JOÃO PAULO DA FONTOURA é de Taquari-RS. É escritor e historiador diletante, membro da ALIVAT – Academia Literária do Vale do Taquari, titular da cadeira nº 26.
JP lança, no dia 10 de dezembro, às 19 horas, no Memorial do Theatro São João, em Taquari, o livro "Costa e Silva". Mais informações pelo Whatts 51 9689-9698.
Morte de Kennedy:
Conspiração ou Ato Isolado?
"Vamos mostrar às outras nações que estamos dispostos a pagar qualquer preço, suportar qualquer peso, encarar qualquer dificuldade, apoiar qualquer amigo e enfrentar qualquer inimigo para garantir a sobrevivência e o sucesso da liberdade... Nunca negociaremos com medo, mas não teremos medo de negociar... "
John Fitzgerald Kennedy, um inserto do seu discurso de posse, em 21 de janeiro de 1961, como 35º presidente dos Estados Unidos.
Neste último sábado, 22 de novembro, fechou exatos 62 anos do assassinato do 35º presidente dos Estados Unidos John Fitzgerald Kennedy, certamente o mais icônico entre todos os presidentes da Nação do Norte.
Este texto já havia sido publicado um ano atrás, mas sob pedido de caros leitores o estou republicando com alguns acréscimos, e também tem aquela coisa de que leitores sempre se renovam.
44 políticos ocuparam a presidência desta grande nação até o momento, sendo que muitos por mais de um exercício (o campeão foi Franklin Delano Roosevelt que ficou – em função da 2ª Guerra Mundial – mais de 12 anos, sendo eleito quatro vezes em sequência).
Antes de Kennedy, outros três presidentes também foram assassinados no cargo: Abraham Lincoln, em 15 de abril de 1865; James Garfield, em 19 de setembro de 1881 e William McKinley, em 14 de setembro de 1901.
Sobre Garfield, 20º presidente, apenas seis meses no cargo quando morto em consequência de um tiro por arma de fogo, está rolando no Netflix uma belíssima minissérie sobre sua vida e morte. O filme é belo, a sua história é bela, mas o cenário extrapola o ótimo. Se puderem, assistam.
Tenho até hoje comigo uma revista Seleções do Reader’s Digest que narra o episódio sob o título de "Quatro dias que abalaram o mundo".
Acho que, em todo o século XX, essa morte, por todas as circunstâncias envolvidas, foi o evento mais dramático, o que mais ressoou na imprensa mundial. Talvez a trágica morte da princesa Diana tenha chegado perto em termos de repercussão, pois ambos eram aquilo que hoje chamamos de midiáticos.
Kennedy era bonito, rico, inteligente, herói de guerra, nunca havia perdido uma só eleição, casado com uma mulher bonita, também rica, também inteligente... A princesa era muito próxima disso, talvez a questão da inteligência... bom, deixemos pra lá.
Nos três dias que antecederam o enterro, os Estados Unidos praticamente pararam. Tudo fechou: lojas, colégios, escritórios, cinemas, parques. Como isso pode ter acontecido, perguntavam as pessoas, pasmas, cabisbaixas a si mesmas.
Na Berlim Ocidental, a Berlim do triste muro, na qual Kennedy, então presidente, havia recentemente – 26 de junho – visitado e cometido a famosa frase ‘Ich bin ein Berliner’ (eu sou um berlinense) as pessoas manifestaram seu pesar colocando velas acesas nos beirais das janelas, às escuras.
Para mim, um gurizote de apenas 13 anos, foi extremamente impactante quando ouvi no velho rádio valvulado da nossa casa a música característica do Correspondente Renner e, em seguida, a voz do speaker Ênio Berwanger, num tom mais severo do que o cotidiano, diria até mesmo dramático, narrar:
"Atenção, atenção, fala o Correspondente Renner em edição extraordinária, atenção, atenção, segundo informações recém chegadas via teletipo da Associeted Press o presidente norte-americano John Fitzgerald Kennedy acaba de ser assassinado em Dallas, Texas, atenção, atenção, vamos repetir, o presidente..."
Por que, então, impactante a mim que tinha quase zero noção de política?
Explico: meu pai, um sindicalista, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Artefatos de Borracha de São Leopoldo e Região, tinha, quatro anos atrás, feito um curso sobre sindicalismo nos Estados Unidos, no contexto da Aliança para o Progresso, e havia trazido para mim e meus irmãos muito material sobre a sociedade americana, inclusive algumas coisas sobre o emergente senador Kennedy.
Morreu muito jovem.
Tinha somente 46 anos.
Kennedy foi o segundo filho do casal de descendência irlandesa Joseph e Rose Kennedy.
Nasceu em 29 de maio de 1917 em Brookline, Massachusetts.
Igual ao personagem Brás Cubas do romance Memórias Póstumas de Brás Cubas, do genial Machado de Assis, a ele "coube a boa fortuna de não comprar o pão com o suor do seu rosto": nasceu nababo, pois sua família era extremamente rica e poderosa. Cada filho nascido recebia um milhão de dólares do velho Joseph Kennedy para se preocupar apenas em vencer na vida, ser o melhor.
A um Kennedy, numa competição, cabia só a primeira colocação.
Mas nem sempre foi assim.
O primeiro da dinastia (o bisavô do John) foi Patrick Kennedy, camponês irlandês que, em 1849, juntamente com um milhão de patrícios, migra para a América fugindo da terrível fome provocada pela crise da perda de toda a colheita de batatas do ano.
Foram mal recebidos, pois eram católicos, pobres e famintos em uma Boston de fanáticos protestantes endinheirados.
Patrick e seus descendentes lutaram muito para vencer, nada foi fácil. Mas venceram.
Daí, talvez, a idiossincrasia/arrogância do velho Joseph.
John era o segundo na hierarquia estabelecida por Joseph. Ao primeiro, Joseph Kennedy Jr., dois anos mais velho, estava destinado o bastão da herança política.
Mas John, mesmo com uma saúde frágil desde sua juventude, possuía uma enorme determinação que o faria superar seu irmão na corrida pelo pódio.
Com 23 anos lança um livro que se torna best-seller em seu país e manchete nas capas dos grandes jornais, Por que a Inglaterra Dormia;
Em 1942, com a ajuda do seu pai, já que havia sido rejeitado nos exames médicos, alista-se no Exército e vai como marinheiro à guerra.
Em 1943, seu barco torpedeiro PT-109, em atividade no Pacífico, envolve-se num grave acidente no qual John, como oficial comandante, sobressai-se salvando a maioria dos tripulantes. Torna-se herói condecorado e novamente manchete em jornais.
Seu irmão, que buscava desesperadamente protagonismo, acabou morto numa missão aérea de alto risco, se não, suicid
Agora era tudo com John Kennedy.
Sua carreira (e ascensão) foi muito rápida. De deputado, passando por senador, até a Presidência foram apenas 15 anos.
Com apenas 43 anos, em 21 de janeiro de 1961, torna-se o mais jovem presidente eleito dos Estados Unidos. (Theodore Roosevelt tinha apenas 42 anos quando assumiu a presidência, em 1901, mas não havia sido eleito para o cargo. Ele substituiu o presidente William McKinley assassinado no exercício do cargo.)
A morte do jovem e carismático presidente, como dito adrede, foi um dos eventos de maior repercussão do século XX. Das inúmeras dúvidas e controvérsias que envolveram (e ainda envolvem) sua vida, é em relação ao seu brutal assassinato que elas se multiplicam exponencialmente.
Há publicações nas modernas mídias eletrônicas que afirmam haver mais de 35 mil livros versando sobre a sua morte.
Como sempre fui um doidivanas seguidor de tudo que se relaciona a esse ícone do século XX, apresento abaixo ao discernimento do caro leitor minhas razões, resumidas, pelas quais concluo não ter havido um complô, mas sim um ato isolado de um fanático comunista anti-Kennedy, um sujeito extremamente inteligente e louco por notoriedade:
Um)
Lee Harvey Oswald, 24 anos à época, era um comunista de carteirinha, daquele tipo de maluco que saía a panfletar pelas ruas e que, de tão apaixonado pelo sistema, foi viver na antiga União Soviética, onde, inclusive, casou-se com uma moça operária local.
(um parêntese aqui para marcar um fato interessante, talvez hilário. Oswald era motivo de desconfiança dupla: dos americanos, por razões óbvias, mas também dos russos que temiam ser um agente infiltrado pela CIA para espionar por dentro locais de interesse dos inimigos americanos. Os russos colocaram inclusive fones, potentes, internamente nas paredes do apartamento do casal, para captar tudo que era falado. Há metros de fitas com gravações de gritinhos e urros dos conúbios sexuais entre o casal.)
Emocionalmente problemático, era um leitor voraz. Questionado se era cristão, se já tinha lido a Bíblia, afirmava, de pronto, que a única bíblia que lera fora O Capital de Karl Marx;
Dois)
O fuzil utilizado por Oswald – do qual negou ser dono –, apreendido pelos policiais, era exatamente igual ao que ele portava em fotos e que havia sido por ele recentemente comprado via correio com um nome falso, porém entregue na sua caixa-postal;
Três)
Oswald, na manhã do crime, tinha pego uma carona com um colega e havia consigo um pacote delgado e comprido. Alegou ao colega serem paus para uma cortina (era seu rifle);
Quatro)
Nos dois dias em que ficou em poder da polícia de Dallas, não houve a menor dúvida entre os policiais locais de que ele, e somente ele, tinha atirado no presidente. Tentaram de tudo para que confessasse as duas mortes: do presidente Kennedy e, em sequência, do policial que o havia abordado. Debochadamente negava tudo;
Cinco)
Havia em seu bolso um tíquete para ônibus até o México, onde ele tentaria, na embaixada cubana, conseguir autorização para migrar a Cuba. Já havia tentado antes, sem sucesso. Agora, com "seu feito" cria que não lhe negariam;
Seis)
Oswald teve dois dias para ligar para seus supostos "protetores" – se o caso fosse de uma conspiração. Ligou para sua esposa e para uma mulher, sua amiga, para que esta conseguisse contato com um famoso advogado de uma entidade americana dos direitos humanos. Nada mais;
Sete)
A hipótese de Jack Leon Ruby ter matado Oswald a mando do interesse de terceiros (Máfia, cubanos anti-Castro, cubanos pró-Castro, governo cubano, governo soviético, etc.) com o objetivo de apagar um arquivo, não tem a mínima procedência.
O feito de Ruby, dono de boate, foi absolutamente casual e randômico.
Ruby estava deitado em seu quarto assistindo TV quando, sem esperar, recebeu um telefonema de uma das suas strippers pedindo que lhe conseguisse 25 dólares, urgente.
Demorou ainda um pouco mais na cama, pegou dois mil dólares que tinha para depositar e colocou sua arma no bolso da calça.
O Banco Postal ficava bem em frente ao local onde Oswald aguardava para ser transferido da custódia municipal para a estadual.
Ruby depositou sua grana, separou os 25 para a stripper e saiu.
Viu todo um alvoroço no prédio da cadeia municipal, e foi entrando por uma porta lateral, cujo guarda havia saído justo um minuto antes para direcionar a camioneta que conduziria Oswald.
Ninguém o parou.
Chegou à sala das fotos, viu Oswald a um metro dele já se retirando, puxou o revólver, e disparou.
Simples assim. Mas, por quê?
Como não tinha respostas, disse: para provar que os judeus valem alguma coisa!
(Aqui um parênteses. Mandei este texto para um amigo escritor aí de Porto Alegre, o médico Paulo Fabris, dar uma olhada e criticada. Ele me retornou com algumas dicas e uma dúvida: por que (na real) o Ruby matou o Oswald? A minha tese é simples: de dez americanos comuns colocados na mesma situação do dono de boate, cinco fariam a mesma coisa, puxariam o revólver e matariam o Oswald).
Importante: a transferência estava programada para as 10h; atrasou pelas fotos solicitadas pela imprensa. Ruby se liberou pouco antes das 11h dos depósitos feitos. Se tivesse uma clara intenção de matar, tinha de ter alcançado o prédio antes das 10h. Isto é fato. O resto "now belongs to the eges" e aos apologistas de teses conspiratórias, que, como sempre, são muitos (inclusive diretores de cinema famosos!);
Oito)
Houve a mais abrangente, a mais prestigiada, a mais vigiada CPI – Comissão Parlamentar de Inquérito – que uma nação civilizada já cometeu, a famosa Comissão Warren, um trambolho com mais de 8.000 páginas, um ano de trabalho, e que reuniu deputados e senadores sob a liderança do presidente da Suprema Corte, o Juiz Earl Warren, que afirmou (no relatório) ser um ato isolado do insano Lee Oswald.
Esse Juiz tinha o poder de inquirir quem bem entendesse.
Nada, absolutamente nada escapou à lupa do Juiz Warren e dos parlamentares.
Nada de conspiração da máfia, nada da indústria armamentista, nada dos cubanos pró-Fidel, nada dos cubanos anti-Fidel, nada, nada e nada!
Nada se achou, pois nada havia além do ato solo de um insano!
Não estou com paciência de me dedicar a tudo que o nosso país está atravessando. Continuo otimista, mas, hoje, em especial, não tenho saco. Por isso, edito este vídeo que é um primor: Elis Regina e Adoniran Barbosa. Posso estar enganado, mas acredito que seja IA. @endrigoalmada: "Alguns lugares não guardam apenas memórias… eles conservam personagens. E o Bixiga, ah… o Bixiga guarda todos.
“Tiro ao Álvaro” não é só de Adoniran Barbosa: é uma história viva, recontada na voz de Elis Regina, que transforma samba em pura emoção. Nesse dueto que virou clássico, Elis não só canta uma parte, ela se funde com a poesia e a malícia de Adoniran, trocando versos, improvisando palavras, ataque e resposta, com uma química que atravessa o tempo.
Essa música nasceu em plena rádio — uma criação desafiante, que foi resistindo às pressões do período, celebrando o falar do povo, transformando erro em beleza. No estúdio, Adoniran, quase no fim da vida, com sua voz rouca de tantas histórias, e Elis, no auge, com intensidade que corta fundo. Assim nasceu esse registro que é resistência, amizade e verdade, exposta nota por nota.
Elis ri, provoca, desafia. Ele responde com improvisos, gargalhadas. É um diálogo de vozes, um jogo de amor — quem acerta mais? Até o samba confessa: “Teu olhar m4ta mais.” Nada mais paulistano do que esse encontro: uma artista que traz a dor do Brasil à sua voz, e um cronista dos desalojados, juntos, criando memórias que ainda ecoam.
Você já percebeu? Cada detalhe dessa troca única só quem ouve até o último acorde consegue captar." (A lamentar o corte no final)
@endrigoalmada:
"“Si o senhor não tá lembrado…” — Adoniran não escreveu só uma música. Ele escreveu a primeira elegia urbana do Brasil. Saudosa Maloca nasceu de um jardim real, de uma casa real, de dois amigos reais — Mato Grosso e Joca — expulsos pela cidade que “mais crescia no mundo”. No meu filme, Adoniran aparece suspenso numa gaiola puxada por um guindaste. Não é invenção. É símbolo."
E essa? Não é IA:
PARA RECORDAR
QUER UMA LEITURA MELHOR?
- Pelo que informam os veículos da RBS, patrocinaram o Planeta Atlântida a Renner, Banrisul, Coca Cola, KTO e Budweiser.
Projeto: 2303 Natureza Despesa: 3.3.90.39 Recurso: 8000; FUNDAMENTO LEGAL: Lei 14.133 Art. 74 caput - inviável
competição, sem enquadrar nos incisos
MELHOR DO QUE POD não pode
Nada como um bom papo. O nosso limite é de 30 minutos. Mas pode continuar em outro dia. O convidado desta semana é o jornalista, professor e escritor
RICARDO AZEREDO
Há mais de 40 anos é jornalista. Trabalhou em todas as TVs como repórter e inclusive foi presidente da TVE-RS. É um dos mais premiados profissionais do Estado. Hoje está na TV Record Guaíba, onde faz reportagens investigativas e também é produtor de conteúdos especiais. Ricardo mora em Guaíba, onde com a esposa veterinária, cria cachorros de raça. Tenham uma excelente aula de Jornalismo!!
Estou sobressaltado com o que acabei de assistir. O programa Atualidades Pampa virou um panfleto de esquerda, sem o mínimo pudor. Colocaram um deputado do PT para opinar sobre todas as notícias, como se a palavra final fosse dele, coisa que ele faz abusando do cinismo.
Além dele, outros esquerdistas se refestelavam, pois não tinham oposição aos comentários. Ao mesmo tempo, o Victorino parecia estar de castigo, pois a sua única fala foi para fazer propaganda de uma clínica dentária.
Restou ao Tiago Albrecht tentar fazer algum contraponto, se é que isso é possível quando se está enfrentando 5 opositores. Isso mesmo, eram 5 contra 1, já que o Victorino fora silenciado. Do jeito que está, não dá mais para assistir, e isso que o programa já contou canhoteiros histéricos, mas mesmo assim se buscava algum equilíbrio.
Pois isso não existe mais. Podem tranquilamente chamar o programa de Sinistralidades Pampa, se é que me entendem.
DOIS MINUTOS com o PRÉVIDI
ESCÂNDALOS
RECREIO
MEU NOVO ÍDOLO, sigaonegro
"Depois de “a loira do banheiro”, vem aí: a negrona do elevador.
Tome cuidado ao ingressar no mesmo ambiente dessa mulher, um risco de ser abordado com 5 diplomas de arrogância e decompostura disfarçada de segurança.
Se você não souber a profissão dela, 50 meses de azar!"
OLIMPO a morada das deusas do século 21
PIADINHA sem nome feio, sem política e sem futebol
1. Os sequestradores não se interessam mais por você.
2. De um grupo de reféns, você, provavelmente, será um dos primeiros a ser libertado.
3. As pessoas lhe telefonam às nove da manhã e perguntarão: 'te acordei?'
4. Ninguém mais vai considerá-lo hipocondríaco.
5. As coisas que você comprar agora não chegarão a ficar velhas.
6. Você pode, numa boa, jantar às seis da tarde.
7. Você pode viver sem sexo, mas não sem os óculos.
8. Você curte ouvir histórias das cirurgias dos outros.
9. Você discute apaixonadamente sobre planos de aposentadoria.
10. Você dá uma festa e os vizinhos nem percebem.
11. Você deixa de pensar nos limites de velocidade como um desafio.
12. Você para de tentar manter a barriga encolhida, não importa quem entre na sala.
13. Você cantarola junto com a música do elevador.
14. A sua visão não vai piorar muito mais.
15. O seu investimento em planos de saúde finalmente vai começar a valer a pena.
16. As suas articulações passam a ser mais confiáveis que o serviço de meteorologia.
17. Seus segredos passam a estar bem guardados com seus amigos, porque eles esquecem.
18. Uma noite e tanto, significa que você não teve que se levantar para fazer xixi.
19. Sua mulher/ seu marido diz vamos subir e fazer amor, e você responde: escolha uma coisa ou outra, não vou conseguir fazer as duas!
20. As rugas somem do seu rosto quando você está sem sutiã.
21. Você não quer nem saber onde sua mulher vai, contanto que não tenha que ir junto.
22. Você é avisado para ir devagar pelo médico e não pelo policial.
23. Funcionou, significa que você hoje não precisa ingerir fibras.
24. Que sorte!, significa que você encontrou seu carro no estacionamento.
25. Você não consegue se lembrar quem foi que lhe mandou esta lista
AO TRIBUNAL DE CONTAS e demais autoridades estaduais
É PAPEL DE UMA PREFEITURA PATROCINAR UM PROGRAMA DE TV?
Recebo de um leitor:
O Jornal do Almoço, da RBS TV, de sábado passado, bateu todos os recordes de absurdos. Levaram vários apresentadores a Canela, cujo objetivo era divulgar o "Sonho de Natal" na cidade.
Para surpresa de poucos, foi realizado no palco, um AMIGO SECRETO dos jornalistas e das jornalistas. Cada um(a) entregando um presente pro outro.
Ou seja, a Prefeitura de Canela pagou o "Amigo Secreto" destas pessoas.
Dinheiro Público para uso pessoal de figuras alheias aquela cidade.
UM ABSURDO!!
PARA FINALIZAR, OS ABSURDOS EM CANELA, ASSISTA:
MELHOR DO QUE POD não pode
Nada como um bom papo. O nosso limite é de 30 minutos. Mas pode continuar em outro dia. O convidado desta semana é o jornalista, professor e escritor
RICARDO AZEREDO
Há mais de 40 anos é jornalista. Trabalhou em todas as TVs como repórter e inclusive foi presidente da TVE-RS. É um dos mais premiados profissionais do Estado. Hoje está na TV Record Guaíba, onde faz reportagens investigativas e também é produtor de conteúdos especiais. Ricardo mora em Guaíba, onde com a esposa veterinária, cria cachorros de raça. Tenham uma excelente aula de Jornalismo!!
NÃO QUERO LER OU OUVIR COMENTÁRIOS (são pessoas doentes)
SEGURA ESSAS quem se trumbica não comunica
QUEM faz jornalismo em Brasília de maneira mais escrota? Júlio Mosquéra ou Delis Ortiz?
SABE O QUE É JORNALISMO CANALHA?
FANTÁSTICO: Maju Coutinho fatura 400 mil reais por mês. E Poliana Abritta ganha o dobro.
INACREDITÁVEL - Leia isso:
A Santa Casa de Porto Alegre e a Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) realizam, no dia 28 de novembro, a Aula Magna que marca o início das atividades da Pós-Médica, programa lançado em parceria pelas duas instituições. A palestra, conduzida pelo comunicador Luciano Potter, dará as boas-vindas à primeira turma da nova pós-graduação de especialização médica e também será aberta ao público.
Intitulada Tenha Amigos e Fique "Rico”, a palestra aborda como a amizade pode transformar vidas, gerar resultados e fortalecer organizações. O encontro será realizado das 11h às 12h, no Salão Nobre da UFCSPA (Rua Sarmento Leite, 245). Os ingressos são gratuitos e devem ser adquiridos no site.
...
Será que o palestrante será este mesmo?
BALDASSO TV - Logo, muito antes do que se possa imaginar, a Rádio e TV Baldasso estará com mais audiência do que algumas TVs tradicionais do RS. E, óbvio, faturando muito mais.
UM TRABALHO EXEMPLAR - Paulo Palombo Pruss é o idealizador da Editora Escuna, um "facilitador" para que as pessoas possam tirar seus escritos da gaveta. É sensacional! Ele é um entusiasta de seu trabalho e a cada livro publicado ele vibra como se fosse um filho. Vale a pena conhecer: https://editoraescuna.com.br/
RACISMO AQUOFÓBICO DO MURCHO CHAGAS
PERGUNTINHA: Será que Wagner Moura tem toda esta bola?
DE TUDO muito
NO CHILE, NO BRASIL, NO MUNDO - "Por anos, a esquerda relativizou o crime, enfraqueceu a autoridade e perseguiu as polícias. Hoje, o Chile paga esse preço com sangue e medo." Afirmação de José Antonio Kast, o favorito no segundo turno nas eleições presidenciais chilenas, que acontece no próximo dia 14.
Alguma semelhança com o Brasil?
Concluo que a ixquerda, em todo o mundo, aposta em erros históricos.
DO JORNALISTA GUSTAVO MOTA: COMPARAÇÕES
Lula: avisado com antecedência da prisão, comício televisionado, despedida épica no sindicato, entrega em horário marcado. Tratamento de estrela.
Collor: saiu de carro próprio, sem humilhação.
Bolsonaro: doente, já em prisão DOMICILIAR por ordem judicial, acordou às 6h com a PF arrombando a porta. Sem intimação, sem aviso, sem o mínimo de humanidade. Arrastado como troféu.
Dois pesos, duas medidas é crueldade seletiva. Operação de humilhação só porque o sistema treme com a possibilidade de uma vigília chamada pelo filho. Depois reclamam do termo ditadura da toga.
Além disso, este movimento desvia a atenção do fiasco da COP e do escândalo do Master, que se aproxima de políticos, parentes de ministros e ex ministros do STF e do atual governo e até do ex presidente Temer. Foram contratados pelo banco.
Ps. Tão dizendo que o Bozo, tentou violar a tornozeleira pra fugir. Como assim, com a casa cercada e vigiada? Kkkk
JANJA É CADA VEZ MAIS DILMA
LIVROS TRANSFÓBICOS
DUDU MILK ENTRA NA HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO SUL COMO O "GOVERNADOR-PEDÁGIO". JUSTAMENTE POR TER VÁRIOS SENTIDOS...
RESPONDA: A "TRAMA GOLPISTA" É MAIS GRAVE DO QUE FIZERAM ESTES BANDIDOS COM A SAÚDE DOS BRASILEIROS?
No GauchaZH de hoje:
Duas pessoas foram presas em Gravataí e Porto Alegre em uma operação da Polícia Federal nesta terça-feira (25). Os detidos são empresários suspeitos de integrar uma organização criminosa que teria desviado recursos públicos destinados à saúde em municípios do Rio Grande do Sul e São Paulo. A PF sequestrou 14 imóveis e bloqueou mais de R$ 22 milhões em contas bancárias.
De acordo com a investigação, um grupo de empresários de Porto Alegre assumiu a gestão de hospitais municipais de Jaguari, na região central do RS, e Embu das Artes, na Grande São Paulo. De 2022 a agosto de 2025 as instituições receberam mais de R$ 340 milhões em recursos públicos, valores provenientes de repasses municipais, estaduais e federais destinados ao custeio dos serviços de saúde. Parte desse valor, foi enviado para contas e pessoas físicas e jurídicas sem qualquer vínculo com os serviços contratados. Ao todo, 20 pessoas são investigadas entre empresários e terceiros.
Também teriam sido desviados valores das contas-convênio para o pagamento de despesas estritamente pessoais, como remunerações elevadas a funcionários sem prestação de serviços, contratos fictícios de trabalho, aluguéis de imóveis de alto padrão, viagens, aquisição de bens particulares e manutenção de vantagens pessoais.
A polícia cumpriu ainda 24 mandados de busca e apreensão, além do sequestro de bens. Até às 8h30min, a PF havia apreendido 53 veículos e uma embarcação, além do sequestro de 14 imóveis e bloqueio de mais de R$ 22,5 milhões em contas bancárias. As ações foram declaradas em cidades do RS, Santa Catarina e São Paulo.
Os investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa, peculato, lavagem de capitais e outros delitos conexos. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados pela PF.
O advogado André Tischeler, do Instituto Riograndense de Desenvolvimento Social Integrado (Irdesi), entidade responsável pela administração do hospital de Jaguari, disse que ainda não teve acesso ao processo e por isso, não vai se manifestar.
Em nota, a prefeitura de Jaguari afirmou que um interventor será nomeado para garantir que os atendimentos à população não sejam prejudicados e que aguarda mais informações para colaborar com a PF.
DOIS MINUTOS com o PRÉVIDI
ESCÂNDALOS
PORTO ALEGRE É ASSIM
BRILHANTE: NEGA LU EM MUSICAL
Gostaria muito de assistir esta homenagem a Nega Lu, que conheci logo que cheguei a Porto Alegre - estudamos na mesma aula no Colégio Estadual Infante Dom Henrique. Um musical sobre a vida da Lu poderia ser um marco no teatro gaúcho. Mas, ao ler as matérias sobre o espetáculo, concluí que a a vida dela fica em segundo plano. Ainda vou pensar se vou assistir. Interessante: Vejam os descontos?
Descontos
50% para idosos com idade igual ou superior a 60 anos 50% para estudantes em até 40% da lotação do teatro 50% para até 50 associados da AATSP 50% para pessoas com deficiência, inclusive seu acompanhante quando necessário, e doadores de sangue
Demais descontos
50% para pessoas negras - Mediante autodeclaração 50% para transvestigêneres (pessoas trans/travestis/não-binárias) - Mediante autodeclaração.
TRANSVESTIGÊNERES: não conhecia o termo.
RECREIO
OLIMPO a morada das deusas do século 21
PIADINHA sem nome feio, sem política e sem futebol
Pode ser uma heresia o que vou escrever, mas, a cada ano, aumenta a minha convicção de que o chamado "movimento negro" está perdido. E noto isso em manifestações que acompanho há tempos. E nem vou tratar de bobagens que sempre surgem e que são levadas a sério, mesmo que mais pareçam quadros de programa humorístico (vejam o vídeo que está no TUDO A V ER (medicina racista).
Claro que são momentos diferentes, mas os navios negreiros eram tão "desumanos" quando os navios que traziam imigrantes europeus para o Brasil. Os métodos eram diferentes - os negros não sabiam que estavam viajando para o "novo mundo" enquanto que os europeus - principalmente alemães e italianos seriam colonizadores, com a garantia de vantagens. No entanto, todos foram enganados. Os negros viravam escravos, se resistiam a longa viagem; os europeus, se sobrevivessem a viagem, eram "largados" sem nada do que havia sido prometido pelo Império.
Nada poderia ser pior do que a escravidão, mas o que faziam com os imigrantes era também desumano. Basta se informar como foi, por exemplo, a criação do povoado que originou Porto Alegre (não acreditem nos "casais de açorianos" saindo do navio cantando e dançando). Repito: são incomparáveis as chances que os imigrantes tiveram em comparação com os negros. Para terem uma ideia, enquanto italianos e alemães já estavam organizados nas cidades e mesmo no campo, os negros ainda padeciam os efeitos da escravidão. E o que poderiam fazer no início do século XIX?
Os negros que não ficaram no campo se instalaram nas cidades e foram "empurrados" para as periferias, criando as favelas e vilas. Foram discriminados ao extremo, ao ponto de serem excluídos até no entretenimento. Exemplo? Até hoje resistem os "clubes para negros" em todo o Brasil, assim como escolas de samba (poucas) e algumas festas populares.
Hoje, as chamadas "lideranças negras conscientes" incentivam a criação de grupos formados exclusivamente por negros. Até mesmo "grupo de ginástica para negros" e "escolas de danças para negros". Em todas as áreas se criaram estes "segmentos exclusivos". Para terem uma ideia, na capital paulista existe uma "faculdade para negros"... Apenas para lembrar de passado recente: nos Estados Unidos o fim da segregação legal somente foi formalizada com a aprovação da Lei dos Direitos Civis de 1964. E na África do Sul o apartheid foi um regime de segregação racial que durou de 1948 a 1994. Era o sistema que segregava a população de acordo com a cor da pele, com a minoria branca no poder. Isso resultou em leis que limitavam o acesso de pessoas negras à educação, moradia e voto, e impunha restrições severas em seu cotidiano, como o proibição de casamentos interraciais.
Hoje, no Brasil, assistimos o orgulho de algumas pessoas em incentivar a formação de grupos específicos que reúnem negros, apenas negros. Neste último dia 20 de novembro assisti na TV e redes sociais inúmeras iniciativas voltadas exclusivamente para negros...
.....
Neste final de semana conversei com um amigo do tempo da faculdade, o jornalista, poeta e, hoje, cineasta Paulo Ricardo Moraes. O querido Negão ou Baiano. Ele conta que está se dedicando ainda mais a atividade de cineasta, junto com a filha Camila. Está fazendo a pré-produção de num novo curta, sobre um personagem queridíssimo de Porto Alegre. Posso garantir que será um sucesso.
(depois vejam a PIADINHA do dia)
MELHOR DO QUE POD não pode
Nada como um bom papo. O nosso limite é de 30 minutos. Mas pode continuar em outro dia. O convidado desta semana é o jornalista, professor e escritor
RICARDO AZEREDO
Há mais de 40 anos é jornalista. Trabalhou em todas as TVs como repórter e inclusive foi presidente da TVE-RS. É um dos mais premiados profissionais do Estado. Hoje está na TV Record Guaíba, onde faz reportagens investigativas e também é produtor de conteúdos especiais. Ricardo mora em Guaíba, onde com a esposa veterinária, cria cachorros de raça. Tenham uma excelente aula de Jornalismo!!
AO TRIBUNAL DE CONTAS e demais autoridades estaduais
É PAPEL DE UMA PREFEITURA PATROCINAR UM PROGRAMA DE TV?
Recebo de um leitor:
O Jornal do Almoço, das RBS TV, de sábado passado, bateu todos os recordes de absurdos. Levaram vários apresentadores a Canela, cujo objetivo era divulgar o "Sonho de Natal" na cidade.
Para surpresa de poucos, foi realizado no palco, um AMIGO SECRETO dos jornalistas e das jornalistas. Cada um(a) entregando um presente pro outro.
Ou seja, a Prefeitura de Canela pagou o "Amigo Secreto" destas pessoas.
Dinheiro Público para uso pessoal de figuras alheias aquela cidade.
UM ABSURDO!!
PARA FINALIZAR OS ABSURDOS EM CANELA, ASSISTA:
TUDO A VER!! ou não?
MEDICINA RACISTA
SEGURA ESSAS quem se trumbica não comunica
AGORA, só falta uma gasguita pra substituir o Maurício Saraiva, em seus "comentários certeiros", no Globo Esporte. Gostaria de ver uma pesquisa sobre o público que assiste ao programa diário que deveria ser de futebol, da RBS TV.
TV RECORD tentou fazer jornalismo no sábado de manhã. Insistiram em ficar no ar por causa da prisão do Bolsonaro. Mas não tinham mais do que meia dúzia de informações imprecisas. Mesmo assim, repórteres e comentaristas ficaram por horas repetindo e repetindo e repetindo.... E, claro, as mesmas imagens. Um horror!!
Rodrigo Bocardi fechou acordo com o SBT e vai participar do Show do Milhão - Celebridades, game show comandado por Patrícia Abravanel nas noites de domingo. A versão especial irá ao ar em dezembro.
As gravações começaram nesta semana. Além de Bocardi, o humorista Ceará também estará na atração.
Ao todo, serão quatro episódios. No ano que vem, o formato voltará com uma edição tradicional com anônimos.
Rodrigo Bocardi foi demitido por justa causa da Globo no início do ano, após quase 25 anos na empresa. Foi acusado de prestar serviços de comunicação para uma empresa que atende contas públicas, incluindo empresas de ônibus na Grande São Paulo.
No Instagram, o ex-âncora do Bom Dia SP criou um projeto de jornalismo comunitário, a BocaTV, "focado em tentar resolver os problemas da cidade de São Paulo".
EVARISTO VILLALOBOS NOBRINHO E OS TORCEDORES:
São ridículos!!! Estes jornalistas em veículos de comunicação que leio, vejo e ouço "torcendo" para o Inter e Grêmio. São os primeiros a cornetear em caso de derrota. Não sei como admitem fazer isso... Sou um jornalista que sempre manteve, mantém e manterá a postura, o senso crítico. E jamais abrirei mão disso. Mas ser jornalista/ torcedor pegou moda, reconheço. Acho isso péssimo para quem se diz profissional. É minha humilde opinião. Só os ignoro. Fujo deles. Cada vez têm mais. Tempos ruins.... Lembro do grande Cid Pinheiro Cabral, que escreveu: - Eu nunca disse que era colorado. Sempre confiei na inteligência dos leitores. Ponto
THE VOICE BRASIL, no SBT, às segundas, é um baita sucesso de público.
PATRICIA POETA "se acha" demais! Até um elogia que faça em seu programa na Globo parece falso, fingido. Até seu sorriso é falso. Então, quando elogia...
MOÇOILAS que estavam no Jornal do Almoço, em Canela, no sábado, precisam urgentemente de aulas de dança. "Sem jeito" passou por ali e ficou em cada um dos corpinhos.
OBSERVAÇÃO: Sobre o Jornal d Almoço de sábado passado, em Canela. Ouvi mais do que assisti, mas me deu a impressão de que foi um dos programas mais ridículos do ano. Sério, o pessoal da RBS TV se acha "mais importante" do que aqueles que pagam a festa deles na cidade.
DE TUDO muito
PONTE DE IMBÉ - Escreve o jornalistas Clovis Heberle:
Um release da prefeitura de Imbé publicado no jornal Zero Hora sem contraponto e reproduzido em sites de Imbé e Tramandaí atualiza as informações sobre a polêmica construção da ponte sobre a foz do rio Tramandaí. Neste RS onde falta dinheiro até para fazer uma pinguela, o prefeito conseguiu 80 milhões para esta obra desnecessária e possivelmente danosa ao equilíbrio ecológico.
Na nota, espanta a generosidade da Corsan/Aegea: pagou o estudo ambiental sobre a ponte, sem nada pedir em troca da prefeitura de Imbé. A mesma generosidade que teve para com Xangri-lá e Capão, construindo um cano de mais de 20 km para largar os efluentes de sua estação de tratamento bem longe, no rio Tramandaí.
No dia 11 de dezembro haverá uma audiência pública na sede da SAT, em Tramandaí, para a discussão dos efeitos que este lançamento de esgoto vai ter nas lagoas que abastecem os municípios da região. A afirmação da Corsan/Aegea de que não poluirá a água é contestada pelos ministérios públicos federal e estadual, prefeituras e pela Associação Comunitária de Imbé-Braço Morto. Será uma oportunidade para sabermos se é generosidade mesmo ou mais um capítulo do jogo de intere$$es.
Como diziam os narradores esportivos de antigamente... reina grande expectativa.
DO EDUARDO ESCOBAR, VIA FACEBOOK:
Fim de semana de ENART, o maior encontro homoafetivo tradicionalista de todo o Brasil.
MODERNIDADE - Chamada de Publicação para Autoras Transexuais (contos, crônicas, livros completos e poesia) – até 10-12-2025.
FELIPE CAMOZATTO, DEPUTADO ESTADUAL NOVO: Vitória nossa contra o governador! O governador recuou de colocar sigilo nas viagens. Recuou, ressalto, de novo. E não foi por pressão de colunista, não: foi porque a gente cobrou, expôs e não deixou passar. Mesmo com tentativa de processo, mesmo com veículo tentando apagar meu nome da história, o resultado tá aí. Vamos em
O governador recuou de colocar sigilo nas viagens. Recuou, ressalto, de novo. E não foi por pressão de colunista, não: foi porque a gente cobrou, expôs e não deixou passar. Mesmo com tentativa de processo, mesmo com veículo tentando apagar meu nome da história, o resultado tá aí. Vamos em frente!
UM MOMENTO TERRÍVEL DO BRASIL - DO DEPUTADO FEDERAL BIBO NUNES, DO PL:
DUDU MILK SÓ QUE GASTAR COM PROPAGANDA - Do deputado estadual Rodrigo Lorenzoni:
Ao analisarmos os gastos do governo do dinheiro do Fundo de Reconstrução, percebemos que áreas vitais como Saúde e Educação não são prioridades. O governo preferiu gastar mais em Publicidade.
DOIS MINUTOS com o PRÉVIDI
ESCÂNDALOS
PORTO ALEGRE É ASSIM
TERMIKNAR COM OS CORREDORES DE ÔNIBUS?
Leio na GZH que a Prefeitura de Porto Alegre lançará um edital para escolha da empresa que prestará consultoria especializada para avaliar se corredores de ônibus deixarão de existir na cidade. A ideia, segundo o secretário municipal de Planejamento e Gestão, Cezar Schirmer, é que o material traga propostas para resolver gargalos antigos no trânsito.
— Será um estudo profundo, demorado, que envolverá a questão dos ônibus que circulam em Porto Alegre e dos que chegam da Região Metropolitana. Também vai envolver outros modais, como ônibus elétricos, trens e o VLT (modal que não está implementado na Capital). Esse estudo precede a qualquer decisão sobre retirada de corredores de ônibus em avenidas de Porto Alegre, mas é uma possibilidade que pode vir a acontecer — diz Schirmer.
A consultoria também apoiará a Prefeitura em reuniões técnicas e eventos de participação popular, incluindo consultas e audiências públicas. O foco está nos modos prioritários de transporte previstos na Política Nacional de Mobilidade Urbana: pedestres, ciclistas e transporte coletivo.
— Para retirar os corredores (de ônibus) não basta vontade política. É uma decisão que precisa ser baseada em estudos. Os corredores ainda são importantes para o transporte entre zonas da cidade — completa o secretário municipal de Comunicação Social da prefeitura de Porto Alegre, Luiz Otávio Prates.
A Diretoria de Programas de Financiamento espera mandar em até 15 dias o edital para o setor de licitações da prefeitura. A licitação será nos moldes do regulamento do Banco Mundial, com base na melhor proposta, onde a questão técnica vale mais do que o preço oferecido pela empresa. Existe um valor de referência, mas que ainda é mantido sob sigilo.
Entre as alternativas levantadas pela prefeitura para substituir os corredores de ônibus está o Veículo Leve sobre Trilho (VLT). O trem de superfície é movido a eletricidade e é visto como uma opção sustentável para o transporte público. Conforme noticiou o colunista de GZH Jocimar Farina, um estudo sobre o sistema foi doado por um consultor à prefeitura de Porto Alegre em agosto.
Com o documento, a prefeitura poderá dar prosseguimento às ações para realizar um Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (Evtea) sobre a linha e uma Parceria Público-Privada (PPP). O objetivo é que o VLT se integre às linhas metropolitanas.
Três traçados foram apresentados ao secretário Schirmer. A linha principal, de 10,7 quilômetros, sairia do Terminal Triângulo na Avenida Assis Brasil, e passaria pelas avenidas Sertório e Farrapos, chegando até a Rua Voluntários da Pátria e se deslocando até a Praça XV, no Centro.
RECREIO
O RIDÍCULO DO RIDÍCULO!!
OLIMPO a morada das deusas do século 21
PIADINHA sem nome feio, sem política e sem futebol
JOÃO PAULO DA FONTOURA é de Taquari-RS. É escritor e historiador diletante, membro da ALIVAT – Academia Literária do Vale do Taquari, titular da cadeira nº 26.
Amyr Klink, o Homem e o Mar
"Quem tem um amigo, mesmo que seja um só, não importa onde se encontre, jamais sofrerá de solidão; poderá morrer de saudades, mas não estará só."
Pensamento filosófico em relação à solidão dos duros 100 dias solos na travessia do Atlântico, o mare tenebrosum, transcrito da página 162 do livro Cem Dias Entre Céu e Mar.
Há alguns dias – mais precisamente no dia 10 de outubro –, recebi em meu Whatsapp um card avisando que neste dia o programa ‘5 a 7’ da rádio web Mais Brasil estaria entrevistando o navegador e aventureiro Amyr Klink, o cidadão brasileiro de Paraty que atingiu projeção mundial em 1984 quando do seu feito ousado, a travessia do Atlântico num pequeno barco com 6 metros de comprimento usando, como força motora, somente seus dois braços e remos.
Foram exatamente 3.780 milhas náuticas (aproximadamente sete mil quilômetros) navegados em 100 dias, mais seis horas, ufa!, um verdadeiro trabalho de Hércules.
Este feito o projetou de um quase anônimo morador da bucólica Paraty para uma super estrela mundial, ídolo inconteste de todos os brasileiros.
A mim, particularmente, vale muito mais, mas muito mais mesmo, do que títulos de campeão mundial de futebol, fórmula um, box, tênis, etc.
Fazer o que este doidivanas fez é literalmente experimentar o limite das forças física e mental de um ser humano.
Aí me pergunto, por quê?
Pergunto e (penso) tenho a resposta: o ser humano, ao longo da história, sempre buscou experimentar o limite.
No início do século XV – em termos de navegação – na velha Europa dos precursores portugueses e espanhóis, o limite era o Bojador, o "Isto é claro – diziam os mareantes que depois deste cabo não há uma só gente nem povoação alguma (...) e as correntes são tamanhas, que navio que lá passe, jamais nunca poderá tornar". Assim o cronista português Gomes Eanes de Zurara descreveu a apreensão, o medo paúra que os marujos, no início da década de 1430, tinham ao se aproximarem dos limites meridionais do mundo de então, o temível cabo Bojador, um montulho de pedra e areia açoitado pelos ventos, no extremo oeste da África, na região hoje conhecida por Saara Ocidental.
Em 1434, o navegador Gil Eanes (com ordem expressa do infante Dom Henrique: vá e não retorne sem honra!) superou-o, e ninguém morreu por maldades de demônios ou cozinhado em águas ardentes!
Com relação a este tema: coragem, romper limites, Amyr Klink coloca na página de apresentação do seu famoso livro a também famosa estrofe do poema Mar Português, do genial Fernando Pessoa:
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus, ao mar o perigo e o abismo deu
Mas nele é que espelhou o céu.
No programa "5 a 7", Amyr é entrevistado pelos jornalistas Glauco Fonseca e Cláudio Spritzer, falando de seu escritório em São Paulo. A entrevista dura aproximadamente 90 minutos. Maravilha. O carinha navega com maestria nas turbulentas águas atlânticas, mas também nas prontas e afiadas respostas às perguntas e curiosidades dos âncoras.
Duas curiosidades sobre a entrevista relacionadas à nossa terrinha gaúcha:
1) Esteve em Porto Alegre nos anos 1980, mais precisamente na rua Vicente da Fontoura (ele memorizou), comprando um trailer modelo Itapuã do fabricante de nome Paulo Marshall, que vem a ser o pai do Roberto Marshall, o qual, bota casualidade, estava assistindo ao programa;
2) Também pelos anos 1980, esteve pelo interior do nosso estado, fazendo um "tour" de moto com amigos.
Assistam! Vale a pena!
Abaixo vou falar algumas palavras do personagem desta cesta histórica (pequena bio), e, igualmente, do seu livro maior Cem Dias Entre Céu e Mar.
Biografia
O navegador, aventureiro, escritor, palestrante, e empreendedor Amyr Klink nasceu em São Paulo em 25 de setembro 1955 (portanto está com 70 anos) e quando da sua primeira e arriscada aventura, a travessia do oceano Atlântico, a remo, num acanhado barco de seis metros, da África até o Brasil, tinha apenas 29 anos.
Passou boa parte da sua infância e juventude entre as cidades de Paraty e São Paulo.
Aos 10 anos, comprou seu primeiro barco, feito pelo maior mestre canoeiro, o Mané Santos.
Era um estranho ao ninho entre seus amigos, pois nunca, por exemplo, curtiu futebol. Sua praia eram barcos e itens relacionados ao mar. Seus heróis eram os antigos navegadores, descobridores de continentes, rotas marítimas, povos, riquezas. Sobre aventureiros – James Cook, Marco Polo e tantos outros - chegou a reunir em sua biblioteca mais de 200 livros!
Casado com a fotógrafa Marina Bandeira Klink, o casal tem três filhas, as gêmeas Tamara e Laura, e a caçula Marina Helena.
Filho de pai libanês e mãe sueca, ele, Jamil Klink, ela, Asa Elizabeth Freiberg Klink.
Seu pai já tinha uma irmã morando no Brasil. Ele veio durante a guerra, apaixonou-se pelo país, e decidiu aqui permanecer.
Ele era um visionário que tinha muitos negócios diferentes, um investidor meio playboy que falava muitos idiomas, oito, extremamente culto, pouco empreendedor, mas ele tinha uma visão de mundo muito audaciosa.
Amyr com o irmão e o pai
Sua família no Líbano era de posses, mas ele, muito jovem, foi para a Pérsia e lá se fez sozinho.
Mesmo que – em tom de brincadeira – na entrevista ao programa ‘5 a 7’ ele tenha dito que seu pai não era o que classicamente chamamos de ‘empreendedor’, de uma forma ou de outra ele foi vencedor, pois acaba sendo proprietários de ilhas , praias e fazendas em Paraty.
Vou brincar um pouco: um pai com nome ‘Já mil’, jamais poderia ser um perdedor!
Sua mãe, a sueca Asa Elizabeth, era uma moça muito evoluída para a época. Veio pro Brasil e acabou montando uma agência de publicidade. Era uma artista plena, e que desenhava – palavras do filho Amyr – muito bem. Era mais tranquila, pragmática, que o pai.
Amyr e a mãe
Voltando ao pai, houve uma altercação pai-filho que quase acaba a carreira do futuro navegador. Uns dois anos antes da travessia pioneira, Amyr reage ao império do pai socando uma porta de vidro que quebrou e funcionou como uma guilhotina cortando-lhe o braço e deixando a mão pendurada por alguns poucos tendões.
Como o pai desmaiou, foi salvo por um advogado da região. Depois da rápida atuação de médicos locais, foi levado por esse advogado, de automóvel, a São Paulo para costurar e revascular a mão, numa complexa microcirurgia.
Graças a Deus (e a Netuno), sua mão foi salva.
Amyr é autor de vários livros sobre suas viagens.
Seu primeiro – o best-seller CEM DIAS ENTRE CÉU E MAR – foi editado um ano após seu singular feito, pela Editora Círculo do Livro – em 1985. A este seguiram-se outros seis.
Ministra palestras sobre planejamento e gerenciamento de risco. Além disso, é sócio de empresas de planejamento e pesquisa e administra suas marinas em Paraty.
É formado em economia pela Universidade de São (USP), e pós-graduado em Administração de Empresas pelo Mackenzie – Universidade Presbiteriana.
Em 1990, passou 13 meses no continente antártico, durante os quais ficou sete preso no gelo da baía de Dorian.
Em 1998, liderou o projeto ‘Antártica 360 Graus’, realizando a circunavegação polar em uma rota complicada de longos 88 dias.
CEM DIAS ENTRE CÉU E MAR
Eu já havia lido este livro quando do lançamento.
Para escrever este ensaio sobre o personagem e sua obra literária maior, precisava relê-lo.
Então, procuro na minha pequena biblioteca e não o localizo (devo tê-lo emprestado whithout return). Acabei pegando outro exemplar com um amigo, o Leandro Teixeira Kern, o querido ‘Mala’.
É tão legal que o matei em três dias.
Como é menos um livro autoral, e mais um livro documental, uma espécie de relato jornalístico (mas, magnificamente bem feito e bem escrito!), não há muito o que se comentar na questão literária, estilística.
Eu – como já dito - gostei muito, pois a mim parecia a todo o momento que ele (o Amyr) estava papeando comigo. Fluiu leve como uma pena ao vento!
O livro inicia no capítulo 1 com os trâmites burocráticos para a liberação da saída do barco e do navegante do Porto de Lüderitz, na Namíbia – antiga África do Sudoeste. Finalmente, às seis horas do dia 10 de junho de 1984, uma gelada manhã de domingo, o oficial de Imigração libera a saída.
(Aqui abro um parêntese para falar de algo absolutamente singular, fora da lógica, citado pelo autor, uma sequência de coincidências incríveis, tipo o ‘dedo divino interferindo pras coisas darem certo’. Vou citar só uma, mas são várias: O Amyr tinha pesquisado, estudado, procurado o melhor ponto para a saída, e tinha chegado a um local com o estranho nome ‘Lüderitz’, na Namíbia.
A procura por informações dava em nada!
Essa questão super importante, da escolha do porto de saída, estava relacionada a um local – raro – onde ventos e correntes se afastam da costa, e também, depois dessa fuga, a existência de correntes marítimas favoráveis e dos ventos (alísios) que conduzem os barcos até à costa do nordeste brasileiro.
Quando Amyr, dando uma pausa a essa busca, tenta obter informações em classificados de jornal sobre equipamentos e técnicas de radioamador, ele encontra um rapaz muito atencioso, daqueles viciados em antenas, bobinas, condensadores, etc. que se dispõe a ajudá-lo pessoalmente, ao vivo.
No correr da conversa, ele explica ao rapaz o seu projeto, e fala que pretende partir de um local na Namíbia de nome Lüderitz: o rapaz estanca, reage, o quê?, Lüderitz é o meu sobrenome!
Mas calmo, detalha, meu nome completo é Henrique Lüderitz, e sou descendente direto desse Adolf Lüderitz, o fundador do porto e da cidade...)
A viagem toda foi (ao menos é o que deduzo pela leitura do livro) relativamente tranquila.
Só no início, ainda bem próximo à costa africana, em um forte temporal, Amyr teve seu barco ‘capotado’ (o termo é dele).
Eu lendo, fiquei mal, pois acho que realmente foi algo muito perigoso. Mas, como estava muito preparado, nosso navegante saiu do problema e seguiu adiante.
Ele nunca demonstra angústia, desespero, alteração, nem mesmo no tranco inicial, até mesmo porque, ele e seu barco estavam adredes preparados para a viagem.
Foi coisa de alguém extremamente profissional, muito preparado para o mister a que, por gosto, impunha-se.
Alimentação desidratada e separada dia por dia, estoque de água, sistema de geoposicionamento (medidores de latitude e longitude), mapas das correntes, rádios para comunicação com a base e com os navios circundantes. Tinha, até mesmo, rádio para ouvir estações do Brasil, entre elas a Gaúcha de Porto Alegre e os horóscopos da mística Zora Yonara.
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A viagem acaba, depois de longos 100 dias, justo às 13h30m do dia 18 de setembro, no litoral de São Salvador, Bahia, numa enseada defronte ao ‘Buteco do Doró’, que lhe recebe perguntado, ‘como foi a pescaria, moço?’
Finalizando, na entrevista ao 5 a 7, e mesmo no livro, o Amyr tenta explicar as questões das correntes e as rotas de navegações.
No mar, o caminho mais curto entre dois pontos é aquele que observa as correntes marinhas. Como não ficou claro, e eu curto muito esses assuntos científicos, vou explicar, ou tentar.
Existe na natureza um fenômeno da física chamado efeito Coriolis.
O que é exatamente?
É um fenômeno que causa o desvio aparente na trajetória de objetos em movimento (como massas de ar, água e projéteis) em relação à superfície da Terra, e é devido à "rotação do planeta".
A causa fundamental desse efeito é a diferença na velocidade de rotação da Terra em diferentes latitudes.
Aqui no hemisfério sul, em nossas casas, quando esgotamos a água de uma pia, no final nota-se que, em fuga pelo ralo, ela gira no sentido horário.