Quarta, 22 de out. de 2025

 

SEGUINTE:



Ele ficou ali, por 11 dias.
Era uma segunda-feira quando passei pela primeira vez naquela estrada. Eu estava voltando do trabalho, cansado, com a cabeça cheia de problemas. Mas algo me fez olhar para o acostamento.
Um cachorro magro, sentado, olhando fixamente para os carros que passavam. Como se estivesse procurando alguém.
Pensei: Deve estar esperando o dono voltar. E segui meu caminho.
Na terça, ele ainda estava lá. Mesma posição. Mesma expressão. Olhando cada carro que passava com aqueles olhos cheios de esperança que ia morrendo a cada veículo que não parava.
Quarta-feira. Lá estava ele. Só que agora mais magro. Sujo de terra e molhado.
Eu parava às vezes, mas ele não se aproximava. Apenas olhava para mim, depois voltava a olhar para a estrada. Como se dissesse: Não é você que eu estou esperando.
Deixei comida e água. Ele comia, mas nunca saía daquele lugar. 
Quinta. Sexta. Fim de semana inteiro. Ele ali. Chovesse ou fizesse sol. Ele não se movia. Apenas esperava.
Na segunda semana, conversei com moradores da região. Foi quando descobri que o dono dele tinha morrido em um acidente de moto, ali mesmo, há 11 dias. Exatamente onde o cachorro estava.
Ele não estava perdido. Apenas aguardava.
Esperando por alguém que nunca mais voltaria.
Tentei pegá-lo, levá-lo para casa, tirá-lo daquela espera dolorosa. Mas ele resistia. Chorava. Uivava. Como se ir embora fosse trair a memória de quem ele esperava.
Foi preciso a ajuda de uma ONG de proteção animal. Eles vieram com equipamentos, experiência, paciência. E mesmo assim, levou horas. Ele lutou até o último segundo para ficar.
Porque para ele, aquele não era apenas uma estrada. Era o último lugar onde seu amigo esteve vivo. 
Hoje, dois meses depois, ele está aqui em casa. Eu o batizei de Fiel. Porque não consegui pensar em nome melhor.
Ele se adaptou bem. Come, brinca, dorme na minha cama. Mas toda vez que saímos de carro e passamos por aquela rodovia, ele fica inquieto. Olha pela janela com aquela mesma expressão.
Sempre procurando.
As pessoas me dizem: Que sorte ele teve. A verdade é outra. A sorte foi minha. Porque Fiel me ensinou algo que eu tinha esquecido: o que significa amar alguém de verdade. Sem condições. Sem desistir.
Mesmo quando a única coisa que resta é esperar.
E se você acha que isso é "só um cachorro de rua", então você nunca viu amor de verdade.
Amor de verdade fica. Mesmo depois que tudo acabou. Mesmo quando não há mais esperança.
Amor de verdade espera 11 dias debaixo de sol e chuva por alguém que nunca mais vai voltar.

MELHOR DO QUE POD
não pode

Nada como um bom papo.
O nosso limite é de 30 minutos. Mas pode continuar em outro dia.
O primeiro convidado é...

CALMA!!
Estamos ainda fazendo ajustes.
Enquanto isso, assista:

DUDU MILK BALAQUEIRO!!



MORO RECORDA PORQUE LULA FOI SOLTO

   

DE TUDO
muito

O BANDIDO E O OTÁRIO


MAIS UMA PIADINHA DO ANO
O desocupado João Pedro Stedile, chefe do mst, prometeu que "o povo brasileiro estará ao lado do povo venezuelano para enfrentar os exércitos de Trump.
Que leve todo o mst para a Venezuela e que fiquem por lá.
Só deixe o povo brasileiro fora dessa roubada.


BIBO NUNES, DEPUTADO FEDERAL: Mesmo com os protestos da oposição nos EUA, Donald Trump continua sendo uma das lideranças mais respeitadas do mundo!
Trump criticou as atitudes de Alexandre de Moraes, que já foi sancionado pela Lei Magnitsky e pode entrar na lista da Interpol — ficando impedido de sair do país sob risco de prisão!


ESSA JUSTIÇA...

QUEM IRÁ APAGAR A LUZ?
"É com enorme tristeza que me dirijo ao companheiro com a finalidade de solicitar minha desfiliação ao PDT. Não desejo reproduzir neste documento as razões que me levam a esta dificílima decisão. Boa parte delas o companheiro conhece muito bem e nada pode fazer para removê-las. Agradeço os quase dez anos de militância em conjunto com nossa militância a quem especialmente renovo meu carinho e profundo respeito“. Ciro Gomes em carta ao Carlos Lupi pedindo a desfiliação do PDT.

SEGURA ESSAS
quem se trumbica não comunica

A Risadinha do Globo Esporte protagoniza mais um fiasco. 
Ontem, no Jornal do Almoço, a mocinha disse que não sabia que existia algo chamado almeirão. Sempre com o sorrisinho, "disse":
- Prazer, almeirão. Nunca ouvi falar em almeirão.
As vezes, na TV, é melhor ficar quieta, Risadinha.
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Depois vai reclamar que o filho sofre bullying no colégio:
- A mãe do Fulaninho é burra!! Não sabe o que é almeirão!!

Curioso para saber o que será SBT News. Começa em 15 de dezembro.

O RETORNO DO ROGÉRIO BÖHELKE, COM LÉO JORGE
Dei muita risada. Está sensacional!!

  

Um fenômeno atual? Leo Dias, o bambambã da fofoca!

Do Paulo Cursino: Viver na China é como trabalhar no meio artístico brasileiro: só há  liberdade de expressão para quem concorda com meia dúzia de pessoas da elite, ninguém diz a verdade a ninguém, e só se fala de política para elogiar um partido ou o enaltecer o país.

O JORNALISTA RICARDO AZEREDO
TRATA DE UM TEMA QUE IRRITA MUITA GENTE:
OS CERTINHOS DO POLITICAMENTE CORRETO

(Crônica de Ricardo Azeredo, publicada no Livro "Crônicas para ler com Calma 4", recém lançado pela Editora Escuna)

O MELÔ VIVE!
Não sei se a coisa desapareceu por conta da chatice do politicamente correto e suas imposições gosmentas. 
Mas houve um tempo em que a gente se divertia pra valer com as bobagens ingênuas e inocentemente (ou quase) maldosas daqueles dias em que a nossa imaginação não era fustigada pela patrulha neurótica dos malas certinhos e seu mimimi rançoso. 
Brincadeiras mais ousadas e sem agressividade eram apenas brincadeiras, e humor negro não era um traço maléfico do racismo estrutural. 
Ninguém aporrinhava com bandeiras de “minorias” ultra-sensíveis ofendidas nem ameaçava com processos ao menor sinal de agressão identitária contra tribos urbanas exóticas ou siglas que lembram a fórmula de Báskara. 
Aliás, naqueles tempos ninguém ouvia falar nestas expressões que hoje soam como decretos implacáveis, mas que não passam de pura ranhetice de mentes ociosas.
As pessoas simplesmente sabiam que aquelas brincadeiras não passavam de traquinagens verbais e não perdiam tempo “problematizando” qualquer chiste. 
Uma marca daqueles tempos era o que se chamava de “melô”, uma paródia tosca de trechos de músicas famosas. Um remix do povão debochado. 
Trocadilhos bobocas, mas espirituosos, fruto da prodigiosa imaginação popular e do prazer de brincar sem frescura, animando desde rodas de boteco até festinhas de família. Eram versões simplórias, mas com muito mais charme que a odiosa piadinha do tio do pavê. 
Os alvos preferidos dos melôs eram cantores famosos e seus sucessos mais conhecidos.
Roberto Carlos era o campeão absoluto na parada de sucessos subvertidos pelos pândegos. O Rei fornecia munição praticamente inesgotável para longos duelos de asneiras. 
O sujeito chegava desafiando:    
- Ô meu, sabe qual é o melô do piolho? 
E cantava: “Debaixo dos caracóis, dos teus cabelos...”. 
O outro devolvia no ato: 
- Ah é? Então diz qual é o melô no gago na parada de ônibus? 
E aí entoava a introdução de outro clássico: “Pára, p-pára, p-páaara...” 
O desafiante não se entregava:
- Ah tá! E o melô do sovina?
- Te peguei: “Amanha de manhã, vou pedir um café pra nós dois...” 
- Agora te ganho: manda aí o melô do encosto!
- Putz...
- Não adianta nem tentar me esquecer, durante muito tempo em sua vida eu vou viver...
E o embate terminava com todos abatidos por gargalhadas de doer a barriga.
Os “mimizentos” de hoje surtariam se soubessem que Tim Maia foi contemplado com o melô do leproso: “Jogue suas mãos para o céu, e agradeça se acaso tiver...”.  
A hanseníase musical também pegou Lulu Santos: “Já não tenho dedos pra contar...”. Lulu ainda ganhou o melô do surfista tarado, “como uma onda no mar...”  
Milton Nascimento foi alvejado pelos endiabrados com o melô do neto desalmado: “Solto a vóóó, na estrada, já não posso parar...”
Um dos hits melosos da cantora Joanna virou melô da pulga: “Vou te caçar na cama, sem segredos...” E outro sucesso mela-cueca, este da Simone, inspirou o melô do “numero 2”: “Você foi saindo de mim, devagar e pra sempre...”. Também fizeram Ivan Lins a ir aos pés: "Com força e com vontaaade..."   
Sidney Magal viu seu maior sucesso cair – ainda mais – na boca do povo, com o melô da caravela: “caravela sorrir, caravela chorar...”
E as gargalhadas ecoavam livres, leves, soltas e sem culpa. Outros tempos. 
Este país contaminado pela babaquice corretinha precisa urgentemente resgatar esta verdadeira instituição da cultura popular! Precisamos de um levante em nome da galhofa nacional! 
Já pensou quantos melôs maravilhosos não sairiam do chororô descornado das sofrências perpetradas pelas milhares de duplas sertanejas esganiçadas que hoje infestam a nossa música?  
Pândegos deste Brasil chato e mal humorado, uni-vos! O melô vive!

DOIS MINUTOS
com o PRÉVIDI

A BANDIDAGEM VENCEU, NÉ LULA?



PORTO ALEGRE É ASSIM!

CONHECEU O RESTAURANTE LEBLON, EM BELÉM NOVO?


RECREIO


OLIMPO
a morada das deusas do século 21




PIADINHA
sem nome feio, sem política e sem futebol


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