DIÁRIO DO PARAÍSO - 6
Acreditem, mais um defensor de Jurerê Internacional, a parente próxima, catarinense, de Oeisis International, a nossa mais famosa praia.
Antes, o famoso apresentador João Garcia, da Band, declarou o seu amor ao balneário dos "milionários" brasileiros, aquela praia da famosa "festa das Ferrari", quando, há uns anos, um monte de bandidos foi em cana por suas atividades "profissionais".
Então, aí está, o Hermes Dutra, veranista de Jurerê Internacional:
Como um modesto veranista de Jurerê Internacional (é verdade, a maioria dos veranistas são gente modesta), quero fazer um repto (que palavra) sobre as inverdades que andam dizendo sobre aquela praia.
É verdade que tem uma meia dúzia (brasileiros, argentinos, paulistas principalmente e até alguns gaúchos), que enchem o saco, achando que são os bons. São esses que viram notícias, mas não reresentam nem 1% (um por cento), dos que se deliciam naquelas águas.
Deliciam-se mesmo, pois Jurerê Intgernacional é uma das poucas (se não a única) praias brasileiras cujo esgoto é tratado 100% (cem por cento). Lá, só se joga no mar, água limpa. As restingas são preservadas e você não consegue chegar no mar sem passar por uma área de vegetação. A praia foi planejada para ser assim.
Infelizmente sempre aparecem alguns guampa-tortas (de várias nacionalidades, inclusive gaúchos) que tem verdadeiro espírito de porco: Saem da praia e deixam lá seu lixo. (mas são poucos que fazem isso, felizmente).
Nós que somos a maioria, que não temos Ferrari, nossas casas e apartamentos são modestos. Quando tomamos champagne o fazemos como qualquer mortal decente: De vez em quando e não ostentamos. Apenas nos apaixonamos por aquela recanto maravilhoso e pela forma com que a praia foi projetada: Você pode ter certeza de que não vai aparecer de repente em frente a sua casa ou seu edifício um boteco que vai varar a noite tocando pagode, vendendo cerveja e tudo o mais qaue se pode imaginar.
Adoramos as belezas naturais que são preservadas (sem o ranço dos eco-chatos) e, ressalvadas algumas coisas, como o leve aumento da violência (pequenos roubos, etc...) que é inevitável em função do politicamente correto, do qual não estamos livres, conseguimos viver um veraneio muito bom para adultos e crianças. Aguas não frias, limpas e ondas muito leves.
Por isso tudo, acho que alguns que não conhecem Jurerê, ou por qualquer outro motivo não vivem nossa praia, cometem algumas injutiças com aquele verdadeiro paraiso.
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Piadinhas?
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Cavalo de Guerra
O Wilson Rosa, nosso colunista de Cinema, está basqueteando em Porto Alegre e quando dá se refugia no ar condicionado de uma sala.
Ontem ele mandou mais um texto.
CAVALO DE GUERRA – ÉPICO COM EMOÇÃO
Steve Spielberg ficou três anos sem aparecer, o último filme dele foi Indiana Jones e a Caveira de Cristal (2008). Mas valeu a espera pelo mago do cinema. “Cavalo de Guerra (War Horse)” é daqueles épicos que emociona toda a família. Quem não chorar neste longa, precisa fazer terapia.
A bonita história de amizade entre um homem e um cavalo, que nos remete à Europa rural e a Primeira Guerra Mundial, tem belos cenários, bons atores, excelente produção e um roteiro não muito original, mas bem trabalhado. Tudo feito para emocionar e Spielberg sabe muito bem fazer isso. O filme poderia ser dividido em 5 histórias diferentes, onde o cavalo Joey é a estrela principal, mudando a vida de quem fica com ele.
A primeira parte, onde uma família de agricultores pobres compra o animal, já daria um bom filme.
Mas o espectador acompanha a jornada de Joey pela Cavalaria inglesa e depois no lado do inimigo, com os alemães. Depois aparecem um fazendeiro francês e sua neta. Nesta parte, o diretor tem sensibilidade ao retratar os horrores da guerra, que “tira tudo de todos”.
O filme fica mais sombrio no front, onde acontecem as cenas mais brilhantes, como o confronto das máquinas que estão chegando e a fuga desesperada do cavalo, que acaba na chamada “terra de ninguém”, no meio do confronto. A mensagem humana neste momento é algo inesquecível, superando a estupidez da guerra. Certamente vai levar algumas estatuetas na cerimônia do Oscar. A sequência final parece uma homenagem a outro épico do cinema: “E o Vento Levou..
Cavalo de Guerra, de Steve Spielberg, 145 minutos, aventura e guerra, 12 anos.
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O filme é arrastado, previsível, os atores sofríveis e a história fraquinha. E estou sendo parcimonioso na crítica.
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