Terça, 28 de julho de 2015



Atualizado diariamente ao meio dia.
Eventualmente, a tarde, notícias urgentes.











NOVELAS ERÓTICAS


O convidado de hoje é o extraordinário jornalista Marco Poli.






Sempre que estréia uma novela dessas de fim de noite, já se sabe que vai haver um personagem com jeito de macho maduro que vai se envolver com uma ninfeta de carinha nova na praça, com a qual viverá tórridas emoções em cenários paradisíacos. Assim se excita e conquista o público masculino, caprichando nas caras e bocas(glúteos e seios) da Lolita, enquanto o galã muito menos vestido que ela, nestes locais hedonísticos hipnotiza a mulher do casal. Ambos vão dormir felizes e sonhando com as possibilidades.
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Com o que ele sonha? Ora, isso não pode ser mais óbvio. Não vá exigir do universo masculino criatividade quando se trata de tenra e inédita carne, muito bem distribuída num corpo de ninfeta. Agora, do outro lado da cama vai dormir uma pessoa que sonha acordada e suspira com as possibilidades. Ela fecha os olhos e visualiza os cenários mais luxuriantes, com luzes difusas, barulho de água correndo, contrastes de temperatura tipo água tépida ou gelo, porque o que ele pretende fazer neste sonho gera muito calor e suor ardente. Em algum lugar tem que ter morangos; mesmo que o cenário imaginado seja um iglu no Alaska, tem que ter morangos.
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Um chicote estalando marca o som, não necessariamente no couro da sonhadora, mas bem pode ser no da junta de bois que puxa uma roda de moinho, serviço que deixa o protagonista macho suado e com cara de vil. E por estar com todo esse calor, ele veste o mínimo necessário, quase nada. A imagem evidencia não apenas as gotas de suor, mas algumas manchas de graxa sobre os músculos do exemplar de Adonis do momento. Ela está amarrada pelos punhos na parte alta do que pode ser a cabeceira de uma cama, mas é tudo muito rústico e ela pode estar sobre tapetes e almofadas. Tem um vento tênue que balouça véus por todos os lados -em vez de cortinas e divisórias o local é repleto em véus- e, de longe ouve-se o marulho de uma onda. Pode ser até em Brasilia, mas vai se ouvir uma onda do mar em algum momento.
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Alguma coisa que ela, aprisionada, faz chama a atenção do seu herói. Um sussurro, um balbucio, um grito, um gemido causa uma revoada de cotovias, ao que nosso herói pára o que estava fazendo, faz com que os bois parem também e um silêncio ensurdecedor sintoniza seus ouvidos e pensamentos na direção do local onde jaz a musa que sonha com seu socorro. Ele corre até lá, em câmara super-lenta ao som de Carruagens de Fogo, o que o faz suar ainda mais enquanto detalhes do seu corpo são evidenciados pelo imaginário da indefesa donzela, qual uma câmara HD. Ele chega metendo o pé na porta, que se quebra -vai entender porque um lugar onde as divisórias são compostas de véus, tem porta- e ela de susto olha a imagem de seu príncipe salvador de corpo inteiro, suor, graxa e chicote em punho, pela primeira vez. Ela empina o peito para cima, esticando a coluna sobre o bumbum, deixando evidente estar acorrentada à parede. Ele não pensa, corre na direção dela, pega o chicote e crás… de um golpe só usa a empunhadura do látego para quebrar o ferrolho que a mantinha presa e, finalmente com as mãos livres, abraça firmemente seu salvador depositando em seu peito depilado e hercúleo o choro e suspiro de uma mulher que acaba de recuperar a liberdade e a esperança. Ele cofia os cabelos da bela e ardorosa refém até pegar-lhe a nuca, puxando sutilmente a cabeça dela pra trás, o que torna possível o cruzar dos olhares de ambos. E quando faísca o primeiro olhar trocado numa proximidade tão íntima, o primeiro beijo é inevitável. Longo e com volúpia e que dura o tempo suficiente de uma excitação mútua incontrolável. Ele cerra o punho que segurava a nuca dela, puxando seus cabelos por entre os dedos e ela retribui mordendo os lábios do já então amante. Com a mão livre ele arranca as vestes dela, o vento faz os véus se moverem ainda mais, fazendo oscilar ainda mais a luz emitida pelas 600 velas acesas no ambiente. Ouve-se o barulho de onda do mar, o vento sopra mais forte e apaga todas as velas, menos uma, que se localiza próximo ao local onde estão deitados, fornecendo luz suficiente apenas para marcar as silhuetas daqueles 2 corpos que já começam a parecer um único. Mais tórridas as cenas ficam enquanto sobe a trilha com Wando cantando: “você é luz, é raio estrela e luar…”
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Enquanto isso o dandão do maridão que sonha ao lado da esposa, pensando na ninfetinha se dá conta que se o garanhão vai pegar a menina, aquela gostosa com quem ele fez amor enfarado no primeiro capítulo vai sobrar. E só consegue imaginar sorrindo: “se ele não quer mais, eu quero”.
A essas alturas, no sonho, a mulher saboreia morangos, que lhe são trazidos à boca pela mão daquele animal sexual, enquanto ele resfria o corpo dela com pedras de gelo gentilmente passadas sobre o ventre, o pescoço e o peito, por aquele que agora já é seu escravo.


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MUNDO MIDIÁTICO

Recebo:

Pelegada feliz da vida

O amigo sabia dessa? Um velho golpe contra os jornalistas volta a ser aplicado: o"multimídia" está de volta.
É claro que não usam mais esse nome, para evitar queimação de filme. Mas o princípio é o mesmo. Com a desculpa de "valorizar" as reportagens, os funcionários agora vão ter que trabalhar para todos os veículos da empresa (embora só recebam por um).
Por exemplo, o repórter que faz uma série pra rádio vai ter que também escrever uma matéria pro jornal e até, se rolar, gravar uma coisinha pra TV. A justificativa é que assim o que os jornalistas fazem ganha mais destaque. Mas a gente sabe que os chefe(te)s querem é aumentar a produção com um número cada vez menor de funcionários. Quem sabe assim não conseguem demitir ainda mais? E o que a empresa busca é claro, lucros cada vez maiores com gastos sempre menores, usando os jornalistas para prejudicar a própria categoria.
E os pelegos são os primeiros a aderir à "novidade". Aliás, pelego é o que não falta. Provavelmente fazem o trabalhinho extra no tal "horário de intervalo".
Que piada!

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É HOJE

O jornalista Flávio Dutra faz o derradeiro aviso:
Hoje, a partir das 18 horas, no Chalé da Praça 15, o lançamento do livro CRôNICAS DA MESA AO LADO.


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DONA EVA SEMPRE FOI UMA ESPERTINHA


Maravilhoso post do jornalista Paulo Raymundo Gasparotto, que há pouco fez uma conta no Facebook:


SOLAR HISTÓRICO



A notícia das negociações para venda do Palácio das Hortênsias, em Canela, fez recordar a origem das peças que compõem o solar construído na primeira metade do século 20 pelo casal Aracy e Armando Ribeiro, ele um dos grandes colecionadores de antiguidades e peças históricas da capital.
Conta a tradição, que Armando Ribeiro aproveitando a demolição de prédios antigos- especialmente na Avenida Voluntários da Pátria - artéria importante nos primórdios - juntou o material para construir sua residência na Avenida Carlos Gomes. Inclusive, teria conseguido peças importantes que haviam pertencido a grande morada em que viveu Dom Diogo Martim de Sousa Teles de Meneses, primeiro Conde de Rio Pardo, e primeiro capitão general da Capitania de São Pedro do Rio Grande do Sul.
Lá, Armando Ribeiro reuniu uma das maiores coleções de antiguidades de que se tem notícia, inclusive com peças adquiridas pelo casal Felisbina Hartley Maciel Assunção e José Joaquim Assunção no leilão do espólio do Imperador Dom Pedro 2º, e mais tarde repassadas ao colecionador.
Posteriormente‬, na década de 1960, o solar passou as mãos de Eva e Wolf Sopher, que residiram lá até a morte dele, quando Eva doou a morada para ser transferida para Canela - passando a ser a residência oficial do governo gaúcho no verão. Portanto, quem adquirir a morada estará investindo numa construção que contém muito da história da cidade.
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-Aquarela de Vitório Gheno.
-Reprodução fotográfica e tratamento de imagem | créditos | Nádia Raupp Meucci

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Agora escrevo eu:

Dona Eva vendeu a mansão para o Governo do RS.
O terreno, valorizadíssimo, na avenida Carlos Gomes, foi negociado com uma construtora, que fez torres residenciais.
Isso lá pela década de 70 do século passado.
Aí ela conseguiu uma boquinha no Governo e ficou até hoje.
Deveria estar no Livro dos Recordes: a pessoa que mais tempo permaneceu numa CC.

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MUNDO MIDIÁTICO - 2

Quem será?

PUC-RS apura denúncia de assédio sexual contra professor de jornalismo


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IMAGINA O QUE OS CARANGUEJOS
NÃO FARIAM EM PORTO ALEGRE?!





Notícia da Universidade do Porto:
Vai ser inaugurado esta quinta-feira o novo Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões. A estrutura foi projetada por Luís Pedro Silva - arquiteto e docente na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto - e , até final do ano, deverá acolher a futura sede do Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental da Universidade do Porto
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Beleza de obra, hein?
Imagina o que os idiotas ecologistas, vereadores e deputados asnos de "esquerda", "ambientalistas entendidos" e toda gama de caranguejos não fariam para proibir esta fantástica obra!
Imagina as teses que não iriam desenvolver para tentar justificar o embargo do projeto?
Claro, as macegas do Guaíba seriam prejudicadas, os peixes, a água iria apodrecer.
Só Porto Alegre não pode ser uma cidade moderna.
Quando estes canalhas vão para a Europa e mesmo cidades próximas do Brasil eles A-M-A-M tudo e postam nas tais redes sociais. Aqui, não.
BANDO DE IMBECIS!!

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MUNDO MIDIÁTICO - 3

Eu não disse?

O João Carlos Machado Filho, o Machadinho, está de volta depois da cirurgia nos olhos.
Confira: http://joaocarlosmachadofilho.blogspot.com.br/2015/07/bom-dia_28.html?spref=fb

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NOMES CONSAGRADOS

A Câmara de Porto Alegre aprovou recentemente projeto de autoria do vereador Guilherme Socias Villela (PP) que autoriza a inclusão dos nomes consagrados dos logradouros nas placas indicativas, logo abaixo da denominação atual.
O vereador está solicitando providências urgentes para alguns logradouros, dentre outros, a Avenida Castelo Branco (Legalidade e da Democracia) e a Praça da Matriz (Marechal Deodoro), que devem voltar a ter nas suas placas as denominações consagradas pelo uso.

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NÃO É PIADINHA!


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Pessoa esquina Rua da República, em Porto Alegre.


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PIADINHA


Um papagaio engoliu um comprimido de Viagra, distraidamente deixado ao seu alcance pelo dono. Este, preocupado com o efeito, mete o papagaio no congelador para acalmá-lo.
Uma hora mais tarde o dono abre a porta e vê o papagaio todo suado.
- Como você pode estar suando no congelador?
O papagaio:

- Você pensa que é fácil abrir as pernas de uma galinha congelada?

7 comentários:

  1. Esse vereador nada mais faz do que a obrigação de agradecer sua nomeação como INTERVENTOR em minha Porto Alegre quando da ditadura. Esse comportamento a mim não surpreende depois do que vi dele quando da CPI dos pedágios na AL/RS.

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    1. O que que voce viu? Nós não sabemos. Conte para nós.

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  2. Falando em merchandising... Vcs repararam (se é que alguém ainda escuta) que agora o sala de redação inventou de dividir o grupo? Acho que uma vez por semana, dois participantes participam do programa direto de algum ponto "interessante" da cidade, a saber, algum bar/restaurante, claro. Será que isso é "no amor"? hahaha
    Pior é aguentar as criaturas elogiando sem parar uma cerveja light semana passada... Chato...

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  3. Faz poucos minutos recebi de uma fonte confiável o que segue:

    TARSO GENRO:
    "O Tribunal de Contas do Estado aprovou por unanimidade as contas do nosso governo e fez um excelente diagnóstico da situação financeira do RS. Reproduzo aqui a fala do conselheiro/relator, Algir Lorenzon, sobre a nossa gestão das finanças:
    "Ele sacou bastante do Caixa Único? Sacou, é verdade! Mas ele aplicou mais do que qualquer outro, em qualquer período do estado do Rio Grande do Sul na Educação, na Saúde, no pagamento de precatórios, no reajuste de servidores públicos, no pagamento em dias destes servidores e na reposição de pessoal nas áreas da segurança, saúde e educação.
    Se formos confrontar toda a situação, mostrando que não há nenhuma incompatibilidade ou irregularidade na contabilização dos gastos, aquilo que hoje a imprensa nacional vem chamando de pedaladas, observamos que no Rio Grande não teve nada disso. Tudo foi às claras, está tudo contabilizado.
    É um quadro ruim? É! Mas no ano passado era também, no governo passado também foi, no anterior também foi. Quando eu disse que estou examinando pelo vigésimo sexto ano consecutivo contas de governador, me recordo, pela memória que ainda tenho, de que o quadro também era ruim em 1990.
    Se o governador Tarso Genro tivesse agido com dolo, com ma fé, com atos de corrupção, com qualquer coisa desse tipo, nós estaríamos propondo o voto desfavorável. Mas nada disso ocorreu.
    Ele retirou recursos do Caixa Único e aplicou em Saúde, Educação e Segurança atingindo os melhores índices, de todos os tempos, no quadro do Estado."

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    1. Grande amigo Jorge,
      Do ponto de vista legal, realmente há poucos óbices a se fazer em relação à gestão do nosso ex-governador; e estes o foram feitos como "ressalvas".
      O problema foi que ele, o Senhor Tarso, literalmente raspou os cofres do estado ( quase 7 bilhões em depósitos judiciais retirados, mais os 3 bilhões da indenização da CEEE, mais empréstimos em bancos ) para investimento em custeio, ou seja, pagar salários de funcionários e aumento dos repasses para hospitais -nada, ou pouco, de investimentos em infraestrutura - aquele que, lá na frente, retornará ao Estado como, por exemplo, incremento em receitas de ICMs.
      O problema é que, agora, nada mais resta ao governo do Sartório; os cofres estão absolutamente raspados. Aumentar imposto, todos sabemos que não mais funciona, pois o "povo" está no limite. Restará venda de ativos com atrativos ( CEEE, Corsan, Banrisul), mas que demandam tempo e autorização da Assembléia ( que é, como sabemos, sempre refratária a avanços que deixem o Estado mais moderno!). Sei que o amigo, policial civil aposentado, ficará "p" da vida com atrasos no seu estipêndio ( minha esposa é professora e está no mesmo barco) mas, cara, que fazer? Oremos para que o governador - que é competente, vide sua gestão como prefeito de Caxias por duas vezes! - consiga colocar a casa em ordem, ou seja: enxugar o Estado ao nível necessário. Nem mesmo na polícia, tua área, há necessidade de contratar mais gente. O que temos que fazer é aumentar a "produtividade" do setor público. Abraços.
      PS.: tu tens uma filha escritora em Lajeado? Se for vero, ficaria muito feliz em ela participar da nossa ALIVAT.

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  4. Caro João Paulo:
    Sartori por certo não imaginava pudesse ser eleito, assim penso. Como Prefeito em Caxias do Sul sei que sempre fez todo o possível para pagar cada vez menos aos servidores. Não aceito alguém que manda seus colegas, durante a campanha eleitoral reivindicar PISO no Tumelero. Jamais votaria em candidato tão minúsculo a ponto de sugerir implantar no Estado a Troca Solidária em que o povo junte quatro quilos de lixo para receber em troca um quilo de alimentos. Ou é mesmo incapaz, ou debochado e ordinário. Não há outra forma de explicar a conduta desse professor de filosofia que é o que ele é de fato. Sei que os 9,5 bilhões de precatórios devidos pelo Estado é herança do tal Britto. O Estado hoje abre mão anualmente de 15 bilhões em isenções fiscais. Um dos beneficiados é o primeiro rato a abandonar o porão da Petrobrás, o dito ‘doutor’ Gerdau. Basta tão somente que o Governador seja macho o bastante para propor à AL a revogação de tais leis absurdas. Ele provou que tem a AL na mão quando fez votarem as leis que pretendia, esmagando a oposição. Falando em AL, essa é algo terrível. Há aquele deputado, médico, apanhado tomando dinheiro de CCS que pelo visto vai ser levado livre. Lá há um brigadiano eleito pela região de Santiago que confessou ser tal conduta algo comum a todos.
    Como se observa há caminhos que não sejam esse de choradeira e terror contra os que trabalham e trabalham por longos trinta anos para a sociedade deste Estado.
    Se a situação fosse a que descreve esse professor de filosofia não acredito que Tarso tivesse disputado para permanecer à testa do Governo.
    Grande e fraternal abraço.

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    1. Jorge,
      Certamente, o governador Tarso não contava com a explosão da crise em nível federal que, além de secar a fonte Dilma, reduz ainda mais a geração das receitas em nosso Estado. O Governador Sartório está vivendo uma "tempestade perfeita", a sublimação de uma tragédia, uma crise elevado à potencia 10!
      E não serei pego em nenhuma armadilha, jamais falarei mal em termos morais do nosso ex-governador: é um homem sério, honrado, bom marido, bom pai, etc. O problema é a sua ideologia - do início do século XX - aplicada ao gerenciamento de um estado: jamis vão funcionar. Sabemos que ideias esquerdistas/comunistas/autoritárias, como comuns do ideário petista, já foram, tardiamente,diga-se, jogadas na lata do lixo da história por inoperantes! Não funcionou na antiga União Soviética, não funcionou na Polônia, nem na Alemanha Oriental, nem em Cuba, Romênia e escambal.
      Abraços, amigão, e continues provocativo!

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