Segunda, 30 de abril de 2018



Jamais troquei de lado.
Por quê? Eu não tenho lado.
Ou melhor, o meu lado sou eu





SITE/BLOG DO PRÉVIDI: HÁ 14 ANOS
INCOMODANDO CHATOS, 
INCOMPETENTES E BANDIDOS
(E CANALHAS)






Atualizado diariamente
até o meio-dia














FERIADÃO E 
EU AQUI,
PRESENTE!!











QUEM NÃO MERECE ESTAR EM CANA?

(clica em cima que amplia)













ESPECIAL FERIADÃO
3 CONVIDADOS



ALCEBÍADES CRAWFORD


ROSINHA DE LUXEMBURGO VAI A CURITIBA


Queridos. Beijinhos vermelhos a todos. Estou indo para Coritiba (escrevo como o time, pois na nomenclatura oficial, a primeira sílaba me faz lembrar loucuras do passado). Vou visitar o meu mandelinha, meu ghandizinho, que encontrei a última vez na casa do Emilio Odebrecht, tomando Petrus. Que finesse, não levantava aquele dedinho como as pessoas vulgares; depois me contaram que ele não tem o dedo por causa de uma aposentadoria, mas isso deve ser invenção do Bolsonaro, aquele milico ciumento.

Eu o conheci numa das festas do Baby Monteiro Aranha quando era acionista da Volks e curtia os sindicalistas de resultado. O Lulinha acertava as greves, negociava o percentual, dizia que teria que manter um tempo parado, para parecer que não estavam de acordo, enquanto as montadoras iam ao governo pedir alguma vantagem fiscal, depois – como já acertado antes – a greve terminava. Não era um pelego qualquer, mas um vison refinado.

Temos muito em comum, ambos somos esquerda fake e adoramos os poderosos; ele agradava fazendo um tipo naif, que enganava os debaixo a serviço dos de cima. Essa coisa de em cima e embaixo me fez lembrar nossa viagem sindical/chic para a Alemanha, com ele e alguns copains convidados pela Mercedes, foi DGS total (Das grossen sakanagem), very, very crazy. Numa orgia num castelo na Floresta Negra, não sei se era aquele dedinho ou um charuto cubano, mas o sindicalismo penetrou em mim para sempre.

Eu, que já coloquei meu Porsche vermelho nas barricadas de Paris em 68, sempre fui gauche, assim como meus amiguinhos da Lei Rouanet que encontro na Rive droite, pois é charmoso e a mídia adora. Por isso vou lá protestar, ninguém pode ser preso por corrupção, por receber um triplex no Guarujá. (Que ninguém me ouça, até deveria ser enforcado por breguice superlativa, por querer uma coisa horrível daquelas). Corrupção não é crime, basta a gente ficar repetindo, aprendi isso com um prussianozinho chato lá por 1938, quando eu ainda era estudante.

Só espero não ter que encontrar aquela muquirana que fez plástica barata e ficou com nariz-de-cheirar-peido, nem aquela maluca búlgara irritada e irritante que confunde micose com maionese. Busquei minha estrela vermelha com rubis que comprei na Van Cleef, mas vou mentir para a militância que é bijuteria. Por isso me aguardem no camping vermelho de Coritiba. Passei duas semanas no sol em Mykonos e estou negríssima e lá no meio das barracas, vou tirar a roupa e já combinei com o Sebastião Salgado para me fotografar assim. Quero figurar na imprensa internacional, para causar ciúmes no Jet set.

Estou indignada, esse juiz cafona que usa camisa escura – não digo o nome dele - bloqueou os cartões de crédito que eu tinha do Instituto Lula, num acerto da OAS com o Okamoto. O Renan me conseguiu um jatinho e o Youssef vai me buscar no aeroporto, ele vai trocar alguns euros para mim, como sempre fez para os nossos amigos.

Vai comigo um perfumista francês maravilhoso, vou abandonar minha antiga fragrância, por uma nova que ele quer lançar lá em Coritiba, o nome é ótimo: “Corruption”; vou dizer para as companheiras do grelo-duro (odeio essas palavras, mas ele gosta...), que podem usar “corruption”, mas mentir que é “persecutión politique”, que é bem chique e pega muito melhor... Irei passar no corpo quando for até a carceragem. Se conseguir entrar e encontrá-lo, sou capaz até de fazer uma felação premiada.   


...


PAULO MOTTA


GALINHAS


Revi uma das excelentes palestras do Mário Sérgio Cortella - que lembra muito o Sergius Gonzaga, tanto pelo aspecto físico quanto pela genialidade - e lá pelas tantas ele fala sobre pamonhas, fazer pamonhas, o que resultava em alegre reunião de família, como tínhamos lá nos tempos de antanho, na minha São Borja, em finais de semana ensolarados. Ao invés de pamonhas, galinha com arroz: risoto.
Começavam os preparativos no sábado, após a aula; eu ajudava a Cantídia, minha avó, e a empregada a matar as galinhas - duas ou três - e arrancar as penas dos cadáveres dos bichinhos, depois banhá-los em água quente. Quem matava as penosas, num processo penoso, era a Cantídia, que tinha uma prática demoníaca em torcer pescoços galináceos. Era pra lá e pra cá e pluft, a antes alegre e sonora galinha jazia, morta, dentro de uma enorme gamela.
Depois de arrancar as penas e tacar água fervendo, corta as patinhas, a cabeça, abre o corpo do animal e extirpa-lhes os órgão internos, muitas vezes com ovos em formação, alaranjados, que comíamos fervidos, delícia!
Imagina pegar uma criança de apartamento, hoje, e fazê-la acompanhar esses preparativos: galinha, faca, penas arrancadas, cabeça cortada e aquele cheiro característico de sangue animal.
Provavelmente essa criança traumatizaria, acostumada a encontrar as galinhas em circunspectas, discretas e silenciosas prateleiras dos balcões refrigerados do supermercado.
No domingo, a parentada chegava cedo e começava o trabalho em equipe - a gente só foi saber depois de velho, que aquilo foi o primeiro trabalho em equipe das nossas vidas - e meu pai, o Beltrão, tinha um buraco no chão, que enchia de lenha, cravava espetos de pau com costelas e outras carnes, tomando caipirinha com meus tios e primos mais velhos. E nem nos dávamos conta de que o melhor resultado dessa gritaria de crianças, mães ralhando* os filhos e algum guaipeca roubando linguicinha, era a união, a unidade de um grupo em torno de uma proposta. E a proposta não tinha tanta importância. A comida era consequência da união daquele bando de adoráveis malucos que eu chamava de família.
Depois tinha a matiné, El Santo contra As Mulheres Lambisgóias duplo com Sartana Mata e Volta. Com direito a troca de gibis e Cyrillinha.
É muito bom olhar pra trás e encontrar coisas boas que nos trouxeram até aqui.
Beijinhos carinhosos no pâncreas de todos vocês. Tá bom, sou meio nostálgico, às vezes, mas quem não é?
.
*Ralhar - Chamar a atenção dos petizes - petizes! - coisa que, hoje, daria um baita processo contra os pais truculentos, creiam!


...


JULIANO BARASUOL FLORES


A TUA FERRARI ERA IGUAL A ESTA?







Esta aí é do meu irmão mais velho Carlos, do qual ganhei o seu Autorama Fittipaldi. Bah, lembro bastante da Hobby na João Pessoa. Eu ia lá com meu irmão que mora em Canoas. Lá pelos anos de 1987 e 1988. Era uma super pista, e lembro que para andar na pista era necessário verificar se os carrinhos estavam em dia, bem equilibrados não poderia estar fora do padrão senão não andava. Os donos eram bemexigentes.
Aliás lembro de uma boa.
Numa dessas idas na Hobby, além de andar no autorama tive uma vez uma missão especial. O meu vizinho de infância aqui em Caxias, que era sobrinho do Raul Randon, sabendo da minha ida a POA, pediu se eu pudesse comprar para ele peças de aeromodelismo que também era especialidade da Hobby. Acho que era um "Starter" peça que dava ignição nos motores e  que só tinha lá. Eu com 13 anos na época lembro de ir com um cheque assinado do pai do meu amigo pois não sabíamos o preço.  Chegando lá conversei com o dono da loja, expliquei que era de Caxias, que precisa da peça e  que o cheque era do pai do meu amigo que o mesmo era diretor da Randon ...
Ele bem sério olha o cheque e sai com essa:
- Com este cheque dá para comprar a loja toda!!
Foi uma gargalhada geral! Saiu o negócio!!
...
Já esclareci ao Juliano que a minha era mais bonita! Hahahaha!!!



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PIADINHA


Fora as vírgulas erradas, é boazinha







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