o título “O que pensam os rádio-ouvintes”. Eu tinha 12, 13 anos, e não pensava grande coisa, mas minha irmã Berenice me animava a concorrer, passando à máquina as minhas crônicas e mandando-as para o concurso. Mandava várias por semana, e era natural que volta e meia uma fosse premiada.

Passei a escrever crônicas policiais, influenciado pelas minhas leituras do gênero. Meu autor predileto era Edgar Wallace. Pouco depois passaria a viver sob a influência do livro mais sensacional que já li na minha vida, que foi o Winnetou de Karl May, cujas aventuras procurava imitar nos meus escritos.

A partir dos 14 anos comecei a escrever histórias “mais sérias”, com pretensão literária. Muito me ajudou, neste início de carreira, ter aprendido datilografia na velha máquina Remington do escritório de meu pai. E a mania que passei a ter de estudar gramática e conhecer bem a língua me foi bastante útil.

Mas nada se pode comparar à ajuda que recebi nesta primeira fase dos escritores de minha terra Guilhermino César, João Etienne Filho e Murilo Rubião – e, um pouco mais tarde, de Marques Rebelo e Mário de Andrade, por ocasião da publicação do meu primeiro livro, aos 18 anos.

De tudo, o mais precioso à minha formação, todavia, talvez tenha sido a amizade que me ligou desde então e pela vida afora a Hélio Pellegrino, Otto Lara Resende e Paulo Mendes Campos, tendo como inspiração comum o culto à Literatura.



VIAGEM

O destino? Cataguases.
Quero depressa chegar.
O motivo da viagem
não é segredo nenhum,
virá nas folhas de cá:
— Embarco pra Cataguases,
que lá me vão enterrar.

Por favor, façam depressa
o transporte para o chão
do meu corpo e seu fedor.
Não deixem pelo caminho
mazelas que foram minhas,
herói de infeliz amor.

Me arquivem logo no chão,
no frio barro vermelho
do outro lado do rio,
um pouco depois da ponte
(com licença do Ouvidor).

Cubram, idem, o monturo
com pedra, areia e cimento,
mas não deixem nenhum brilho,
nenhum sinal exterior
que inda aos pássaros engane,
que a visitas e coveiros,
jornalistas e parentes
recorde o silêncio escuro
em que dormindo me fique.

Depois, me larguem, me olvidem.
Que eu seja bem digerido
pelo chão de Cataguases,
reino de Minas, Brasil.

(in "Lira Coimbrã e Portulano de Lisboa",
Livraria Almedina, Lisboa 1965)



O Sangue no Plástico

Ora bem, o plástico
tem o império da geometria,
tem sua própria ciência do raro.
Quer um tempo, outro,
no impassível do espaço.Súplica

não-senso da palavra
dou-te a palavra e o senso dá-se
à palavra doce com o agro
que nos damos

foi-se o equilíbrio
na cibernética impassível

estamos
acorrentados ao possível
oh moscas de Sartre

que arte
em Paris ou confins
da Escandinávia
nos faria iberos – quero dizer
nos faria fidalgos no império onde nascemos
de tanga?

traga, Chomsky,
a Praga – Roman Jakobson
no ápice da palavra.