LAÍS LEGG FURIOSA!!
E O GALO DE CAPÃO NOVO!!
Defensora da natureza que sou, fiquei pasma com as notícias do tal galo de
Capão Novo. Uma alcatéia de criaturas (só debochando, mesmo), as quais não têm o
que fazer, decidiram reclamar do canto do galo ao alvorecer. E estão em
férias!!! Bastava virar a cabeça para o outro lado e continuar dormindo, mas
não, preferem chamar a polícia, reunir manifestantes, etc. São pessoas dotadas
de personalidade querelante, sem dúvida.
Lembro a eles que, segundo a mitologia grega, o galo canta ao alvorecer por
“castigo” do deus Marte, aquele da guerra. Ele era amante de Vênus, a deusa do
amor, que era casada com o deus Hefestos, que trabalhava de madrugada, forjando
raios para o deus Júpiter (senhor dos raios e trovões) lá na entrada dos
infernos (vulcão Etna, na Itália). Enquanto os amantes refestelavam-se, o pobre
marido trabalhava até o raiar do dia. Marte levava um jovem (Alektrion), que
ficava na porta da alcova, para anunciar o raiar do dia. Um belo dia, Alectrion
adormeceu e não cumpriu seu papel, propiciando aos amantes que fossem
surpreendidos pelo marido traído. Marte, enfurecido, usou seus poderes e
transformou Alektrion num galo, condenado a anunciar o alvorecer por toda a
eternidade. Mas Marte não conhecia os veranistas de Capão Novo, neuróticos de
doer!
Para eles, sugiro que ouçam a música “Luar do sertão”, de 1908, composta
por Catulo da Paixão Cearense, especialmente os versos abaixo:
“Coisa mais bela neste mundo não existe
do que ouvir-se um galo triste no sertão, se faz luar
Parece até que a alma da lua é que descanta
escondida na garganta desse galo a soluçar”
-----
É o fim!!
Hoje de manhã, não me pergunte onde, ouvi um papinho furado de "depressão pós-férias".
Como digo sempre, Laís, o fim do mundo está próximo!!
-----
Ruy Gessinger perfeito, como sempre!!
GENIAL!!
SOBRE CONDOMINIOS FECHADOS EM XANGRI-LÁ E ATLÂNTIDA
Nossa casa é muito boa e se situa a uma quadra do mar.
Mas sempre me intrigou o por quê de tantos amigos se mudarem para os condomínios fechados.
Ontem reccebi o convite do meu amigo Julinho para jogar um tênis com ele, seu filho e o Ney Arrruda Filho no Lagos Park em Atlântida.
No pórtico de entada, cancelas eletrônicas, identificação. Em seguida uma moto foi à minha frente me guiando por alamedas gramadas e floridas até a casa de Julinho que, por sinal, é vizinho do Guiñazu. De lá, sempre dentro do codomínio, fomos de carro até o ginásio de esportes jogar tênis.
Vi crianças andando de bici e outras jogando futi em gramados de " bermuda green".
Tudo asséptico.
Mas fiquei pensando: para dar uma caminhada no mar tem que ir de carro. Se a mim me der vontade de fazer xixi, é só caminhar uma quadra e depois retomar meu footing. Faltou pão? nNão dá para mandar a empregada dar um pulo na padaria. Vai ter que emprestar a Ferrari para ela ou você mesmo ir.
Fiquei pensando com meus botões: e o alegre alarido dos lixeiros, correndo atrás do caminhão aqui na minha rua, os caras são uns atletas, estão sempre rindo e pedindo um troco. Eu os espero sempre todas as manhãs para os saudar.
E os caminhõezinhos que vêm de Maquiné, cheios de milho verde, rapaduras, abacaxis e até galinhas vivas? E os nordestinos vendendo suas redes? E os carrinhos de sorvete e picolé depois do meio dia?
Não vacilo um segundo: fico aqui na minha fortaleza. Sozinho, como prefiro, ou social quando quero.
Os condomínios são lindos. Mas porque não os fazem então ao lado de Porto Alegre, já que não tem mar, nem aragem, nem vendedores de picolé com suas buzininhas?
Nossa casa é muito boa e se situa a uma quadra do mar.
Mas sempre me intrigou o por quê de tantos amigos se mudarem para os condomínios fechados.
Ontem reccebi o convite do meu amigo Julinho para jogar um tênis com ele, seu filho e o Ney Arrruda Filho no Lagos Park em Atlântida.
No pórtico de entada, cancelas eletrônicas, identificação. Em seguida uma moto foi à minha frente me guiando por alamedas gramadas e floridas até a casa de Julinho que, por sinal, é vizinho do Guiñazu. De lá, sempre dentro do codomínio, fomos de carro até o ginásio de esportes jogar tênis.
Vi crianças andando de bici e outras jogando futi em gramados de " bermuda green".
Tudo asséptico.
Mas fiquei pensando: para dar uma caminhada no mar tem que ir de carro. Se a mim me der vontade de fazer xixi, é só caminhar uma quadra e depois retomar meu footing. Faltou pão? nNão dá para mandar a empregada dar um pulo na padaria. Vai ter que emprestar a Ferrari para ela ou você mesmo ir.
Fiquei pensando com meus botões: e o alegre alarido dos lixeiros, correndo atrás do caminhão aqui na minha rua, os caras são uns atletas, estão sempre rindo e pedindo um troco. Eu os espero sempre todas as manhãs para os saudar.
E os caminhõezinhos que vêm de Maquiné, cheios de milho verde, rapaduras, abacaxis e até galinhas vivas? E os nordestinos vendendo suas redes? E os carrinhos de sorvete e picolé depois do meio dia?
Não vacilo um segundo: fico aqui na minha fortaleza. Sozinho, como prefiro, ou social quando quero.
Os condomínios são lindos. Mas porque não os fazem então ao lado de Porto Alegre, já que não tem mar, nem aragem, nem vendedores de picolé com suas buzininhas?
-----
PIADINHAS LEGAIS?
Sim, Prévidi, o fim do mundo está próximo, tens razão. Lênio Streck falou algo genial: diz ele que, sem sombra de dúvidas, a humanidade não deu certo e voltaremos a ter focinho e comer grama!
ResponderExcluirNum mundo onde há toneladas de drogas ceifando a juventude, corrupção por todos os lados, insegurança generalizada, etc, etc, etc, as criaturas se reúnem para calar um galo... pior que isso, só o programa de TV "Mulheres ricas". Por favor, assiste e depois me diz o que achaste.
Bjs,
Laís Legg
Aquele a quem antropologia define como Homo Sapiens ouso eu definir como Homo Burrus. Este infeliz inventou a religião para explicar a si mesmo não só sua origem como o seu destino vez que dele ele se caga de medo. Concomitantemente inventou a moeda e por conseguinte o capital. Juntando religião e capital dá merda. Judeus e muçulmanos, povos com uma mesma vertente se matando diuturnamente. No Reino Unido da Grã Bretanha e Irlanda do Norte lá pelos anos 80 havia uma guerra entre intestina. De um lado seguidores do Império de Roma e de outro seguidores da Igreja da Rainha, ambos cristãos. Igrejas hoje ao lado de farmácias são um excelente negócio. Temos em Capão da Canoa uma igreja denominada Brasa e aqui em Xangri-Lá outra denominada Bola de Neve, nome afixado em uma grande placa na fachada do prédio. É tão sofisticada que logo abaixo do nome está grafado em “ingreis”: In Jesus we trust. Por certo o espertalhão que a criou alguma vez na vida teve em mãos uma nota de “dollar” e alguém lhe disse o significado dessa expressão ali contida. É mole ou queres mais?
ResponderExcluirPrévidi, te acompanho há alguns anos e admiro teu senso de humor e inteligência, e também dos que seguidamente postam em teu blog. Sobre os condominios na praia, o Ruy tem toda a razão. Se é para ir à beira-mar e não ver mar por perto, ter que se locomover de carro, não sentir o cheiro do mar, prefiro ficar na minha Rio Pardo, onde tudo é bem mais bonito.
ResponderExcluirDaniel Goulart - Rio Pardo