Está circulando no Whatsapp um vídeo que se chama Gambarelli.
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Se você receber uma mensagem para atualizar o Whatsapp não abra!
AO TRIBUNAL DE CONTAS e demais autoridades estaduais
Nos patrocínios do Governo do RS, quando se justifica a "inexigibilidade de licitação"?
Existe uma quantia mínima de patrocínio para que se justifique a decisão da Secretaria de Comunicação beneficiar um determinado evento?
Um órgão do Governo do Estado tem autonomia para liberar, qualquer quantia de reais, a uma empresa privada, sem qualquer controle, a não se pulicação no Diário Oficial?
Existe um valor mínimo para que seja utilizado o expediente de inexigibilidade de licitação?
MELHOR DO QUE POD não pode
Nada como um bom papo. O nosso limite é de 30 minutos. Mas pode continuar em outro dia. O convidado desta semana é o jornalista, professor e escritor
RICARDO AZEREDO
Há mais de 40 anos é jornalista. Trabalhou em todas as TVs como repórter e inclusive foi presidente da TVE-RS. É um dos mais premiados profissionais do Estado. Hoje está na TV Record Guaíba, onde faz reportagens investigativas e também é produtor de conteúdos especiais. Ricardo mora em Guaíba, onde com a esposa veterinária, cria cachorros de raça. Tenham uma excelente aula de Jornalismo!!
Os procuradores do RS utilizam veículos de "propriedade e/ou posse direta", no "exercício das funções inerentes ao cargo, por um ano, "findo o qual, não havendo manifestação contrária de qualquer das partes, passará a vigorar por prazo indeterminado".
Isto abaixo não consegui decifrar:
VALOR: Indenização calculada na forma do art. 8º da Resolução n.º 89/2015 –PGE. BASE LEGAL: Art. 28 do Decreto n.º 42.819, de 14/01/04, e Resolução n.º 89/2015 – PGE.
CLASSIFICAÇÃO DAS DESPESAS: Unidade Orçamentária 10.01 – Projeto/Atividade 6020 ou Unidade Orçamentária 10.87 – Projeto/Atividade 6027 –Rubrica 3390.93.9308 OU 3390.92.9308 – Indenização pelo Uso de Veículo Particular.
Assim, os procuradores andam nos seus carros e ainda recebem por isso. Alguns modelos:
Citroen Shine, Onix, Jeep Compass, Hyundai, T Cross, Honda Civic, BMW, entre outros.
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PELO QUE ESTOU ASSISTINDO, NESTE ANO, O TRIBUNAL DE CONTAS DO RS NÃO PASSA DE UM ÓRGÃO "AUXILIAR" OU "QUE DIZ AMÉM" A TUDO O QUE O GOVERNO DUDU MILK FAZ.
Foto mais recente que consegui dos ágeis senhores do TCE-RS. De 2023!!
DE TUDO muito
INACREDITÁVEL!!
DUDU MILK ELOGIA ERICA HILTON!!
Felipe Santos Silva é seu nome.
Erica é deputado(a) federal do Psol.
Dois assessores parlamentares são seus maquiadores.
O CASCATEIRO DO PIRATINI
A CADA DIA O DUDU SE TORNA UM "BAITA NOME NACIONAL"!!
HAHAHAHAHA!!!
O GOVERNADOR GAÚCHO EDUARDO DUDU MILK LEITE CONTINUA VIVENDO EM SÃO PAULO. PARA ISTO, TODA SEMANA ELE LEVA DOIS JORNALISTAS PARA PASSAR A IMPRESSÃO DE QUE ESTÁ EM SP A TRABALHO.
Lotação: SECOM - Departamento de Imprensa do Palácio
O SECRETÁRIO DE ESTADO DE COMUNICAÇÃO, no uso da delegação de competência, conferida pelo art. 2º, inciso IX, do Decreto nº 53.481 de 21 de março de 2017, AUTORIZA o afastamento do(a) servidor(a), sem prejuízo de seus vencimentos e demais vantagens, para, no período de 18/11/2025 a 19/11/2025, viajar a São Paulo/SP, a fim de Assessorar jornalisticamente o Governador do Estado do RS, em cobertura de agendas , com direito ao pagamento de 1 , 5 (uma e meia) diárias regulamentares, passagens aéreas de ida e volta e despesas com deslocamentos terrestres.
Lotação: SECOM - Departamento de Imprensa do Palácio
O SECRETÁRIO DE ESTADO DE COMUNICAÇÃO, no uso da delegação de competência, conferida pelo art. 2º, inciso IX, do Decreto nº 53.481 de 21 de março de 2017, AUTORIZA o afastamento do(a) servidor(a), sem prejuízo de seus vencimentos e demais vantagens, para, no período de 18/11/2025 a 19/11/2025, viajar a São Paulo/SP, a fim de Assessorar jornalisticamente o Governador do Estado do RS, em cobertura de agendas , com direito ao pagamento de 1 , 5 (uma e meia) diárias regulamentares, passagens aéreas de ida e volta e despesas com deslocamentos terrestres.
SEGURA ESSAS quem se trumbica não comunica
LUIZ RENI MARQUES - O jornalista e escritor está em casa, depois de 56 dias no Hospital Moinhos de Vento. Como já escrevi, somos de uma cepa Highlander, duríssimo na queda!!
DÚVIDA - Com todo o respeito a jornalista Marta Gleich, poderosa diretora-executiva de Jornalismo e Esporte do Grupo RBS - uma feminista que luta para que as empresas do grupo tenham cada vez mais mulheres em postos-chave - indago: SERÁ QUE ERA NECESSÁRIO IMPORTAR DE SC UMA JORNALISTA PARA APRESENTAR UM PROGRAMA DE FUTEBOL? Nem vou citar os jornalistas contratados pela RBS que são muito mais preparados do que a moça que está apresentando o Globo Esporte em alguns dias da semana. OK, não precisa mexer na Risadinha, mas a gritona...
Não queriam desfalcar o time de repórteres de futebol? Tudo bem, puxava um jornalista da Geral ou do Interior.
PARA LEMBRAR - Lembro que, há alguns anos, a Record TV importava jornalistas do centro do país e todo Estado caía de pau nos "estrangeiros". Custaram a entender que quem sabe das coisas da terra é o pessoal nativo.
MEMÓRIA - Quando recordo que o Manoel Soares jamais conseguiu apresentar o Jornal do Almoço. Falavam que ele não tinha o "nosso sotaque"...
TEM QUE BOTAR O NOMINHO - Quando brinco ou debocho de algo faço aqui, no espaço que assino. Tem uns bostas que querem me criticar. Ótimo. Só que fazem nos comentários do Blog do Prévidi e não assinam. Como se chama isso?
O MISSISSIPI É NA SERRA GAÚCHA!! - ATO DE DECLARAÇÃO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO
AM PRODUÇÕES LTDA, inscrita no CNPJ sob o nº 09.322.179/0001-78 , no valor de R$ 90.000,00 (noventa mil reais) ,referente à Cota Bronze para o evento 16º Mississippi Delta Blues Festival, a ser realizado nos dias 20 a 22 de novembro de 2025,em Caxias do Sul/RS, na Fabbrica – Complexo Gastronômico e Cultural, conforme proposta de fls. 29/42 e Termo de Referênciade fls.111/117 do PROA n° 25/2301-0001256-7, cujas despesas correrão por conta da UO: 23.01; Projeto: 6247; Sub Projeto:624706;Recurso: 1190; NAD: 3.3.90.39, SRO n.º 098354, com fulcro no art. 74, caput, da Lei 14.133/2021 .
Porto Alegre, novembro de 2025. RONALDO SANTINI Secretário de Estado do Turismo
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Porto Alegre, segunda-feira, 17 de novembro de 2025
Diário Oficial Nº 225 - 2ª edição
UMA PENA! - O excelente Aberto ao Público, com Mauricio Meirelles, foi cancelado pela globo. Motivo: perdeu na audiência para a Fazenda 17. Os ixpertus não divulgam o programa e querem ganhar assim mesmo.
EVENTO DE UM DIA E PATROCÍNIO DO DUDU DE 150 MIL REAIS!!
No Diário Oficial de ontem, publicado pelo secretário de Comunicação Caio Tomazeli:
"ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, por intermédio da SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO, e ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE VIAGENS DO RIO GRANDE DO SUL.
OBJETO: Patrocínio para realização do evento“WORKSHOP VIVA O VERÃO GAÚCHO”, que ocorrerá em 19 de novembro de 2025, na Praia da Guarita, em Torres/RS;
VALOR: R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais);
BASE LEGAL: Decreto Estadual nº 54.870/2019 e suas posteriores alterações."
ESSA FIGURA SE DIZ JORNALISTA, É EX-COMUNISTA E
QUER SER ELEITA SENADORA PELO RS. VADE RETRO!!
JORNALISTA Luiz Carlos Reche comemora 58 anos. Há uns dez anos parou nos 58.
HAHAHAHA!!!! Figura maravilhosa!!!
DOIS MINUTOS com o PRÉVIDI
ESCÂNDALOS
PORTO ALEGRE É ASSIM
EXCESSO DE VELOCIDADE?
No período de 14 de julho a 31 de outubro de 2025, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) instaurou 681 processos de suspensão do direito de dirigir relacionados ao artigo 218, inciso III, do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) - dirigir com velocidade superior a 50% do limite da via. No mesmo intervalo, foram registradas 1.253 infrações desse artigo, que, após os prazos de defesa, poderão resultar na abertura de novos processos de suspensão.
“A redução dos sinistros de trânsito é uma prioridade permanente para Porto Alegre, e a instauração desses processos de suspensão é uma medida essencial para proteger vidas e reforçar o caráter educativo da legislação. Quando conseguimos reduzir o tempo entre a infração e a penalidade, aumentamos a percepção de risco e fortalecemos a mudança de comportamento no trânsito”, afirma o diretor-presidente da EPTC, Pedro Bisch Neto.
A partir de 14 de julho de 2025, a EPTC passou a instaurar os processos de suspensão do direito de dirigir referentes às infrações previstas no artigo 218, inciso III, que tratam dos casos de excesso de velocidade superior a 50% do limite da via.
A mudança decorre da Lei Federal nº 14.071/2020, que atribuiu aos órgãos executivos municipais de trânsito a responsabilidade pela condução dos processos de suspensão referentes às infrações por eles autuadas. Com essa nova competência, a EPTC busca reduzir o tempo entre o cometimento da infração e a aplicação da penalidade, reforçando o caráter educativo e preventivo das sanções.
Até então, os processos de suspensão referentes a infrações cometidas em Porto Alegre eram instaurados exclusivamente pelo Detran-RS. Com a nova implementação, a Capital passa a exercer de forma ampliada as competências previstas no Código de Trânsito Brasileiro no âmbito do Sistema Nacional de Trânsito.
“Cada vida preservada justifica plenamente essas iniciativas. Nosso compromisso é construir um trânsito mais humano, seguro e responsável para todos que circulam pela cidade”, conclui Bisch Neto.
De acordo com o CTB, a multa aplicável para quem dirige com velocidade superior a 50% do limite da via (art. 218, inciso III) corresponde ao valor triplicado da infração de natureza gravíssima, resultando em uma penalidade de R$ 880,41, além da suspensão do direito de dirigir
RECREIO
E AÍ, GURIAS!!
CAIAM NA FESTA!!
OLIMPO a morada das deusas do século 21
PIADINHA sem nome feio, sem política e sem futebol
NADA COMO TER SIDO PREFEITO DE PORTO ALEGRE E SER AMIGUINHO DO DUDU MILK
VAMOS REMEMORAR:
O nosso ex-prefeito Despacito Junior, conhecido como Nelson Marchesan Júnior, quando eleito, era do mesmo partido do Dudu Milk, o PSDB. Amiguinhos no sucesso!!
Desde que perdeu a eleição para Sebastião Melo, Despacito sumiu do mapa. Reapareceu neste mês no Diário Oficial do RS, brindado pelo amiguinho Dudu Milk com 500 MIL REAIS!!
Abaixo, a publicação no Diário Oficial do RS:
Sumula inexigibilidade licitacao GOV EXPO SUMMIT
SÚMULA DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO
O ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, por intermédio da SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO, em cumprimento do disposto no artigo 72, parágrafo único, da Lei federal n.º 14.133/21, e no artigo 3º, §1º, do Decreto estadual nº 57.034/23, torna pública a
INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO para a concessão de patrocínio ao INSTITUTO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO COLABORATIVO, CNPJ nº 57.563.020/0001-98, representado por Nelson Marchesan Júnior, inscrito no CPF sob o nº647.771.540-68, nos termos do artigo 74, caput, da Lei federal nº 14.133/21, e do artigo 7º, caput, do Decreto estadual n.º57.034/23, para realização do evento “GOV EXPO SUMMIT”, que ocorrerá entre os dias 25 e 26 de novembro de 2025, em Porto Alegre/RS no montante estimado de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) e tendo o início de sua vigência na data da publicação no Diário Oficial do Estado, conforme consta no Processo Administrativo n.º 25/0811-0001697-1.
Entenderam? Simples, apenas uma canetada e Despacito fatura 500 mil reais. Numa tacada só, mas tem mais!!
Fui ver o que é INSTITUTO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO COLABORATIVO.
CNPJ 57.563.020/0001-98
O tal instituto está na avenida Carlos Gomes, 222/801, em Porto Alegre. Oficialmente foi legalizada há um ano. E tem apenas um dirigente: o seu presidente NELSON MARCHEZAN JUNIOR.
O que se propõe a fazer o tal instituto:
Entre outras cositas
Serviços de organização de feiras, congressos, exposições e festas
Comércio varejista de livros
Comércio varejista de jornais e revistas
E esta é a mais interessante:
Atividades de associações de defesa de direitos sociais
O que isto significa?
Esta atividade compreende:
- as atividades de associações que são criadas para atuar em causas de caráter social, tais como a defesa dos direitos humanos, defesa do meio ambiente, defesa das minorias étnicas, etc.
Descritores da atividade:
Atividade de operação de centrais de disque denuncia quando realizado por entidades sem fins lucrativos, Associação de proteção de minorias étnicas, Associação, ong, de grupos minoritários, Associação, ong, de defesa dos direitos humanos, Associação, ong, de defesa do meio ambiente, Associação, ong, de movimentos ecológicos
CONTINUAM AS CURIOSIDADES: No site do evento, o Instituto do Marchesan Junior não aparece em nenhum momento.
Veja:
MAIS UM DETALHE INTERESSANTE:
O GOVERNO DO RS ENTRA COM CINCO PATROCÍNIOS!!
EM RESUMO: NELSON MARCHESAN JUNIOR, O NOSSO DESPACITO JUNIOR, TERÁ UM FINAL DE ANO AUSPICIOSO!!!!
AO TRIBUNAL DE CONTAS e demais autoridades estaduais
Nos patrocínios do Governo do RS, quando se justifica a "inexigibilidade de licitação"?
Existe uma quantia mínima de patrocínio para que se justifique a decisão da Secretaria de Comunicação beneficiar um determinado evento?
Um órgão do Governo do Estado tem autonomia para liberar, qualquer quantia de reais, a uma empresa privada, sem qualquer controle, a não se pulicação no Diário Oficial?
Existe um valor mínimo para que seja utilizado o expediente de inexigibilidade de licitação?
MELHOR DO QUE POD não pode
Nada como um bom papo. O nosso limite é de 30 minutos. Mas pode continuar em outro dia. O convidado desta semana é o jornalista, professor e escritor
RICARDO AZEREDO
Há mais de 40 anos é jornalista. Trabalhou em todas as TVs como repórter e inclusive foi presidente da TVE-RS. É um dos mais premiados profissionais do Estado. Hoje está na TV Record Guaíba, onde faz reportagens investigativas e também é produtor de conteúdos especiais. Ricardo mora em Guaíba, onde com a esposa veterinária, cria cachorros de raça. Tenham uma excelente aula de Jornalismo!!
SERÁ QUE OS SABIDOS DO TRIBUNAL DE CONTAS DO RS NÃO ESTRANHAM ESTE TIPO DE CONTRATAÇÃO? Antes, leia o que está no Diário Oficial do RS, em 14/11/25: (evento de um dia, ao custo de 51.700 reais)
PARTES: ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, por intermédio da SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO, e a empresa ANGELA BEATRIZ DA COSTA SALOMAO LTDA. OBJETO: Contratação de empresa especializada em serviços técnicos para eventos a fim de organizar e realizar o evento “Reunião de Segurança Pública - A1”, no dia 13/11 (quinta-feira).
PRAZO: 45 dias a contar do envio da nota de empenho ou outra forma equivalente prevista em Lei.
VALOR: R$ 51.700,00 (cinquenta e um mil e setecentos reais).
BASE LEGAL: Artigo 75, inciso II, da Lei Federal nº 14.133/21. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: O Secretário de Comunicação, no uso de suas atribuições, atesta conformidade da presente contratação com as normas constantes na Lei Complementar Federal nº 159, de 19 de maio de 2017, e no Decreto nº 56.638/2022, de 07 de fevereiro de 2022.
Agora, leia a justificativa da Secretaria de Comunicação:
Urgente
No dia 13 de novembro de 2025, acontecerá no Salão Alberto Pasqualini, do Palácio Piratini, a “Reunião de Segurança Pública - A1”, havendo a presença do Governador, Secretários Estaduais, Segurança Pública do Estado – chefes e representantes de todas as vinculadas e demais servidores da Secretaria. O evento contará com um público de 80 pessoas ao total. Haverá apresentações e com isso se faz necessária a contratação de multimídia (painel de led, áudio, iluminação, gerador de energia e equipe técnica). Devido a data de definição do ato estar próxima a data da montagem, que acontecerá no dia 12 de novembro, bem como todos os trâmites de planejamento, orçamentação, tem-se como inviável o cumprimento do prazo de três dias úteis previsto art. 2, §3º, do Decreto Estadual n.º 57.034/2023 para abertura do procedimento de cotação eletrônica e envio de lances. Com efeito, tem-se que os pontos acima indicados demonstram a urgência na contratação, a justificar a exceção prevista no citado dispositivo, qual seja, a fixação de prazo para envio de lances não inferior a quatro horas.
AMIGOS, ESTA VERGONHA AÍ ACIMA NÃO É INVENÇÃO. ESTÁ TUDO NO DIÁRIO OFICIAL DO RS, DE 14/11/2025
DE TUDO muito
VICTORINO E OS PEDÁGIOS DO DUDU
BÓRIS CONTINUA AFIADO
ISTO AÍ É O ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO D DO PT E STF
ZUCCO PRECISO
R AS PICARETAGENS DA COP 30
SEGURA ESSAS quem se trumbica não comunica
PERGUNTINHA - Por que a news Matinal SÓ faz oposição ao prefeito de Porto Alegre? Quem se dá ao trabalho de seguí-los conclui que Dudu Milk é um exemplo de correção e de honestidade!!
GAÚCHA DO SÉCULO PASSADO - Jornalistas que trabalharam na Rádio Gaúcha nos anos 1980/90 se encontraram para matar saudade. Faziam jornalismo, ao contrário de hoje, que antes de tudo está a soberba. Hoje, se acham as próprias fontes da informação. HAHAHAHA!!
Nas fotos, grande figuras como Ana Cassia Henrich, Jussara Marchand e Cláudio Moretto.
DICA - Repito que vale a pena conhecer a programação do canal 24, do Porto Alegre 24 horas. Ontem, acreditem, eu assisti 200 mil Léguas Submarinas!!
No domingo tem Família Dinossauro.
A GENIAL DERCY GONÇALVES
SERÁ?- Se eu me inscrever para a plateia do Baita Sábado, da RBS TV, as gurias vão me reservar uma cadeira?
ERA MUITO LEGAL!
PRIMEIRA FRASE DE MATÉRIA DO JORNALISMO MUDERNO:
Confinada a uma cadeira de rodas após um trágico acidente de quadriciclo, Emily perdeu o uso de alguns membros preciosos.
NÃO SABIA QUE ESSE SUJEITO ERA TÃO ORDINÁRIO. HOMENAGEM ÀS MÃES DOS BANDIDOS?
INSCRIÇÕES ENCERRAM HOJE - Estão abertas as inscrições para a CORRIDA DOS JORNALISTAS, que será realizada no feriado de 20 de novembro, marcando as comemorações dos 90 anos da Associação Riograndense de Imprensa/ARI e os 80 anos da Associação dos Cronistas Esportivos Gaúchos/ACEG.
Informações no site aceg80.gmail. com e inscrições em sprinta.com.br e trichip.com.br . As vagas são limitadas e haverá desconto para os associados da ARI e da ACEG. A organização do evento será da RS Eventos Esportivos, com grande experiência em provas de rua.
A largada está marcada para as 7h30 na sede da Federação Gaúcha de Futebol/FGF, av. Ipiranga, 10. As provas terão distância de 3 km e 6 km, além da Corridinha Kids, para crianças de 2 a 14 anos.
Os valores de inscrição variam a partir de R$ 89,00, incluindo um kit completo, com camiseta, meia, sacochila, numeração e medalha para todos os concluintes das provas. Para associados da ARI e da ACEG o valor terá 25% de desconto nas várias categorias.
Corrida dos Jornalistas
Data: 20 de novembro
Distâncias: 3 e 6 km e prova kids
Largada: 7h30min
Local: FGF – av. Ipiranga, 10
DOIS MINUTOS com o PRÉVIDI
ESCÂNDALOS
RECREIO
ANOS 1960, AS TVS COLORIDAS. NÃO É PIADINHA, TINHA GENTE QUE FAZIA ISSO!!
ISSO SÓ PODE SER IA?
NÃO É
OLIMPO a morada das deusas do século 21
PIADINHA sem nome feio, sem política e sem futebol
JOÃO PAULO DA FONTOURA é de Taquari-RS. É escritor e historiador diletante, membro da ALIVAT – Academia Literária do Vale do Taquari, titular da cadeira nº 26.
- 15 de novembro de 1889 –
A República é proclamada
"O povo assistiu àquilo bestializado, atônito..."
Frase do jornalista e político Aristides Lobo que descreve a total falta de envolvimento (ou compreensão) da população, a qual foi pega de surpresa por um golpe militar que mudou o regime do país – sem sua participação ativa.
Prólogo
Caros amigos leitores, parece pouco tempo, mas neste próximo 15 de novembro estamos completando exatos 136 anos da proclamação da nossa República.
E olhem que foi uma proclamação tardia.
Aqui na América somos a última nação a libertar-se das garras de reis e imperadores. D. Pedro II já nascido aqui, os demais, todos europeus.
Nem dá para se afirmar se a decisão foi certa ou errada. Prefiro, como veremos no andar deste texto, dizê-la – inevitável.
Das grandes datas da nossa nacionalidade, incluindo as regionais, a proclamação da República perde longe em termos de folguedos para o Sete de Setembro, o nosso Vinte de Setembro, o baiano Dois de Julho, e até mesmo para o Nove de Julho paulistano.
Um D. Pedro I, um Bento Gonçalves, ou uma Maria Quitéria são personagens com forte presença na memória afetiva dos brasileiros. Já Quintino Bocaiúva e até mesmo o Deodoro da Fonseca sabe-se quando muito por nome de rua ou praça.
Salvo o desejo de uma elite de políticos e o ressentimento dos militares, os brasileiros estavam completamente alienados nessa questão. Para o povo, dom Pedro II era um sujeito legalzão, e um rei ou um presidente republicano – tanto faz!
O Brasil, por essa época, era um país essencialmente agrário, pastoril, com algumas manchas de atividade industrial como, por exemplo: a têxtil, em torno de 60%; alimentação, 15%; química, 10%; madeireira, 4%; e a metalurgia, 4%.
A centralização do poder na corte era uma forte trava ao desenvolvimento da nação.
Segundo o que nos informa o historiador Hélio Silva, em seu livro Nasceu a República, "(...) de novembro de 1889 a outubro de 1890 apareceram mais empresas que em sete décadas de Império".
Nossa população, em 1889, orçava por volta de 14,1 milhões distribuídos por 20 províncias e 641 municípios. 85% eram analfabet
(Como curiosidade, nossa província de São Pedro do Rio Grande, à época, tinha em torno de 900 mil habitantes, ou 6,5% da população brasileira. Hoje, estamos com 5% dos 220 milhões de brasileiros, e este índice caindo, aceleradamente, pela evasão – principalmente para Santa Catarina – e queda da natalidade.)
Desses 14,1 milhões, em torno de 2,1 milhões declaravam-se negros (500 mil eram escravos), e quase 6 milhões, pardos.
O Centro-Sul era a região economicamente mais forte e mais densamente habitada.
Estes números são bem próximos à realidade, visto que são dados oficiais (o censo em nosso Brasil teve início em 1872).
Um dado interessante por absurdo, dou a fonte, Uma Breve História do Brasil, dos historiadores Mary Del Priore e Renato Venâncio, nos afirma que: "(...) somente 1% da população participava do sistema político".
Por fim, as seis maiores cidades eram por ordem de grandeza: Rio de Janeiro, Salvador, Recife, São Paulo, Porto Alegre e Belém.
Causas
Contrariamente ao que afirmam alguns escritores que curtem permanentemente revisar nossa história, entendo que em regra são aquelas que nossas professorinhas no grau médio nos ensinaram lá atrás: a) libertação dos escravos; a Guerra do Paraguai; os eventos da questão militar; a questão religiosa; a crescente doutrinação republicana; a clara antipatia que os brasileiros tinham do "alienígena" conde D’Eu, o marido francês da princesa Isabel.
Essas são as principais razões, mas sempre haverá outras, difusas ou dúbias, mais ou menos importantes a critério de quem as vê.
Vamos dar uma rápida olhada em cada uma:
a) A instituição do escravagismo era um forte instrumento de unificação nacional, algo imexível; mesmo injusto, mesmo moralmente errado, era a forma de manter os poderosos donos de terras em paz e em sintonia com o Império. É cínico, mas era assim que funcionava. Mesmo que o número de escravos fosse ‘somente’ 500 mil quando da Lei Áurea, e ainda sem a esperada indenização, os grandes proprietários de terra, principalmente dos lucrativos cafezais em São Paulo, retiraram o apoio ao Império;
b) A Guerra do Paraguai foi um divisor de águas. Os militares sentiram-se abandonados pela inépcia do Império numa guerra que não tinha motivo algum para ser tão longa e cruel (200 mil mortos, só perdendo aqui na América para a da Secessão Americana, com 600 mil), exceto pela inépcia da corte.
O que não faltou nessa inditosa guerra foi o sentimento de patriotismo dos nossos bravos soldados, mortos como gado no matadouro. Dando um só exemplo, o então capitão Deodoro da Fonseca nela perdeu três irmãos.
Outro legado dessa guerra foi o alto endividamento junto às casas bancárias inglesas;
c) A famosa Questão Militar foi uma sucessão de conflitos entre oficiais do Exército e a Monarquia, a meu ver, absolutamente personalistas e desnecessárias. Houve de tudo, não valorização salarial, proibição de expressar publicamente opiniões políticas, etc., etc. Vou citar um caso: o coronel Seno Madureira (que havia participado inclusive da Guerra do Paraguai), em 1883 manifestou-se acidamente em relação ao projeto de criação de um Montepio para os militares e sofreu a mão pesada do Império. Entre outras reprimendas, foi transferido ao Rio Grande do Sul.
Só que o tiro saiu pela culatra, pois aqui o líder republicano era o advogado Júlio de Castilhos, arguto e astuto publicista que se armou de sua ácida pena e retumbou ao limite o incidente nas páginas do jornal partidário – A Federação.
O inimigo do exército era o Visconde de Ouro Preto, à época, presidente do Conselho de Ministros, uma espécie de primeiro-ministro do governo imperial. Interessante a ironia: quando, em 10 de novembro, ocorre o icônico baile da Ilha Fiscal, no mesmo cais em que os convidados embarcavam para a ilha, estava sendo embarcado o 22º Batalhão de Infantaria do exército que havia – como punição do Ouro Preto – sido transferido aos confins do Amazonas;
d) A questão religiosa, em minha opinião, não tem um peso importante, mesmo porque, tirando o inditoso frei Caneca, padre não tem armas, só o poder espiritual de ‘excomungar inimigos’. Foi uma questão de estado, e até dá para adjetivá-la como grave, envolvendo a Igreja Católica e a Maçonaria, isso lá por finados da década de 1870.
Como sabemos, desde a Constituição de 1824 havia uma comunhão da Igreja com o Estado, e como o Estado era quem pagava as contas, a Igreja não se intrometia em questões seculares, ou ao menos não deveria. O problema era que brigar com a maçonaria significava brigar com o Estado, visto que os líderes eram, em sua maioria, maçônicos. Houve prisão de líderes religiosos, envolvimento de bispos e até do Papa;
e) Era natural que a crescente doutrinação republicana, que havia sido iniciada em 1870 com a fundação em São Paulo do primeiro clube republicano no país, gerasse frutos.
O movimento começou, mesmo que lento, cauteloso, com um manifesto no qual os prosélitos emitiam críticas amenas à monarquia.
Mas cresceu, devagar, sempre, e iniciou a dividir o cenário político com os conservadores e liberais, mesmo que com representação muito baixa (não podemos nos esquecer que eleições por essa época eram ‘todas’ fraudadas; votar num republicano era mais um ato de coragem do que um ato cívico!).
Esses republicanos, Campos Sales, Prudente de Morais, o baiano Rui Barbosa, Deodoro, Floriano da Fonseca, Benjamim Constant, os nossos Júlio de Castilhos, Demétrio Ribeiro, Assis Brasil eram comtistas até a medula.
O positivismo do francês Augusto Comte era avesso a reis e imperadores que usavam dos seus "divinos direitos" para arbitrar o destino de seus súditos, como também à retrógrada igreja que teimava afirmar a terra como centro do universo e, igualmente, aos inúteis aristocratas e sinecuristas.
f) Por último, mas não menos importante, havia uma enorme antipatia dos brasileiros em relação ao Conde D’Eu, marido da princesa Isabel, a primeira na linha sucessória do Dom Pedro II.
Era francês, falava um português com forte sotaque e, na condição de príncipe-consorte, governaria o Brasil junto com sua esposa, algo que não agradava os matutos brasileiros da época.
A indicação do príncipe (27 anos; ‘zero’ experiência militar) para chefiar o Exército brasileiro na Guerra do Paraguai, com a retirada de Caxias do front, em 1869, numa guerra que não tinha mais sentido em continuar e cujo apoio e parceria dos argentinos e uruguaios declinava fortemente, criou ainda mais animosidade no seio militar.
Estranhamente, afeiçoou-se ao coronel João Manuel Mena Barreto a tal ponto de Luiz Octávio de Lima, em seu livro A Guerra do Paraguai, ter registrado que: “A proximidade entre os dois e o fato de que com o tempo o príncipe passou a se referir ao veterano militar como ‘meu mais que amado amigo’ levou alguns integrantes da tropa a fazerem piadas sobre a relação de companheirismo que unia a dupla.”
Nos estertores da guerra, a caça a López e seu estropiado exército de 1.600 defensores (a maioria crianças e mulheres) era feita por ‘absurdos’ 31 mil homens.
E nessa caça, num pequeno combate, ocorre a trágica morte de Mena Barreto, o ‘amado amigo’ do príncipe. Depois de uma estranha paralisia, choque, a reação e a carnificina provocada pelo doidivanas príncipe foi um opróbrio à razão.
Só parou quando o general Emílio Mallet, subordinado seu, chamou-o à razão. Imaginem um sujeito desses com o timão do Brasil às mãos?
O ato da Proclamação
Em contraponto à frouxidão moral e ânimo do imperador, os republicanos estavam determinados.
Em reunião para ajustar detalhes, na casa do professor de matemática e tenente-coronel , no Rio de Janeiro, nove dias antes da Proclamação, o anfitrião questiona os participantes:
– O que devemos fazer do nosso imperador?
Depois de um curto silêncio, fala o alferes Joaquim Inácio Batista Cardoso, nada mais que o avô do futuro presidente Fernando Henrique Cardoso:
– Exila-se.
Mas se resistir? – repta Benjamin.
– Fuzila-se!, responde Joaquim Inácio
Assustado com tamanho sangue-frio, responde o professor de matemática:
– Oh, o senhor é sanguinário!
Mesmo que eu tenha listado acima algumas causas que motivaram a Proclamação do dia 15 de novembro, precisamos reconhecer que ao fim e ao cabo prevaleceu a questão militar.
A causa da República não se movia por moto próprio; precisava, e muito, das mãos e espadas dos militare
Havia um mar de boatos no ar.
O da hora era que o Deodoro e Benjamin Constant tinham ordem de prisão. Na véspera do dia 15, à noite, o velho marechal, adoentado, 62 anos, mais tempo em cima de uma cama de doente do que de um cavalo de líder revolucionário, estava muito mal e seus amigos criam que não passaria da noite.
Mas o velho era duro: o moribundo da véspera era o redivivo da manhã seguinte – 15 de novembro de 1889.
Decidido a derrubar o governo de Ouro Preto, sai, junto à tropa, mas antes lança o grito de – Viva o Imperador!
(A vacilação do marechal tinha motivos: anos antes, seu saudoso pai, o tenente-coronel Mendes da Fonseca, havia sido reformado no posto – com estipêndio muito baixo – por ter tido a imprevidência de se rebelar contra o presidente da província. Fracassado em seu ato, deixou esposa e onze filhos na mais completa e abjeta penúria.)
No adro do Quartel Geral do Exército (para onde, a conselho de terceiros, Ouro Preto tinha se transferido, num terrível erro de avaliação) do alto de seu cavalo, voz firme, diz Deodoro ao visconde do Ouro Preto: "Vossa Excelência e seus colegas estão demitidos por perseguir o Exército Imperial." A um retruque de Ouro Preto, ele repta, "nos pântanos do Paraguai, muitas vezes atolado, sacrifiquei minha saúde em benefício da Pátria."
Lá fora, gritos de
Viva a República!!
Mas Deodoro, com o caso do seu pai como conselheiro, manteve-se firme. Por enquanto só o gabinete estava derrubado, sendo que o visconde e todos os demais foram presos.
Ainda à noite, Deodoro permanecia, não obstante a pressão, em dúvida se aceitava ou não a República. De repente, aparece o Benjamim Constant com um argumento decisivo, o imperador mandara chamar, do Sul, Gaspar Silveira Martins para organizar um novo gabinete.
O império estava acabado!
Deodoro e Silveira Martins eram inimigos irreconciliáveis!
E a briga envolvia lençóis.
Quando comandante militar aqui no Rio Grande do Sul, 1885, ele acabou disputando os amores de uma jovem fazendeira viúva, a baronesa de Triunfo, filha do general Andrade Neves. Na disputa pela alcova, acabou prevalece ndo o charme do conselheiro.
É triste, parece piada, mas temos que reconhecer que a nossa República, de certa forma, foi proclamada por uma ‘escolha de alcova’.
Epilogo
Uma das primeiras decisões do governo provisório foi exilar imediatamente a família imperial.
Quando já no paquete Alagoas, noite do dia 17, o imperador e sua família recebem a oferta de uma dotação de seis mil contos para custear as primeiras despesas de sua instalação na Europa, ele declina condignamente. Em sete de dezembro, chegam a Lisboa. Inicia exílio.
O governo Deodoro, entre o período provisório e o constitucional, durou dois anos.
Houve muitos problemas nesse período, sendo o pior a permanente crise com o legislativo.
Esta acabou gerando o golpe do fechamento do congresso em três de novembro de 1891, a reação, a ameaça de guerra civil e, finalmente, a renúncia do presidente, exatos 20 dias após – com a assunção do vice Floriano Peixoto, o segundo presidente republicano.
Apesar de ter sido o ator principal no ato da Proclamação, Deodoro tinha uma boa relação de amizade com Dom Pedro II.
Li em algum lugar que ele chegou mesmo a preparar o decreto de revogação da expulsão da família real – que só não foi efetivado em função da crise e da renúncia.
A cronologia da vida de ambos foi muito semelhante: Dom Pedro II nasceu em 1825, Deodoro, em 1827; Dom Pedro falece em 1891, 66 anos; Deodoro, Rio de Janeiro, 1892, 65 anos.
Seriam almas gêmeas?
Apêndice
Seção "Leo Dias" desta cesta histórica. Os republicanos usaram uma fake news para forçar a decisão do marechal Deodoro. D. Pedro não chamou nem chamaria o nosso Gaspar Silveira Martins (feemeiro ao limite) para substituir o visconde de Ouro Preto, pois não haveria tempo para tal (em realidade, o ex-senador do império estava na ilha de Desterro, em viagem ao Rio de Janeiro para assumir sua vaga na Câmara Federal, recém eleito, e demoraria no mínimo cinco dias para chegar ao seu destino).
O ótimo texto abaixo foi retirado do jornal Folha do Povo, de 13.11.24 – e foi escrito pelo jornalista Nelson Gonçalves:
Uma mulher, que teria sido amante do Marechal Deodoro da Fonseca, foi o pivô para a proclamação da República no Brasil.
Foi, segundo alguns pesquisadores da história e autores de livros, a dor de cotovelo e os ciúmes que fez Marechal Deodoro saltar de madrugada da cama para empunhar a sua espada e proclamar a República, destituindo Dom Pedro 2º do trono. O militar sempre foi seu fiel escudeiro e amigão do imperador.
Deodoro, inocentemente, acabou sendo envolvido numa rede de mentiras, boatos político-militar, criados pelos republicanos defensores dos chamados "barões do café", descontentes com a abolição dos escravos, ocorrida um ano antes da proclamação da República. Se não fosse isso, talvez o país estaria até hoje ainda sendo uma monarquia parlamentarista.
Maria Adelaide Andrade Neves Meireles ficou viúva aos 34 anos. Era rica, inteligente e bonita, conhecida na história como a Baronesa do Triunfo, teria atraído a paixão de Marechal Deodoro quando ele governou o Rio Grande do Sul, em 1833.
Mesmo casado, o militar costumava avançar sobre o sexo oposto. Ele perfumava a barba com fragrância de lavanda, espetava um vistoso anel no dedo mínimo de sua mão direita e costumava escrever pequenos versinhos, ou simplesmente ‘cantadas’, nos leques que costumava presentear mulheres, as quais sexualmente cobiç
Seu rival, Gaspar Silveira Martins, senador gaúcho, era um galanteador nato que recitava Shakespeare de cor. Mas quis o destino que ele tivesse um acidente desastroso e se aproximasse ainda mais da baronesa. Ele caiu do cavalo, próximo da casa dela, e quebrou a perna. Ficou um mês sob os cuidados de Maria Adelaide, em sua casa em Rio Pardo. E depois disso ele viajava, disfarçado, de trem de Porto Alegre a Rio Pardo para ficar com a baronesa.
De acordo com o livro ‘Uma Luz para a História do Rio Grande’, a mulher nascida em Porto Alegre em 1838 costumava interceder junto aos comandantes para aliviar penas impostas aos jovens militares por falhas de menor importância. Além disso, protegia alunos militares ameaçados por trotes dos colegas mais velhos.
Relatos da época indicam que, além de bela, Maria Adelaide era inteligente, articulada, líder atuante nos bastidores da política da região e defensora dos jovens, que estudavam na Escola Militar, localizada diante de sua casa em Rio Pardo, no Rio Grande do Sul.
Deodoro se sentia atraído por ela.
Perfumava sua barba com lavanda e tentou várias investidas para galantear a viúva bonita. Mas Maria Adelaide escolheu Gaspar Silveira Martins, antigo rival do marechal no amor e na política.
Ambos se tornaram, praticamente, inimigos mortais.