Terça, 19 de novembro de 2024

 


FALE COM O EDITOR:
JLPREVIDI@GMAIL.COM


(clica em cima que aumenta)



dois minutos
com prévidi

- NADA MAIS RIDÍCULO!!
ISTO É O BRASIL DO PT!!


Olá! 

- E DEPOIS DESSA, O QUE DIZER?

HAHAHAHAHAHAHAHAHA!!!!

comunicaÇÃO


- NÃO  ESQUEÇAM - O Milton Cardoso voltou!! Na 95.5 FM. A partir das 21 horas. Diariamente.


- ELA VOLTOU! - Afastada do trabalho há dois meses por causa de uma cirurgia, a repórter Ananda Apple bateu ponto na Globo nesta segunda, dia 18. A jornalista admitiu que estava animada para retomar a rotina de trabalhos, embora ainda não possa se forçar tanto porque segue em recuperação. "A volta ao trabalho distrai da dor",  disse.
Em um vídeo compartilhado no seu perfil oficial no Instagram, Ananda explicou o seu sumiço aos seguidores. "Tô aqui pra retomar esse contato entre nós, frente a frente, que faz tempo, né? Há pouco mais de dois meses, eu saí de de licença médica para fazer uma cirurgia nos tendões do ombro e do braço direito".
Nascida Ananda Lima Lairihoy, a repórter gaúcha adotou o nome artístico Apple em homenagem à gravadora Apple Records, responsável pelo catálogo dos Beatles, de quem ela é fã declarada. Ela está na Globo desde 1984.

BARBADA PARA COMPRAR - Adquira o livro, "Advinhee - Haroldo de Souza 50 anos de rádio" pelo Whatts  51 981290675 ou ligue para esse número. Receba autografado pelo Correio. 

NÃO FOI SÓ O GLAUCO PASA - O SBT continua com demissões para evitar rombo milionário. As dispensas atingem todas as áreas. Segundo a direção do SBT, o número exato de dispensados é de 117. A emissora enviou flores aos demitidos e disse, em nota à imprensa, que "expressa sua profunda gratidão aos colaboradores que ajudaram a construir a história da emissora".
O SBT trabalhava no meio do ano com uma previsão de rombo de cerca de R$ 100 milhões em 2024, devido aos novos investimentos em programas que não decolaram e à queda nas receitas publicitárias. As demissões começaram em agosto. O novo passaralho vai não apenas reduzir o prejuízo de 2024, mas, principalmente, ajustar a estrutura para 2025.
A emissora já realizou neste ano demissões e cortes de cerca de 20% de seus custos. A cúpula da empresa havia determinado a todos os programas da casa um corte de gastos que deve atingir pelo menos R$ 20 milhões até dezembro,  contar demissões. Os diretores de programas foram orientados a reduzir gastos com convidados, viagens, transporte e horas extras.

- DE UM LEITOR - Daniel Coelho: Pode ser que a mudança para Record Guaíba seja para a retomada que marcará as transmissões do Brasileirão ano que vem. Capaz do Glauco ganhar um espaço por lá e outros profissionais. Também iremos ver a Record aceitando patrocínio de casas de apostas, algo que por enquanto eles não curtem pois até os fiéis estão fazendo uma fezinha.

POLÍTICa

SE É O POBRE QUE VOTA NA IXQUERDA, QUAL O INTERESSE DA IXQUERDA EM TIRAR O POBRE DA POBREZA?     



- NA PRAIA, EM FRENTE AO COPACABANA PALACE,
PARA O MUNDO TOMAR CONHECIMENTO


- OLHA O QUE FIZERAM COM A METIDA



- AGORA, A ELEGÂNCIA DA PRIMEIRA-DAMA


- "INFLUENCER" ACHA QUE PODE TUDO


- QUER FICAR SEM PAGAR IMPOSTOS?



REGISTRO

- A TOYOTA LARGOU DE MÃO


PERGUNTinha

- O QUE FARIA UM EXTRATERRESTRE SE FOSSE RECEBIDO POR UM TERRESTRE TOTALMENTE TATUADO?
(acredito que correria para sua nave e "adeus terra!!")


acredite se quiser

- APARÊNCIAS - Richard Gere vestiu-se de "pobre" e sentiu o desprezo geral.
O profissionalismo do ator deu-lhe uma dura lição de vida, pois sentia a indiferença e até o desprezo das pessoas. Tudo começou quando ele decidiu percorrer as ruas de Nova York caracterizado como sem-teto. Um desafio que ele decidiu fazer para preparar seu personagem para o filme “Top Out Of Mind”.
Segundo      o ator, “as pessoas passavam por mim e me olhavam com desprezo. Embora durante várias horas ele tenha suportado olhares feios, apenas uma mulher teve pena dele e lhe ofereceu um pouco de comida”.
Foi uma experiência inesquecível.
"Quando terminei a experiência, andei pela cidade e dei comida e 100 dólares para cada morador de rua que conheci. Eles choraram e ficaram muito gratos".



PENSANDO BEM
- CUIDADO COM O NOVO GOLPE!!


RECORDAR É VIVER

- PRECISA DE LEGENDA?


DEUSAS



jorge aragão



PIADINha

- NA FALTA DE PIADINHAS, 
"DEUSAS ESPORTIVAS"




Segunda, 18 de novembro de 2024

 


FALE COM O EDITOR:
JLPREVIDI@GMAIL.COM


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dois minutos
com prévidi

- O RIDÍCULO DO GOVERNO,
DOS URUBUS E DA GLOBO


Olá! 

- UM CONTO DA CAROLINA BORNE

O Galo Airton

eu não tinha mais o que fazer, então lembrei de compartilhar com vocês essa história divertida sobre um certo galo que conheci



O galo Airton, por essas idas e vindas da vida, migrou para a cidade grande. Por causa do caos urbano, acabou ficando meio desmiolado, sem noção de tempo, e por isso cantava de dez em dez segundos. Às vezes mais, às vezes menos, dependendo de seu inconstante estado de humor. Minha comadre Babi pode confirmar essa história porque a janela da sala do apartamento dela dava direto pro imenso quintal onde Airton corria desenfreadamente atrás das galinhas. Não escapava uma. Por esse motivo, batizamos a ave com esse nome, numa alusão às corridas de Ayrton Senna, 'acelera, Ayrton!'.
Nosso devasso emplumado vivia num galinheiro, em uma casa antiga, na subida  da rua João Telles. Lá nos anos de 1990, durante alguns finais de semana, eu dormia na casa da Babi e a gente se divertia ao ver as 'conquistas' do Airton. Ele empinava o peito, eriçava a crista, soltava seu enrouquecido canto de galináceo conquistador e mandava ver nas frangas. Era um sucesso. As penosas chegavam a se bicar por ciúme do atleta de alcova mais cobiçado do bairro. A vida de Airton se resumia a cantadas descompassadas e conquistas diárias. Uma vez, Airton tentou 'pegar' o poodle da casa. Expert em sedução, quase chegou às vias de fato, não fosse a dona da casa ter socorrido o cão das esporas do maníaco alaranjado. Airton, no exercício pleno da devassidão, deve ter confundido o latido do bicho com o cacarejar de uma de suas companheiras de terreiro, e pimba no cachorrinho que gania desesperadamente. Depois de tantas aventuras, não se sabe que fim teve o nosso herói, porque Babi se mudou pouco depois. Até hoje ficamos na torcida para que o fabuloso Airton não tenha virado peteca, travesseiro ou terminado seus dias como canja. Onde quer que esteja, acelera, Airton!


comunicaÇÃO


- NÃO  ESQUEÇAM - O Milton Cardoso voltou!! Na 95.5 FM. A partir das 21 horas. Diariamente.
Rádio Livre Brasil também em todas as redes sociais.


- NÃO IA DEMITIR... - Mas aí o SBT RS decidiu demitir e foi dispensado um dos melhores repórteres de futebol do RS, Glauco Pasa. 
"Foram quatro anos de muito trabalho e boas risadas. Transitei no Jornalismo geral, voltei ao esporte. Se mais não fiz, foi porque não consegui… mas nunca faltou esforço e comprometimento. Não faço mais parte do SBT RS. Vou sentir saudade de alguns colegas queridos. Muito obrigado pela audiência, confiança e carinho", escreveu Glauco no Facebook.
Não preciso ser bidú para afirmar que logo o Glauco estará atuando, em algum lugar que o valorize de acordo com o seu talento.

CNBC - Douglas Tavolaro, que já foi o chefão da TV Record, está no comando da nova emissora, que tem Fábio Turci, Zeca Camargo, Cristiano Pelajeo, Marcelo Torres e muitos outros. Entrou no ar ontem às 19 horas. Prometem 15 horas de jornalismo diário. Nas TVs por assinatura e YouTube.

- FIASCOS E MAIS FIASCOS - O jornal nacional não pode ficar sem pagar micos. Depois da ressaca da eleição do Trump, o "atentado do homem bomba" em Brasília. Mais um "ato subversivo de bolsonaristas". Mais uma vez se quebraram, caíram no ridículo.
Tem um repórter de Brasília, que me nego a escrever o nome e que está deixando a barba - tipinho que interpreta as bobagens que diz - no sábado ainda insistia no "atentado às instituições". Fico pensando o que um bosta desses fala para a sua família, o que dirá sua mulher e filhos.

- RECORD GUAÍBA - Vi a novidade num post do Ricardo Azeredo no Facebook. Lembrou que a extinta foi a primeira emissora que trabalhou. Aí assisti ao institucional da Record, dando os motivos para se tornar "Record Guaíba". Sinceramente? Não intindi.

DE UM LEITOR - Quando uma figura como M Saraiva se torna um totem na empresa, esta tem um problema.

- ERA A FÁTIMA TORRI? - Será que era a jornalista no Baita Sábado, discorrendo teses sobre o "papel da mulher moderna"? Se eu fosse ela falaria da importância da Tramontina na vida da "mulher-mulher".
(essa é só para alguns).

- DICA DE AMADOR - Ou melhor, de telespectador e/ou ouvinte. Quando a repórter ou apresentador tem voz fina - não é defeito, por favor - basta não se entusiasmar demais. Aí fica muito gasguita. Tem que se segurar, mesmo que esteja esboçando um sorriso.
Entenderam?
Fica a dica.

- DE UM LEITOR - A Alice e turma são insuportáveis! Mas quem está em ritmo acelerado em atrapalhar tudo é a Magda Beatriz, ninguém mais consegue terminar o comentário ou intervenção porque ela corta e troca de assunto!


POLÍTICa

SE É O POBRE QUE VOTA NA IXQUERDA, QUAL O INTERESSE DA IXQUERDA EM TIRAR O POBRE DA POBREZA?     

- ESSE FALA POUCO, MAS QUANDO FALA


DE UM LEITOR - O dia em que eu puder ir a pé do Shopping Total até a UFRGS, a noite sem ser assaltado, eu vou acreditar no governo que diz que a criminalidade caiu drasticamente.

- ISSO É A PRIMEIRA DAMA DO BRASIL


- A HISTÓRIA SE REPETE? - Do jornalista Bertrand Kolecza - "Carlos Marques escreveu que a hiória se repete como poaródia. Acertou. No Brasil, homem-bomba é homem fogos de artifício. Em que pese sua morte, causada por um escorregão.

- BIBO E O 6x1 - A Proposta de Emenda à Constituição que busca acabar com a escala de trabalho 6x1 certamente resultará em um aumento significativo do desemprego. As pessoas que apoiam essa iniciativa, infelizmente, estão sendo manipuladas como massa de manobra, sem perceber que estão lutando e clamando por algo que pode resultar no seu próprio futuro desemprego.

 

- OS AMIGOS: MILEI E TRUMP



Sensacional a matéria de O Globo:

O presidente ultraliberal argentino, Javier Milei, descreveu na quinta-feira a reeleição de Donald Trump como o “maior retorno político da História” durante uma festa de gala organizada no resort de Trump em Mar-a-Lago, na Flórida, nos Estados Unidos, para celebrar o retorno do republicano à Casa Branca. Milei, que conquistou o respeito de Trump com sua agenda de cortes drásticos no governo, é o primeiro chefe de Estado estrangeiro a se reunir com o republicano desde sua vitória nas eleições presidenciais americanas, em 5 de novembro.

Trump foi o anfitrião de uma festa organizada pelo America First Policy Institute na residência particular do republicano em Palm Beach. Também esteve presente o bilionário Elon Musk, a quem o presidente eleito atribuiu um papel crucial na reforma do governo federal, liderando um novo departamento criado para esse fim. Milei posou para fotos ao lado de Trump e Musk e, segundo declarações feitas pelo próprio líder argentino, foi chamado de “meu presidente favorito” pelo próximo mandatário americano.

No jantar de gala, Milei fez um discurso em homenagem a Trump, criticou ideologias de esquerda e elogiou Musk, destacando que a rede social X, de propriedade do magnata da tecnologia, está contribuindo para “salvar a humanidade”. Milei também enumerou o que considera serem feitos de seu primeiro ano no poder, afirmando que seu governo “foi resolvendo, um a um, os problemas que haviam sido varridos para debaixo do tapete na Argentina por décadas”, incluindo o déficit fiscal.

— Apenas cinco países no mundo estão com as contas equilibradas: a Argentina é um deles. Com isso, quero dizer que a Argentina pode e deve ser um farol para o mundo, especialmente agora que os ventos da liberdade também sopram no norte. [A reeleição de Trump] foi o maior retorno político da história, desafiando todo o establishment político, até mesmo arriscando sua própria vida. Graças a isso, hoje o mundo é um lugar muito melhor. Hoje, ventos de liberdade sopram, e sopram com muito mais força — disse Milei.

Em seu discurso, Trump retribuiu os elogios feitos pelo argentino, parabenizando o presidente pelo “trabalho que tem feito para tornar a Argentina grande novamente”, uma referência ao próprio slogan do republicano, “Make America Great Again” (Torne a América grande novamente, em tradução livre). O ex-presidente disse ser “incrível” como Milei está “colocando tudo em ordem”, acrescentando que era “uma honra tê-lo” no evento. Único presidente em exercício a ser convidado para o evento, Milei foi saudado e aplaudido por onde passou.

Já nos primeiros passos pelos corredores da mansão de Trump, porém, Milei vivenciou encontros calorosos com membros da futura administração americana. Nomes como JD Vance, o vice-presidente eleito dos EUA, e o congressista Mike Waltz, que será o assessor de Segurança Nacional americano, receberam a comitiva argentina com simpatia. Pouco depois, Milei ainda encontrou Susie Wiles, estrategista de Trump que foi escolhida para ser sua chefe de gabinete. Segundo relato de uma testemunha ao jornal argentino La Nación, quando Trump e Milei se encontraram, “eles se cumprimentaram como dois amigos”.

Ainda segundo a fonte, após o encontro inicial houve um diálogo “muito produtivo”, principalmente em inglês e, por vezes, com a ajuda de um tradutor. Por mais de 10 minutos, Milei explicou a Trump como conduz cortes de gastos públicos, equilíbrio fiscal e desregulamentação da economia argentina. Musk, que liderará o Departamento de Eficiência Governamental, também ouviu a conversa. O empresário e ex-pré-candidato republicano Vivek Ramaswamy, que compartilhará responsabilidades com Musk, juntou-se ao grupo em certo momento.

Trump e Milei discutiram formas de promover as ideias de ambos sobre liberdade. O republicano afirmou conhecer as ações do argentino no cenário internacional, embora temas como as guerras na Ucrânia e no Oriente Médio não tenham sido mencionados. O tom da conversa refletiu a “euforia” pela vitória esmagadora sobre o Partido Democrata, com fontes próximas destacando ao jornal argentino que “eles têm uma relação pessoal muito sólida”.

REGISTRO

- PREFEITOS DEVEM AGIR COMO
O PREFEITO DE BENTO GOLÇALVES:
ATAQUE AOS PICHADORES!!


- ISSO VIROU UMA PESTE!



PERGUNTinha

- BOLSONARO IRÁ A POSSE DE TRUMP?


acredite se quiser


- Pode conferir: no bairro Guajuviras, em Canoas, existe a RUA ERNESTO CHE GUEVARA!!
Não estou inventando, basta conferir o mapa lá em cima.
Aposto que o vereador "ixquerdista" que propôs essa bobagem deve morar bem longe do bairro Guajuviras.

PENSANDO BEM



EQUATORIAL DOA GELADEIRAS - O sábado passado dos moradores da Ilha da Pintada foi marcado por emoção e esperança pela possibilidade de um novo começo. Duramente atingida pela catástrofe climática de maio, a região foi uma das escolhidas pela CEEE Equatorial para a entrega de 90 geladeiras novas, em evento que reuniu a comunidade na subprefeitura da Ilha da Pintada, na Colônia de Pescadores Z-5. As famílias que já estão sendo atendidas foram mapeadas pela distribuidora nos municípios mais afetados pelas enchentes dentro da área de concessão.

Anselmo de Vasconcelos Araújo foi um dos beneficiados e aguardava ansioso para levar sua geladeira. Ele perdeu tudo durante as cheias: sua casa e a de outros dois filhos, que ficavam no mesmo terreno, foram destruídas, assim como a oficina de barcos que possuía. “As casas caíram na beira da praia. Estou começando do zero”, contou. Hoje ele reside com outro filho e aguarda uma moradia  social. “A geladeira do meu filho está velha e também foi atingida pelas águas. Agora temos essa, que também já está garantida para a nova casa”, comemorou.
 
A doação das geladeiras está acontecendo em diferentes bairros de Porto Alegre afetados pela enchente, e em cidades do interior do estado. A iniciativa é resultado de um projeto apresentado pela CEEE Equatorial, com investimento de R$10 milhões do Programa de Eficiência Energética da distribuidora, aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). No total, estão sendo  doadas 2,7 mil geladeiras, além de outras frentes do projeto que fazem a distribuição de 13,5 mil lâmpadas LED e 2,7 mil chuveiros elétricos. 

Até o momento, o projeto já distribuiu 473 geladeiras, 1070 chuveiros e 467 lâmpadas.
As famílias contempladas foram escolhidas por meio de um mapeamento feito pela distribuidora, no qual foram identificadas aquelas que têm necessidade imediata de uma nova geladeira. 

Os nove municípios que fazem parte da área de concessão da CEEE Equatorial e que foram afetados pelas enchentes estão sendo beneficiados pela entrega das geladeiras são:  Alvorada, Charqueadas, Eldorado do Sul, Guaíba, Porto Alegre, São Jerônimo, Rio Grande, Pelotas e São Lourenço do Sul. 
 

RECORDAR É VIVER

- Abraj Kudai é o maior hotel do mundo. Fica na cidade de La Meca, na Arábia Saudita e tem a incrível quantidade de 10.000 quartos, além de contar com 4 heliportos. Pode hospedar simultaneamente 30.000 pessoas. Ocupa uma área de 64.000 metros quadrados.


DEUSAS


jorge aragão




PIADINha

- NA FALTA DE PIADINHAS, 
"DEUSAS ESPORTIVAS"





Sexta, 15 de novembro de 2024

 


FALE COM O EDITOR:
JLPREVIDI@GMAIL.COM


NÃO LEVE A SÉRIO
QUEM NÃO SORRI! 



PLANEJE SEUS VOOS



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dois minutos
com prévidi


- PODE SER UM COMENTÁRIO "ELITISTA",
MAS É A REALIDADE QUE ASSISTIMOS DIARIAMENTE







nesta sexta,
a cesta do
j.p. da fontoura


TEXTOS DE
JOÃO PAULO
DA FONTOURA*




  
15  de novembro  de 1889,
a República é proclamada




Prólogo

Caros amigos leitores, parece pouco tempo, mas neste 15 de novembro estamos completando exatos 135 anos da proclamação da nossa República.

E olhem que foi uma proclamação tardia.

Aqui na América somos a última nação a libertar-se das garras de reis e imperadores. D. Pedro II já nascido aqui, os demais, todos europeus.

Nem dá para se afirmar se a decisão foi certa ou errada. Prefiro, como veremos no andar deste texto, dizê-la – inevitável.

Das grandes datas da nossa nacionalidade, incluindo as regionais, a proclamação da República perde longe em termos de folguedos para o Sete de Setembro, o nosso Vinte de Setembro, o baiano Dois de Julho, e até mesmo para o Nove de Julho paulistano.

Um Dom Pedro I, um Bento Gonçalves, ou uma Maria Quitéria são personagens com forte presença na memória afetiva dos brasileiros. Já Quintino Bocaiúva e até mesmo o Deodoro da Fonseca sabe-se quando muito por nome de rua ou praça.

Salvo o desejo de uma elite de políticos e o ressentimento dos militares, os brasileiros estavam completamente alienados nesta questão. Para o povo, dom Pedro II era um sujeito legalzão, e um rei ou um presidente republicano – tanto faz!

O Brasil, por essa época, era um país essencialmente agrário, pastoril, com algumas manchas de atividade industrial como, por exemplo: a têxtil, em torno de 60%; a da alimentação, 15%; a química, 10%; a madeireira, 4%; e a metalurgia, 4%.

A centralização do poder na corte era uma forte trava ao desenvolvimento da nação.

Segundo nos informa o historiador Hélio Silva, em seu livro Nasceu a República, ‘(...) de novembro de 1889 a outubro de 1890 apareceram mais empresas que em sete décadas de Império’.

Nossa população, em 1889, orçava por volta de 14,1 milhões distribuídos por 20 províncias e 641 municípios. 85% eram analfabetos.

Como curiosidade, nossa província à época tinha em torno de 900 mil habitantes, ou 6,5% da população brasileira. Hoje, estamos com 5% dos 220 milhões de brasileiros.

Desses 14,1 milhões, em torno de 2,1 milhões declaravam-se negros (500 mil eram escravos), e quase 6 milhões, pardos.

O Centro-Sul era a região economicamente mais forte e mais densamente habitada.

Estes números são bem próximos à realidade, visto que são dados oficiais (o censo em nosso Brasil teve início em 1872).

Um dado interessante por absurdo: dou a fonte, Uma Breve História do Brasil, dos historiadores Mary Del Priore e Renato Venâncio, nos afirma que: ‘(...) somente 1% da população participava do sistema político’.

Por fim, as seis maiores cidades eram por ordem de grandeza: Rio de Janeiro, Salvador, Recife, São Paulo, Porto Alegre e Belém.


Causas

Contrariamente ao que afirmam alguns escritores que curtem permanentemente revisar nossa história, entendo que em regra são aquelas que nossas professorinhas no grau médio nos ensinaram lá atrás: a) libertação dos escravos; b) a Guerra do Paraguai e os eventos da questão militar; c) a questão religiosa; d) a crescente doutrinação republicana; e) a clara antipatia que os brasileiros tinham do ‘alienígena’ conde D’Eu, o marido francês da princesa Isabel. Essas são as principais razões, mas sempre haverá outras, difusas ou dúbias, mais ou menos importantes a critério de quem as vê.

Vamos dar uma rápida olhada em cada uma:

a) A instituição do escravagismo era um forte instrumento de unificação nacional, algo imexível; mesmo injusto, mesmo moralmente errado, era a forma de manter os poderosos donos de terras em paz e em sintonia com o Império. É cínico, mas era assim que funcionava. Mesmo que o número de escravos fosse ‘somente’ 500 mil quando da Lei Áurea, e ainda sem a esperada indenização, os grandes proprietários de terra, principalmente dos lucrativos cafezais em São Paulo, retiraram o apoio ao Império;


b) A Guerra do Paraguai foi um divisor de águas. Os militares sentiram-se abandonados pela inépcia do Império numa guerra que não tinha motivo algum para ser tão longa e cruel (200 mil mortos, só perdendo aqui na América para a da Secessão americana com 600 mil), exceto pela inépcia da corte.  O que não faltou nessa inditosa guerra foi o sentimento de patriotismo dos nossos bravos soldados, mortos como gado no matadouro. Dando um só exemplo, o então capitão Deodoro da Fonseca  perdeu três irmãos.

Outro legado dessa guerra foi o alto endividamento junto às casas bancárias inglesas.


A famosa Questão Militar foi uma sucessão de conflitos entre oficiais do Exército e a Monarquia, a meu ver, absolutamente personalistas e desnecessários. Houve de tudo: não valorização salarial, proibição de expressar publicamente opiniões políticas, etc., etc. Vou citar um caso: o coronel Sena Madureira (que havia participado inclusive da Guerra do Paraguai), em 1883 manifestou-se acidamente em relação ao projeto de criação de um Montepio para os militares e sofreu a mão pesada do Império. Entre outras reprimendas, foi transferido ao Rio Grande do Sul.

Só que o tiro saiu pela culatra, pois aqui o líder republicano era o advogado Júlio de Castilhos, arguto publicista que armou-se de sua ácida pena e retumbou ao limite o incidente nas páginas do jornal partidário – A Federação.


O inimigo do exército era o Visconde de Ouro Preto, à época, presidente do Conselho de Ministros, uma espécie de primeiro-ministro do governo imperial. Interessante a ironia: quando, em 10 de novembro, ocorre o icônico baile da Ilha Fiscal, no mesmo cais em que os convidados embarcavam para a ilha, estava sendo embarcado o 22º Batalhão de Infantaria do exército que havia, como punição do Ouro Preto, sido transferido aos confins do Amazonas;

c) A questão religiosa, em minha opinião, não tem um peso importante nos atos da Proclamação, mesmo porque, tirando o inditoso frei Caneca, padre não tem armas, só o poder espiritual de "excomungar inimigos". Foi uma questão de estado, e até dá para adjetivá-la como grave, envolvendo a Igreja Católica e a Maçonaria, isso lá por finados da década de 1870.

Como sabemos, desde a Constituição de 1824 havia uma comunhão da Igreja com o Estado, e como o Estado era quem pagava as contas, a Igreja não se intrometia em questões seculares, ou ao menos não deveria. O problema era que brigar com a maçonaria significava brigar com o Estado, visto que os líderes eram em sua maioria maçônicos. Houve prisão de líderes religiosos, envolvimento de bispos e até do Papa;

d) Era natural que a crescente doutrinação republicana, que havia sido iniciada em 1870 com a fundação em São Paulo do primeiro clube republicano no país, gerasse frutos.

O movimento começou, mesmo que lento, cauteloso, com um manifesto no qual os prosélitos emitiam críticas amenas à monarquia.

Mas cresceu, devagar, sempre, e iniciou a dividir o cenário político com os conservadores e liberais, mesmo que com representação muito baixa (não podemos nos esquecer que eleições por essa época eram "todas" fraudadas; votar num republicano era mais um ato de coragem do que um ato cívico!).

Esses republicanos, Campos Sales, Prudente de Morais, o baiano Rui Barbosa, Deodoro, Floriano da Fonseca, Benjamin Constant, os nossos Júlio de Castilhos, Demétrio Ribeiro, Assis Brasil eram comtistas até a medula.

O positivismo do francês Augusto Comte era avesso a reis e imperadores que usavam dos seus ‘divinos direitos’ para arbitrar o destino de seus súditos, como também à retrógrada igreja que teimava afirmar a terra como centro do universo e, igualmente, aos inúteis aristocratas e sinecuristas.


e) Por último, mas não menos importante, havia uma enorme antipatia dos brasileiros em relação ao Conde D’Eu, marido da princesa Isabel, a primeira na linha sucessória do Dom Pedro II.

Era francês, falava um português com forte sotaque e, na condição de príncipe-consorte, governaria o Brasil junto com sua esposa, algo que não agradava os matutos brasileiros da época.

A indicação do príncipe (27 anos; ‘zero’ experiência militar) para chefiar o Exército brasileiro na Guerra do Paraguai, com a retirada de Caxias do front, em 1869, numa guerra que não tinha mais sentido em continuar e cujo apoio e parceria dos argentinos e uruguaios declinava fortemente, criou ainda mais animosidade no seio militar.

Estranhamente, afeiçoou-se ao coronel João Manuel Mena Barreto a tal ponto de Luiz Octávio de Lima, em seu livro A Guerra do Paraguai, ter registrado que: “A proximidade entre os dois e o fato de que com o tempo o príncipe passou a se referir ao veterano militar como ‘meu mais que amado amigo’ levou alguns integrantes da tropa a fazerem piadas sobre a relação de companheirismo que unia a dupla.”

Nos estertores da guerra, a caça a López e seu estropiado exército de 1.600 defensores (a maioria crianças e mulheres) era feita por ‘absurdos’ 31 mil homens.

E nessa caça, num pequeno combate, ocorre a trágica morte de Mena Barreto, o ‘amado amigo’ do príncipe. Depois de uma estranha paralisia, choque, a reação e a carnificina provocada pelo doidivanas príncipe foi um opróbrio à razão.

Só parou quando o general Emílio Mallet, subordinado seu, chamou-o à razão. Imaginem um sujeito desses com o timão do Brasil às mãos?


O ato da Proclamação

Mesmo que eu tenha listado acima algumas causas que motivaram a Proclamação do dia 15 de novembro, precisamos reconhecer que ao fim e ao cabo prevaleceu a questão militar.

A causa da República não se movia por moto próprio; precisava, e muito, das mãos e espadas dos militares.

Havia um mar de boatos no ar.

O da hora era que o Deodoro e Benjamin Constant tinham ordem de prisão. Na véspera do dia 15, à noite, o velho marechal, adoentado, 62 anos, mais tempo em cima de uma cama de doente do que de um cavalo de líder revolucionário, estava muito mal e seus amigos criam que não passaria da noite.

Mas o velho era duro: o moribundo da véspera era o redivivo da manhã seguinte – 15 de novembro de 1889.


Decidido a derrubar o governo de Ouro Preto, sai, junto à tropa, mas antes lança o grito de – Viva o Imperador!

(A vacilação do marechal tinha motivos: anos antes, seu saudoso pai, o tenente-coronel Mendes da Fonseca, havia sido reformado no posto – com estipêndio muito baixo – por ter tido a imprevidência de se rebelar contra o presidente da província.
Fracassado em seu ato, deixou esposa e onze filhos na mais completa e abjeta penúria.)

No adro do Quartel Geral do Exército (para onde, a conselho de terceiros, Ouro Preto tinha se transferido, num terrível erro de avaliação) do alto de seu cavalo, voz firme, diz Deodoro ao visconde do Ouro Preto: "Vossa Excelência e seus colegas estão demitidos por perseguir o Exército Imperial." A um retruque de Ouro Preto, ele repta, "nos pântanos do Paraguai, muitas vezes atolado, sacrifiquei minha saúde em benefício da Pátria."

Lá fora, gritos de "Viva a República".

Mas Deodoro, com o caso do seu pai como conselheiro, manteve-se firme. Por enquanto só o gabinete estava derrubado, sendo que o visconde e todos os demais foram presos.

Ainda à noite, Deodoro permanecia, não obstante a pressão, em dúvida se aceitava ou não a República. De repente, aparece o Benjamin Constant com um argumento decisivo, o imperador mandara chamar, do Sul, Gaspar Silveira Martins para organizar um novo gabinete. O império estava acabado, Deodoro e Silveira Martins eram inimigos irreconciliáveis.

E a briga envolvia lençóis.

Quando comandante militar aqui no Rio Grande do Sul, 1885, ele acabou disputando os amores de uma jovem fazendeira viúva, a baronesa de Triunfo, filha do general Andrade Neves. Na disputa pela alcova, acabou prevalecendo o charme do conselheiro.

É triste, parece piada, mas temos que reconhecer que a nossa República, de  certa forma, foi proclamada por uma "escolha de alcova".


Epílogo


Na foto: Teresa Cristina, Antônio, Isabel, Pedro II, Pedro Augusto, Luís, Gastão e Pedro de Alcântara

Uma das primeiras decisões do governo provisório foi exilar imediatamente a família imperial.

Quando já no paquete Alagoas, noite do dia 17, o imperador e sua família recebem a oferta de uma dotação de seis mil contos para custear as primeiras despesas de sua instalação na Europa, ele declina condignamente. Em sete de dezembro, chegam a Lisboa. Inicia exílio.

O governo Deodoro, entre o período provisório e o constitucional, durou dois anos. Houve muitos problemas nesse período, sendo o pior a permanente crise com o legislativo. Esta acabou gerando o golpe do fechamento do congresso em três de novembro de 1891, a reação, a ameaça de guerra civil e, finalmente, a renúncia do presidente, exatos 20 dias após – com a assunção do vice Floriano Peixoto, o segundo presidente republicano.

Apesar de ter sido o ator principal no ato da Proclamação, Deodoro tinha uma boa relação de amizade com Dom Pedro II. Li em algum lugar que ele chegou mesmo a preparar o decreto de revogação da expulsão da família real – que só não foi efetivado em função da crise e da renúncia.

A cronologia da vida de ambos foi muito semelhante: Dom Pedro II nasceu em 1825, Deodoro, em 1827; Dom Pedro falece em 1891, 66 anos; Deodoro, Rio de Janeiro, 1892, 65 anos.

Seriam almas gêmeas? 


*joão paulo da fontoura é escritor e historiador diletante, membro da ALIVAT – Academia Literária do Vale do Taquari, titular da cadeira nº 26.