Quarta, 7 de março de 2018



Jamais troquei de lado.
Por quê? Eu não tenho lado.
Ou melhor, o meu lado sou eu





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INCOMODANDO CHATOS, 
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PROTESTO DE DIA E CONSUMO À NOITE

Pela relevância, publico a coluna do jornalista Rogério Mendelski no Correio do Povo, do último sábado:





“Me impressiona no Rio de Janeiro, onde vejo as pessoas durante o dia clamarem pela segurança, contra o crime. E estão corretas. E à noite financiarem esse crime pelo consumo de drogas. Não é possível!”

A corretíssima observação do ministro Raul Jungmann, da Segurança Pública, não caiu muito bem em certos segmentos esquerdistas da sociedade e aí pode-se incluir também uma maioria expressiva da imprensa brasileira, tão amancebada com o politicamente correto. É a mesma turma que quer a descriminação das drogas, pois esse pessoal à luz do dia faz passeata implorando por mais segurança e à noite, em seus carrões, vão buscar cocaína, maconha, crack, anfetaminas no mercado livre do crime organizado.

Como constatou o ministro, essas duas pontas – o protesto no sol e o consumo na lua – formam o que há de mais difícil de ser combatido, pois exigem estratégias diversas e um alto investimento em segurança pública e a obviedade é cristalina: o tráfico de drogas se dá na razão direta do consumo. Neste caso, a política de combate ao narcocrime precisa de uma estratégia nacional e que o recente ministério criado por Michel Temer e entregue a Raul Jungmann, talvez tenha mais condições de iniciar uma nova abordagem no maior problema social de todos os tempos em nosso país.

No final de dezembro do ano passado, o Datafolha publicou uma pesquisa que tranquiliza o lado decente do país e deixa o esquerdopata politicamente correto em crise de abstinência de argumentos. O Brasil é contra a descriminação e condena o consumo de drogas, conforme 66% dos entrevistados e entre estes há um percentual significativo de pessoas pobres, moradores da zona cinzenta controlada pelos traficantes, nas principais áreas metropolitanas do país.

Quem sabe uma das tais estratégias diversas citadas pelo ministro Jungmann comece pelo fim das zonas sob controle do crime organizado? Não, não vale citar as UPPs de Sérgio Cabral que iriam ressocializar os territórios dos traficantes nas favelas do Rio, mas sim a implantação de uma estratégia de combate ao tráfico com o objetivo de eliminá-lo e não pacificá-lo como o corrupto ex-governador do Rio imaginava.

Polícia pacificadora é mais um eufemismo politicamente correto que parece ter sido inventado, não pelas autoridades, mas pelo crime organizado. Polícia não pacifica, polícia prende bandido e o narcotráfico só cresceu de forma incontrolável no Brasil pela ausência do Poder Público em todas as instâncias nas favelas e comunidades carentes e pelo aumento de consumo de drogas pelas classes mais abastadas.

Aqueles bacanas que usam t-shirt branca nos protestos diurnos nas capitais brasileiras pedindo paz e mais segurança, mas à noite consomem drogas, quando dão a primeira “cafungada numa carreirinha” ou acendem um baseado, estão também se responsabilizando pelas balas perdidas que matam inocentes.  E bala perdida de bandido se combate com bala certeira da polícia.

NOSSA FRONTEIRA (1)

O Brasil não tem “laboratórios” de refino de cocaína, mas é um dos principais países consumidores de drogas e importante entreposto de distribuição internacional de cocaína. A droga, como se sabe, entra pelas nossas fronteiras.
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NOSSA FRONTEIRA (2)

Se somarmos a quilometragem de nossas fronteiras,  nenhum país tem tanta fragilidade para receber drogas como o Brasil. Vejamos: costa marítima, do Oiapoque ao Chui são 7.367 quilômetros e fronteira seca, com nove países, 16.886 quilômetros. Um total de 24.253 quilômetros.
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OUTRAS FRONTEIRAS


Para se ter uma dimensão do problema fronteiriço do Brasil, os EUA não conseguem controlar a entrada de drogas pela fronteira do México que tem uma extensão de 3.141 quilômetros e um muro está sendo construído para tentar evitar o tráfico.
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A DIFICULDADE (1)

Dos nove países que fazem fronteira terrestre com o Brasil, seria muito otimista dizer que apenas as divisas com a Argentina e o Uruguai são as mais policiadas, ou as menos despoliciadas.  No restante, temos rios e selvas para as rotas dos traficantes.
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A DIFICULDADE (2)

O México não produz cocaína, apenas repassa a droga que vem da Colômbia, Peru e Bolívia para os EUA, numa fronteira vigiada com os melhores recursos tecnológicos e policiais existentes. A Bolívia produz tanto ou mais cocaína que a Colombia e sua fronteira com o Brasil tem a extensão de 3.400 quilômetros, 259 Kms a mais que a divisa entre EUA e México.  Nossa fronteira com a Bolívia é toda ela amazônica. Difícil de ser policiada, não?



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SE DEU BEM - Cláudio Andrade é, agora, o apresentador fixo do programa Debate TVE, às 19h30min, ao vivo.


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A RÁDIO FARROUPILHA FOI PRO SACO - Com informações do radialista Flávio Medeiros:
Em abril, a ex-campeã de audiência Rádio Farroupilha voltará a operar somente no AM 680. Um absurdo, porque o AM está com os dias contados.
Os comedores de sucrilhos com nescauzinho da RBS acharam que tinham uma fórmula milagrosa para dispensar o genial Sérgio Zambiasi.
A ideia burras de mudanças fez com que a Farroupilha despencasse do 1º para o 7º lugar em audiencia. As vezes melhorava - ficava em quinto.
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Me dizem que Zambiasi foi chamado pela RBS e deu como resposta apenas um "não".
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No canal FM poderá voltar a Rádio Cidade.
Ou seja, querem terminar definitivamente c om a Farroupilha.


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"NOTÍCIAS" - Escreve o jornalista Clovis Heberle:

Muitas vezes - e cada vez mais - gosto mais dos comentários dos leitores do que das notícias. Esta da namorada que atirou uma tevê no namorado e acertou numa viatura da BM é uma. Vejam, tá na ZH de hoje:
"Isso me faz lembrar de quando eu joguei uma mamadeira cheia no meu marido e acertou o amigo dele. A gente tem um problema muito sério de pontaria, nos mulheres temos essa mania de pegar o que vem pela frente e tentar matar, mas a nossa pontaria geralmente é uma desgraça. Alguém sabe me dizer se a TV deu perda total?"
Outro:
"O principal não foi noticiado. Era uma Sony, uma LG ou uma Sansung? Era smartv 4K Led ou Plasma antiga? A última vez que a minha senhôra me jogou um televisor foi uma Telefunken 26" de tubo ano 1962. Naquela época a polícia não se metia em briga de casal."


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A PROPÓSITO DE "NOTÍCIAS" - Antes de ficarem debatendo "notícias fake" deveriam estar discutindo os fiascos que lemos e ouvimos diariamente nos órgãos de comunicação.


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NÃO TEM JEITO - Repórteres em geral não sabem o que significa "suspeito".
Desisto.


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"JORNALISTA" - Um idiota está dizendo, apenas para aparecer, que o João Batista Marçal não podia ser levado a sério.
É, esse imbecil é que deve ser levadop a sério.


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ELES SÃO TERRÍVEIS - No G1 RS:

Prefeitura fecha escola rural com mais de 60 anos de idade em Pinheiro Machado



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PONTE DE PEDRA - Comentário da jornalista Moema Bauer:

Tenho uma vaga lembrança de ter cruzado a Ponte de Pedra quando criança. O tenente-coronel Ferrúcio Ernani Bauer, meu pai, costumava nos levar a passear pela zona sul da Capital, no prefectzinho preto que possuia. Fomos muitas vezes à Ipanema, uma praia calma e sem repuxo, na qual havia a segurança de eu não ser derrubada por ondas e me afogar. Nela era possível ficar sentada, brincando com minha mãe na beira, ou ir até onde a água me cobrisse o corpo todo, para olhar meu pai e meu irmão se arriscarem a nadar em lugares mais fundos do Guaíba.
Belas tardes de sábado e domingo, aquelas, para uma garotinha que ainda não sabia distinguir uma praia de rio, ou lago, de outra de mar. Bons tempos, aqueles, da minha infância em Porto Alegre.
(Foto: Leo Guerreiro e Pedro Flores - PONTE DE PEDRA em 1952 (acervo do Museu Joaquim José Felizardo).





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UMA HOMENAGEM AO DESPACITO TIGRÃO JÚNIOR






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ESCLARECIMENTO - Do José Eduardo Marin:

Derivando no post, mas no teu blog há uma foto com a palavra JABÁ. Esta fazenda localiza-se na estrada Gavataí/Glorinha e pertenceu a ex-médico Jair Boeira da Silva.



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PERGUNTINHA 

Será que alguém no mundo acredita na biba coreana?


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PRECONCEITO NA INTERVENÇÃO!




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PIADINHA


?????????????



2 comentários:

  1. Pertinente o texto do Mendelski. No melhor filme brasileiro que assisti ( tropa de elite) tem uma cena do policial Andre xingando e nocauteando um drogadinho moralista numa passeata pela paz.
    Um ex colega meu foi porteiro na RBS e disse que tinham varios cheiradores por la, sobretudo cafungando nos wcs e a poderosa vem e faz campanha contra o crack. So uma matança de criminosos para ver se a moral volta.

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  2. Acho que a saída da Farroupilha do FM me soa como estratégia para o futuro FM estendido (76 - 87 MHz), pois os 680 AM, assim como todas as AM's de POA, pediram migração pro FMe.

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