Terça, 20 de janeiro de 2014



Atualizado diariamente até o meio dia.
Eventualmente, a tarde, notícias urgentes.



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ponto da retrospectiva




O MELHOR DA ESCOLINHA ZH EM 2014 - 2


Leram ontem o "decálogo" da editora de humor do Zero Hora?
Não? Então vai lá, está em Segunda, 19 de janeiro de 2015, lá embaixo.
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Segue o baile!


ABRIL 2014



NÃO TEM MAIS JEITO


Conflito agrário 29/04/2014 | 14h39

Irmãos mortos em suposto confronto com indígenas serão enterrados no final da tarde em Faxinalzinho

Morte de Alcemar e Anderson de Souza abalou comunidade de cerca de 200 agricultores



GENIAL!! SEMPRE NELA!!

Na Zero Hora papel de hoje:





NA PRÓPRIA

Recebo:

No nosso tempo, intervenção urbana era a construção de um viaduto.


Intervenção urbana leva mulheres a desfilarem com apenas um pé calçado no Centro da Capital

Performance artística busca mostrar a beleza de mulheres comuns




POR QUE NÃO USAM O GOOGLE?
SÓ PODE SER A TAL DA SOBERBA!!

ZH.COM por volta de 19 horas



PIADINHA NA ZH ONLINE!

(Ver Descrição/Ver Descrição)



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HAHAHAHAHAHA!!!!!!




PODERES DIVINOS DAS AUTORIDADES

Esta é da Zero Hora online de ontem:




PIADINHA? NÃO É PIADINHA!

Na minha, na nossa Zero Hora online!!





MEU DEUS DO CÉU!! INFORMAÇÃO?!

Olha esta chamada na capa da ZH online:


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Agressão brutal!! Qual a agressão que não é brutal??!!
Tudo bem, fui ler a matéria.

Jovem sofre agressão brutal em Porto Alegre

Nathalia Rios, cujo nome de batismo é Mateus Rolim Pires, foi espancada por pelo menos dois homens ao sair de uma festa na Avenida Bento Gonçalves

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Um primor o texto:

A jovem Nathalia Rios (cujo nome de batismo é Mateus Rolim Pires), 28 anos, técnica em enfermagem, foi espancada por pelo menos dois homens na Avenida Bento Gonçalves, zona leste de Porto Alegre, na madrugada de sábado. Há cinco dias, a vítima está internada na UTI do HPS em estado grave. Os agressores não levaram nenhum pertence dela.
Por volta das 5h30min de sábado, Nathalia estava voltando de uma festa. Segundo o irmão da vítima, Moisés Pires, um amigo que acompanhava Nathalia teria ido buscar cerveja em um bar e, quando voltou, encontrou ela sem movimentos e com o rosto destruído.
Testemunhas teriam relatado que dois homens a pé agrediram Nathalia. A polícia não sabe se algum objeto foi usado no espancamento.
Segundo o delegado Roger Bitencourt, da 1ª Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP), que investiga o caso, a hipótese de homofobia é considerada, mas não é a única.
– A investigação está aberta. O nosso trabalho é para identificar os autores. A partir daí, teremos uma linha mais clara sobre as motivações – afirma.
A vítima está internada na UTI do HPS em estado grave desde sábado. A lesão mais grave, que provocou politraumatismo craniano na vítima, teria sido causada por uma pedra. Nathalia trabalha em uma clínica geriátrica e, como voluntária, ensina vôlei a crianças carentes no campo do Ararigboia.
Julia Menezes é estudante de relações públicas e amiga da vítima:
– Conheço ele há muito tempo e, há uns cinco anos, ele adotou também o nome Nathalia Rios e passou a se vestir de mulher. Mas os amigos antigos e a família continuam chamando ele de Matheus e “ele” – explica Júlia, que não soube dizer qual a identidade de gênero da vítima.




O NEGÓCIO É SER
DEDO-DURO, NÉ RBS?

Estou no espírito do Disque Dedo-Duro, que o Japa chama de Canal de Ética. Hahahaha!!
Não sabe do que se trata?
Ah, leia a postagem de "Segunda, 7 de abril de 2014".
Um horror!!
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As minhas contribuições de hoje, certo gente fina?


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Esta é genial!!
Queriam se referir a um silo, lotado de trigo!!

Torre de fábrica de alimentos desaba parcialmente em Maceió




NA RBS, O DISQUE-DEDO-DURO

O Japa chama de Canal de Ética.
Uma gracinha!
O lha a explicação de como acessar:
Ligação gratuita para 0800 602 18 31 
O serviço por telefone, com atendimento de um profissional, está disponível das 8h às 20h, de segunda à sexta-feira. Nos demais dias e horários, sua ligação será registrada por uma secretária eletrônica. A ligação é gratuita, pode ser feita por um telefone fixo ou celular e não será rastreada.
Site | www.canaldeeticarbs.com.br 
O site pode ser acessado de qualquer computador a qualquer momento, sem identificação. No site, clique no botão “Relatar desvio de conduta” para fazer o seu relato.
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Por que o Disque-Dedo-Duro?
O Canal de Ética RBS foi criado a partir das recomendações feitas pelas nossas pessoas nos workshops do Nosso Jeito de Ser e Fazer. Esse canal de comunicação tem como objetivo garantir a aplicação dos valores da RBS e a prática de relações de trabalho saudáveis. Por meio do Canal de Ética você pode relatar preocupações referentes a condutas contrárias aos nossos princípios e valores e ajudar a construir um ambiente de trabalho mais ético e transparente. Seu papel é muito importante para fazer da nossa empresa um lugar cada vez mais especial.
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Dedo-duro realmente anônimo!!
Sim. Para garantir a segurança e o sigilo do Canal de Ética, o Grupo RBS contratou uma empresa especializada nesse tipo de atendimento, que fará o recebimento dos relatos. Não haverá rastreamento das ligações recebidas ou identificação de acesso ao site.
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Preciso ter provas para fazer um relato?
Não. Contudo, você precisa fornecer uma descrição do fato com a maior quantidade possível de detalhes. Mencione em seu relato, todas as pessoas envolvidas na situação, a localidade, o dia e o horário da ocorrência dos fatos. Tente sempre ser bastante específico. Caso você tenha algum tipo de documento, sugerimos que seu relato seja efetuado no site. Lá, é possível anexar documentos que possam auxiliar na análise do fato relatado.
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Beleza, né?



UMA DENÚNCIA!!
HAHAHAHAHA!!!!

A primeira denúncia!!





MAIO 2014


MODINHA 

Domingão!!

No ZH, precisão é tudo!!

Pelo menos 22 pessoas morrem em acidente no interior do Ceará

Inundações nos Bálcãs deixam pelo menos 44 mortos

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Outa:

Tratamento promete enxugar até dois quilos por sessão

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No Correio do Povo:

Acidente de ônibus deixa pelo menos 25 mortos no Ceará
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Pra variar, essa modinha é da Globo, especialmente do Jornal Nacional. Assim como "suspeito" e "suposto", mesmo que o sujeito tenha matado 20. Comprovadamente.


NA CAPA DO NOVO  ZH ONLINE

Hoje, de manhã:

Trânsito fatal

Pedestre morre em atropelado em Novo Hamburgo




PRA QUÊ REVISÃO?

No http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2014/05/promotora-do-caso-bernando-e-promovida-e-deixa-tres-passos-na-proxima-semana-4501022.html



E SE ENTRASSE PRA FORA DE CASA???

No novo ZH:

Homem mantém ex-companheira refém no Bairro Santa Cecília, em Viamão

(...)
Inicialmente, o homem se encontrava no pátio da residência, mas, por volta das 16h,entrou para dentro da casa, onde se encontrava agachado junto com a mulher. Ele avisou a polícia que não pretendia deixar o local. Enquanto isso, o filho do casal estaria chorando e cada vez mais nervoso...



CICLISTA OU MOTOCICLISTA??

Claro, no meu, no nosso ZH!!
E isso que foi matéria ATUALIZADA!!

Trânsito

Ciclista morre em acidente na zona norte de Porto Alegre

Atropelamento ocorreu no cruzamento das avenidas Sertório e Panamericana

Atualizada em 14/05/2014 | 21h1814/05/2014 | 19h29

Ciclista morre em acidente na zona norte de Porto Alegre Adriana Franciosi/Agencia RBS
Foto: Adriana Franciosi / Agencia RBS

Um motociclista morreu em um acidente envolvendo um caminhão na Zona Norte de Porto Alegre, no início da noite desta quarta-feira. O acidente aconteceu no cruzamento das avenidas Sertório e Panamericana, por volta das 19h15min.



ZH: COMPETÊNCIA
EM TODAS AS ÁREAS!!

APROXEGA????




COMPETÊNCIA É ISSO!

Tem que duvidar de tudo, até de gravações!!




A BOA E VELHA ZERO HORA!
UMA AULA DE JORNALISMO!!

Revisão? Não precisa!!!

A Polícia Civil concluiu a investigação sobre a morte do publicitário Lairson José Kunzler, 68 anos. Nove pessoas foram indiciadas no caso do latrocínio, ocorrido em 24 de fevereiro, sendo oito por coautoria e formação de quadrilha e umpor favorecimento ao crime. Será pedida a prisão preventiva dos envolvidos.

(...)

A prisão preventiva de Jaerson já havia sido solicitada em março. Porém, após o suspeito apresentar como álibi imagens das câmeras da loja onde trabalhava — que comprovariam que ele não estaria no local do crime — o suspeito acabou tendo a prisão revogada pela Justiça. Com a perícia no vídeo, a delegada afirma que as gravação não corresponde à data do latrocínio.

(...)

— Há nomes que não conseguimos identificar, a quadrilha é muito maior. Ele empregam gente.

ESSA É A VELHA ZH ONLINE!!

A matéria é um primor de desinformação. Publicada nesta quarta.
Interprete, por favor.
Não é um texto para concurso público?

Uma mulher de 37 anos foi presa na manhã desta quarta-feira apósdirigir embriagada e sem habilitação da zona norte de Porto Alegreaté a freeway. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a condutora foi abordada no km 1 da rodovia, na entrada de Osório, por volta das 10h.  

O policial rodoviário Adriano Castro conta que um casal de idosos informou a polícia sobre o caso por volta das 9h, depois que a mulher embriagada pediu, na Zona Norte de Porto Alegre, orientação sobre como chegar em Balneário Camboriú, em Santa Catarina. O casal se espantou e ligou para o 191, mas não soube detalhar o carro da suspeita, um Gol Branco com placas de Itapema.

Depois de receber outras denúncias de motoristas que transitavam pela rodovia, a PRF identificou o carro e alertou o posto mais próximo da suspeita

Segundo relatos de agentes da polícia, a motorista, que estava visivelmente bêbada, tentou “beber” o etilometro, achando que era alguma garrafa. O resultado do teste apontou 1,24mg/l de álcool, o que corresponde quatro vezes o índice de prisão, que é de 0,30mg/l.

O nome da condutora não foi divulgado pela PRF. Ela foi encaminhada para a Delegacia da Polícia Civil de Osório e será autuada em flagrante. 



A VELHA E BOA ZH ONLINE!
A MOTO LADRA!!

Cinco pessoas ficaram feridas no final da noite desta segunda-feira após uma colisão entre dois carros no bairro Moinhos de Vento, em Porto Alegre. O acidente envolveu uma viatura da Brigada Militar (BM) e um Clio.
De acordo com a BM, a equipe fazia o acompanhamento de dois homens em uma motocicleta que efetuava roubos na região. Pouco antes da meia-noite, a guarnição descia a Rua Doutor Timóteo em busca dos suspeitos quando o outro veículo cruzou o sinal vermelho na Rua Marquês do Pombal.

A NOVA ZERO HORA OU O ZH

Emanuel Mattos, jornalista




A imagem é a reprodução da capa infantilóide da ZH deste domingo. No dia em que o jornal completa 50 anos o que se vê é o resultado do onanismo mental de quem acredita ter criado o jornalismo pós-internet. Com a redução para apenas quatro editorias e a confusão de informações - você não sabe onde está o noticiário policial, de interesse vital para a sociedade, por exemplo - o resultado é uma barafunda, ou seja, a mistura desordenada de coisas diversas.
Pior, há um desfile sequencial de vaidades - anúncios institucionais sem sentido, a não ser retirar o espaço do noticiário. E culmina com a 'informação' que abre a página 70, cujo título é: "Mais de uma centena de colunistas em ZH". Trocar o noticiário diário - fundamento obrigatório em qualquer veículo - pelo colunismo fútil, teria feito com que o Fundador, profissional sintonizado, idealista e visionário, acabasse com a folia.
Já escrevi a respeito - e há vários comentários - no dia do lançamento desse novo 'projeto'. A crítica é unânime - exceção de quem tem interesse em ficar bem nas fotos (porque o noticiário factual, conforme qualquer Manual de Redação, ficou em segundo plano).
Para não fazer dessa análise samba de uma nota só, reproduzo a seguir algumas das opiniões mais abalizadas que li desde o lançamento da ZH cinquentona, porém já acometida do Mal de Alzheimer. Como assinante, espero que o bom senso retorne e que o jornal volte a ser um veículo de comunicação realmente útil para a comunidade gaúcha.
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Tiro no pé
“Reforma da Zero Hora de hoje começa com a negação do nome. Me chamem de Zé, ou melhor, ZH. Continua sem manchete. Cem anos atrás descobriram que a caixa baixa é mais legível. Caixa alta e espaços em branco podem ser usados como valor estético para quebrar a monotonia e valorizar reportagens especiais. Os claros indiscriminados e o corpo maior só tiraram espaço do texto. Partem do pressuposto de que seu leitor é um idiota que só quer saber de novidades na internet. Todas as informações estão misturadas em uma gigante salada de frutas, chamada Notícias. Os jornais foram divididos em editorias para orientar a leitura e remeter o leitor a suas áreas de interesse, como política, economia, mundo, polícia. Viva a não leitura!” (Tibério Vargas Ramos, professor na Faculdade de Meios de Comunicação da PUC/RS)
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“Na esteira do Fantástico, que afinal de contas já era uma revista televisiva, a Zero Hora retoma a logomarca dos anos 1970, diminui ainda mais o tamanho do texto, interrompe com intertítulos enormes que fracionam a já minúscula matéria jornalística. Radicalizando a magazinezação brinda o leitor com mais brancos do que substantivos e verbos. Mais grave: reserva ao jornalismo um quarto do jornal, distribui o resto em uma parte ao esporte que vem sendo afastado faz anos do jornalismo, uma parte à cultura e outra parte a não sei bem o que. Me parece que auto ajuda aplicada. Ou seja, para escapar de uma suposta crise do jornalismo o jornal opta por abandonar o jornalismo. O tempo dirá se esta foi a melhor maneira da empresa enfrentar seus fantasmas. Para a sociedade e a democracia que precedem do jornalismo tenho certeza que foi um passo atrás.” (Celso Augusto Schröder, presidente da Federação Nacional dos Jornalistas - FENAJ)
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“O que me parece - inicialmente, porque é só o começo e esse benefício há q se conceder - é que para ser 'revista' não basta parecer revista. Tem que ter texto, apuração, densidade, aprofundamento. Mas estou tentando não ser rançoso, tentando olhar esperançosamente. Quem sabe as melancias se ajeitam. E eu vou para o céu, claro.” (Flávio Dutra, Secretário de Comunicação da Prefeitura de Porto Alegre) *
* Em tempo: o autor dessa opinião também chama-se Flávio Dutra, mas é professor de Fotografia da Unisinos e Ufrgs.
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“A Zero Hora - doravante só ZH - abdicou de ser um jornal diário para ser uma revista semanal.” (Flávio Ilha, correspondente do jornal O Globo no Sul)



VERSÕES

Título de matéria na nova Zero Hora:

EGR gasta mais com impostos do que com as estradas

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Título de matéria da Assessoria de Imprensa do Governo do RS:
Empresa Gaúcha de Rodovias investe R$ 152 milhões nas estradas em 2014



A NOVA ZERO HORA
OU O NOVO ZH!!


Genial!!
É mesmo um novo jornal, uma nova proposta, "percebe"?
Quem sacou esta foi o designer Rick Jardim.
Vale a pela ler a "matéria", explicações sensacionais!!
Vai!!

http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/noticia/2014/05/festas-de-porto-alegre-tem-uma-nova-moda-tirar-a-roupa-4490066.html


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ponto do paraíso




ESCLARECIMENTO DA CEEE

Recebo da Coordenadoria de Comunicação Social - Grupo CEEE:

A respeito do que recebeste e publicaste hoje no blog sobre os investimentos da CEEE em publicidade, gostaríamos de esclarecer que as distribuidoras de energia elétrica têm obrigação regulatória de promover campanhas de conscientização sobre o uso inteligente (eficiência energética) e seguro (cuidados no manuseio) da energia elétrica e o conteúdo do que está sendo publicado diz respeito exatamente a isso. A escolha pelo meio rádio se deu em função da abrangência que este veículo tem em relação aos demais e do custo-benefício que representa. A campanha “Verão Ligado” está sendo veiculada nos principais grupos de comunicação da Capital (RBS, Record, Band, Pampa, Antena 1, FM Cultura e Rádio Mix), bem como em 49 rádios de 23 municípios da área de concessão da CEEE no interior.

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ESCOLA ZH

Um dia, o Diário de Canoas chega lá! Edição desta terça:

(clica em cima que amplia)
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ESCOLINHA ZH - 2

Embreagem solta?

(clica em cima que amplia)


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ESCOLINHA ZH - 3

No Diário Gaúcho:

Carro cai de segundo andar de prédio no Litoral Norte
Queda ocorreu por volta do meio dia desta segunda-feira (19). Ninguém ficou ferido


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NA PRÓPRIA

(clica em cima que amplia)


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ONDE VIVE ESTE RAPAZ?



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PAULO MOTTA ENFÁTICO

Um cidadão anônimo postou que se tenta relacionar tudo ao suposto implante - não de cabelos do Renan Calheiros - de um regime comunista no Brasil. Não consigo responder no Blog do Prévidi, acho que por burrice minha, mas responderei por aqui: No governo Figueiredo eu estava saindo da Libelu e do Gluconergan (vide Gúgol, pequeno jumento) e partindo pra coisas mais sérias, se é que me entendem. Odeio principiantes metidos a sabichões.

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"MAGISTRADOS"? NEM AÍ!

Não abrem mão dos 30.471,11 reais por mês. Muito menos do "auxílio-moradia"!
- Crise no Rio Grande do Sul? Que crise?

A posição em relação à decisão do governador é respeitosa. Tanto o governador quanto os deputados não são categorias profissionais, enquanto o Judiciário é um poder de Estado profissionalizado. Não podemos receber menos do que manda a lei. No caso das vantagens devidas, como o auxílio-moradia, abrir mão do benefício é uma decisão que cabe a cada um, e alguns decidiram não recebê-lo. 
Tulio Martins
Presidente do conselho de comunicação do Tribunal

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ROMBO FABULOSO

O impacto do reajuste de 13% no Piso do Magistério resultará em um impacto de R$ 200 milhões em 2015 nas contas das prefeituras gaúchas. O valor foi apurado pela equipe técnica da Famurs e irá gerar grandes dificuldades para o pagamento do novo piso.
Conforme o presidente da Famurs e prefeito de Tapejara, Seger Menegaz, o aumento proposto pelo governo federal é "impraticável" pelos municípios. "Não somos contra a valorização da categoria, mas é preciso avaliar a situação dos municípios. Esse reajuste é o dobro da inflação, que fechou em 6,87%", reclama.
O novo valor do salário mínimo dos professores foi anunciado no início de janeiro pelo ministro da Educação, Cid Gomes. O valor saltou de R$ 1,6 mil para R$ 1,9 mil.
A Famurs defende que o aumento do Piso seja feito com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (INPC), que mede a inflação do país. Essa proposta está prevista no texto original do Projeto de Lei 3.776/2008, que tramita na Câmara dos Deputados.
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Causas do problema
A assessoria técnica da Federação avalia que a discrepância entre o aumento das receitas do Fundeb e o reajuste do piso se explica pelo fato de que a regra de reajuste se baseia nas estimativas de receita (além do número de alunos dos anos iniciais do ensino fundamental) e não nos valores efetivamente arrecadados. Sistematicamente, todos os anos, o MEC tem superestimado as receitas do Fundeb, resultando em índices de reajuste bem superiores àqueles que deveriam ser praticados se a base de correção fosse a receita efetivamente arrecadada.
Para 2015, por exemplo, o MEC estima que a receita do Fundeb no Rio Grande do Sul crescerá 14,4%, enquanto a economia está crescendo próxima de zero e a inflação será ao redor de 6,5%. Nacionalmente, que é o que interessa para o reajuste do piso, a previsão é de que a receita do Fundeb cresça 12,7% em 2015, também bem acima das possibilidades reais da economia.

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AINDA SOBRE O TEXTO DO LUIZ CLÁUDIO CUNHA

Escreve o jornalista Fabiano Golgo:

O Roberto Jardim rebateu as informações do blog quanto aos atrativos do  jornal popular do Grupo RBS, Diário Gaúcho, que superou as vendas do carro-chefe, Zero Hora. Como ex-Editor Executivo do equivalente catarinense do diário dedicado às classes C, D e E, o Hora de Santa Catarina, posso oferecer meu testemunho.

Quando cheguei de 15 anos trabalhando na mídia tcheca, onde fui Editor-Chefe de dois semanários de atualidades e da versão de lá do jornal sueco gratuito  Metro, fui chamado pela RBS para me preparar para assumir, mais adiante, o título popular da empresa em nosso vizinho ao norte.

Aprendi logo, e disse isso em entrevista à Ivette Brandalise, na TVE (https://www.youtube.com/watch?v=ssFd6tdywCQ), que na RBS a criatividade é punida, mesmo que os cartazes do Deli Matsuo digam o contrário. Tendo vindo do Leste Europeu, que sobreviveu a 41 anos de sombra e propaganda do Kremlin soviético, vi a mesma distância entre o que diziam os cartazes de incentivo à criatividade e o que era permitido pelos chefinhos comedores de Sucrilhos com Nescau da firma. O gesso era quase concreto.

Logo de início, contestei o modelo preguiçoso e inadequado ao público-alvo do jornal, onde praticamente todos os textos do Hora eram versões encurtadas de textos originais do Diário Catarinense ou Diário Gaúcho.

Meu mais notório confronto foi em relação ao desrespeito ao leitor catarinense pela prática de se imprimir uma cópia da página central, de fofocas, do Diário Gaúcho, um dia mais tarde, no Hora de SC. Isso em uma era virtual, onde, ao invés de ver a chefe da seção de Entretenimento lendo em papel, no próprio DG, feito no dia anterior, aquilo que ela colocaria na página mais concorrida do seu diário, no dia seguinte, poderia menos preguiçosamente receber os textos via sistema interno de comunicação, e oferecer ao leitor um produto mais fresco. Praticamente 2 dias de velhice das notinhas sobre idiotices tipo o que a Marquezine disse sobre o Neymar era algo que nunca pude aceitar e não me contive em ser insistente, em quase todas as reuniões de pauta.

Meu embate foi em vão, pois apesar de ouvir concordância de todas as chefias do prédio de Florianópolis, sempre fui hostilizado por não querer entender que o jornal é vendido em virtude dos cupons para retirada de panelas e outros produtos de péssima qualidade, trazidos da China por uma empresa terceirizada, e não pelo conteúdo, se não levarmos em consideração o horóscopo e o futebol.

Minha segunda luta foi para que o jornal adaptasse seus textos, vindos do sisudo e tedioso Diário Catarinense, sob o "Ricardinho", mas também não consegui emplacar, apesar de eu ter oferecido minha experiência dirigindo um jornal que existe em 22 países, criado por suecos, distribuído gratuitamente, mas popular, sem ser vulgar, prático, com um panorama enxuto do que é importante saber e as amenidades que o leitor de 20 minutos, a caminho do trabalho ou estudos, como modelo. As redações do jornal Metro, em geral, não têm mais que 2 repórteres. O resto é uma coleção de textos curtos sobre o que está acontecendo, escritos e/ou editados pelo próprio Editor-Chefe e seu Executivo. Esse sistema permite que os custos sejam pagos somente pelos anúncios. Os que são publicados em parcerias com empresas que tenham repórteres de suas outras mídias, como a Band, no caso brasileiro, têm uma cobertura que recebe esse benefício qualitativo.

Eu tentei mostrar que nossos editores - todos formados em Jornalismo - poderiam facilmente escrever seus próprios textos sobre os fatos do mundo, nas minguadas páginas do jornal que não eram ocupadas por conselhos sexuais, fotos de bebês, avisos entre namorados e fotos de buracos que a prefeitura de Florianópolis deveria consertar. Mas a engessada RBS não gosta de ondas, a não ser que sejam promovidas pelo sétimo andar da Érico Veríssimo, por um clubinho fechado de pessoas sem contato com a realidade de seus leitores.

Quanto à contestação do colega que foi demitido pelo Diário Gaúcho, eu fui orientado de forma diferente, recebendo a ordem de basear o jornal no esporte, nas amenidades e não na relevância de seu conteúdo. Inclusive, nas últimas semanas em que trabalhei lá, tive que passar a fechar o jornal às 22h, o que equivale a deixar de noticiar coisas importantíssimas.

E as moçoilas que são obrigatórias na capa e na página central, inevitavelmente de biquíni e com silicone, me davam muito trabalho, pois, apesar de ter sido Editor-Chefe da Playboy tcheca, em 2002, era muito difícil cumprir a ordem do meu superior de escrever textos, em balões, sobre as senhoritas, "safadinhos e picantes". E criar mais dois com o mesmo tom para a parte interna. Portanto, a vulgaridade é, sim, elemento de venda do jornal.

Eu mesmo, sabendo disso, implantei a chamada quase diária na capa da coluna de sexo, com frases apelativas, tipo "Por trás sempre dói? Esposa conta como aprendeu sexo anal com o amigo do marido"...

Quando a tragédia de Santa Maria aconteceu, eu tive que brigar muito para mudar completamente a paginação do Hora, usando quase todas suas páginas para a cobertura do episódio. Os chefinhos tinham medo de tomar decisões autônomas e consideravam o layout do jornal algo pétreo, "imexível". Ignorei tudo e assumi a responsabilidade pela ousadia e aproveitei para deixar no jornal, depois das edições especiais, elementos que expandiam o número de notícias que suas páginas comportavam.

Mas a verdade era que o título só vendia mesmo por causa das panelas. Quando cheguei à firma, descobri que os chefinhos da parte catarinense vinham escondendo dos chefetes, tipo Marcelo Rech, da central mantenedora e decisória, gaúcha, o problema das tais panelas. A empresa distribuidora, que encomendava o produto da China, não entregou número suficiente de produtos e os leitores portadores de cartelas preenchidas com os colecionados cupons, que saem na capa do jornal, simplesmente não estavam podendo retirar seus sonhados utensílios de cozinha.

E o atraso já se referia a 3 produtos. Há meses, as 4 moças do atendimento ao cliente não davam conta do número de ligações com reclamações diárias. Descobri que toda a redação vinha sendo obrigada, a contragosto, a também atender esses raivosos leitores, já que as telefonistas não conseguiam atender a todos. Chegavam a ser 180 ligações por dia.

Tudo isso se passando  sem a central saber. Aí eu quebrei o decoro e, durante uma reunião de cúpula, cuspi para o Rech o que estava acontecendo (efetivamente pintando um alvo de demissão em minha testa), ao mesmo tempo oferecendo uma solução que apaziguaria os leitores e resolveria o assunto. Mesmo assim, depois de umas mijadas nos chefinhos, só se foi resolver o problema 3 meses depois.

O produto que é oferecido via cupom é decisivo nas vendas, e isso eu vi de perto, com os números quentes sobre o jornal.

A RBS até fez bem em demitir o chamado "middle management", porque minha experiência lá mostrou que eram exatamente esses chefinhos, medrosos, puxa-sacos, não-criativos, com alma de funcionário público, somente tentando não fazer ondas pra não perder o emprego, os que engessavam os subalternos.

Falta flexibilidade nas mentes da RBS, Ou a sensação de que é possível ser audacioso e inovador, e não o que essas frases e programas tipo "Superação" dizem, como mera propaganda enganosa.

Quando eu vi o Duda em um palco, dando uma de apresentador, durante um aniversário da empresa, com milhares de funcionários na plateia do estádio Tesourinha, todos com camisetas idênticas, da RBS, e a redação catarinense toda sendo obrigada a colocar os fones de ouvido e assistir em seus computadores e pelos televisores espalhados pelas paredes, a transmissão do evento, me pareceu uma cena com aqueles líderes comunistas, tipo o romeno Nicolae Ceausescu ou o polonês General Wojciech Jaruzelski, em frente aos seus politburos, todos com o mesmo uniforme. Ou aquela propaganda do "bonita camisa, Fernandinho"...

A versão Sílvio Santos do Duda foi comédia trash. Com carisma zero e problemas técnicos constantes, só não foi pior que suas reuniões, direto da redação da Zero Hora, com todo o grupo, para responder perguntas dos funcionários. Nunca vi uma pergunta sequer que não fosse sobre salários ou benefícios, O interesse pelo jornalismo com J maiúsculo ou ideias sobre adaptação ao novo panorama midiático não faz parte do DNA da  firma. Ela leva os funcionários a apenas fazerem o que são obrigados, recolhendo seus minguados salários no final do mês e rezando  para sobreviver potenciais cortes anuais.

Não fosse a parceria com a Globo, cujos produtos são uns 75% do que a empresa fatura, o grupo nunca teria tido essa importância. Seus produtos vendem porque são mercantilizados pela máquina mais eficiente de mídia dos anos 70, 80 e 90, no Brasil - a Rede Globo. Na garupa do sucesso dos Marinho, os Sirotsky puderam se aventurar em produtos televisivos, radiofônicos e impressos que impulsionaram seu êxito.

Agora, quando a cena mudou e a importância da Globo, e por consequência da RBS, além da do veículo TV em si, minguou, a filial gaúcha da rainha das novelas tem que aprender a ousar, como quando criou o formato do Jornal do Almoço ou teve a coragem de insistir no mais confortável formato tabloide para seu jornal.

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AOS FOFOAFETIVOS




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DIRETO DO PARAÍSO







3 comentários:

  1. A fofoafetividade deixo para os outros. Mulher gorda, pra mim, é invisível. Aquele derriére, no entanto, está melhor do que os outros anteriores. Vou seguir firme na leitura do Blog. Afinal, tem coisa melhor do que meter o pau na RBS e observar belas bundas Oeisisianas?

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  2. Rombo nas contas das Prefeituras com o aumento de salários do magistério? Se dividir os 200 milhões pelo número de Prefeituras que em número redondo são quinhentas não dá um resultado assustador como é dito.

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  3. Sobre "Magistrados"? Nem aí, vejam a campanha da Ajuris (http://peticaopublica.com.br/pview.aspx?pi=peticaodh). Nossos "magistrados" lançaram campanha contra a discriminação e a intolerância racial, étnica e de gênero. Agora estão preocupados com isso? É ou não é uma baita piada? E A INDECÊNCIA QUE É O AUXÍLIO-MORADIA, NÃO OS PREOCUPA? POR QUE NÃO FAZEM CAMPANHA CONTRA?

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