Quarta, 21 de dezembro de 2022


NÃO LEVE A SÉRIO
QUEM NÃO SORRI!

 


LEVO ESSE SORRISO
PORQUE JÁ CHOREI DEMAIS




Escreva apenas para


MUDANÇA NOS COMENTÁRIOS
Quer criticar, quem quer que seja?
Uma porrada?
Legal, publico, mas só com identificação.
OK?
Ah, e chega de baixarias.




especial

UMA BAITA SACANAGEM
QUE O "PRÊMIO ARI" ME FEZ



Antes, explico que este post não envolve a atual e nem as DIRETORIAS DA ARI anteriores. Como não tenho provas documentais, não posso divulgar o nome das pessoas que me atenderam na ARI. E nem mesmo os três jurados que não receberam e, lógico,  não leram o meu material que estava inscrito pra o Prêmio.
É apenas um desabafo, de um fato ocorrido há quase 10 anos.

-

Um dia, o amigo e jornalista Milton Cardoso me liga:

- Recebi um calhamaço, um monte de documentos com uma denúncia sobre um livro e palestras. Não tenho como divulgar isso na rádio. É uma pena, porque é tudo documentado. Quer pra ti?

Evidente que eu quis. Ele deixou num local combinado.

No dia seguinte, mal tinha começado a entender a mutretagem, não me segurei e dei uns toques na abertura do Blog. A começar por uma denúncia de um vereador do PT e um post do jornalista Vitor Vieira. Um dos artífices das sacanagens mordeu a isca e me mandou um email desaforado.



Qualquer pessoa com um senso razoável sentia que ali tinha sacanagem da grossa. Enquanto se comentava, sem provas, a sacanagem que nasceu na Secretaria da Saúde de Porto Alegre, envolvendo o próprio secretário e um "editor de livros", eu estava lendo atentamente todos os documentos e ia dando toques. Tudo para irritar ainda mais o tal "editor de livros" e fazer que ele se mostrasse "como vítima".

Tudo era tão grave que um jornalista, mais veterano que eu, não conseguia nada e não tinha o que colocar em seu blog. Aí não se aguentou e me ligou dizendo que eu não tinha provas da roubalheira. Claro que não entrei no joguinho dele e sugeri que lesse nos próximos dias as provas. A parir daí, a criatura se irritou, como um idoso mimado, e se tornou "meu inimigo".
Para não ficar muito longo, veja como começou a cair a máscara do tal "editor" e do secretário da Saúde de Porto Alegre. Confira, tudo documentado!! A mutreta com papel timbrado!!



Depois de o assunto ter uma grande repercussão, novo post:


A mutreta se tornou um assunto em todas as rodas, mas era proibido na Prefeitura, porque o tal secretário da Saúde era amigo da família do prefeito.

Mas isso não impediu que diversas instâncias da Justiça começasse a investigar a denúncia - repito, toda documentada, coisa de amadores - e foram abertos procedimentos.

O secretário não tinha o que dizer. Como não tinha argumentos, apelou: "estão fazendo essas denúncias contra mim, porque sou homossexual". E essa aberração saiu na Zero Hora. No dia seguinte dei um pau na matéria e o jornal não tratou mais do assunto.

Mas recebi o apoio de vários veículos e colegas, ao contrário dos puxa-sacos da RBS.

Como estava insustentável para o secretário, a saída do prefeito foi levá-lo para um tour por Paris. ACREDITEM, foi isso que aconteceu.

Pois bem, reuni todo o material, tirei cópias e fui me inscrever no Prêmio ARI. Tudo OK, mas senti um certo constrangimento de um dirigente, em função de ter proximidade com o prefeito.

Aguardei para ver como se comportariam. Saíram os escolhidos que disputariam as estatuetas e eventualmente uma menção honrosa. As minhas matérias não estavam classificadas na premiação Internet. O que mais me irritou foram os finalistas - matérias geladíssimas, publicadas na Zero Hora.

Ora, um júri esclarecido me concederia, no mínimo, uma menção honrosa. No mínimo.

Fui descobrir quem fazia parte do júri. E, acreditem, soube que os jurados não receberam as minhas matérias.

Ou seja, minhas matérias foram engavetadas!!

Não mais paguei a mensalidade da ARI e muito menos passou pela minha ideia concorrer em prêmios desse tipo.

Quer ler todo o material que os jurados do Prêmio ARI não puderam conferir?

Aí vai.
Detalhe: a reprodução dos documentos  é praticamente impossível, porque perdem muito a qualidade. Quem quiser conferir os documentos é só pedir pelo jlprevidi@gmail.com:

Quinta, 22 de agosto de 2013 - parte 4

 

VEREADOR DO PT DENUNCIA
COMPRA DE LIVROS SEM LICITAÇÃO. PROCURADORIA-GERAL ERA CONTRA
O GASTO DE 750 MIL REAIS!!



Está no site do PT Porto Alegre:

PARLAMENTO 


14/08/2013 | 09:19


Mauro Pinheiro denuncia a compra sem licitação de 50 mil livros pela SMS


A não-realização de licitação, pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), para a compra de 50 mil cópias de uma publicação para ser usada na prevenção ao uso de drogas em Porto Alegre foi denunciada pelo vereador Mauro Pinheiro (PT) nesta segunda-feira (12). Trata-se do livro “Os Zumbis de Pedra”, com o personagem Escudeiro da Luz, por cujos exemplares a SMS pagou R$ 750 mil em 2012.


O parlamentar apresentou documentação que comprova a ausência de licitação. O pretexto apresentado pela SMS é de inexigibilidade de licitação “por haver inviabilidade de competição”, ou seja, apenas o livro em questão atenderia aos objetivos pretendidos. O argumento, porém, foi rejeitado, em janeiro de 2012, pela procuradora Carin Prediger – da Procuradoria-Geral do Município (PGM) – para quem “não há elementos que indiquem que inexiste outro material que porventura viesse a ser utilizado”.


Mas a posição da procuradora foi contestada, ainda em janeiro, por um funcionário da Assessoria Especial do Gabinete da PGM, Cauê Vieira. Este encaminha parecer que referenda a tese da SMS ao procurador-geral em exercício, Marcelo Kruel Milano do Canto, que aprova a solicitação, tornando possível a tramitação do processo de compra.

Arthur Danton (MTb 6195)

Gabinete do vereador Mauro Pinheiro

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Bom Dia!! Sexta, 23 de agosto de 2013

 

A PREFEITURA DE PORTO ALEGRE
NÃO TEM DINHEIRO PARA NADA!!
SERÁ MESMO??


Desde o meu primeiro projeto editorial, o mensário Rua da Praia - Jornal do Centro, sou bem tratado pela Prefeitura de Porto Alegre. O fabuloso Melchíades Stricher cuidava da comunicação do prefeito Alceu Collares. Anos depois, inventei de fazer o jornal Cidade Baixa. Era um prefeito do PT. Fui conversar com um dos coordenadores de comunicação, Adroaldo Correa. Ele acreditou no projeto e me liberou uma grana.
Dois fatos que lembro agora. Mas não foi sempre assim.
No primeiro mandato de José Fogaça na Prefeitura tentei fazer um guia, Porto Alegre é Assim!. Bem legal, com textos inclusive do Verissimo e Scliar. Indicava  restaurantes, bares, etc. Me enrolaram meses. Desisti, naquele momento. Muito tempo depois lancei um pocket com o mesmo título, mas aí sem a característica de guia.
Mas eu não reclamo quando não apoiam os meus projetos. Faz parte do jogo.
O tempo me ensinou assim.
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Pelo que contam alguns amigos, há um bom tempo a Prefeitura de Porto Alegre não apoia projetos que não sejam dos grandes grupos de comunicação. Me entendem, né? O curioso é que quanto mais investem, mais ferro levam.
Os meus amigos que tentam um pequeno apoio da Prefeitura de Porto Alegre dizem que as desculpas variam:
- Não tem dinheiro. Tenta no ano que vem.
Ou:
- Se eu der grana pra ti vou ter que dar pra todo mundo.
Coisa de gênio, não?
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O mais triste desse comportamento da Prefeitura de Porto Alegre é que esses amigos apresentam projetos modestos. Nada de 100 mil, 500 mil reais! Nada disso!! Pouca coisa.
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Na última terça publiquei um post do Vitor Vieira e ontem uma matéria do vereador Mauro Pinheiro, do PT de Porto Alegre.
A nossa Prefeitura comprou 50 mil exemplares de um livro de 72 páginas, “Os Zumbis de Pedra”, com o personagem Escudeiro da Luz. Não importa os autores e a qualidade da obra. Em 2012 a Prefeitura de Porto Alegre pagou 750 mil reais.
 ISSO MESMO, 750 MIL REAIS!!
E, acreditem, a Procuradoria-Geral do Município recomendou que não fosse feita a compra!!
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O curioso é que em 2012 fui lá pedir uma ajuda para editar um livro, Apaixonados por Porto Alegre - Personagens do Centro, e recebi uma das duas respostas que estão aí em cima. Só não lembro qual delas.
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É, a Prefeitura de Porto Alegre não tem dinheiro para nada!!
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Acompanhem o post seguinte.

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Sexta, 23 de agosto de 2013

 

UM EMAIL DESAFORADO
E COM DADOS FALSOS!!!


Ontem, ao abrir meus e-mails, comecei a ler um. O sujeito, de cara, me encheu de desaforos. Daqueles nervozinhos. Parei a leitura e respondi que não seguiria a leitura.
Mas deixei ali, de repente lia depois. Não iria me irritar de manhã.
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Durante o dia recebi alguns telefonemas de amigos.
Tipo:
- Bah, isso que tu estás publicando, sobre o livro de 750 mil reais, não deve ser verdade. Ninguém na  Prefeitura de Porto Alegre seria louco de pagar isso por 50 mil livros!
E eu dava sempre a mesma resposta:
- É fato, existem os documentos.
Mesmo assim duvidavam.
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No final da tarde fui ler o tal email, desaforado.
Reproduzo (os grifos são meus):

nome: Marco Cena

cidade: Porto Alegre

mensagem: Caro José Luiz,
 
Não sei qual o critério que usas para publicar textos no teu blog, se é que tens critério para tanto. Escrevo, não com a intenção de dar explicações, pois explicações se dão para quem merece e com certeza não é o caso.
 
Acabo de ler o texto do teu amigo e colaborador, pseudo jornalista Vitor Vieira, que é movido pela bestial embriaguês política (que no caso dele, beira a sequela grave) sobre o livro Zumbis da Pedra escrito por mim e pelo
 jornalista Manoel Soares. A falta de informação, respeito e irresponsabilidade desse sujeito, que o senhor provavelmente apoia, de outra forma não teria publicado tamanho lixo sem antes averiguar a veracidade dos fatos, é de tamanha leviandade que causa vergonha a classe jornalística. Saiba que este livro, adjetivado de forma tão criativa por esse sujeito, que provavelmente sequer se deu o trabalho de ler ou não sabe ler, pois sequer sabe identificar o que é literatura infanto-juvenil,é apenas parte de um projeto exitoso de prevenção ao crack, junto as escolas. Poderia juntar todas as matérias, e são muitas, que foram publicadas no país, classificando essa obra como única e poderosa ferramenta de trabalho na luta contra a drogadição, mas seria perder meu tempo, visto que esse cidadão deve estar se lixando para a situação caótica que estamos vivendo com esse drama e tenta usar meu livro para acertar suas contas pessoais com o senhor Casartelli. Se ele se indignasse da mesma forma com a saúde dos nossos jovens... 
Se ele quer acertar suas diferenças políticas, que o faça com propriedade e responsabilidade. Se ele tem
 dúvidas quanto a valores e negociações com a secretaria, que use os meios cabíveis para esclarecer, mas não venha fazer do meu trabalho sua arma. Suas intenções são outras e as quero longe de mim e da minha saúde mental.  
O valor citado por esse sujeito está longe de ser uma verdade, como já disse, o livro é apenas uma ferramenta de apoio a um trabalho desenvolvido durante todo o ano pela CUFA que levou a diversas escolas inúmeras ações e palestras de esclarecimento e apoio a jovens e professores. A quem interessar, os registros desse trabalho estão a disposição na Cufa e em seu site. 

Não conheço seu trabalho como escritor, e me surpreende muito que, se dizendo tal, compactue com esse tipo de
 comentário leviano a respeito do trabalho de um colega. Para sua informação: sou editor chefe da Edições BesouroBox, tenho várias obras publicadas e sou Vice-Presidente da Câmara Riograndense do Livro, acima disso, me acho no dever de respeitar toda e qualquer obra, toda e qualquer pessoa que tenha como ofício a literatura. Devo informar que, qualquer outro comentário de ordem desrespeitosa sobre meu trabalho ou da minha editora será tratado judicialmente. 

Me faça um favor: pergunte ao seu Vieira, qual sebo ele encontrou o livro a preço quase nulo em Porto Alegre, pois quero comprar, visto que a
 última edição já está esgotadagraças aos leitores, que diferente dele, são alfabetizados.
--

Nervozinho, não?
O senhor Marco Cena achou que estava tratando com amador.
Pelo contrário, senhor editor-chefe, há algumas décadas não sou mais amador.
--
REPITO: NÃO TENHO ABSOLUTAMENTE NADA CONTRA AS PESSOAS GANHAREM DINHEIRO COM PROJETOS LEGAIS. O QUE NÃO POSSO ACEITAR É PRIVILÉGIOS POR PARTE DE UM ÓRGÃO PÚBLICO!!
--
Grifei alguns trechos no textinho do senhor Cena para lembrá-lo da verdade.

"...
jornalista Manoel Soares  ..."
Sei que isso é irrelevante, mas o bom repórter da RBS TV, Manoel Soares, na sua página do Facebook, além de registrar que trabalha na emissora, escreveu que fez "Pedagogia Uniasselvi/ Blumenau". Aliás, Manoel Soares é o repórter que presenciou, nesta semana, o descaso do SAMU com um senhor que havia sofrido uma parada cardíaca, no centro de Porto Alegre. Teve sua boa matéria veiculada no Jornal Nacional e mais uma vez o secretário da Saúde Casartelli teve que dar explicações. Aliás, a mesma Secretaria da Saúde que tanto se empenhou para que a Prefeitura adquirisse os 50 mil exemplares da obra do senhor Cena e o pedagogo Soares.
--
"... 
sem antes averiguar a veracidade dos fatos  ..."
Santa ingenuidade. Tenho TODO o processo. Isso mesmo, TUDO!!
--
"... 
é apenas parte de um projeto exitoso de prevenção ao crack  ..."
Infelizmente, Porto Alegre continua sendo a terceira cidade brasileira com maior número de dependentes de crack.
Leiam:
As análises mostram ainda que entre 4.907 cidades apenas 22,5% dispunham dos serviços do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) que tem como função oferecer atendimento à população, realizar o acompanhamento clínico e a reinserção social dos usuários de drogas.
O gasto médio para manter este tipo de unidade em funcionamento é de R$ 52 mil mensais. O governo Federal repassa aos municípios um valor de R$20 mil por mês, ficando a cargo da prefeitura um gasto de R$ 32 mil, que é uma soma expressiva para os cofres públicos.
(ou seja, só com os gastos com os livros poderiam manter dois novos Caps por ano. Segundo o site da Secretaria da Saúde, só existem 4 Caps atualmente)
--
"... 
essa obra como única e poderosa ferramenta de trabalho na luta contra a drogadição  ..."
No longo processo, mas que "andou" célere, há este documento:


No detalhe:


--
A procuradora do Município, Carem Prediger, foi contra a "inexigibilidade de licitação".
Acompanhe:

 


--
No detalhe:

--
É, a procuradora entende que não é "única ferramenta de trabalho".
--
"...
dúvidas quanto a valores e negociações com a secretaria  ..."
Não, não tenho dúvidas quanto ao valor pago pela Prefeitura de Porto Alegre, através da Secretaria da Saúde.


--
Mais um?


--
No detalhe:


--
"
O valor citado por esse sujeito está longe de ser uma verdade, como já disse, o livro é apenas uma ferramenta de apoio a um trabalho desenvolvido durante todo o ano pela CUFA que levou a diversas escolas inúmeras ações e palestras de esclarecimento e apoio a jovens e professores. ..."


O valor esta longe de ser uma verdade, é?
Basta conferir aí em cima.

ALIÁS, O SENHOR CENA TEM RAZÃO.
NÃO É 750 MIL REAIS.
É MAIS!!
EXATAMENTE R$ 1.013.615,88


Confira:

 


--
No detalhe:

--
Os dois valores estão no mesmo processo.
--
DAQUI A POUCO MAIS POSTAGENS

 

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Sexta, 23 de agosto de 2013 - parte 2

 

UM EMAIL DESAFORADO
E COM DADOS FALSOS!!! - 2


Lá pelas tantas, no desaforado email, o senhor Marco Cena afirma:

Me faça um favor: pergunte ao seu Vieira, qual sebo ele encontrou o livro a preço quase nulo em Porto Alegre, pois quero comprar, visto que a
 última edição já está esgotada graças aos leitores, que diferente dele, são alfabetizados.
--
OK, aí está:

(clica em cima que amplia)

 

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Bom Dia!! Segunda, 26 de agosto de 2013

MAIS UM EMAIL DESAFORADO
E MAIS MUNIÇÃO PARA A DENÚNCIA!!


Recebo do premiado - pela Prefeitura de Porto Alegre - autor do livreto Zumbi das Pedras, Marco Cena, mais um e-mail desaforado. Com um detalhe: ele tira o dele da reta.
Leia (os grifos são meus):

nome: marco cena
cidade: porto alegre
mensagem: Caro José Luiz, lamento muito que o senhor tenha se ofendido tão rapidamente, até porque o "nervosinho" aqui sou eu, não é? Se o senhor não tivesse tropeçado nas primeiras linhas de forma tão amadora, teria entendido que minha revolta não é pelo fato de o Senhor Vieira ter levantado suspeitas
 quanto à negociação do meu livro, isso pouco ou nada me interessa, sou apenas o editor e escritor da obra, os meandros da negociação, não me competem, visto que não foram feitos por minha editora. Minha indignação é quanto os adjetivos chulos que seu amigo se referiu ao livro e creio ter deixado isso bem claro. Que competência esse sujeito acha que tem para opinar sobre minha publicação? Como eu escrevi antes, se ele tem algo contra secretários, governadores, porteiros, seja quem for, ele que espalhe seus excrementos cerebrais na direção certa e não venha usar o meu trabalho para isso. Quanto ao Senhor, só expressei minha insatisfação e surpresa de, como "escritor", teres permitido a publicação de texto tão ofensivo contra uma obra que sequer foi lida.
Gostaria de deixar claro que, diante do seu entendimento superficial sobre tudo que escrevi, o Senhor já não me surpreende ou desaponta, portanto, fique à vontade, não usarei mais seu espaço, e se o senhor ou seu Vieira acham que suas opiniões me são importantes, esse
 Editor-chefe aqui não tem mais dúvidas de que está lidando com décadas de amadorismo. 
Desembarco aqui, dessa VIAGEM com 200 razões para não lhe dar mais crédito. é pouca piada pra tanto palhaço.

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Desaforadinho e desembarcando da história, né?

Vamos por partes:

"...sou apenas o editor e escritor da obraos meandros da negociação, não me competem, visto que não foram feitos por minha editora.  ..."

No email anterior, o Editor-chefe escritor escreveu:
"...qualquer outro comentário de ordem desrespeitosa sobre meu trabalho ou da 
minha editora  ..."
Ué, a nota fiscal é da Edições BesouroBox, tudo no processo de "venda" do livro Zumbis da Pedra está em nome da editora.
Claro que ele não participou dos "meandros da negociação", por um motivo simples:
MARCO CENA NÃO É SÓCIO DA BESOUROBOX.
Simples, assim.
Os donos da editora são Maite Cena Alves Lopes e Andre Luis Alt.

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A FARSA DO "MENOR PREÇO"!!

Vocês lembra desse documento, né?
Aquele que a Secretaria da Saúde de Porto Alegre está "ansiosa" para comprar os
 50 MIL LIVROS ZUMBIS DA PEDRA POR 750 MIL REAIS:


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No detalhe:


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Agora, atentem para este detalhe:

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Aí o ansioso secretário Casartelli assinou isso:


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Como está no documento, constam do processo "orçamentos dando conta de quer o valor está abaixo do preço de mercado".
Fui conferir, acreditando que estariam anexados orçamentos de
 gráficas.
Sim, porque todo mundo sabe que quem IMPRIME livros é uma gráfica. As livrarias vendem os livros e, óbvio, as distribuidoras levam os livros para as livrarias.
Certo?
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Encontrei dois "orçamentos".


ACREDITEM, DE UMA LIVRARIA E DISTRIBUIDORA DE CIDREIRA E DE UMA LIVRARIA DE PORTO ALEGRE!!
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ME RESPONDAM: QUAL LIVRARIA NO MUNDO TEM CONDIÇÕES DE VENDER 50 MIL EXEMPLARES DE UM LIVRO?

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Não acredita?
Pois aí vai:
Este é o "orçamento" de Cidreira, mesmo que esteja ali "Porto Alegre,...":

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Este "orçamento" é de uma livraria de Porto Alegre:

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Conferiram, né?
Dois "orçamentos" - um milhão de reais e um milhão e 100 mil reais.
Dentro da lógica da Secretaria da Saúde de Porto Alegre, 750 mil reais é uma barbada!!
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Aí fui saber o que cobraria para imprimir o livro uma das mais importantes GRÁFICAS de Porto Alegre - a mesma onde foram impressos os 50 mil exemplares vendidos à Secretaria da Saúde.
VEJAM BEM, ESTE É UM ORÇAMENTO (DE VERDADE) DE 23 DE AGOSTO DE 2013:

(clica em cima que amplia)


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 Olha o detalhe:
(clica em cima que amplia)

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O CUSTO DE CADA EXEMPLAR NA GRÁFICA:


--
O custo de cada exemplar é de R$ 1,4351.
A Secretaria da Saúde pagou 15 reais o exemplar do livro.
A Editora vende o livro, no site, a 26 reais. Tudo bem, vende pelo preço que achar justo.
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O que deveriam ter feito?
A Secretaria da Saúde deveria ter comprado o direito de imprimir a obra.
A TAL EDITORA VENDERIA OS DIREITOS - 30, 40, 50, 100 MIL REAIS - E A SECRETARIA IMPRIMIRIA PELO MENOR PREÇO. PEGA O CD DO LIVRO E IMPRIME NA GRÁFICA QUE BEM ENTENDER.
NÃO É O ÓBVIO???

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A grosso modo: pagaria uma boa grana para a editora - 100 mil reais, por exemplo - e menos de 72 mil reais para a gráfica.
 Total: R$ 171.752,50
Palestras e oficinas? Não tenho a menor ideia de quem contrataram.
Mais 200 mil reais? Está de bom tamanho?
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A CARA DE PAU DO CASARTELLI!!

Isto está na página do secretário da Saúde de Porto Alegre, Carlos Henrique Casartelli, no Facebook (os grifos são meus):

"CIRCUITO PAPO RETO"
As
 absurdas denúncias que vem se proliferando na internet desconhecem o projeto que foi feito pela CUFA, SMS E SMED. É uma das atribuições da saúde o PSE (Programa de Saúde do Escolar). Todos sabem que é melhor trabalhar com prevenção do que com a doença. O Projeto Circuito Papo Reto é um projeto que trabalha com alunos da rede pública municipal na prevenção à dependência química. Foram realizadas oficinas variadas, teatro, etc...O projeto trabalhou com aproximadamente 50 escolas públicas e 50000 alunos. Este projeto de prevenção teve um custo de aproximadamente R$ 20,00 por aluno, muito (muito mesmo) inferior ao custo de recuperação de um dependente químico, quando esta é conseguida.
O livro "Os Zumbis das Pedra" foi uma das ferramentas.
 O livro foi adquirido respeitando a Lei 8666/1993. Quem faz a denúncia utilizou apenas as partes do processo que lhe interessava. O livro foi adquirido da editora que detém exclusividade com os autores de editoração e comercialização. A Procuradoria de Licitação da PGM questionou a contratação por inexigibilidade alegando que seria possível a disputa pois livrarias também comercializariam o produto. Numa economia de mercado seria difícil que uma livraria - que busca lucro - fornecesse o produto a um custo mais baixo que o da editora. A manifestação que faço aqui não é qq desrespeito a PLC e a quem emitiu o parecer. Cito para demonstrar pq, posteriormente, outros pareceres - também da PGM - consideraram que a compra por inexigibilidade atendia a Lei 8666/1993, manifestação do Tribunal de Contas da União - Informativo de Jurisprudência sobre Licitações e Contratos nº 89: "É licita a aquisição de livros, por inexigibilidade de licitação, quando feita junto a editoras que possuam contratos de exclusividade com os autores para editoração e comercialização das obras, o que, porém, não isenta o gestor de justificar os preços contratados". Os preços de mercado estão no processo.
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A continuação:
"CIRCUITO PAPO RETO": continuação
Para finalizar informo que o livro também foi utilizado por prefeitura do partido do vereador denunciante.
Esclareço, finalmente, que o processo está na SMS à disposição da imprensa e quaisquer outros que queiram avaliar o processo. No caso de dúvidas daqueles que ao analisar o processo tenham dúvidas teremos o prazer em esclarecer. Abraços a todos.
Para mais informações acesse o link: http://cufacanoas-rs.blogspot.com.br/2011/12/projeto-circuito-papo-reto-poa.html
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A conversinha mole do secretário não merece nem ser comentada.
Tudo está
 DESMENTIDO no que está postado hoje, aí em cima, e nos posts de sexta, dia 23.
Detalhezinho: o secretário da Saúde de Canoas é o senhor Marcelo Bósio, que foi secretário-substituto do senhor Casartelli, na Secretaria da Saúde de Porto Alegre.
Curioso, não?

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O LIVRO, OFICINAS E PALESTRAS
QUE PODEM SER FEITOS
COM UM MILHÃO DE REAIS!!


Com R$ 1.013.615,88 pode-se fazer muito.
Um livro infanto-juvenil, 100 mil exemplares.
De cara, pensaria em contratar duas feras para escrevê-lo: Luis Fernando Verissimo e Edgar Vasquez para as ilustrações. Ofereceria a eles o apoio de dois Professores/Doutores, os maiores especialistas do Brasil.
Se Luis Fernando e Edgar não pudessem, iria procurar profissionais do mesmo nível.
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Palestras:
Contrataria palestrantes indicados pelo Ministério da Saúde e por entidades ligadas ao combate à drogatização.
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Oficinas de Teatro:
Contrataria os melhores professores de teatro do Brasil. Simples assim.
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Oficinas de Fotografia:
Contrataria os melhores fotógrafos do Estado para ensinarem esta arte nas escolas.
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Oficinas de Grafiti:
Contrataria os melhores grafiteiros do Brasil para ensinarem as técnicas.
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Duvida?
Sobra dinheiro. Até pelo caráter social do projeto.
A própria Prefeitura administraria os pagamentos.
Me contento com 10 por cento do que seja gasto.

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O DEBATE DO MILTON CARDOSO

O jornalista Milton Cardoso, apresentador do Band Repórter (Band AM) - diariamente às 22 horas - ofereceu o seu programa para um debate, com a participação do secretário da Saúde de Porto Alegre, Carlos Henrique Casartelli, do jornalista Vitor Vieira, dos autores do milionário livro Zumbis da Pedra, e quem mais esteja envolvido. Eu, é claro, estaria lá.

 

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Segunda, 2 de setembro de 2013 - parte 5

URGENTE!! URGENTE!! URGENTE!!

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
DE OLHO NA SECRETARIA
DA SAÚDE DE PORTO ALEGRE!!


Portaria nº 147/2013 – PR/RS, de 26 de junho de 2013.

Instaura o Inquérito Civil n. 1.29.000.002211/2012-55

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pela Procuradora da República signatária, no exercício das atribuições conferidas pelo art. 129 da Constituição da República, e:

CONSIDERANDO que é função institucional do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção de direitos constitucionais e de interesses difusos e coletivos (artigo 129, inciso III e VI, da Constituição Federal; artigos 6°, inciso VII, alíneas “a”, “c” e “d”, 7°, inciso I, 8º, incisos I, II, IV, V, VII e VIII, da Lei Complementar n° 75/93);

CONSIDERANDO que é função institucional do Ministério Público zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia (artigo 129, inciso II, da CF; e artigo 5º, inciso V, alíneas “a” e “b”, da Lei Complementar nº 75/93);

CONSIDERANDO o teor da Representação encaminhada pelo Conselho Municipal de Saúde de Porto Alegre, na qual afirma existir irregularidades concernentes ao pagamento de prestadores de serviços de saúde contratualizados pela Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre;

CONSIDERANDO que a Representação questiona o pagamento do teto contratado aos prestadores mesmo quando estes não atingiram o quantitativo previsto nos respectivos contratos, não tendo, nesses casos, sido realizado o pagamento por serviços produzidos, que seria a medida prevista;

CONSIDERANDO que as verbas empregadas no pagamento dos prestadores abrangem recursos federais do Teto MAC (média e alta complexidade) e FAEC (Fundo de Ações Estratégicas e Compensação);

CONSIDERANDO o recente envio, pela Secretaria Municipal de Saúde, de extensa documentação relativa aos Planos Operativos em vigor no Município de Porto Alegre (contratualização com prestadores de saúde) e ao faturamento dos prestadores SUS no período sob análise (1º quadrimestre de 2012), e a necessidade de analisar-se os referidos documentos, a fim de que se possa compreender a que título vem se dando os pagamentos aos prestadores pela SMS Porto Alegre e se vem ocorrendo, de fato, descumprimento do quanto contratado;

Converte o Procedimento Administrativo n° 1.29.000.002211/2012-55em INQUÉRITO CIVIL com o seguinte objeto: regularidade dos pagamentos realizados aos prestadores de serviços de saúde contratualizados pela Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre.

Autue-se, com as formalidades legais.

Após, voltem conclusos.

Ana Paula Carvalho de Medeiros

Procuradora da República



Portaria nº 140/2013 – PR/RS, de 21 de junho de 2013.

Instaura o Inquérito Civil n. 1.29.000.002263/2012-21

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pela Procuradora da República signatária, no exercício das atribuições conferidas pelo art. 129 da Constituição da República, e:

CONSIDERANDO que é função institucional do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção de direitos constitucionais e de interesses difusos e coletivos (artigo 129, inciso III e VI, da Constituição Federal; artigos 6°, inciso VII, alíneas “a”, “c” e “d”, 7°, inciso I, 8º, incisos I, II, IV, V, VII e VIII, da Lei Complementar n° 75/93);

CONSIDERANDO que é função institucional do Ministério Público zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia (artigo 129, inciso II, da CF; e artigo 5º, inciso V, alíneas “a” e “b”, da Lei Complementar nº 75/93);

CONSIDERANDO o teor da Representação encaminhada pelo Conselho Municipal de Saúde de Porto Alegre, que encaminhou parecer sobre o Relatório de Gestão do 1º Quadrimestre da Secretaria Municipal de Saúde, onde indicava, entre outras inconformidades (já objeto de investigação pelo Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul), irregularidades concernentes à falta de esclarecimento acerca da utilização de verbas federais pelo Município de Porto Alegre (item 23 – despacho fl. 16);

CONSIDERANDO que a Secretaria Municipal de Saúde encaminhou documentação na qual justifica os gastos questionados pelo Conselho Municipal de Saúde na Representação, e que até o momento não houve manifestação por parte do Conselho Municipal de Saúde quanto à suficiência das informações prestadas pelo Município;

CONSIDERANDO a necessidade de aguardar-se manifestação do Conselho Municipal de Saúde acerca dos esclarecimentos prestados pelo Município;

Converte o Procedimento Administrativo n°1.29.000.002263/2012-21 em INQUÉRITO CIVIL com o seguinte objeto: apuração de irregularidades na utilização de verbas federais apontadas pelo Conselho Municipal de Saúde de Porto Alegre no Relatório de Gestão do 1º Quadrimestre de 2012 da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre.

Autue-se. Inclua-se a presente Portaria no Banco de Dados da PFDC.

Reitere-se o ofício expedido ao CMS.

Ana Paula Carvalho de Medeiros

Procuradora da República

 

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Terça, 3 de setembro de 2013 - parte 2

URGENTE!! URGENTE!! URGENTE!!

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
DE OLHO NA SECRETARIA
DA SAÚDE DE PORTO ALEGRE!! - 2


MINISTERIO PUBLICO FEDERAL 

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO RIO GRANDE DO SUL 

Portaria n° 011/2013/3° Ofício Cível — PR/RS, de 14 de janeiro de 2013. 

Instaura o Inquérito Civil n. 1.29.000.001414/2012-24

 

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pela Procuradora da República 

sign átária, no exercício das atribuições conferidas pelo art. 129 da Constituição da República, e: 

CONSIDERANDO que é função institucional do Ministério Público promover o 

inquérito civil e a ação civil pública para a proteção de direitos constitucionais e de interesses difusos 

e coletivos (artigo 129, inciso III e VI, da Constituição Federal; artigos inciso VII, alíneas "c" e 

"d", 7°, inciso I. 8°, incisos I. II, IV, V, VII e VIII, da Lei Complementar n° 75/93); 

CONSIDERANDO que é função institucional do Ministério Público zelar pelo 

efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados 

na Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia (artigo 129, inciso II, da CF; e 

artigo 5°, inciso V, alíneas "a" e "b", da Lei Complementar n° 75/93); 

CONSIDERANDO o teor da Representação que deu origem ao presente 

expediente, que relata que a Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre não estaria repassando 

ao Grupo Hospitalar Conceição os recursos referentes à sua participação na rede do programa SOS 

Emergência (Portaria 3016/2011) desde outubro de 2011

CONSIDERANDO também a afirmação do GHC de que a SMS/Porto Alegre 

não vem repassando os valores referentes à manutenção dos CAPS e das Equipes de Consultórios 

de Rua do GHC, e que desde abril/2012 não vem repassando também os valores referentes às 

Unidades de Saúde da Família do GHC

CONSIDERANDO que a SMS/Porto Alegre entende que o repasse dos 

referidos recursos não é devido ao GHC porquanto deveriam estar contemplados em contrato válido 

com o prestador de serviços do SUS, e que o atual contrato do Hospital Nossa Senhora da Conceição 

não contempla tais valores: 

CONSIDERANDO a necessidade de se obter posicionamento do Ministério da 

Saúde, na condição de gestor do Fundo Nacional de Saúde, a respeito do tema, especialmente no 

que se refere à necessidade ou não de que tais recursos programáticos estejam necessariamente 

previstos nos contratos firmados com prestadores de serviços do SUS; 

Converte o Procedimento Administrativo n° 1.29.000.001414/2012-21 em 

INQUÉRITO CIVIL com o seguinte objeto: negativa de repasse, pela SMS/Porto Alegre, de recursos 

referentes ao SOS Emergências, Equipes de Consultórios de Rua, CAPS e Saúde da Família ao 

GHC

Autue-se. Inclua-se a presente Portaria no Banco de Dados da PFDC. 

Oficie-se ao Ministério da Saúde para que se manifeste sobre os fatos objeto 

da Representação, especialmente quanto à alegada necessidade que os valores que não estão 

sendo repassados pelo Município de Porto Alegre ao GHC constem do contrato de prestação de 

serviços ao SUS. 

Porto Alegre, 14 de janeiro de 2013 

Ana Paula Carvalho de Medeiros 

Procuradora da República 

 

PI n. 1414/2012 

1. Autue-se como Procedimento Administrativo. 

2. Oficie-se à SMS Porto Alegre, com cápia da fl. 02, solicitando que se manifeste 

quanto aos fatos relatados na denúncia. 

Porto Alegre, 12 de julho de 2012. 

Ana Paula Carvalho de Medeiros 

Procuradora da República 

 

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Terça, 3 de setembro de 2013 - parte 3

ACREDITE!! CASARTELLI
VAI TER QUE SE EXPLICAR!!


Do site do vereador Valter Nagelstein - http://valtern.com.br

A Comissão de Economia, Orçamento, Finanças e Mercosul (Cefor) da Câmara Municipal de Porto Alegre, presidida pelo vereador Valter Nagelstein (PMDB), aprovou por unanimidade em reunião ordinária na manhã desta terça-feira, 03, a convocação do secretário municipal da Saúde, Carlos Henrique Casartelli, para dar explicações acerca das denúncias envolvendo a secretaria de aquisição, sem licitação, de 50 mil exemplares de um livro de prevenção ao crack no valor de R$ 750 mil.
A Procuradoria Geral do Município (PGM) chegou a emitiu um parecer contrário, pois, segundo a procuradora de carreira responsável, deveria haver processo licitatório. Em seguida, foi feito um novo parecer, desta vez assinado por um assessor jurídico ocupante de cargo em comissão, que autorizava a compra sem licitação.
De acordo com Nagelstein, é dever de um vereador fiscalizar e convocar o Executivo quando necessário para esclarecer a sociedade. “Houve, no mínimo, imprudência. Esse valor foi superior ao que investimos para imunizar todo o rebanho da Capital durante os dois anos em que fui secretário da Produção, Indústria e Comércio”, destaca.
A assessoria da Cefor já está providenciando o agendamento com o secretário Casartelli junto à secretaria. A data da reunião será divulgada em breve.

 

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Quarta, 4 de setembro de 2013

PREFEITO FORTUNATI PERDE
O APOIO DE MAIS UM VEREADOR!!


Menos um vereador na base aliada do prefeito de Porto Alegre, José Fortunati.
Trata-se do vereador Valter Nagelstein, do PMDB.
Mais um vereador destratado pelo secretário da Saúde, Carlos Henrique Casartelli.
O desastrado secretário destratou o vereador, via Twitter. Sem o menor motivo. Por uma mera observação sobre os 750 mil reais gastos para comprar o livreto de combate ao crack.
"Enquanto o sr. Casartelli não me pedir desculpas não voto mais com o prefeito", afirma Nagelstein.
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A propósito: Casartelli vai ter que explicar a compra do livreto na Comissão de Economia, Orçamento, Finanças e Mercosul (Cefor), da Câmara Municipal de Porto Alegre.
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Outra: Valter Nagelstein faz hoje, na sessão plenária, pronunciamento sobre tudo o que leu no processo que resultou na compra dos 50 mil livretos "Zumbis do Crack",por 750 mil reais.

 

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Quarta, 4 de setembro de 2013 - parte 2

VALTER NAGELSTEIN:

EU QUERO OUVIR UMA RETRATAÇÃO

 

Diante das acusações levianas que sofreu pelas redes sociais do secretário de Saúde, Carlos Casartelli, o vereador Valter Nagelstein foi à tribuna da Câmara Municipal, nesta quarta-feira, 4, para dizer que ele faltou com o respeito e, mais, foi leviano ao acusá-lo de advocacia administrativa.

“Eu queria dizer ‘bem-vindo’ [ao Casartelli], mas enquanto eu não ouvir uma retratação desta acusação – que é um crime – eu não me sinto mais em condições de apoiar as políticas que são encaminhadas para esta Câmara por este governo. O senhor faz acusações ilegítimas enquanto gasta um milhão de reais num livro. Um milhão que poderia tirar mais pessoas das macas, garantir mais consultas aos que precisam, salvar vidas”, pronunciou Nagelstein, durante a sessão que empossou Casartelli como vereador no lugar de Cássio Trogildo – que perdeu o mandato por crime eleitoral.

A polêmica foi instaurada porque o vereador peemedebista questionou a falta de coerência da secretaria de Saúde, uma vez que esta indeferiu um convênio proposto por Nagelstein no início deste ano para atendimento na área de Dermatologia para a população de baixa renda, enquanto se gastou mais de um milhão de reais, sem licitação, para a produção do livro “Zumbis do crack”, contrariando, inclusive, parecer da Procuradoria Geral do Município.

Nagelstein afirmou que, diante dos gastos exagerados na produção de um livro, todos os membros da Comissão de Economia, Orçamento, Finanças e do Mercosul (Cefor) solicitaram a convocação do secretário Casartelli para que ele venha esclarecer este gasto.  “Esclarecer não é acusar. Eu nutria o mesmo respeito com o secretário Casartelli que tenho com o PTB. Não tenho mais. Eu gostaria num dia como hoje de dizer ‘bom dia’, mas infelizmente não posso dizer”, lamentou Nagelstein, ao mesmo tempo em que lembrou que durante sua gestão à frente da Smic “com muito menos que isso fizemos ações importantes para Porto Alegre”.

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Convênio

O vereador Valter Nagelstein encaminhou no dia 28 de fevereiro proposta de convênio à Secretaria Municipal de Saúde com o MedPós (Escola de Pós-graduação em Dermatologia) para atendimento gratuito a pessoas de baixa renda. O MedPós é a unidade representativa do Instituto BWS no Rio Grande do Sul, que está presente em 8 estados brasileiros com 9 cursos de pós-graduação e especialização lato sensu em Dermatologia. A Escola está localizada na Rua Câncio Gomes, 768, e possui um ambulatório para atendimento gratuito ao público de baixa renda. O atendimento é divulgado semanalmente em veículos de grande circulação no município de Porto Alegre. No segundo semestre de 2012, foram realizadas 1.394 consultas, 91 biopsias e 38 cirurgias.

Através do convênio estimava-se a realização de 5.400 consultas, 810 biopsias e 700 cirurgias dermatológicas no ano de 2013. Os pacientes seriam encaminhados através dos Centros de Saúde regionais. A Prefeitura de Porto Alegre, através da Secretaria Municipal de Saúde, ficaria responsável pela realização dos exames anatomopatológicos do material biopsiado. O custo de atendimentos e cirurgias seria todo oferecido pela Escola.

 

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Quinta, 5 de setembro de 2013 - parte 3

SABEM O QUE É UMA "MATÉRIA JORNALÍSTICA" ASQUEROSA, NOJENTA?



Não precisa despender muito tempo.
Basta conferir a página 8 da Zero Hora de hoje.
É, além de asquerosa, tendenciosa; um "jornalismo" panfletário, mentiroso, imundo.
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Título e linha de apoio:
Secretário de Saúde faz desabafo
Casartelli, que passou a tarde recebendo críticas na Câmara da Capital, afirma ser vítima de inimigos que desejam seu cargo
Coitadinho, não?
Olhem o início da "matéria":
Pivô da corrosão da base de apoio ao prefeito José Fortunati (PDT) na Câmara de Vereadores, o secretário municipal da Saúde, Carlos Casartelli (PTB), esperava ficar 30 minutos na Casa ontem, o suficiente para assumir a vaga deixada pelo colega de partido Cássio Trogildo (PTB), cassado pela Justiça Eleitoral, e retornar à pasta. Mas meia hora
virou uma tarde inteira de baixaria e bate-boca com os vereadores que pedem sua cabeça ao prefeito.
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Tudo bem, já que o autor da pérola afirma que foi uma tarde de "baixaria e bate-boca" mais do que lógico que tratasse, mesmo resumidamente, do que falaram sobre o secretário.
Nada disso.
O infeliz não diz o que escutou de baixarias e/ou bate-boca.
Apenas referiu-se ao forte pronunciamento do vereador Valter Nagelstein (PMDB), da seguinte forma:
A
 controvérsia mais recente envolve o vereador Valter Nagelstein (PMDB). Casartelli e elediscutiram pelo Twitter, e o peemedebista agora ameaça romper com o governo se não receber uma retratação. Ambos alegam terem sido alvo de acusações injustas.
– Queria dizer bem-vindo, mas, enquanto não ouvir uma retratação desta acusação – que é um crime –, não me sinto mais em condições de apoiar as políticas que são encaminhadas por este governo – disse Nagelstein.
Ontem, Casartelli não se retratou. O secretário afirma que o regimento da Câmara foi alterado para obrigá-lo a acompanhar toda a sessão e ouvir as críticas dos vereadores.

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Sabem do que se trata?

O vereador Negelstein leu, no final de semana, todo o vergonhoso processo que culminou com a compra, pela Secretaria da Saúde de Porto Alegre, do livreto "Zumbis do Crack", por 750 mil reais, e mais de 200 mil reais por palestras e oficinas. Aí comentou no Twitter a sua estranheza com o "investimento" de mais de um milhão de reais. Bah, Casartelli ficou furioso e acusou Nagelstein, resumidamente, de fazer a chamada "advocacia administrativa" - nome bonitinho de lobby.

Ontem, o vereador do PMDB fez um duro pronunciamento sobre o caso.

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Mas a Zero Hora e os demais veículos da RBS jamais trataram da compra absurda e vergonhosa do livreto "Zumbis do Crack", certamente porque um dos autores da "obra" é funcionário da RBS TV.

Isso se chama espírito de corpo, não?

Mas num grupo de comunicação?! E, ainda mais, que se jacta de ser imparcial e honesto?

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O mais interessante vem numa entrevista pingue-pongue.

Peço apenas que leiam este trecho da pérola "jornalística":

 

ZH – Mas não é só ele (Dr. Thiago). Valter Nagelstein disse que vai deixar a base do governo por sua causa.

Casartelli – Nagelstein saiu me acusando de cometer um ilícito.

ZH – O senhor cometeu?

Casartelli – Sou um servidor público com 24 anos de carreira. Tenho um apartamento e um carro, e nada está no meu nome, porque não tenho filhos. (????????) E te digo a razão: simplesmente porque tenho uma relação homoafetiva, as filhas são do meu parceiro, os netos também e não tenho interesse em colocar nada no meu nome.(?????????????????????????)

ZH – O senhor acredita que é vítima de homofobia (Hahahahaha!!!!!!!!) por parte de algum vereador?

Casartelli – Não, acho que não. Fui ameaçado pelo Twitter e pelo Facebook, porque o Dr. Thiago manipula as pessoas que estão em uma situação difícil, como o pessoal do Instituto de Cardiologia, e estimula essas pessoas a fazer coisas. Infelizmente, fui obrigado a abrir uma ação contra essa pessoa. Ela agiu com homofobia e me ameaçava de morte. Fui à delegacia, e meu advogado está processando.

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Gostaram da aulinha de "jornalismo", estilo Zero Hora?

 

 

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Sexta, 6 de setembro de 2013

 

UM PRIMOR!!

Finalmente, a Zero Hora "descobriu" a vergonhosa compra de 50 mil exemplares do livro "Zumbis da Pedra", pela Secretaria da Saúde de Porto Alegre, por astronômicos 750 mil reais.
A matéria é uma joinha.
Sabe aquele texto que o cara escreve contrariado?
Em nenhum momento se questiona que o custo de impressão não chega a 5 reais por exemplar.
O óbvio seria a tal editora vender os direitos à Prefeitura - 100 mil reais? - e entregar o CD para que fosse impresso.
Aí não seria uma...
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Fim de Semana do Prévidi - 7-8/9/2013 - parte 2

A MUTRETA É TÃO GRANDE
QUE ELES SÃO OBRIGADOS
A NOTICIAR!!

Investimento polêmico06/09/2013 | 23h20

Ministério Público de Contas pede que TCE investigue compra de livros pela Secretaria de Saúde de Porto Alegre

Dentre os principais pontos questionados, estão ausência de licitação e o valor pago por exemplar

Ministério Público de Contas (MPC) pediu que o Tribunal de Contas do Estado (TCE) investigue a aquisição de 50 mil exemplares do livro "O escudeiro da luz em os zumbis da pedra", utilizado em campanhas de combate ao uso do crack na Capital.

A compra, realizada sem licitação, foi efetuada em janeiro do ano passado. Em entrevista à Rádio Gaúcha, o procurador-geral do MPC, Geraldo Da Camino, disse que, dentre os principais pontos questionados pelo órgão, estão a ausência de licitação e o valor de R$ 15 pago por cada exemplar pela Secretaria de Saúde de Porto Alegre.

— Os pontos que foram destacados no pedido de inclusão em auditoria foram os relativos à contratação direta, mediante a inexigibilidade, e a economicidade do pagamento realizado — afirmou Da Camino.

Documentos obtidos pela reportagem da Rádio Gaúcha mostram que a editora BesouroBox, que detém os direitos sobre a obra, recebeu da Secretaria de Saúde a autorização para a confecção dos livros mais de um mês antes da contratação ser autorizada pela Procuradoria Geral do Município (PGM).

O secretário municipal da Saúde, Carlos Henrique Casartelli, contestou a legitimidade do ofício e afirmou que a ordem para editoração dos livros foi dada após parecer da PGM.

Na quinta-feira, um grupo de vereadores, liderado pelo presidente da Câmara, Thiago Duarte (PDT), questionou a aquisição da obra, feita sem licitação. O material faz parte do projeto Circuito Papo Reto, programa de prevenção ao uso de drogas, em especial ao crack, desenvolvido pela Central Única das Favelas (Cufa-RS).

 

ZERO HORA

 

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Segunda, 9 de setembro de 2013

 

O BARCO DO CASARTELLI AFUNDA

Da coluna do jornalista Flávio Pereira, em O Sul de hoje:
(...)
A saúde de Porto Alegre
As dificuldades na relação da bancada governista na Câmara de Porto Alegre com o titular da pasta da Saúde não se resumem unicamente ao presidente do Legislativo, vereador Thiago Duarte (PDT), que, tal como Carlos Casartelli, também é médico. Ontem à noite, Thiago Duarte conversou com o colunista e disse que não pretende mais polemizar sobre o assunto. Deixará para o numeroso grupo de vereadores da base, insatisfeitos, a análise crítica da gestão do secretário.
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Problemas graves
Não está, porém, apenas na curiosa compra sem licitação do livro do comunicador Manoel Soares cujo pacote (incluindo palestras e oficinas) chegou a R$ 1 milhão, a única preocupação da base do governo com a atual gestão da Saúde de Porto Alegre. Muitos vereadores temem que, em breve, precisarão defender o governo do prefeito José Fortunati de outro negócio feito pela Secretaria da Saúde, sem a devida licitação. Trata-se da aquisição da "customização" do programa de informatização, também sem licitação, junto a uma empresa do Ceará. O valor da compra dessa "customização" chegaria a impressionantes R$ 8 milhões. Há outra preocupação diante da perda de recursos que poderiam ter sido repassados ao municipío, caso a pasta da Saúde da Capital tivesse um diálogo mais intenso com a Secretaria Estadual da Saúde.
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Base desfalcada
Reservadamente, dez vereadores da base do governo revelaram ao colunista dificuldades na relação política com o atual secretário da Saúde, que poderão se refletir na votação de projetos do governo na Câmara.


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PIADINHA


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