Bom Dia!! Terça, 28 de janeiro de 2014

JUSTIÇA!!

Todos nós temos que pedir Justiça para os responsáveis pela tragédia de SM.
Li muitas vezes que já se vai um ano e ninguém foi condenado.
Sugiro que conversem com qualquer advogado, mesmo os que recém foram aprovados no exame da OAB.
Vão confirmar que, com muita sorte, o julgamento pode ser daqui a 8, 10 anos.
Condenados, mesmo, daqui a uns 15 anos.
Infelizmente é isso.
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O JORNALISTA ALEXANDRE APPEL ESCREVE:

Fui um jovem que, no final dos anos 70 e nos anos 80, curtiu muito as discotecas que surgiram no Brasil.
Morava no Rio de Janeiro e os “embalos de sábado à noite” eram uma alegria nas nossas vidas.
Com amigos e namoradas frequentávamos casas noturnas muito bonitas. Ficávamos preferencialmente numa mesa perto da pista e éramos servidos por garçons e a conta paga na mesa, previamente pedida para ser “fechada”.
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Hoje a “cultura da noite” mudou radicalmente!
Jovens se espremem na porta de entrada das casas noturnas, em bretes, aguardando para entrar em locais absolutamente lotados, onde ficam em pé o tempo todo, encostados uns nos outros e com garrafas long neck de bebidas nas mãos, num esfrega-esfrega desagradável e ouvindo músicas de qualidade questionável.
E isso é no Brasil todo!
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Como o que importa é a quantidade de pessoas, porque pagam um ingresso e pouco consomem, o atendimento é muito ruim e surgiu a famosa “comanda” que precisa ser paga na saída sob pena de obstaculizar, quem perdeu a comanda ou não pagou, de sair.
Ontem, a respeito da tragédia da Kiss em Santa Maria, assisti a várias matérias na TV, nos mais diversos canais.
Uma especialmente me chamou à atenção: uma moça, muito bonita, ao ser perguntada pelo repórter se observava a lotação de uma casa noturna para entrar, simplesmente respondeu “quanto mais lotada, mais vontade tenho de entrar”!
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É claro que a tragédia da Kiss, que nos enlutou no RS, teve como estopim o tal show pirotécnico dos irresponsáveis de uma banda. Mas, se não tivesse acontecido este show, seguramente a Kiss continuaria funcionando com todos aqueles jovens “embretados” para entrar e sair e “grudados” uns nos outros dentro do estabelecimento superlotado.
Portanto, além de todas as questões legais de prevenção, é preciso trabalhar-se na mentalidade dos jovens atuais.
Esse tipo de ambiente é deplorável, deprimente. Em pé o tempo todo, bebem sem parar, e a “pegação” rola solta.
Isso definitivamente não é um ambiente que nossos filhos devam frequentar.
E o poder público deve exigir configurações bem diferentes dessas casas noturnas, pois, não se iludam, existem centenas de Kiss por este país afora!
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NINGUÉM SUPORTA MAIS
"SUPOSTOS" E "SUSPEITOS"!!

Todo 2013 bati nessa bobagem de "suspeitos" e "supostos". Porque o bandido mata, confessa o crime e vai em cana e algumas rádios, TVs e "portais" insistem em classificar o cara como "suspeito".
Agora, no Jornal da ImprenÇa, do Comunique-se, Moacir Japiassu escreve:

Entre ‘supostos’ e ‘suspeitos’, o sofrível noticiário está pior a cada dia  
O considerado Luiz Fernando Perez, um dos melhores jornalistas do Brasil, velho amigo e companheiro no Correio de Minas de 1962, despacha de seu escritório na Praça da Savassi, em Belo Horizonte:

 Não sei se é falta de jornalismo (afinal, 'suposto' significa dois anos de desinformação) ou excesso de zelo (de novo, o suposto) para evitar processos judiciais. Qualquer que seja o caso, porém, não dá para suportar títulos como o estampado no portal de O Globo, completado pelo condicional do ‘bigode’, nesta sexta-feira, 17 de janeiro:

Hollande e Julie Gayet mantêm suposto affair há dois anos

Romance secreto entre presidente da França e atriz teria começado durante a corrida presidencial de 2012

(De qualquer forma, trata-se de um atestado de incompetência jornalística.)

Janistraquis concorda e confessa que está de saco cheio com tais, digamos, improficiências:

“Muitas vezes o bandido é preso com a arma na mão, confessa o crime e os repórteres e apresentadores a ele se referem como ‘suspeito’. Ora, suspeito é primo-irmão de suposto e ambos devem ir para a...”
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NIVER DO GUGU

Hoje, a Rádio Assembleia (RS) completa 25 anos.
Placa, discursos, etc.
Vou me informar para ver se o jornalista Gustavo Mota vai receber a devida homenagem.
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APENAS UMA CONSTATAÇÃO

Vi o Jornal do Almoço, atração da RBS TV, de ontem.
Depois a TV Record é "sensacionalista e popular demais".
Mas torraram a paciência com a tragédia e a falta de ônibus.
Na real, não sabem fazer "jornalismo popular".
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EM TODAS AS EMISSORAS

Um simples joguinho de futebol.
Aí colocam, no dia seguinte, um "repórter criativo" para "explicar" como foi o jogo. Cheio de gracinhas.
Um pé no saco.
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Aliás, Glauco Pasa, da RBS TV, é a única exceção.
Sabe fazer e a gurizada, de todos os canais, não deve assistir ao trabalho dele.
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Mais uma:
Jogadores de 23 anos são tratados por apresentadores e repórteres como "meninos", "guris", "garotos".
Argh!!
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BINGO!!

Gilmar Martins escreve, via Facebook:

Os rodoviários só conseguirão afastar a suspeita de que a greve é uma ação articulada com os empresários se os ônibus circularem com catraca livre.
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NA TORCIDA

Recebo:

Comunicamos que no dia 20 de janeiro, o músico Giba Giba (Gilberto Amaro do Nascimento) submeteu-se a uma cirurgia para a retirada de um tumor no duodeno. Segue internado no Hospital de Clinicas de Porto Alegre, em  tratamento intensivo e, segundo seus médicos, seu estado de saúde é bastante delicado.
Pedimos aos amigos e àqueles que admiram a arte de Giba Giba que, cada um à sua maneira, enviem toda a positividade e luz possíveis.
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ESPERNEAR É POSSÍVEL

O Ministério Público Federal em Novo Hamburgo ajuizou ação civil pública contra a cobrança dos direitos de transmissão da FIFA às emissoras de rádio na Copa do Mundo de 2014. Na defesa do direito à informação e expressão da cidadania por meio da comunicação social, a partir de imagens/sons veiculados pela televisão, a ação ajuizada pelo procurador Celso Tres objetiva franquear às emissoras de rádio a transmissão remota (narração e comentários próprios dos radialistas a propósito do visualizado na TV – popular transmissão 'off tube') de eventos da Copa do Mundo no Brasil,  isento de qualquer pagamento ou licença prévia da FIFA ou seu agente delegado.
“No Estado do Rio Grande do Sul, há apenas a Rádio Gaúcha credenciada. Mesmo pagando, houve restrições, negativa pura e simples de outorga, a exemplo das emissoras vinculadas à Record, organização adversária da Globo”, afirma Tres. Hoje, cada emissora paga R$ 2 milhões.
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Segundo o procurador, na Copa das Confederações 2013 as emissoras de rádio foram impedidas de qualquer cobertura jornalística, não apenas nos locais dos eventos (solenidades, estádios dos jogos, etc.), mas também a  transmissão 'off tube'). “Chegou-se ao absurdo de ser vedado qualquer referência notícia dos acontecimentos, traduzindo-se em censura sob a forma de cobrança, lembrando os sombrios 'anos de chumbo', ditadura padecida pelo Brasil a partir de 1964. Mesmo nesse período, a radiofonia esportiva exerceu livremente o jornalismo”, analisa Tres.
O MPF sustenta que a cobrança dos direitos de transmissão(arena/imagem) cerceia a liberdade da comunicação social, citando o precedente do Supremo Tribunal Federal o qual extinguiu a Lei de Imprensa, precisamente sob o argumento que nenhuma restrição, mesmo de natureza pecuniária, ao exercício da comunicação social pode ser oposto em qualquer lei. Pondera também que o futebol é patrimônio cultural brasileiro, sendo obrigatório a transmissão dos jogos da seleção em televisão aberta, gratuita.
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“A União, quem titula o serviço público de radiodifusão delegando-o às emissoras, sendo responsável pela liberdade de seu exercício, não pode, seja qual for o instrumento (legislação, ato administrativo, contrato  patrocínio, direito de imagem-som/transmissão, financiamento, etc.) restringir a comunicação social”, diz o procurador, complementando que a União é quem contratou com a FIFA a Copa das Confederações e  Copa do Mundo, assumindo todas as obrigações.
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O QUE É ISSO, MEU DEUS!! - 2




5 comentários:

  1. Previdi.Apoio e concordo totalmente com sua observação sobre os repórteres esportivo da TV. Isso foi uma invenção do Regis Resing há 20 anos atrás.A partir daí cada reportagem tem uma historinha e um jeitinho "gracioso" de contar.Vou te dizer é um saco. E os âncoras de programas esportivos você já observou? Todos imitam o jeitinho do Tiago Leifert de apresentar,cheio de grainhas,também é um saco.

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  2. Prévidi, se, a esta altura, não sabes mais "o que é isso", então estás fudidaço, meu caro amigo. Abraço.

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  3. Previdi
    Em relação aos ônibus, uma pergunta não quer calar: Pq desde o governo Olívio Porto Alegre não se digna a licitar os ônibus?! A culpa do que acontece é inteiramente daqueles (todos) que sentaram a bunda e de não mexeram ela até o final dos mandatos. Bastava isso e estava resolvida a questão. Jogo 2 cents que a licitação irá reduzir o preço das tarifas e teremos um transporte de melhor qualidade.
    Não consegue passar pela minha cabeça como se remuneram as empresas em percentuais sobre o custo. Chega-se ao absurdo de quanto maior o custo maior o lucro. Ou seja, há algum interesse em otimizar, dinamizar e racionalizar as linhas?! Ou seja, não é à toa que pelo corredor da Assis Brasil devem passar no mínimo umas 20-25 linhas, ligando os bairros ao centro. Tem que mandar o Fortunatti explicar pq ainda não desengavetou a licitação?!
    Está tendo o que merece: a culpa toda.

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  4. Sobre o assunto 'Jornalismo Esportivo'. Confesso que, pela minha área de atuação (Automobilismo), fico decepcionado com a falta de espaço que este esporte possui. Domingo passado, a pista de Daytona (USA), sediou a tradicional 'Rolex 24 Hours at Daytona'. A vitória ficou em poder de um brasileiro, Christian Fittipaldi (segunda por ele obtida naquele evento). Algum dia entenderei porque aqui no Brazil, ao contrário do que acontece na amada America, o esporte motorizado náo tem destaque. Mas, justiça seja feita: tal 'problema' (falta de espaço) não fica 'apenas' junto às empresas jornalisticas: BOA PARTE dos empresários tem 'medo' de se envolver com automobilismo. Dois exemplos do que acabei de falar me foram fornecidos em 2013. Um deles, quando a Stock Car Brazil fez etapa em Tarumã. Dono de uma conhecida revenda Renault, por ocasião de 'convescote' no camarote da Nova Schin (empresa patrocinadora da categoria), largou a seguinte pérola: 'A Renault não se envolve com automobilismo no Brazil por causa da concorrencia; são muitas fábricas... é dificil". Na boa: concorrencia mata a 'padaria' de minha pequena cidade, algo impensável para uma montadora'. Já a segunda situação aconteceu aqui mesmo no blog do Prévidi, ocasião na qual ele postou artigo sobre refrigerantes e, ato contínuo, um 'gestor' de conhecida empresa, teceu manifestação sobre o produto. So what?Aproveitei a 'presença' dele e indaguei porque a empresa dele não está no automobilismo nacional, a exemplo do que acontece no país aonde ela nasceu? Bem, vejamos: estamos no dia 29 de Fevereiro... até hoje 'aguardo' resposta. Vai ver, a empresa que ele representa no Brazil, age de forma errada nos USA, ao patrocinar equipes e eventos de Automobilismo... assim como talvez estejam erradas as 127 empresas que atuam no automobilismo Norte-Americano (explico o '127': tratam-se de 127 das 500 maiores empresas daquele país...).
    Encerro aqui e, tudo indica, não receberei 'explicações' plausíveis. Seja pela ausência do Automobilismo no noticiário, seja pelo 'medo' dos empresários em se envolver com um esporte fashion e de alcance mundial...
    Kind regards,

    Paulo Lava
    Jornalista & Pesquisador de Automobilismo

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  5. Parabéns Prévidi. Li matérias de seu Blog no Clipping do CNJ

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