Segunda, 4 de fevereiro de 2012

DIÁRIO DO PARAÍSO (?)

Parte da família e eu estamos na Praia do Rosa. Para quem não sabe, é uma praia de Santa Catarina. Pertence ao município de Imbituba. Segundo os catarinas, é uma Praia famosa em todo o mundo.
Chegamos aqui na madrugada de sábado. Lá pela uma e meia da manhã. Teríamos que encontrar uma das 320 pousadas do Rosa. A única referência: fica na avenida Central do Rosa. Claro que imaginei uma via de pista dupla, iluminada, lotada de restaurantes e bares. Pelo GPS, a Xuly, minha genra, descobriu. Vira aqui, vira ali, entramos numa ruela de chão batido.
- Aqui não é a tal da avenida Central.
Mas fomos tocando e cada vez ficava pior o caminho.
Lá pelas tantas desistimos. Voltamos e encaramos outra.
Nada.
Aí ela ligou pra pousada. Chama-se Golden Lodge.
O cara disse que estávamos certos e que aquela encrenca era a avenida Central do Rosa. Uau!! Meu Deus!!
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A "cidade" tem umas coisas interessantes. As ruas não tem nome, as pousadas e nada tem número. Asfalto é uma palavra que não existe por aqui. A impressão que dá é que a Prefeitura de Imbituba está se lixando pro Rosa. Mas, acreditem, Imbituba, que conheço desde a década de 90, está uma belezinha.
Duvido que tenham coragem de cobrar IPTU dessa gente daqui.
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Nos instalamos e quem disse que alguém conseguia dormir. Como é moderninho dizer, "a adrenalina estava a mil!!".
Consegui lá pelas cinco. As oito estava acordado. Fui conhecer a área.
Uma pousada ao lado da outra. Tudo fechado. Só uma padaria fresca estava aberta.
O pessoal acordou mais tarde, tomamos um café e fomos para a praia. Rosa Sul. Parte do caminho é relativamente bom, mas quando vai chegando o negócio fica feio. Terra batida, sem a menor conservação e muito carro. Muito. Como estacionar? Encontramos uma vaga bem no alto do morro.
Encaramos a descida para a praia
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Bem legal a famosa praia.
Detalhe: a água é geladíssima!! Um vento semelhante ao nordestão das praias do RS. A água? Nada de azul ou verde. Semelhante as águas de Oeisis quando está limpa.
Mas, pelo menos, não tem aquela chatice que são os buracos e os tais "bancos de areia".
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Tomei uns banhos, um sol de rachar, vejo um tipo de carrocinha, imitando um barco. Fui ver do que se tratava e era o óbvio: os caras preparavam capirinha.
- Só de limão?
- Não, de qualquer fruta.
Pedi uma de Orloff com maracujá.
O sujeito pega dois maracujás, mete a polpa com açúcar num copo, jorra a maldita, mexe e me dá pra provar.
Bah, muito tri.
- Quanto?
- 15 reais.
Marchei.
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Evidente que almoçamos em casa. Sabíamos que os preços dos restaurantes são absurdos. Por isso, levei um pequeno rancho do Zaffari. Nada que um bom e velho macarrão maravilhoso da Rute não resolva. Desmaiei, numa sesta maravilhosa.
De tarde, fomos em algum lugar, mas não me lembro.
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No domingo, dia nublado. Fomos a Garopaba. Inventamos de conhecer a Praia do Silveira.
Mais uma indiada.
Claro que passamos do ponto de "descida".
Mas por 10 pilas ficamos no estacionamento.
Detalhe: Tinha que passar por um pinguela. Tremi as pernas.
- Não se preocupe, é raso.
Pedi pro Gustavo ir na frente e fui segurando os seus ombros. Todo borrado, já pensando na volta.
Outra hora coloco as fotos.
Praia legal, mas bem coisa de surfista - não tem nada, "só natureza". Fiquei sentado ali, esperando a chuva.
Choveu e tiramos o time pro Rosa.
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Nesta segunda fomos numa praia muito tri. Barra do Ibiriquera. De umlado a praia e do outro a lagoa. Nesta, tu caminha, caminha, caminha e a água chega no máximo na barriga. Mas um pescador me disse que mais adianta, "depois daquele calipito", o negócio afunda. A praia tem a água esverdeada, ondas legais pra jacaré e não estava gelada. Mas sempre tem um mas: um ventão digno do litoral gaúcho.
Muito legal.
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Agora de tarde o pessoal foi ao Rosa Norte.
Não encarei.
Priorizei uma sesta.
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Volto.