Sexta, 14 de setembro de 2018




Jamais troquei de lado.
Por quê? Eu não tenho lado.
Ou melhor, o meu lado sou eu







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DE ARACAJU,
A MÉDICA VANESSA PRUSS,
DEPOIS DE BOLSONARO SER
ATENDIDO EM MG, TRATOU DE
CONSEGUIR UMA VAGA PARA ELE NO HOSPITAL ALBERTO EINSTEIN.
ENTROU EM CONTATO COM
ELIEZER SILVA, DIRETOR DO
HOSPITAL E SEU AMIGO.
O MÉDICO ANDRÉ LUCAS LIMA
DA SILVEIRA FEZ OS
CONTATOS COM A FAMÍLIA.
TUDO DEU CERTO, COMO SE SABE.
DIRETO DA CAPITAL DO SERGIPE! 












especial

Nesta sexta, uma cesta de
MARCO POLI
GILNEI LIMA
ATAIDES MIRANDA






Marco Poli é jornalista, 
radialista. pai do Marco, da Juliana 
e do Luiz Ernesto.
Entende muito de música e cerveja.
"Aqui não tem ruim! Só
alegria", costuma afirmar.













ELAS E EU



Não lembro certo se foi pelos 3 ou 4 anos de idade que me dei conta que não podia viver longe delas, as meninas. Só que, desde aquela época já sabia que nem todas. Tem um tipo delas cuja companhia eu dispenso desde sempre.

Em frente à nossa casa, na Bordini, onde hoje existe um supermercado, morava o fundador do Hospital Getúlio Vargas, dr. Velasquez, abençoado por ter uma penca de filhas. Para minha sorte a filha mais nova, Heloísa, era a mais bela e da minha idade. Eu atravessava a rua pra lá, cuidando com os bondes, e brincávamos juntos amiúde. Os fundos da casa dela davam pra Xavier Ferreira local tranquilo, com pouco trânsito, que descia até a Mata Bacelar, também pacata e com alguns terrenos com espaço suficiente pra criançada brincar, especialmente próximo à Tahnhauser. Minha vizinha conhecia todas as meninas de nossa idade do entorno e eu acabava me enturmando. A mãe dela se dava muito bem com a minha, o que facilitava tudo.

Minha mãe, Carioca, sempre levava os filhos ao Rio, nas férias que naquela época ocupavam 4 meses do ano. A irmã dela morava na serrana Petrópolis e tinha duas filhas, uma delas nascida 2 dias antes de mim, para desespero de minha avó que teve de fazer uma escolha de quem acalentar no começo daquele mês de abril de 1959. Por ser da mesma idade de uma das primas, passávamos temporadas inteiras juntos e elas tinham primas do outro lado da família também na mesma idade, fora as amigas. Então, desde onde minha memória alcança, tenho o hábito do convívio com as gurias.

A maior parte desse convívio quase sempre é só alegria, mas - e sempre tem um “mas”- tem um tipo que se eu pudesse, passava ao largo. São meninas que não aceitam ser contrariadas. As coisas têm de ser feitas somente e exatamente do jeito que elas exigem. Caso contrário elas emburram imediatamente, te chamam de criança e começam a gritar. Imagine uma pessoa com 3 anos de idade chamando alguém de criança? Achando que por conseguir conquistar coisas com os pais através de birra, vai conseguir determinar as coisas também do lado de fora da cerca?

Gasta-se muita energia com pessoas assim. O problema é que elas crescem e vão até o fim de suas vidas com essa conduta. Na adolescência elas agem como se fossem quase Miss Universo pretendida em matrimônio por um trilionário nórdico, mas você, com a mesma idade não passa de um crianção. A gente cresce, o tempo passa, olha as fotos preto e branco das turmas de colégio e vê só pirralho e pirralha, mesmo que algumas se julgassem adultas.

Chega-se aos bancos de faculdades e ela ainda não casou com um magnata, mas como os meninos já apresentam barba, o argumento evolui para: cresce, amadurece ou o mais “adulto” de todos que é o “vai te tratar”, referindo-se à psicanálise. E assim elas seguem a vida até bem velhinhas, sem terem se tornado milionárias, mas ainda tentando impor sua vontade na força, no grito e desqualificando a maturidade dos guris que apenas se esforçaram para lhes mostrar que a vida pode ser ainda mais leve e alegre.



Nem adianta ponderar; elas emburram, ficam iguais a mula quando empaca. Já as mulheres sábias aceitam o contraditório como se não o tivessem ouvido, sorriem e aguardam o momento de mostrar que sabem o caminho mais inteligente e… assumem o comando com o charme e a soberania de quem sabe o chão onde pisa, o destino e o rumo a ser trilhado.
Eu amo as mulheres desde que me conheço por gente e delas necessito como o ar que respiro, mas evito as mulas. Estas são uma perda de tempo.



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Gilnei Lima é jornalista, 
radialista e escritor. É 
simplesmente apaixonado
por rádio. De Santa Maria.















SOLIDARIZANDO E SOCIALIZANDO







Pois é! Eu, como um bom e compreensivo socialista, fiz hoje minha modesta contribuição aos desvalidos desta sociedade imperialista, capitalista e espúria.
Pela manhã, bem cedinho, por volta das 7h30min, bem na esquina da 24 de outubro com Ramiro Barcelos, ao parar no sinal fui abordado por uma pobre criatura, vítima desta sociedade pútrida.
O simpático rapaz, portando uma inofensiva pistola .40mm, gentilmente pediu que eu concedesse a oportunidade de socializar meu carro com ele, assim como todo o dinheiro que tinha no bolso, além de meu relógio e celular capitalistas.
Claro que, de muito bom grado, aceitei de pronto, afinal, o pobrezinho está muito longe de ter condições de adquirir tais itens ostensivos e ofensivos, pois que não lhe é permitido alcançar estas posses levianas, uma vez que seu auxílio-reclusão e um punhado de bolsa-família não lhe permitem tais luxos obscenos.
Como ainda era um amanhecer recente, o rapaz - sempre muito gentil, educado e se comunicando por meio de um dialeto diferenciado - me convidou para um passeio, que incluiu uma rápida parada em um caixa eletrônico, onde o próprio conferiu meu saldo bancário e pediu uma módica contribuição para sua ONG, tendo ficado limitado ao que aquele sistema medíocre permitia sacar. Claro que isso deixou o jovem, desvalida vítima da sociedade, digamos, com um certo ressentimento.
Mas confesso que entendo que, por causa de sua necessidade premente de adquirir fundos para sua organização neo-governamental com todas as finalidades lucrativas, inspirado no congresso nacional e em algumas agremiações políticas, aquelas ameaças de disparar contra mim, além de leves pancadas com o brinquedinho em minha cabeça, rins e pescoço, foram um ato de desabafo.
De qualquer modo, privamos de uma agradável e eletrizante excursão pelos arredores de Porto Alegre, mais precisamente nas cidades da região metropolitana. Depois de desfrutar de nossa prazerosa viagem, o gentil rapaz, que se comunicava por celular com seus coleguinhas de escola, dando satisfações sobre nossa localização.
Vejam só como se preocupam com o bem estar uns dos outros, estes meninos.
As mentes obtusas de algum eventual leitor desse relato, poderá entender que fui submetido a um sequestro, mas asseguro que não. Foi apenas um divertido e relaxante passeio, findo o qual, para efeito de colaborar com o ONG dos garotos, autodenominados "balas-na-cara" (assim se intitulavam entre si nas conversas telefônicas em viva-voz), resolvi deixar meu automóvel com o bom menino, pobre vítima da sociedade.
Enfim, missão cumprida: socializei todas essas coisas desnecessárias às pessoas de bem, até porque quem precisa dessas coisas são aqueles miseráveis, que habitam um mundo tão-tão distante. Lugar pra lá da Estrada do Nazário, no rumo da Vila Betânia, nos recônditos da confluência entre Cachoeirinha, Canoas e Sapucaia do Sul.
Para finalizar, a reserva florestal onde fiquei, por escolha absolutamente pessoal e a meu pedido, era absolutamente aromatizada, com um suave odor de carniça, com notas ressonantes de lixo orgânico em fase de reciclagem.
Fica a sugestão: deixem de lado essa vida repressora e vivam a leveza inebriante do socialismo que está impregnado ao nosso redor.



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Ataídes Miranda é jornalista
e radialista. É de Arroio 
dos Ratos


NO RUMO CERTO






Não tenho filiação partidária, porém, ocupo um cargo de confiança (CC) na Secretaria de Desenvolvimento Social, Trabalho, Justiça e Direitos Humanos. Portanto, faço questão de deixar claro, que a manifestação abaixo é sim parcial, diferente do que procurei fazer enquanto profissional de imprensa, nos diferentes veículos de comunicação por onde passei.

Aceite trabalhar no Governo Sartori pela certeza de uma gestão transparente e responsável no uso do dinheiro público.

Quero destacar a palavra OPORTUNIDADE para a reflexão daqueles “amigos do face” que ainda estão indecisos ou pensam em anular o voto. Pela continuidade das ações sociais que têm como finalidade dar as pessoas uma OPORTUNIDADE de vida melhor.

Para quem ainda não sabe o Programa de Oportunidades e Direitos (POD) só deslanchou a partir de 2015 e hoje é uma realidade: Os 6 Centros da Juventude criados para dar OPORTUNIDADE aos jovens da periferia (Viamão, Alvorada, Porto Alegre – Restinga, Cruzeiro, Ruben Berta e Lomba do Pinheiro-) já diplomaram mais de MIL jovens hoje profissionais nas áreas de embelezamento, gastronomia e informática, entre outros. E o mais importante: Longe do crime.

A FASE (ex FEBEM) está ganhando mais 3 novas unidades: Osório, Santa Cruz do Sul e Viamão. E os egressos, ao deixar a entidade, entram num programa (POD Sócioeducativo) de aprendizagem profissional com acompanhamento institucional e da família, numa parceria do Governo do Estado e o CIEE. Vale ressaltar que 9 novas escolas estão sendo construídas exclusivamente para dar OPORTUNIDADE aos jovens em atendimento, sendo que a maioria, não concluiu o ensino fundamental.

As Cipaves estão mudando a realidade nas escolas envolvendo estudantes, pais, professores e funcionários, pela cultura da paz. Novas OPORTUNIDADES estão tendo, também, pessoas com deficiência, idosos, negros, índios, povo de terreiro e comunidade LGBT com ações efetivas de valorização.

O programa de capacitação de agentes públicos (prefeituras) para o atendimento social nas comunidades preparou profissionais da quase totalidade dos 495 municípios gaúchos. E as mulheres vítimas de violência ou em situação de vulnerabilidade estão sendo capacitadas para que, com autonomia financeira, tornem-se independente do agressor.

E mais OPORTUNIDADES têm, também, os consumidores dos munic´pios onde não há PROCON. Em parceria com as faculdades de direito temos hoje quase 30 balcões do consumidor atendendo e orientando sobre os direitos dos consumidores.

Esse projeto precisa ter continuidade. As OPORTUNIDADES precisam ser ampliadas. O novo é seguir o Rumo Certo.



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PIADINHA


(clica em cima que amplia)




Um comentário:

  1. Pô, Filmei, tu és um falso"socialista"; socialista de verdade só divide o que é dos outros, nunca o que é seu.
    Parabéns pelo texto. Perfeito.

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