Terça, 4 de outubro de 2016





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historinha


UMA DO PAULO MOTTA









CLINT 

Me sinto entrando num boteco enfumaçado, com mesas ocupadas por sujeitos asquerosos e aquela trilha sonora do Ennio Morricone, com assovio e clarinete.
Sou o Clint Eastwood, com duas pistolas Colt 44 na cintura e uma cigarrilha mexicana, dependurada no canto da boca.
O garçom grita:
- Senhor, não pode fumar aqui!
- Foda-se!
Na mesa de pôquer roubo de todos e apago minha cigarrilha na testa do garçom, enquanto ele me paga os dólares que ganhei.
Levanto-me e arrasto minhas esporas até a porta vai-vem do boteco, detonando, a tiros, dois maus perdedores na escada de madeira.
Adentra o recinto Lee Van Cleef, todo de preto, com sorriso cínico e aquela cara de galinha assassina. Fodeu!
Até o Ennio Morricone mudou a trilha sonora.
- Saia!
Podia ser um vestido, mas uma saia, caraleos?
Saio pra rua, jogo meu pala quadriculado no ombro e aguardo o facínora no meio da rua.
Já estou aqui há meia hora e o cara não sai.
Melhor cavalgar com meus dólares, amanhã volto. Ninguém pode me chamar de bundão, ah, não.
Volta o Morricone pra eu ir embora. Foda-se!
O Clint está velho e eu não posso mais frequentar os bares da Cidade Baixa, em Porto Alegre.
Bye!



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eleição



NOVAS PALAVRAS DE
ORDEM DOS PETISTAS










FORA TEMER!

FORA SARTORI!

FORA MELO!

FORA MARCHEZAN!

FORA DÓRIA!

FORA CRIVELLA!

FORA POVO BURRO!

VIVA POVO DE
RIO GRANDE!


VIVA POVO DE SÃO LEOPOLDO!




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