Sexta, 20 de fevereiro de 2015

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FALTAM 9 DIAS PARA COMEÇAR 2015!

ponto do paraíso




CIDADE BAIXA DE PORTO ALEGRE:
PARAÍSO DE TRAFICANTES E MENDIGOS.
OMISSÃO TOTAL DO PREFEITO FORTUNATI!

Neste verão, desde que estou na praia, estranho muito quando chego em Porto Alegre. Quando desço do carro, um me pede moeda, outro cigarro, mais um aparece dizendo que vai cuidar. Do carro até a porta do edifício é uma enxurrada de mendigos. Só não aparece um sujeito me oferecendo pó ou maconha porque é aina dia - ao escurecer, o tráfico é liberado.
É um pesadelo.
Não que eu não esteja acostumado - afinal, vivo há mais de 20 anos na Cidade Baixa e há mais de 40 em bairros vizinhos. É que em Oeisis não tem mendigo me pedindo moeda nem cigarro e os traficantes sabem onde chegar. Aliás, não vi nenhum atuando, apesar de um "casal" já ter ido em cana, num final de semana de janeiro.
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Na Cidade Baixa mora muita gente importante, pessoas com poder.
Sei que inúmeros moradores já tentaram, junto a Brigada Militar, uma intervenção. Nada de violência, mas fazer com que fossem para os abrigos que são oferecidos a eles. Assim, os edifícios não mais amanheceriam com as marquises cheias de cocô e xixi, além de um cheio horrível, provavelmente do crack.
A resposta é sempre a mesma: Não podemos tocar neles. Só se forem pegos assaltando, roubando, essas coisas.
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Outro dia dia escutei uma "pessoa humanitária" da tal Fasc, que é a fundação que deveria cuidar de mendigos e afins, dizendo que a Constituição garante que as pessoas podem viver nas ruas, sem problemas. Aí eles têm a garantia da PRÓPRIA PREFEITURA DE PORTO ALEGRE para improvisarem moradias onde bem entenderem. Agora, a moda é levantar um barraco em paradas de ônibus. É o must. Até porque os viadutos e pontes já estão lotados. TODOS. Devem até estar negociando espaços em troca de crack.
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Aí pra quê existe esta Fasc? Respondo: contar quantos mendigos têm na cidade. Pra mim, é só isso.
E tem uns arquitetos idiotas que querem que Porto Alegre se planeje melhor para atender os "moradores de rua". Claro, todos no Centro e na Cidade Baixa, longe de seus condomínios. CANALHAS!!
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O que o prefeito de  Porto Alegre, José Fortunati, faz para organizar esta orgia urbana?
ABSOLUTAMENTE NADA!
Finge que nada vê, quando anda pela cidade.
"Isso não é comigo", deve pensar.
Fortunati já poderia ter negociado com o então governador Tarso Fernando, seu amiguinho, e dado um jeito nisso. Bastaria, por exemplo - e esta é apenas uma de centenas de idéias -, que comprassem uma boa área, dentro do município, e construíssem acomodações e apostassem em alguma atividade para 100, 200 mendigos. Que lá tivessem cama, mesa e banho, além de diversas atividades. Plantar para comer.
Por que não?
Não, o prefeito José Fortunati é totalmente omisso.
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Ah, sim. Agora poderia conversar com o governador José Ivo e pedir, encarecidamente, que aumente o patrulhamento no Centro e na Cidade Baixa.
E, por que não?, poderia dar um jeito e ajudar na gasolina, horas extras, sei lá.
O problema, que eles sempre alegam, é que o poderoso Tribunal de Contas não permite.
Ora, quando não se quer fazer, sempre se arranja uma desculpa esfarrapada.
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E isso que José Fortunati já morou na Cidade Baixa. Na Rua da República.
Assim como o José Ivo.


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DA SÉRIE DITADOS ADAPTADOS - 2


Provérbio do século 20:

Mais faceiro do que gordo de camiseta.

Provérbio do século 21:

Mais faceiro do que gordo com tatuagem e piercing.

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GAUCHADA VAI PAGAR FELIZ DA VIDA

No ZH online de hoje:

Pedágio

Florianópolis pode ter taxa semelhante à de Bombinhas

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Isso mesmo, pedágio para entrar naquele paraíso.

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NOVO CASALZINHO NA RBS

Ela, apresentadora de uma rádio. Bonitinha.
Ele, comentarista de um programa de rádio, famoso por sua atividade executiva e/ou esportiva.Metido a galã - daqueles que usa Glostora.
Ambos atuam mesma empresa. Ainda não é oficial, mas o comentário é geral.
Love total!!

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HOTEL EM PIPAS DE VINHO

Imagina se hospedar em uma barrica gigante de vinho? Isso já é possível em Canela, na divisa com Gramado, onde um hotel inaugurou as primeiras suítes em pipas de vinho do mundo. O Hotel Fazenda Pampas transformou 14 barricas de 100 mil litros de vinho em verdadeiros apartamentos de três andares com todo o conforto e privacidade que os turistas mais exigentes procuram. “Queremos transformar a estadia em uma experiência inesquecível”, afirma o diretor-executivo  do empreendimento, Gabriel Werner Knapp.
As pipas foram adquiridas em vinícolas gaúchas como Garibaldi e Aurora. Depois de reformadas, ficaram com 90 metros quadrados, contando um banheiro construído e anexado à barrica. Outros dois hotéis semelhantes na Europa usam barricas bem menores – de 14 mil litros no Hotel De Vrouwe van Stavoren, em Stavoren, na Holanda, e de 20 m², no estilo quitinete, em Saint-Emilion (Château Vieux Lartigue), na França. “Não há nada parecido no mundo. Temos as maiores suítes-pipas do planeta”, orgulha Gabriel Knapp.
O requinte rústico e o conforto são as marcas das “cabanas” instaladas em um morro dentro do Hotel Fazenda Pampas, à beira de lagos e com a companhia de cavalos, emas, lhamas, ovelhas, entre outros animas. Neste tipo de hospedagem, é possível inclusive levar seu animal de estimação.
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No primeiro piso, fica a sala de estar, com sofá, TV de LED, cozinha com mesa e cadeiras, além do banheiro. O quarto fica segundo andar, com cama de casal, TV de LED de 42 polegadas e climatizador. A cobertura, com uma vista privilegiada da região entre Gramado e Canela, serve com um mirante com cadeiras e tapetes.
Das 20 pipas projetadas, 14 estão prontas para o uso. Há três pipas duplas, na horizontal, para atender pessoas com limitação em subir escadas. “É um sucesso. Os hospedes que gostam de maior privacidade e buscam uma experiência única acabam preferindo ficar nas pipas”, comenta Gabriel Knapp.
Afora a vivência inusitada de dormir – e viver – numa barrica que já armazenou vinhos, o Hotel Fazenda Pampas oferece passeios a cavalo e o contato com uma boa diversidade de animais.

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ALGUÉM CONTESTA?

Escreve o jornalista Denison Mendes:

O interessante é que todos querem o melhor para o país. Só que de maneiras diferentes. Ora, se todos querem o melhor, por que não se unem em prol da mesma ideia?
Bando de vaidosos e canalhas, isto é o que são.

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VAMOS CONTAR?
E UMA SUGESTÃO DE PUB

Quantas vezes o narrador Paulo Brito vai falar "charmoso gauchão" no próximo jogo que a RBS TV transmitir.
Ou quantas vezes ele vai falar o nome do estádio.
Ainda mais uma: o goleiro pode ser um frangueiro, mas ele chama sempre o infeliz de "Goleirão".
Quantas?
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Vai aparecer um malandro que vai abrir um bar gay e colocar na frente, em neon rosa-choque:

CHARMOSO GAUCHÃO PUB

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ESCOLINHA ZH 

No Diário Catarinense:

Oeste de SC19/02/2015 | 09h33

Caminhoneiros fazem protesto na BR-282 e SC-163 em São Miguel do Oeste

Manifestantes são contra o aumento da gasolina e pedem melhorias nas estradas

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ESCOLINHA ZH - 2

Na capa do site da Rádio Gazeta de Carazinho:

No detalhe:

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TUDO O QUE AS MULHERES COMBATEM

Do jornalista Mário Marcos de Souza:

Sério mesmo que as mulheres (não todas, claro) gostam do livro e do filme 50 Tons de Cinza? Fui ver o filme. Deixando de lado o fato de que é uma chatice monumental, o personagem trata as mulheres como meros objetos, transforma uma relação em acordo comercial, em que ele assina como dominador e ela como submissa, exige obediência total e, no quarto, além de sado-masoquismo e humilhação, ainda pune com chibatadas quando é contrariado. Ou seja: filme e livro valorizam tudo aquilo que as mulheres combatem há algumas décadas. O que será que mudou nestes tempos modernos?

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Não li e não vi. E não pretendo ver ou ler. Não é um tema que me atraia.
Na adolescência, cheguei a ler uns livros do Marquês de Sade, mas era muita loucura - Os Crimes do Amor e Os 120 Dias de Sodoma.
O texto abaixo foi publicado na Folha de S. Paulo de ontem:


CINQUENTA TONS DE CINZA


Contardo Calligaris, psiquiatra
 

Gostei de "Cinquenta Tons de Cinza", o filme -gostei do que a diretora, Sam Taylor-Johnson, soube fazer com o livro.
Em 2012, quando o primeiro volume saiu em português (ed. Intrínseca), dediquei uma coluna à trilogia de E. L. James.
Não escreveria agora sobre o filme se ele não fosse acolhido por salvas de críticas que acho bizarras.
Começou com a previsão de que o filme seria um fracasso. Ora, nos EUA, no Brasil e no mundo, "Cinquenta Tons" foi campeão de bilheteria no fim de semana de estreia.
Logo, houve as declarações de alguns líderes católicos, segundo os quais, no filme, a visão do sexo seria degradante e contrária aos ensinamentos da igreja quanto ao "caráter sublime e amoroso da intimidade sexual no casamento". O fato é que, sistematicamente, a censura emburrece quem a pratica ou tenta praticá-la.
Quem leu E. L. James sabe que a trilogia é uma história de amor. Nenhuma novidade: um casal sadomasoquista (SM) é quase sempre amoroso, duradouro e unido por um raro respeito recíproco. Por isto os adolescentes gostam do filme e dos livros: porque contam uma história romântica.
Líderes evangélicos, como Edir Macedo e Sezar Cavalcante, também não viram, não leram ou não entenderam: acharam que o filme "glorifica a excitação sexual sem amor" e "cultua o hedonismo" ou mesmo "o sexo sem compromisso" (essa é bizarra, visto que, no filme e no livro, o compromisso é a condição para que haja uma relação).
Escutar líderes cristãos protestando contra o erotismo SM não deixa de ser um paradoxo estranho. Há várias razões pelas quais as fantasias SM são as mais frequentes no erotismo de nossa cultura, e uma delas é a glorificação do corpo supliciado na religião cristã.
Conheci dezenas de adolescentes cujas primeiras masturbações foram inspiradas por um exemplar (ilustrado ou não) da martirologia cristã, que estava na biblioteca de família sem que ninguém suspeitasse de sua carga erótica possível.
Nos anos 1970 ou 1980, na casa de todos meus amigos homossexuais e praticantes de SM pesado, na Califórnia, tinha um livro de mesa inteiramente dedicado às imagens de São Sebastião. Acho que o título era "Sebastian". Tento encontrar esse livro sem sucesso. Algum leitor se lembra?
Seja como for, é irônico que, na bilheteria, "Cinquenta Tons" concorresse logo com a "Paixão de Cristo", de Mel Gibson, que, desde 2004, era a melhor bilheteria de estreia para um mês de fevereiro. Era e não é mais: "Cinquenta Tons" ganhou.
"Cinquenta Tons" também mobilizou instituições que lutam contra a violência doméstica, como se a relação SM entre um homem dominador e uma mulher submissa glorificasse a violência contra a mulher.
Ora, existe uma proporção inversa entre a prática do SM e a violência doméstica. A prática de dominação no SM sempre é restrita à esfera sexualizada pelo casal; ela não invade o resto da vida. Escrevi em 2012: "a dominação no sexo é justamente o que permite que, fora do sexo, Christian e Anastasia sejam um casal de iguais, cada um cioso de sua liberdade".
Alguns acham que Christian Grey (o protagonista) é improvavelmente rico e, com isso, a trilogia se confundiria com um conto de fadas.
Você já imaginou como seriam os "120 Dias de Sodoma", do Marquês de Sade, se os libertinos, de vez em quando, devessem se preocupar com o aumento do aluguel do castelo?
Um casal que conheço tinha encontrado o dominador que pediram a Deus (ou ao Diabo, não sei): um homem que gostasse de dominar os dois. Mas eis que, logo numa véspera de Natal, o dominador estacionara errado e, ao deixar a casa do casal depois de uma "sessão", ele descobriu que seu carro tinha sido levado para o equivalente local do Detran. O dominador não tinha cartão, estava com pouco dinheiro e ainda precisava comprar um presente para a filha.
Ele foi resgatado por seus "escravos", que salvaram o Natal: acompanharam o dominador ao Detran etc. Mas foi o fim de uma fantasia sexual que durava havia anos. Dá para entender por que Grey é rico?
Agora, também tenho críticas ao livro e ao filme. A principal é à ideia de que Grey seria "torto" porque foi abusado na infância e na adolescência -como se fosse necessária uma explicação que o "absolvesse" de suas fantasias. Não é preciso; as fantasias SM, além de não constituírem um transtorno, são mais que normais: são quase triviais.