Sexta, 13 de novembro de 2015



Atualizado diariamente ao meio-dia.
Eventualmente, à tarde, notícias urgentes.









O LEITOR DO DIA


Outro dia me disseram que fui colega de Famecos (Comunicação PUC) de uma importante executiva comedora de sucrilhos com nescauzinho. Não lembro, não adianta.
Aí me lembrei do Rigoberto Gruner, um cara tipicamente de comunicação, que se esprcializou na área comercial. E que eu sempre admirei muito.


Bom dia, Rigoberto!







Semana Frank Sinatra


Pra encerrar a semana.










mundo midiático

POBRE PRESIDENTE!
EM PALPOS DE ARANHA







Deve ser dificílimo ser gestor de um grande grupo de comunicação nestes dias tão atabalhoados e diante de um mercado igualmente anômalo. Dirigir uma empresa que fabrica bens de consumo já dá para considerar uma atividade heroica e gerenciar empresas prestadoras de serviços é igualmente uma loteria diária, pois o insumo é raríssimo – gente qualificada – que o país, com sua aversão à educação, não consegue suprir por falta de visão de futuro. Todavia, acordar todos os dias e ter de ser responsável por microfones, câmeras e preparar jornais impressos ou na web é algo que requer uma versatilidade sem igual. Ou uma coluna vertebral cheia de dobradiças.

Edmund Burke foi o autor da tese do Quarto Poder (Fourth Estate), referindo-se à força dos jornais durante um debate parlamentar em 1787 na Casa dos Comuns na Grã-Bretanha. Os demais três poderes a que Burke se referia eram “The Lords Spiritual” (Clero), “The Lords Temporal” (nobreza) e os “Commons” (povo). Nos Estados Unidos, a expressão Quarto Poder enfatiza a independência da imprensa sugerindo que ela é uma instituição equivalente aos demais poderes constituídos (Executivo, Legislativo e Judiciário).

Esta enorme responsabilidade atribuída à mídia é algo que certamente incomoda quem gerencia um grupo privado. Ser dono de uma emissora de rádio confere ao cidadão um poder diferenciado. Quando esse mesmo sujeito possui várias rádios, canais de TV e jornais, bem, até mesmo o Olimpo pode não ser um lugar suficientemente charmoso para ele. A despeito de seu enorme poder, ele tem uma gigantesca responsabilidade empresarial, contratando talentos a peso de ouro, tendo de investir bilhões em tecnologia e infraestrutura e, por conta desta enormidade de custos, precisa muito de receitas, muitas receitas.

A partir daí, essa coisa de Quarto Poder passa a ser um incômodo que não abandona estes poucos empresários e famílias donas de conglomerados de comunicação. Quando se aventa a tese do Quarto Poder, vem junto com ela valores comuns aos outros três, tais como a independência deles entre si, as crenças nos preceitos republicanos, nos princípios do estado democrático e na obediência ao ambiente legal. Mais do que isto, o tal Quarto Poder é muito cobrado por suas posições políticas e, a despeito de sua liberdade em optar por ser mais ou menos ideológico – o que é um direito empresarial – dele se cobra, todavia, isenção, equilíbrio, ponderação. Estas cobranças da sociedade e do mercado são aborrecidas, pois se qualquer um dos três poderes constituídos falhar, a falência não é uma opção a nenhum deles. A falência acontece muito, entretanto, no ambiente do Quarto Poder.

Entende-se, portanto, que empresas de comunicação, neste Brasil açoitado pelo inclemente e insaciável petismo - que destrói mercados por onde passa - precisem de verbas e mais verbas publicitárias de qualquer tipo de governo. Se não tiverem verbas de origem governamental, não sobreviverão apenas por conta do mercado publicitário privado, porque este foi arrasado pelas políticas perdulárias e irresponsáveis implantadas pelo PT.

Deve ser difícil, muito difícil, ser todo-poderoso dono de uma holding multimídia e ter de se submeter a Edinho Silva, a Lula e à Dilma Rousseff. Mais do que isto, deve ser muito humilhante, triste, depressivo ter que aceitar uma autorização de publicidade apenas se informações favoráveis a governos forem divulgadas ou, ainda pior, se dados contrários tiverem de ser simplesmente omitidos.

Agora, o pior, o péssimo, o horroroso, é ter que se alinhar não a um partido ou a uma ideia controversa, mas a um projeto criminoso de poder para poder sobreviver. Isto sim é lamentável. Ter de fazer a opção empresarial de ser conivente e ter de se aproximar de gente corrupta, que rouba dinheiro público, que mente e que “faz o diabo” numa eleição, é uma opção empresarial deplorável e criminosa.

Infelizmente, tal como uma farmácia ou uma loja de armarinhos, tem sempre um grupo destes pertinho de nós...


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mundo midiático 2

A frase do ano!
Segurem o riso!!


"Fazer um Jornalismo que toca
e transforma a vida das pessoas todos os dias".

Do presidente do Grupo de Comunicação.

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porto alegre abandonada 

Uber X Táxis
Agora, a polêmica terminou!! Pobre UBNER!!





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porto alegre abandonada 2

Omissão geral e irrestrita

Porto Alegre é a 37 cidade mais violenta do mundo.
Já imaginou?
Tá certo, é a região metropolitana de Porto Alegre - 4.161.237 habitantes. Mas Porto Alegre está no rolo
Total de mortes em 2014: 1.442
Taxa de homicídios: 34,65 para cada 100 mil habitantes, três vezes mais do que o considerado aceitável pela ONU.
O levantamento é da ONG mexicana Segurança, Justiça e Paz
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Para terem uma ideia do merderê, Medellín ocupa a posição 49.

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porto alegre abandonada 3

Já que não tem uma secretaria de turismo,
entidades do comércio tomam a iniciativa

O Sindilojas Porto Alegre, a CDL POA e Sindha - Sindicato de Hospedagem e Alimentação de POA e Região - renovaram a parceria para a realização do Brilha Porto Alegre. Paulo Kruse (Sindilojas), Carlos Henrique Schmidt (SHPOA, representando Sindha) e Gustavo Schifino (CDL) trabalham para resgatar o espírito natalino em Porto Alegre.
A Prefeitura, através da Secretaria de Turismo, não faz nada.

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mundo turísico

Nova agência


Uma nova agência de viagens nascida no coração da Serra Gaúcha está em busca de uma fatia de mercado ainda pouco explorada pelo setor. Na mira de clientes que procuram um serviço personalizado e alinhado com as suas expectativas e necessidades, as irmãs e sócias Andréia e Silvana Gentilini abriram em Bento Gonçalves a Bem Vino Viagens. “Focamos em grupos de turistas que procuram viagens customizadas. Fazemos um planejamento de acordo com as necessidades e as expectativas de cada grupo”, esclarece Andreia. A empresa também desenvolve roteiros para grupos sob demanda.
A primeira viagem oficial da agência aconteceu ontem  quando um grupo de 16 pessoas fará um roteiro de dez dias pela Patagônia, passando por regiões como Ushuaia, El Calafate, na geleira Perino Moreno, todos na Argentina, e com parada em Buenos Aires. Com os trabalhos a pleno vapor, a empresária também já tem programado um tour voltado para os amantes do vinho, que acontece entre os dias 20 e 24 de abril, onde conhecerão vinícolas uruguaias, bem como um grupo para conhecer regiões vitivinícolas portuguesas. “Ao todo, já temos nove projetos em desenvolvimento para 2016”, contabiliza Andreia, que também está à frente da seccional gaúcha da Associação Brasileira de Sommeliers (ABS-RS). Também estão previstas viagens com foco no mundo da cerveja – passando por países como Bélgica e Alemanha, além de foco em compras, para os Estados Unidos.
 Com uma experiência de 15 anos no mercado exterior, Andreia já viajou por mais de 50 países e sente-se a vontade para montar um roteiro personalizado para seus clientes. “Provavelmente eu já conheço a região que o meu cliente vai querer conhecer”, destaca a executiva.
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A Bem Vino fica na rua Cerilo Mattevi, 19, bairro Glória, em Bento Gonçalves. Outras informações pelo (54) 3453-3761 ou da fanpage https://www.facebook.com/bemvinoviagens/info/?tab=overview

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mundo midiático 3

Rede Globo, a "TV irrealidade" que ilude o Brasil

The International New York Times
Por Vanessa Barbara, de São Paulo


Gigante da mídia cativa os telespectadores com novelas vazias e comentários ineptos no noticiário. 


Personagem Romero Rômulo, da novela
"A Regra do Jogo", irritou Anistia Internacional


No ano passado, a revista "The Economist" publicou um artigo sobre a Rede Globo, a maior emissora do Brasil. Ela relatou que "91 milhões de pessoas, pouco menos da metade da população, a assistem todo dia: o tipo de audiência que, nos Estados Unidos, só se tem uma vez por ano, e apenas para a emissora detentora dos direitos naquele ano de transmitir a partida do Super Bowl, a final do futebol americano".

Esse número pode parecer exagerado, mas basta andar por uma quadra para que pareça conservador. Em todo lugar aonde vou há um televisor ligado, geralmente na Globo, e todo mundo a está assistindo hipnoticamente.

Sem causar surpresa, um estudo de 2011 apoiado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontou que o percentual de lares com um aparelho de televisão em 2011 (96,9) era maior do que o percentual de lares com um refrigerador (95,8) e que 64% tinham mais de um televisor. Outros pesquisadores relataram que os brasileiros assistem em média quatro horas e 31 minutos de TV por dia útil, e quatro horas e 14 minutos nos fins de semana; 73% assistem TV todo dia e apenas 4% nunca assistem televisão regularmente (eu sou uma destes últimos).

Entre eles, a Globo é ubíqua. Apesar de sua audiência estar em declínio há décadas, sua fatia ainda é de cerca de 34%. Sua concorrente mais próxima, a Record, tem 15%.

Assim, o que essa presença onipenetrante significa? Em um país onde a educação deixa a desejar (a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico classificou o Brasil recentemente em 60º lugar entre 76 países em desempenho médio nos testes internacionais de avaliação de estudantes), implica que um conjunto de valores e pontos de vista sociais é amplamente compartilhado. Além disso, por ser a maior empresa de mídia da América Latina, a Globo pode exercer influência considerável sobre nossa política.

Um exemplo: há dois anos, em um leve pedido de desculpas, o grupo Globo confessou ter apoiado a ditadura militar do Brasil entre 1964 e 1985. "À luz da História, contudo", o grupo disse, "não há por que não reconhecer, hoje, explicitamente, que o apoio foi um erro, assim como equivocadas foram outras decisões editoriais do período que decorreram desse desacerto original".

Com esses riscos em mente, e em nome do bom jornalismo, eu assisti a um dia inteiro de programação da Globo em uma terça-feira recente, para ver o que podia aprender sobre os valores e ideias que ela promove.

A primeira coisa que a maioria das pessoas assiste toda manhã é o noticiário local, depois o noticiário nacional. A partir desses, é possível inferir que não há nada mais importante na vida do que o clima e o trânsito. O fato de nossa presidente, Dilma Rousseff, enfrentar um sério risco de impeachment e que seu principal oponente político, Eduardo Cunha, o presidente da Câmara, está sendo investigado por receber propina, recebe menos tempo no ar do que os detalhes dos congestionamentos. Esses boletins são atualizados pelo menos seis vezes por dia, com os âncoras conversando amigavelmente, como tias velhas na hora do chá, sobre o calor ou a chuva.

A partir dos talk shows matinais e outros programas, eu aprendi que o segredo da vida é ser famoso, rico, vagamente religioso e "do bem". Todo mundo no ar ama todo mundo e sorri o tempo todo. Histórias maravilhosas foram contadas de pessoas com deficiência que tiveram a força de vontade para serem bem-sucedidas em seus empregos. Especialistas e celebridades discutiam isso e outros assuntos com notável superficialidade.

Eu decidi pular os programas da tarde –a maioria reprises de novelas e filmes de Hollywood– e ir direto ao noticiário do horário nobre.

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mundo comunicativo

Investimentos de R$ 178 milhões no Estado

A Oi informa que já investiu cerca de R$ 178 milhões  no Rio Grande do Sul, de janeiro a setembro de 2015 (R$ 1,1 bi nos últimos cinco anos). Entre janeiro e outubro de 2015, a companhia instalou 14.500 novas portas de acesso à internet banda larga no estado. Neste período, também foram implantados oito novos sites de telefonia móvel 2G, 3G e 4G e 182 sites modernizados. Os sites são os locais onde ficam as antenas que realizam a transmissão do sinal do telefone celular.
Lançado no último dia 3 de novembro, o novo plano “Oi Livre” – pré-pago - vem conquistando consumidores, tanto que na primeira semana após sua implantação, apresentou um incremento de 20% na comercialização de chips no Estado. No RS a Oi conta com 2,5 milhões de clientes na telefonia móvel (80% pré-pagos).
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Ontem, a operadora divulgou os resultados do 3º trimestre de 2015. Os principais destaques foram o Ebtida de Rotina do Brasil que atingiu R$ 1.740 milhões (+10,6% em relação ao 3T14), como resultado da maior eficiência de custos e da estratégia de rentabilização de clientes. A Oi reafirma o guidance para EBITDA de rotina entre R$ 7,0 e 7,4 bilhões e melhoria no Fluxo de Caixa Operacional (FCO) entre R$ 1,2 e 1,8 bilhão. Como resultado do contínuo investimento em infraestrutura, a Oi tem avançado substancialmente na melhoria da rede e experiência do cliente.
Nos últimos doze meses, a velocidade média da banda larga fixa aumentou em 25% (hoje 53% das adições têm velocidade a partir de 10 Mbps), o tráfego IP cresceu 43%, enquanto a taxa de congestionamento de banda larga caiu 17%. A receita líquida de clientes (excluindo venda de aparelhos e uso de rede) atingiu R$ 6.066 milhões no Brasil (+0,9% em relação ao 3T14), apesar do cenário macroeconômico desfavorável. Na mobilidade, a receita líquida de clientes alcançou R$ 1.780 milhões, +8,1% em relação ao 3T14e +1,3% em relação ao 2T15, apresentando o maior crescimento do mercado em ambas as comparações. O resultado da mobilidade foi impulsionado pelo crescimento de 52,8% na receita de dados (incluindo SVA), registrando a melhor performance do mercado.
O mix de dados sobre a receita de serviços atingiu 38,3%, (+13 p.p. nos últimos doze meses), apresentando também a melhor evolução do mercado. O caixa gerado pelas operações no Brasil atingiu R$ 686 milhões no trimestre, após vários trimestres de consumo de caixa.

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mundo científico

Pesquisas do Pavilhão Pereira Filho publicadas no exterior

Os resultados de duas pesquisas idealizadas e produzidas pela equipe liderada pelo Dr. Bruno Hochhegger, do Laboratório de Pesquisa de Imagens Médicas do Pavilhão Pereira Filho, com participação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, foram divulgados em outubro último em duas importantes publicações científicas do exterior. O primeiro trabalho, realizado de 2013 a 2015 e que prova a existência de achados pulmonares associados à sinusite crônica, foi publicado no British Journal of Radiology.
O segundo trabalho, que criou um critério mais simples e mais objetivo para diagnóstico do tumor torácico benigno, foi publicado no Journal of Thoracic Imaging, editado pela Sociedade de Radiologia Torácica dos Estados Unidos. “Os critérios até então adotados remontam à década de 1980. Este é o primeiro trabalho que traz resultados usando a tomografia computadorizada multislice”, informa o Dr. Hochhegger. Ele acrescenta que a pesquisa envolveu a revisão de todos os diagnósticos feitos no Pavilhão Pereira Filho e no Hospital Clementino Fraga Filho da UFRJ de 1998 a 2015.
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Bruno Hochhegger, Giordano R T Alves, Klaus L Irion, Guilherme Watte, Betina Scheeren, Robson Rottenfuser, Edson Marchiori, Carlos S. Nin, Daniela R. Hochhegger, Vinicius V.S. de Souza e Marcos D. Guimarães formaram a equipe de pesquisadores do PPF e da UFRJ.

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mundo das piadinhas






Um comentário:

  1. Eu não sabia que o especialista em bolachinhas sabia tudo de táxi também. O sujeito é eclético. O UBNER presumo seja o aplicativo UBER.
    O que é o estudo, não????

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