Jamais troquei de lado.
Por quê? Eu não tenho lado.
Ou melhor, o meu lado sou eu
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ANDO DEVAGAR
PORQUE NÃO TENHO PRESSA
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ANDO DEVAGAR
PORQUE NÃO TENHO PRESSA
O NOVO LAYOUT (CABEÇALHO) GANHEI DE UM EXTRAORDINÁRIO DIRETOR DE ARTE, CHECHÉL PIMENTEL. MUITO LEGAL, NÃO?
- QUEM FOI PRESO?
Fiquei sabendo hoje de manhã da prisão do ex-presidente Michel Temer.
Quando voltei para o eremitério fui ao encontro do tio Ermí para contar a novidade.
- Quem foi preso?
- O ex-presidente Michel Temer, aquele que entrou no lugar da Dilma.
- Dilma?
Não adianta, o tio não sabe nada de Brasil dos últimos 30 anos.
Para terem uma ideia, tentei convencê-lo a comprar um pequeno gerador.
- Meu filho, não me venha com estas modernidades. Para quê luz?
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Quando começo a me cansar dessa calmaria - dormir oito da noite não é mole! - lembro do que virou Porto Alegre.
Encomendei mais baterias para o notebook e ,agora, posso escrever sem economia. Vou à civilização apenas duas vezes por dia - ao meio-dia para colocar o Blog no ar e no meio da tarde para ver mensagens (ontem tive preguiça de vir à tarde e perdi a prisão do vice da Dilma).
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- Como é mesmo o nome do novo presidente?, perguntou ontem a tardinha o tio Ermí.
Entrei a noite tentando explicar a ele que Bolsonaro era um capitão do Exército.
- Mas não eram os generais que mandavam?
- É, tio, mas o vice do presidente é general?
- Vice? Vice nunca mandou!
Virou para o canto e em poucos minutos estava roncando.
AOS MEUS LEITORES
Fico muito contente, feliz mesmo, com cada mensagem que recebo de amigos, leitores amigos, leitores que não tive ainda a satisfação de conhecer. Muitos vai ser difícil, porque estão muito longe. Todas, rigorosamente todas as mensagens plenas de otimismo, de certezas, incentivos.
Muito legal!
Sei que é difícil atingirmos a meta, mas estamos "na luta"!
ATÉ A VITÓRIA FINAL!!
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Em agosto completo 16 anos editando o Blog do Prévidi.
Já pensei em parar algumas vezes, pelos mais variados motivos.
Mas, agora, mais do que nunca, quero continuar,
Fazendo aquilo que é o meu norte: não puxo o saco de ninguém - só escrevo aquilo que acredito. E, principalmente, porque conto verdades - na comunicação, política e generalidades.
Por isso tenho uma audiência extraordinária.
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Neste tempo respondi a processos e ameaças. Vários.
Fora aquelas baixarias que, hoje, dominam as tais "redes sociais". E nem trato do que escrevem nos comentários aqui do Blog.
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Tenho absoluta certeza de que as notas que geraram os processos ou tentativas são verdades. Absolutamente verdades. O que causa irritação é sempre verdade.
E a verdade dói, magoa.
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Pois bem, uma figura me processou e ganhou. Tudo bem, era um direito dele ou de qualquer um.
O interessante é que no seu twitter ele me chamava de tudo o que era possível. Sempre tentou me destruir. Me "ofendia". E eu nunca guardei as "ofensas", porque não dava bola. Mas ele guardou tudo que escrevi sobre o então gerente da Rádio Gaúcha.
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Como perdi o processo, tenho que pagar o que a juíza determinou. É óbvio que não tenho essa grana.
Por isso a www.vakinha.com.br (digite na "busca" ajuda ao blog do previdi).
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Acredito que foi uma injustiça a decisão da juíza. Por que? Já vi várias decisões judiciais de pessoas que perderam um dedo, um braço no trabalho e recebem indenizações de 5, 10 mil reis.
Tudo bem, não tem mais volta.
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Todos vocês sabem que vivo modestamente - e é assim porque decidi. Já me ofereceram cargos na função pública e mesmo trabalho na iniciativa privada.
Prefiro usar o meu tempo no Blog e escrever os meus livros.
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Além de contribuir pelo https://www.vakinha.com.br/vaquinha/ajuda-ao-blog-do-previdi
aceito qualquer contribuição em uma das contas-poupança:
BRADESCO
José Luiz Gulart Prévidi cpf 238 550 700-59
agência 0939 3
conta poupança 1000049 1
BANRISUL
José Luiz Gulart Prévidi cpf 238 550 700-59
agência 0847
conta poupança: 39.081430.0-0
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Se preferirem a opção de depositar em uma das contas, favor avisar pelo jlprevidi@gmail.com.
Pelo menos uma vez por semana publico aqui como foi a movimentação.
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Na Vakinha pedem cadastro e é um pouco demorado. As transferências são muito mais rápidas.
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IMPERDÍVEL!!
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FRIO NA BARRIGA
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REFLEXÃO
Sabem por que não existe muita bronca entre os secretários do Eduardo Leite?
É porque não existe primeira dama secretaria.
Pcflores Dos Santos, jornalista
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JORNALISMO 1 - Observação do jornalista Pedro Macedo:
Tem um rapaz no esporte da Rádio Gaúcha que criou um neologismo de cujo significado eu apenas suspeito...se um jogo está empatado, ele diz , por exemplo, Veranópolis um, Brasil TÂMEM um...e faz tempo que ele diz isso...deseducando ouvintes...
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JORNALISMO 2 - Hoje de manhã, um repórter seriíssimo da globo falou aos brasileiros qual foi o café da manhã de Temer. Depois disse que no almoço poderá escolher entre macarrão ou arroz e "de sobremesa gelatina". Vou te contar!
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NA REAL
Nós que somos genéricos precisamos de aditivos (ao comentar que tem 850 ml em casa seio)
Nany People, atriz
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JORNALISMO 3 - Aquele rebotalho da reportagem que é a voz do dono da globo (tipo Delis Ortiz) passa a impressão de que estão muito felizes co a prisão do Temer. Como se tivessem alguma importância no trabalho da Lava Jato. O locutor, então, está se achando o "testemunho ocular da história", o "porta-voz da justiça". Arghh!!
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uma matéria para ler com calma
NO BRASIL NÃO ME RESPEITAM.
NOS EUA FAÇO SATÉLITES
Matéria de Camila Brandalise, da Universa - https://universa.uol.com.br
A carioca Vivian Miranda é a única brasileira em um projeto com a Nasa que desenvolve de um foguete avaliado em US$ 3,5 bilhões (R$ 13 bilhões). É também a primeira transexual a fazer pós-doutorado em astrofísica na Universidade do Arizona, onde estuda atualmente.
Vivian passou a usar roupas e acessórios femininos gradativamente e a partir de 2016: um dia um batom, outro dia um par de brincos. Até mudar de nome. Na época, fazia o pós-doutorado na Universidade da Pensilvânia - sim, ela fez dois pós docs. Um ano depois, foi conversar com o chefe do departamento de física, onde estudava, sobre sua identidade de gênero. "Falei que queria mudar meu nome e usar o banheiro feminino. Ele disse que não tinha problema algum e que iria providenciar a sinalização adequada e discretamente conversar com meus colegas de trabalho", conta Vivian.
A astrofísica compara a visão das universidades americanas com o assunto à maneira como se fala do tema da identidade de gênero no Brasil - chamado de "ideologia" e de "doutrinação ideológica" pelo presidente Jair Bolsonaro. "Há o discurso de que a academia brasileira é ideologizada, de que lidar com transexualidade e abrir caminho para pesquisadores e professoras trans é uma patologia brasileira. A maneira como fui tratada nos Estados Unidos mostra que o respeitar pessoas trans é só uma questão de civilização."
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Leia o relato de Vivian à Universa:
"Fiz a graduação e o mestrado em física na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) de 2003 a 2010. Na época, ainda me chamava Vinicius. Não é um problema para mim falar do meu nome de registro. Tenho muito orgulho do que fiz como Vinicius; mas esse tempo passou.
Hoje me chamo Vivian, sou pesquisadora do departamento de astrofísica da Universidade do Arizona, e única brasileira em um projeto com a Nasa para construção de um satélite.
Ele se chama WFirst, tem previsão de lançamento para 2025 e deve ficar cinco anos no espaço, em um ponto localizado atrás da Lua, capturando imagens. Eu faço estudos que simulam como o satélite pode ter mais potencial de descobertas. Integro um grupo de pesquisa liderado pelo físico Adam Riess, ganhador do Nobel de 2011.
Desde criança eu tinha consciência de que queria mudar de gênero.
Não lembro o que disse exatamente, mas foi algo do tipo "pare de pensar assim e vá rezar". Passei anos me sentindo culpada por causa disso.
Guardei esse segredo comigo a vida toda. Adulta, tinha meu plano: queria transicionar depois que acabasse o doutorado. Não fiz antes porque o programa de estudos era muito difícil, eu vivia em condições de estresse e de competição altíssimos. Eu não tinha energias para defender uma tese e mudar de gênero. Se minha produção fosse prejudicada, eu estaria fora do ramo. Mas não aguentei, o sofrimento era grande demais, e fiz antes de terminar, no último ano, aos 28 anos. Até essa idade eu sofri muito, foram várias sequelas. Tive depressão e compulsão alimentar.
Em 2016, comecei minha transição social gradual. Primeiro nos arredores de casa, expandindo pouco a pouco para meu bairro. Eu ia devagar, com roupas neutras e maquiagem leve. Às vezes um batom. Tudo planejado. No trabalho eu chegava com uma maquiagem leve, deixava as pessoas olharem e depois ficava alguns dias sem maquiagem nenhuma. Aí usava um brinco, tudo com delicadeza e cuidado.
Minha abertura para a academia como um todo também ocorreu em dezembro de 2017, numa séria de e-mails para colaboradores e alunos mais próximos. O diretor do departamento de física da Universidade da Pensilvânia, quando soube, colocou cartazes nos banheiros dizendo que cada um usaria o sanitário de acordo com sua autoidentificação.
Todos me apoiaram, desejaram felicidades na nova caminhada e continuaram a conversar e a trabalhar comigo normalmente. Ninguém jamais ousou opinar sobre a velocidade e a intensidade da minha transição. Esta era uma decisão pessoal e o papel deles era respeitar minha identidade gênero. Em junho de 2018, seis meses após minha abertura para academia, eu já era tratada como Vivian 100% do tempo, sem qualquer erro ou deslize.
Em agosto do ano passado, a decana de ciências exatas da Universidade de Chicago me chamou para uma conversa e perguntou por que eu não me senti confortável para transicionar durante meu doutorado, quando estudava lá, entre 2010 e 2015.
Ela também queria saber como a universidade poderia atrair mais pessoas transexuais talentosas.
No Brasil, tudo foi mais difícil. Os pesquisadores com os quais trabalhava ficaram muito surpresos e externaram esse sentimento de um modo que me deixou desconfortável. Hoje em dia todos me apoiam abertamente, mas é importante enfatizar a diferença do tratamento inicial com relação ao que ocorreu nos Estados Unidos.
Muitos deles opinaram sobre a velocidade e a intensidade da minha transição. Alguns chamaram meu processo de radical, algo que ninguém nos EUA ousou falar. E disseram explicitamente que isso poderia prejudicar minhas chances de passar em concurso porque "machismo existe". Jamais alguém nos Estados Unidos me desencorajou usando este tipo de argumento.
Fiz concursos em universidades brasileiras e meu nome social não foi respeitado nos documentos. Em um deles, a banca até tentou me chamar de Vivian na hora da entrevista, louvável, mas tudo foi tratado com amadorismo e uma falta de leveza desconcertante. Eu lembro que a secretária anotou em pedaços de papel "chamar Vinicius de Vivian" na frente de todos os outros candidatos. Nos e-mails do concurso: Vinicius. No Diário Oficial: Vinicius novamente. Foi horrível.
Em fevereiro de 2019 eu participei de um concurso para a Universidade de Duke, nos Estados Unidos, e o tratamento foi o oposto. Eu fui entrevistada por mais de vinte professores, mas apenas uma única pessoa do RH tinha acesso ao meu nome de registro. Para todos os efeitos, o nome da candidata era Vivian Miranda e ponto final.
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UÉ?! A UFRGS NÃO É TODA DE IXQUERDA?
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ALGUÉM CONTESTA?
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BRINCADEIRINHA
A primeira que respondeu foi a piloto de OVNI Carol Borne:
1. Qual foi a última coisa que você colocou na sua boca?
- Coca-Cola sem açúcar
2. Onde foi tirada sua foto de perfil?
- na minha casa
3. Pior dor física que teve na vida?
- crise de vesícula
4. Lugar preferido que já esteve.
- Londres
5. Até que horas ficou acordado na noite passada?
- meia-noite
6. Se você pudesse se mudar para um outro lugar, onde seria?
- Londres
7. Quem dos seus amigos do Facebook mora mais perto de você?
- o João Souza
8. Quando foi a última vez que você chorou?
- domingo, assistindo Queer Eye
9. Quem tirou a foto do seu perfil?
- é uma selfie
11. Qual a sua estação do ano preferida?
- quando a temperatura está abaixo de 15°C
12. Se você pudesse ter qualquer carreira, qual seria?
- maquiadora
13. Qual foi o último livro que você leu?
Existir todavia - Mario Benedetti
14. Se você pudesse conversar com QUALQUER pessoa neste momento, quem seria?
- Minha bisa Celina
15. Você é uma boa influência?
- jamais
16. Abacaxi fica bom na pizza?
- sem dúvida!
17. Você tem o controle remoto, qual canal vc escolheria?
- Discovery Investigation
18. 2 pessoas que você acha que tbm vão brincar?
- sei lá
19. Último show que você foi?
- São muito caros.
20. Tipo de comida favorita?
- churrasco
Ok amigos, agora é a vez de vocês! Copiem, colem e coloquem suas respostas!
E manda pro jlprevidi@gmail.com
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NÃO É PIADINHA
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PIADINHA
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