Terça, 5 de agosto de 2014 - parte 2


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ponto dos parecidos e midiático



Quem é o ventríloquo do grupo Gávea Investimentos, um dos controladores do Grupo RBS?
Quem é o presidente do Grupo RBS?





Não lembra da Gávea Investimentos?
Então leia esta matéria de 16 de outubro de 2008, no site do Zero Hora:


Grupo RBS conclui operação com Gávea Investimentos

Recursos captados através desta operação serão destinados à execução da estratégia de crescimento do Grupo RBS

O Grupo RBS anunciou na quinta-feira que foi concretizada a aquisição pela Gávea Investimentos de uma participação minoritária, equivalente a 12,6428%, do capital da RBS Comunicações SA – holding que controla os principais negócios do grupo. O acordo foi assinado pelo presidente do Grupo RBS, Nelson Sirotsky, e pelo sócio-fundador da Gávea Investimentos Armínio Fraga. 
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ERREI. A CARTA ENVIADA AOS "COLABORADORES" DO GRUPO RBS, ASSINADA POR UM "DUDA", NÃO É COMPLETAMENTE INÚTIL.

Ficamos sabendo, por exemplo, que o Grupo RBS, o maior grupo de comunicação da região Sul, está investindo em vinhos e cervejas.

Na e.Bricks, nossa empresa digital criada há três anos em São Paulo, lançamos o Early Stage, um fundo para impulsionar ideias em tecnologia – um negócio contemporâneo que atrai empreendedores em busca de parceria para crescer. O fundo deve chegar ao final do ano com 16 empresas no portfólio.
Também na e.Bricks, ampliamos a operação da Wine, que já é a maior empresa de vinhos online do mundo, tanto que estamos agora preparando sua entrada no mercado internacional. E muitos de vocês que já são sócios da Wine agora poderão também ser da Have a Nice Beer, o maior clube online de cervejas da América Latina, que está vindo para o Grupo.

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E A TVCOM?

Quando perguntaram sobre a TVCOM, ao final da trégica teleconferência, qual a estratégia, o "presidente" do Grupo RBS respondeu que não estava a par (mesmo com as demissões e trocas que aconteceram). Ressaltou que o Antônio Tigre, vice-presidente da TV estava liderando.
Pergunto: como quem trabalha na TVCOM vai saber que rumo tomar se o tal felino avantajado não fala com as pessoas? Não existe trabalho que não seja vender mais. O objetivo é sempre render mais, mas como?
- Te vira, busca receita.
Mas vender o que e pra quem?
- Te vira.
Dizem as más línguas que ele só fala com cargos e que sua sala deve ficar na corporação porque ele praticamente não é visto. Não circula, só reúne seus "políticos gestores".
Sugiro perguntar para qualquer funcionário da TVCOM se sabe quais são seus desafios, o que se espera, se a TV deve ser mais moderna se o foco é entretenimento, ou informação.
NADA.
O "presidente" não sabe para onde vai.
Nem quem trabalha lá sabe.
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Ninguém sabe o que vai ser daqui pra frente.
Com essa facilidade de acesso as mídias, todos "formadores de opinião". É um novo cenário e as empresas ao invés de buscar qualificação para seus quadros, para conquistar o mercado e o público (com credibilidade e qualidade na informação), parecem que estão fazendo o caminho inverso.


11 comentários:

  1. Lamentável as demissões na RBS e na RECORD também, alias tem dinheiro para construir o maior templo do mundo

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  2. Um dia o castelo de cartas cai. Nada dura para sempre, vide o império da Caldas Jr.

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  3. Eles já foram donos do Terra aqui em Porto Alegre, com outro nome. Mas quando precisaram investir não tinham grana e venderam o Portal. Tiveram a Net Porto Alegre em seu portofólio, mas também foram obrigados a vender para tapar os furos da malfadada aquisição de umas das telefônicas, nos tempos do Governador Britto, telefônica que também não tiveram cacife para manter. A empresa de eventos também foi para o saco, assim como se desfizeram da TV Rural. Das rádios só a Gaúcha da um pequeno lucro, e da RBS TV fica pouca coisa para eles, a parte do leão fica para a Globo. A TVCom opera no vermelho assim como todos seus jornais desde o ano passado. A área de imóveis também está com problemas, pois o mercado não está comprador e os impostos precisam ser pagos.

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  4. Não te enganes com o Diário Gaúcho. Também vem registrando queda na circulação. Dá uma olhada no IVC.

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  5. Creio que o Prévidi e demais leitores conhecem o filme ‘Wall Street(Poder & Cobiça). Também penso que voces lembram o seguinte: Michael Douglas, astro principal, interpreta o comprador de empresas Gordon Gekko. Ainda dentro deste cenário positivo, vocês irão lembrar a famosa cena em que Gekko discursa perante acionistas de uma empresa falida.
    Então, veja como ficaria parte do discurso se o personagem estivesse analisando o cenário editorial ( = adaptado à realidade brasileira e, claro, gaúcha...).
    “O Brasil… o Brasil se tornou inoperante em diversos sentidos. O déficit fiscal de muitas empresas provoca pesadelos. Porém, no passado, nosso país era uma potência. O Chateuabriand, os Civitas, os Azulgarays, homens que construíram impérios da comunicação, grangearam estima e respeito porque, mais do que erguer empresas do zero, preocupavam-se com a continuidade do negócio. Hoje, a gerência de diversas empresas de jornalismo não está nem aí para os funcionários de renomada e comprovada folha corrida. Aliás, aonde o senhor ‘X’ investe seu salário? Não na empresa aonde foi contratado como gerente. Ele, assim como tantos burocratas, está mais preocupado com seus jatinhos, pescarias e aparecer ao lado de modelos que tem idade de serem filhas!”
    Um ‘gerente’, bravo, intervém:
    “Isto é um ultraje, Gordon. Componha-se. Voce é dos nossos…”
    Gordon responde:
    “Negativo. Não me compare. Até porque, não é de hoje que constato que a nova lei da evolução no Brasil corporativo é a sobrevivência dos inúteis. Porém, no meu livro, ou você age certo, de acordo com o que é direito, da maneira correta como foi feita no passado... ou voce é eliminado do jogo. O ponto, ‘ladies and gentleman’... É que a ambição, por falta de melhor palavra, é sadia. A ambição move o mundo e capta a essência do espírito evolutivo humano. E a ambição em fazer as coisas certas – marquem minhas palavras –, é o que usarei para salvar esta mal conduzida empresa de comunicação. E ambição para fazer coisas corretas, igualmente deveria ser usada para salvar a QUALIDADE do jornalismo praticado no Brasil.
    Acionistas aplaudem. E Gordon Gekko agradece: thank you!
    (Adaptação by Paulo McCoy Lava – jornalista. Alguém que assistiu Wall Street mais de 100 vezes, sendo cinco delas apenas em 2014...)

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  6. Amigo Prévidi,
    Sempre fico triste com estas notícias de demissões em massa, um dos danosos efeitos colaterais do nosso sistema capitalista, sistema que exige sempre e sempre mais competição, corte de custos, produtividade, etc.. (aviso: ainda, assim, com todos estes “defeitos” é o único sistema econômico que funciona).
    Mesmo eu tendo uma gratuita antipatia pela Globo e a Globinho, não sou louco torcer pela desgraça de quem gera tantos e tantos empregos e é tão competitivo em seu ramos de atividade que é o de produzir entretenimento e informação. O problema, penso, é que estes 130 serão só o começo de um processo mais duro e perverso de enxugamento. O diabo é que o mercado está muito complicado e acaba somente restando ao administrador, cortar custos. A RBS é um baita negócio, mas é da Globo o grosso dos rendimentos; jornais, todos sabemos, crescem como rabo de cavalo; nunca vi tantos novos canais de TV – fechados – a disputar predatoriamente verbas; a ótima TVCom, sabemos, é deficitária ( tem, ao lado, a Ulbra e a Urbana, com custo quase marginal, a chupar verba no escasso mercado; rádio, há umas duas mil FMs predando tudo, e a Gaúcha é líder e paga por isso ( não é fácil ser Lider!, sai muito caro!).
    O problema maior da RBS é ser arrimo da Globo; é grande, 6000 funcionários, extremamente competente, mas seu limite é Santa Catarina. A Globo, por temor, não permite que eles se expandem para o Norte. O certo, mas também é um passo arriscado, é se libertar da Globo, comprar a Rede TV ( que sempre está à venda ) e adquirir dimensão nacional. Com a competência deles, saiam da frente!!!

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    1. Como é que é? RBS sair de debaixo das saias da Globo, comprar a RedeTV! e alçar voo nacional? Tá de brincadeira! Os Sirotsky podem ser incompetentes, mas não camicases...

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    2. Só não sabemos se o tempo não passou ( creio que não, creio que ainda haja tempo). Ficar só por aqui ( 10% do PIB nacional), não ousar é antecipar a "crônica de uma morte certa!". No primeiro mundo ( América do Norte, Europa) eles antecipam decisões com 10 anos. Óbvio que é arriscado; fazer o quê? Morrer de inanição. O mercado mudou muito e permanece dinâmico, agitado. Absorver ( se ainda houver caixa) fundir, juntar-se é a solução.

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    3. A possibilidade da RBS saltar fora da barca da Globo pra se aventurar a ser uma emissora nacional é mais ou menos a mesma chance da fusão de Grêmio e Inter. Quanto ao futuro da RBS, mesmo se essa sumir do mercado, as novas gerações dos Sirotsky ainda têm as Maiojamas da vida e se mesmo essa falir, que mal pode haver se os futuros Sirotsky prestarem concurso público como quaisquer mortais? kkkkkkkkkkkkkk
      E fora se dedicarem a venderem queijos e vinhos como li aqui. Barbada! E um dos concorrentes na venda de vinhos é o Pôfexo Luxa, cujos pôjetos ultimamente não têm vingado kkkkkkkkk

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  7. Os Sirotsky precisam ter algumas aulas de sucessão familiar com os Marinho... Podem falar o que quiserem deles, mas os três filhos do Roberto Marinho pensam de uma única forma... Cometeram alguns erros no começo (a famosa crise de 2002/2003), mas não tiveram pudor em cortar da própria carne... Venderam imóveis - incluindo a mansão de verão deles em Angra dos Reis, emissoras da Rede Globo no interior de SP e MG, venderam a NET e a SKY... Renegociaram as dívidas com os bancos, colocando em garantia a TV Globo... Demissões, pelo que se sabe, foram poucas e muito pontuais... E o que aconteceu? As Organizações Globo faturam atualmente muito mais que há 10 anos atrás...

    Qual é o segredo? Podem até ter executivos contratados gerindo as empresas, mas as diretrizes saem dos irmãos Marinho...

    Esse foi o erro dos Sirotsky... Tudo bem, uma gestão profissional, sem influências familiares, é salutar... Mas nunca, NUNCA, delegar aos executivos contratados a formulação das diretrizes... Taí o resultado: formou-se uma casta de executivos funcionários, que se sobrepõem, inclusive, aos proprietários, que mandam e desmandam impunemente, ainda que tenham ideias de jerico...

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  8. Mas quem "tá tomando conta do lojinha"? Duda? Jaime? Nelson? Japa? Pedrinho (este se mandou)?

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