Sexta, 4 de abril de 2025

 




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nesta sexta,
a cesta do
j.p. da fontoura

TEXTOS DE
JOÃO PAULO
DA FONTOURA*






Porto Alegre, 253 anos de fundação

Rua da Praia


‘Porto Alegre me dói
Não diga a ninguém Porto Alegre me tem
Não leve a mal
A saudade é demais
É lá que eu vivo em paz
Porto Alegre é demais.’


  • Inserto da letra da música ‘Porto Alegre é Demais’, de autoria do músico e político José Fogaça, um porto-alegrense nativo. 

   


Neste 26 de março próximo passado, Porto Alegre, a capital de todos os

gaúchos, completou exatos 253 anos da sua fundação, por 60 casais

açorianos, ocorrida lá no distante ano de 1772, e com o pomposo e extenso

nome de Freguesia de São Francisco do Porto dos Casais.

(Já no ano seguinte, 1773, a freguesia torna-se a capital do Continente de São

Pedro do Rio Grande. O título de Capitania, só em 1807, pela carta-patente de

19 de setembro.)

Mas essa data – importante - é da fundação do povoado, ou freguesia, pois sua

elevação à condição de vila só ocorre 37 anos depois, em 1809, a partir da

Provisão Real de 07 de outubro desse mesmo ano.

É com esse status de vila que o Porto dos Casais adquire o direito de ter:

câmara municipal, cobrar impostos, possuir cadeia, pelourinho, etc.

Coincidente à elevação do Porto dos Casais, mais três povoados também o

são: Rio Grande, Rio Pardo e Santo Antônio da Patrulha.

Com essas quatro vilas, o ex Continente de São Pedro do Rio Grande do Sul

torna-se independente, administrativa e judicialmente, agora com o título de

Capitania de São Pedro, sendo o seu primeiro governador e capitão-general o

Brigadeiro D. Diego de Souza, empossado em nove de outubro de 1809.

Esses 60 casais açorianos, e muitos outros, tinham vindo em 1752, da vizinha

Santa Catarina, com o objetivo de ser ‘o nobre sangue lusitano’ que iria povoar

as terras das Missões Jesuíticas, trocadas com os espanhóis, e que ficaram

com a posse da Colônia de Sacramento, um ‘estorvo’ português às margens do

Rio da Prata, isso em decorrência do Tratado de Madri, de 1750.

Em decorrência da Guerra Guaranítica e da invasão de Ceballos em 1763,

houve atraso nas distribuições das datas de terra aos ilhéus colonos, os quais

ficaram arranchados provisoriamente às margens dos lagos Guaíba e Patos e

de alguns rios da região, o que provocou insatisfações, rebeliões e, triste, a

mão pesada das autoridades portuguesas.

Os ilhéus tinham todas as razões para se rebelarem, pois tinham vindo das

distantes ilhas com gordas promessas das autoridades reinóis de receberem

datas de terra, ajuda de custo, ferramentas, sementes, animais, etc., e estavam

deixados, passados quase 20 anos, ao mais abjeto léu.

Frequentemente sou questionado por estudantes e amantes da história da

formação do nosso estado em relação aos legados deixados pelos açorianos.

Não é uma resposta fácil.

Afinal, são mais de 250 anos. As brumas do tempo são severas, como

sabemos!

Mas sempre é possível dizer-se alguma coisa, vamos lá então:

O principal pra mim, e o mais visível, é o fato de grande parte da nossa

população ter um pezinho firme nos açores.

Como parâmetro, os livros de história afirmam que de cada quatro norte-

americanos, hoje em dia, um deles descende do grupo dos 120 colonos

puritanos que lá chegaram em 1620.

Por aqui, li em algum lugar que neste momento olvido, chegamos próximos a

75% da população, pois os açorianos, sabemos, amalgaram-se geneticamente

com negros, índios, italianos, alemães, poloneses, sírios, libaneses, poloneses,

judeus, ergo...

Também temos, mesmo que sejam, em alguns casos, quase traços:

a) Na culinária, vários tipos de preparo de peixes, o ‘fervido’, prato muito

comum aqui na minha Taquari e em outros núcleos habitacionais

açorianos;

b) Na dança e na música: a dança do pau de fita, a dança do pezinho, a

chimarrita, o balaio, o tatu;

c) Na religião: a festa do Divino Espírito Santo, o Terno de Reis; o uso de

enfeites com serragens no Corpus Christi, as benzedeiras;

d) Na arquitetura, as nossas igrejas bem simples num estilo barroco

colonial;

e) As rendas de bilros;

f) Aí em Porto Alegre, o nome dos bairros Moinho de Ventos e Azenha,

derivados do trigo e das oliveiras, seu plantio e sua moagem ou

extração;

g) Aqui em Taquari, os cítricos, cujas sementes vieram guardadas nas

pregas dos vestidos das colonas;

h) Na linguagem e nas falas: o ‘des’, ao invés de desde (muito usado na

obra maior do Erico Veríssimo, O Tempo e O Vento); ‘alambrar’, ao

invés de lembrar; ‘fema’, mulher bonita; ‘tás’, ao invés de estás;

‘atoleimado’, ao invés de bobo, tolo; ‘bicha’, ao invés de fila.

i) Por fim, listo alguns nomes típicos açorianos derivados dos migrantes

europeus que ajudaram a colonizar o arquipélago a partir de 1450, e que

muitos pensam serem nomes portugueses, mas não o são: Rosa

(Roosen), Dutra (De Hurtere), Silveira, Terra, Paim, Bittencourt, Goulart,

Brum e muitos outros.

Como diz o poeta Fogaça, em sua belíssima canção-ode: Porto Alegre é

demais!

Parabéns a esse alegre povo que a cada ano torna a ressoar o distante eco

das algaravias desses primevos 60 casais ilhéus açorianos.

Festejar – é preciso!

 *joão paulo da fontoura é escritor e historiador diletante, membro da ALIVAT – Academia Literária do Vale do Taquari, titular da cadeira nº 26.

32 comentários:

  1. Sobre o crime em escola de Caxias: Paulo Freire deve estar rindo no Inferno.

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    1. Só um perfeito imbecil é capaz de grunhir um comentário destes. Crimes sempre existiram e sempre existirão, e Paulo Freire não tem nada a ver com o que aconteceu em Caxias. Foi um educador, viveu a alfabetização de jovens e adultos, e era um grande brasileiro. Ao contrário de vc, que é apenas um idiota.

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    2. 11:41-TIO,VAI PRO INFERNO!!!!!!!

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    3. Paulo Freire foi um suíno. E é sim origem de todos os males da educação do Brasil.

      Asnos 19:56 e 20:57, fora!!

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    4. As santas estão tendo ataque de pelanca por causa daquele anjinho do Paulo Freire! AS MENINAS SOLICITAM!

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    5. Que país desenvolvido aplica o método de Paulo Freire? E que país subdesenvolvido saiu dessa situação aplicando o decantado método?

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    6. Na verdade, Paulo Freire foi um grande merda.💀🚩

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    7. O lamentável ocorrido em Caxias não tem absolutamente nada a ver com males da educação e sim puramente com BANDITISMO!! Não raramente acontecem episódios semelhantes principalmente nos EUA e também em outros países que não possuem nenhuma influência do Paulo Freire, politizar o atentado é passar pano pros marginalzinhos mirins desrespeitando a professora.
      Joãomento Bucecha, fora!!

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    8. E ele ri ainda mais no Inferno ao ver que tem vários defensores.

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  2. Deu pra confirmar que os seguidores do Freire se manifestaram com toda a educação que assimilaram!

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    1. Sim, os seguidores da seita freireana involuntariamente acabam dando razão a seus críticos.

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    2. Isso faz parte do padrão cognitivo dessa gente.

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  3. Menos de uma semana depois, Cristiano Silva retorna à Guaíba. Não deve ter recebido as propostas que imaginava e pediu arrego. Sofreu na pele aquele dito: "Não peçam demissão, porque estão dando!" É mesmo um tremendo fanfarrão! Concluo que a Guaíba deve mesmo estar desesperada: o indivíduo lança insinuações em pleno ar contra a empresa e mesmo assim é readmitido. De minha parte, voltarei a fazer o mesmo que antes: não ouvir a emissora com ele na escala.

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    1. Isso é vergonhoso para ambas as partes.

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  4. Prévidi e leitores do blog, quando estiverem com o intestino preso, liguem aos sábados, meio dia, rádio CBN. Quinze minutos no programa de uma tal de Petrea Chaves, destranca tudo, solta até a moela.

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    1. Conheço a peça. Mas não é pior do que uma tal de Tânia Morales, que trabalha às noites. De qualquer maneira, não consumo mais produtos Globo desde 2002, com exceção do futebol.

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    2. Eriko Weber, Halifax/CA6 de abril de 2025 às 13:51

      CBN e Globolixo News são antros de esquerdóides doentios, no armário ou fora dele; por convicção ou por conveniência. Chulezentos!!!!!

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    3. Exatamente, Weber.

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    4. CBN é a rádio que troca a notícia.

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  5. O Poder Soltador de Bandidos a cada dia consegue se superar. A última é a proibição da remoção dos moradores (aliás, invasores) do dique do Sarandi.
    Resultado: a obra, fundamental para a proteção da cidade, vai parar porquê os tais moradores não aceitaram o valor (R$200 mil) proposto pela prefeitura. Ficamos assim: em vez de trabalhar e comprar uma moradia de forma correta, como a maioria esmagadora da população pobre faz, vou invadir uma área pública e, para de lá sair, vou exigir mais do que R$200 mil. E para tanto vou ter o apoio dos partidos de esquerda, ter advogado gratuito e a boa vontade do magistrado.
    Só não estamos em caos total porquê a maioria da população ainda tem padrões morais mínimos, pois pelo arranjo de incentivos dado por essa pseudo-democracia o bandido, o invasor, e o vagabundo nunca pagam o devido preço do seu dano social.

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    1. Os únicos realmente punidos hoje em dia são os cidadãos honestos que involuntariamente infringiram algum regulamento absurdo. Os reais criminosos gozam da crescente complacência de um Estado corrupto e aparelhado politicamente.

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    2. Pessoas que trabalham e levam uma vida honesta têm menos chances de serem tutelados pela esquerda. Logo, esta se torna o último refúgio dos vagabundos, invasores e bandidos.

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    3. A maneira mais barata de ter uma casa é invadir uma área pública, de preferência o leito de uma rua. Vai para o topo da lista para a distribuição de casa pelo governo.
      E tem que ser na área central.
      O que esperar dos filhos que aprendem este tipo de valores sociais?

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    4. Tem o caso de invasor sofisticado. A revenda de automóveis ocupava irregularmente uma área na esquina da Plínio com a Carlos Gomes. Precisava sair para a Prefeitura fazer a trincheira mais importante da Terceira Perimetral. Juntou a incompetência suprema do José "Forrest Gump" Fortunatti com a infinidade de recursos processuais que o invasor protocolou ao Poder Soltador de Bandidos.
      Obviamente que a obra não saiu do papel. Todos os dias os congestionamentos são enormes na região e nos fazem lembrar o quanto custa para a sociedade essa baderna institucional cujos beneficiários são os vagabundos, invasores, bandidos e a malta politica que os protege.

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    5. Por favor, 12:43, não ofenda o Forrest Gump, que apesar de suas limitações cognitivas conseguiu fazer realizações concretas muito além do nosso ex-prefeito.

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    6. E, convenhamos, as histórias contadas pelo Forrest Gump eram mais edificantes. O tal político é apenas um fanfarrão.

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    7. Uma cidade que sobrevive ao Fortunati, à pandemia e depois uma enchente está aprovada em todos os testes de resiliência!

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  6. A Guaíba virou 1 verdadeira várzea. Pedir arrego para ninguém melhor que o Cristiano Silva é 500 metros além do fim da picada. Imagina a boçalidade desse sujeito agora!

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    1. Eles se merecem, e não é pelos bons motivos.

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  7. Carolina Ferraz, no 'Domingo Espetacular' da Record, este domingo.......Deslumbrante, cheirosa, sensual, discreta, elegante, charmosa, roupa belíssima, voz angelical....

    Essa fêmea é tudo de bom.

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    1. Uma coisa não se pode negar: o Bucecha tem muito bom gosto.

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