TUDO PELO PODER
a sujeira dos bastidores
Sabe quando um filme é bom?
Quando você não consegue comer a pipoca, com medo de quebrar a concentração
de todos que estão na sala de projeção. Foi assim que assistí “Tudo Pelo
Poder”, de George Clooney. Um filme sem frescuras, com início, meio e fim.
Uma
boa história, bons personagens e que mostra que o idealismo em política pode
causar desilusão.
Em meio a campanha de um candidato democrata à
presidência da República, Ryan Gosling (ele vem aí em Drive) é Stephen Myers,
o homem que coordena a equipe do senador Morris (George Clooney). Ele vai
conhecer as trapaças dos bastidores, as barganhas, onde ética, integridade e
honestidade ficam em segundo plano. Clooney foi corajoso em expor isso, que
acontece em qualquer país em época de eleição.
O filme revela que as pessoas
fazem qualquer coisa para ter o poder, inclusive trair os amigos. O personagem de Gosling descobre isso e muito mais, como por exemplo os riscos
de se envolver com estagiárias.
Isso pode até mudar uma eleição. Um bom filme
para quem já acompanhou campanhas e eleições. Também aparece o outro lado dos
jornalistas envolvidos nestes eventos, no papel vivido pela atriz Marisa
Tomei.
“Tudo Pelo Poder” é uma ficção que causa calafrios só de pensar
na sujeira que se escorre nos bastidores de uma campanha eleitoral.
Um detalhe: o título original é Idos de Março (Ides Of March) e se
refere ao dia 15 de março de 44 A.C, quando o imperador Júlio César
foi traído por Brutus.
Tudo Pelo Poder (The Ides of March), de George
Clooney, trhiler político, 102 minutos, 12 anos.
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