Jamais troquei de lado.
Por quê? Eu não tenho lado.
Ou melhor, o meu lado sou eu
...
ANDO DEVAGAR
PORQUE JÁ TIVE PRESSA
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ANDO DEVAGAR
PORQUE JÁ TIVE PRESSA
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especial
-Tu tinha que ver a cara de tarado dele!
Acompanhe o pesadelo do jornalista Gilmar Eitelwein.
Antes, quero ressaltar que conheço o Gilmar há mais ou menos 40 anos, quando veio para Porto Alegre cursar Jornalismo na Famecos-Puc. É inacreditável que tenha passado por tudo isso.
Posso dizer que ele tem apena um defeito: é petista. Brincadeira.
Se eu puder te ajudar, Gilmar, estou aí.
Mudei de Porto Alegre para Taquara no início de 2016, meu objetivo era cuidar da minha filha menor, Lívia, que então morava com a mãe e a avó. Ela estava precisando de uma atenção especial, e decidi que nada seria mais importante na minha vida do que seguir aquele caminho. Aluguei uma casa para nós três, encaminhei todos cuidados médicos e psicológicos necessários, coloquei-a a praticar esportes, acompanhei-a na escola, enfim, tudo que um pai preocupado com a criação, segurança, formação e felicidade de um filho pudesse fazer. Logo percebi que minha relação com a mãe dela não daria certo, mesmo assim, permaneci junto delas, até porque minha ex-mulher passou por um longo e doloroso tratamento de câncer de mama (que, aliás, ainda perdura) e, apesar de seus problemas familiares e pessoais, suas atitudes impulsivas e agressivas para comigo, achava que aquilo iria passar, que ela iria mudar seu comportamento e merecia ser apoiada. Queria preservar a sanidade da mãe de minha filha, pensando no melhor para as duas, na sua importância na educação de uma menina.
Mas, acabei envolvido em situações que, por vezes, fugiram ao controle. Minha filha começou a ter atitudes agressivas contra a mãe, tal qual a mãe contra mim. Toda a família alertava minha ex-mulher para que parasse de se relacionar com determinado ‘amigo’ seu, que aquilo estava colocando a filha em situações de risco, ambos estavam mergulhados no álcool. Em junho de 2018, após denúncias de maus tratos, minha filha foi retirada de casa por decisão judicial e entregue em tutela provisória a uma das tias, irmã mais velha da mãe. Eu não estava em casa naquele dia, e sempre considerei isto um abuso de poder, retirar uma criança de casa enquanto o pai estava trabalhando e a mãe fragilizada e doente. Se estivesse, talvez as coisas teriam sido diferentes, possivelmente teria questionado a decisão, chamado um advogado e resistido àquela violência. Porque eu estava prestes a me separar, mudar de casa e levar minha filha junto. Se tivesse tomado esta atitude um pouco antes, nada disso teria acontecido. O próprio Conselho Tutelar me alertava neste sentido. Mas demorei a tomar essa decisão, me guiava o intuito de resolver a situação e preservar não apenas minha filha em casa como manter a mãe perto dela.
É fato que a vida que a mãe de minha filha levava por vezes colocava a criança em risco, mas nos autos do processo acabaram aparecendo denúncias fantasiosas, difamações e mentiras grosseiras. Custo a acreditar, por exemplo, que o MP e o Judiciário de Taquara levaram em conta a acusação de que minha casa era um ambiente de ‘promiscuidade’ e ‘drogadição’, que os pais viviam um ‘triângulo amoroso’ com aquele terceiro sujeito; e que os pais agrediam a criança. Claro que sempre considerei grave a suspeita de que este terceiro personagem, suposto namorado da mãe da minha filha à época, poderia ter abusado dela. Mas minha filha negou o fato pra mim. Acontece que ela reagia a seu modo a violência psicológica interna da família da mãe dela, discussões e gritos não apenas por questões financeiras, mas também ódio e ressentimento armazenados por anos de vida conturbada. Por outro lado, considerava importante o fato da família alertar a mãe, no sentido de proteger a criança. Minha filha presenciava frequentemente gritos, discussões e brigas entre eles, e de minha ex-mulher contra mim. De parte da avó e das duas tias, contra a mãe, para que parasse com aquele relacionamento considerado perigoso à filha, e de suas atitudes inconsequentes. Eu mesmo registrei dois BO’s contra ela, por agressão, e um BO contra este terceiro personagem, por ameaça. Algumas vezes tive que conter mãe e filha juntas. Minha pequena por vezes surtou vendo a mãe ficar histérica, por algum motivo, ela carrega muito do gênio e temperamento da mãe.
Mas, jamais me utilizei de violência, nunca fui um homem assim, muito menos com qualquer uma de minhas três filhas. Entre as acusações maldosas e falsas que constam no processo, algumas fotos com manchas nas pernas e braços de minha filha como se fossem resultado de agressão dos pais, quando, na verdade, no que diz respeito ao tempo em que eu passava com ela, eram de batidas e ranhuras que sofria ao correr, brincar e andar de bicicleta na rua.
Naquele período, eu também procurava encontrar a melhor medicação para seu tratamento, o psiquiatra do município chegou a experimentar três remédios diferentes, até encontrar a melhor solução. Minha filha sofre de transtorno de déficit de atenção (TDAH), teve recaídas no período e chegou a ser agressiva com colegas no colégio. Fui considerado relapso nesta questão.
Uma rede de intrigas foi se formando e quando percebi, minha filha não estava mais conosco. Ainda permaneci seis meses por lá, eu havia alugado aquela residência, cujas despesas dividíamos. Pensei no que fazer dali pra frente, queria permanecer o mais próximo possível de minha filha, na mesma cidade. Assim que ela foi retirada de casa, contratei advogado e entrei com pedido para reaver a guarda.
Esta trama sórdida e diabólica estava apenas começando. Em novembro de 2018, no auge da disputa política da campanha presidencial, estava trabalhando em Parobé, cidade vizinha a Taquara, quando meu nome foi envolvido em acusações na rede social Fala Parobé. Numa atitude torpe, vil, por quatro ocasiões ‘posts’ com diferentes fotos minhas foram publicados, taxando-me de ‘pedófilo’, alertando para o perigo “deste animal à solta que já atacou crianças da própria família”. Fiz um BO na delegacia e ainda aguardo pelo fim dessa história para processar os responsáveis por aquelas infâmias. Em janeiro de 2019, aconselhado por familiares e amigos e por orientação do advogado, decidi sair e vir morar em Tramandaí. Busquei manter um bom relacionamento com a tia da minha filha, sua tutora provisória, pensando sempre na melhor maneira de proteger minha criança e ficar o maior tempo possível junto dela. A tia estava de férias no litoral e aproveitamos para ficar juntos o máximo de tempo possível. Todos os dias a levava para passear, à praia, ao parque, e a trazia até minha casa, onde ela adora vir desde que nasceu. Aqui onde agora estou, passamos direto finais de semana, férias e feriados, minha filha possui vários amigos e gosta muito de brincar. Ela adorava fazer as aulas de dança e ginástica promovidas pelo SESC, na beira da praia, além de curtir a pracinha e principalmente a cama elástica. 30 de janeiro, após participar daquelas atividades, como fazíamos quase que diariamente, fomos até o mar, onde continuamos a nos divertir. Naquele dia, como era bastante comum, minha filha teve um surto ao ser contrariada, tive que ser um tanto enérgico com ela para controlar a situação, mas tudo dentro da normalidade. A praia estava lotada, e muito quente. Ao anoitecer, começamos a recolher nossas coisas e estávamos indo embora quando fomos abordados por quatro brigadianos, dois homens e duas mulheres.
Resultado: fui preso, por 15 dias, e durante nove meses afastado de qualquer contato com ela. A acusação? Ter dado um tapa e um beijo na boca da criança. ‘Estupro de vulnerável’, está nos autos – acusação já desqualificada. Os detalhes desse enredo surreal, maluco, kafkiano, contarei um dia. Resumo tudo numa frase que ouvi de uma das duas mulheres que me denunciou, ao comentar em voz alta para pessoas que se aglomeravam em torno da polícia naquele tumulto: “Tu tinha que ver a cara de tarado dele”.
Como tudo isto foi se criando, o que liga todos esses acontecimentos estranhos? Não sei, apenas posso afirmar que o monstro foi chegando e quando percebi, éramos reféns dele.
Não consigo entender como o Ministério Público aceitou essas denúncias, no processo da guarda que corre na Comarca de Taquara. Na audiência em abril deste ano, quando eu estava afastado de minha filha desde o final de janeiro em função do incidente na praia, a promotora chegou a inquirir minhas testemunhas sobre aquele fato exposto no grupo Fala Parobé, dando a entender que aquela calúnia deveria merecer crédito, que poderia haver alguma verdade naquilo. Por diversas vezes pensei: será que em algum momento o MP considerou a hipótese, absolutamente clara para mim de que eu era, na verdade, vítima daquela ‘fake news’, daquele clima de ódio e notícias falsas que tomaram conta da campanha presidencial? A postura da promotora demonstrou que ela considerava, sim, que aquilo poderia ter algum sentido, alguma lógica. No meu ponto de vista, uma completa inversão de fatos e valores, levando a crer que eu poderia ser aquele monstro psicopata que estava sendo acusado daquela maneira leviana.
Soube recentemente que o MP chegou a consultar pessoas ligadas a família de minha ex-mulher para saber se eu costumava dar banho na minha filha e se tocava suas partes íntimas. Assustado diante dessa sucessão de acontecimentos insanos, respondo por aqui, agora, já que nunca fui indagado por ninguém sobre: SIM, dei muitos banhos em minha filha, desde que ela nasceu. Sempre cuidei muito bem dela, e JAMAIS passou pela minha cabeça que alguém poderia pensar algo assim, muito menos funcionários do MP e do Judiciário, que certamente tiveram todas as condições para devassar minha vida e saber que não havia a mínima possibilidade de eu, o pai que sou, fazer aquilo. Esta suspeição é simplesmente abominável! De onde saiu aquela afirmação caluniosa veiculada nas redes sociais contra mim? E, ainda, de forma enviesada, invertida, ardilosamente pensada, pois que na inicial do processo quem é acusado de supostamente ter abusado de minha filha – e, pelo que me consta, nada ficou comprovado – é outra pessoa, o então namorado de minha ex-mulher, que no auge da loucura vivida por ambos, circulavam pela cidade bebendo pelos bares, algumas vezes levando minha filha junto.
Quer dizer que, passado todo este tempo do início desse roteiro doentio o MP ainda tem dúvidas sobre meu caráter e comportamento para com minha filha? Eu tenho uma história digna, sem máculas, tanto como pai quanto como jornalista, produtor cultural, diretor, fotógrafo e compositor. Sempre fui considerado um ótimo pai, todos que me conhecem sabem da minha dedicação, carinho, educação e amor para com minhas filhas. Considero isto um insulto, um abuso, uma perversidade. Sinto-me agredido e humilhado pelas dúvidas levantadas no processo. Assim como fui naquele maldito acontecimento na praia de Tramandaí, quando a delegada aceitou a versão fantasiosa e moralista de duas mulheres, onde a funcionária que tomou meu depoimento não considerou sequer minha formação superior no inquérito - meus documentos ficaram no carro e não pude pegá-los.
Lá, consta: formação ‘ensino médio’ e ‘profissão não informada’. Em seguida fui conduzido para o interior da delegacia, despido e revistado de forma autoritária, aos gritos, jogado naquela cela imunda como um bandido qualquer.
Custo a acreditar que passados 17 meses o Judiciário não tenha vasculhado minha vida e confrontado os fatos com as denúncias e versões absurdas que contaminaram este processo em Taquara. O MP, por acaso, tem dificuldades em investigar e buscar a verdade? Estariam os promotores de justiça, em sua redoma, bem protegidos na tranquilidade de suas salas, reféns de depoimentos suspeitos e notícias falsas? Não estariam os meus algozes, com subterfúgios, de forma ardilosa, conseguindo fazê-los acreditar em suas fantasias maldosas?
Minhas paranoias apontavam também para uma possível fragilidade do próprio Judiciário que, neste caso, levou minha filha após acatar denúncias de supostos acontecimentos que estruturaram uma narrativa absolutamente mentirosa...Imagino que há um ano e meio o MP está investigando nossas vidas, será que restou alguma dúvida com relação a meu passado? Por quê recusaram o pedido de uma nova oitiva de minha filha há poucos dias, sendo que a única vez que a ouviram foi em maio deste ano, quando eu estava afastado e ela muito assustada, como continua até hoje, com todos esses acontecimentos estranhos?
Recentemente, ao negar nova oitiva de minha filha, o juiz do caso recusou também autorização para que pudéssemos viajar durante alguns dias, passar o natal e ano novo com meus pais, meus irmãos, sobrinhos e minhas outras duas filhas, como acontece todos os anos. Minha filha chegou a pedir, em cartinha pessoal ao juiz, como presente de natal, que pudesse viajar com o pai, passar alguns dias num local e com pessoas que tanto ama, e que sempre fez muito bem pra ela.
O juiz deferiu dois dias, para viajarmos 1.200 quilômetros, até Tenente Portela, ou seja, ficaríamos apenas na estrada, se quiséssemos ir. Por que essa crueldade?
A justificativa que minha filha fica nervosa na presença dos pais não procede, é esdrúxula. Na verdade, mais uma vez, a realidade, pelo menos pra mim, demonstra ser o contrário da percepção do MP. Minha filha fica nervosa e ansiosa com a situação que vive, não quer mais morar com a tia, quer voltar pra casa, quer vir morar com o pai e poder conviver novamente com a mãe. Pede por isto todos os dias. Ela nunca ficou nervosa na presença do pai, ela simplesmente ama estar com o pai. Isto é ridículo!
Dr.Rafael Silveira Peixoto, Juiz da Infância de Taquara, talvez o senhor não saiba, mas tenho que ouvir calado diariamente alguns horrores que minha filha diz ter ouvido a respeito do pai, de pessoas muito próximas a ela. ‘Irresponsável’, ‘maconheiro’ e ‘vagabundo’ são alguns dos adjetivos que preciso aceitar calado, segurando o choro por dentro, aguentando no osso do peito, cuidando para não adoecer nesta reta final. Sei que isto é apenas uma parte dos motivos da tristeza que minha pequena expressa em seu olhar.
Pra ela, eu digo, sempre que podemos estar juntos: Sou teu pai e tua mãe nesta história. E ninguém vai tirar você de mim. Isto eu prometo, meu anjo querido!
Quero também lembrar ao juizado e ao MP, se é que ainda não sabem, que minhas outras duas filhas foram muito bem educadas, hoje são profissionais bem sucedidas em suas áreas e absolutamente felizes.
Porque bem no fundo dessa trama sórdida, hoje dominada por minhas paranoias, fico imaginando muitas coisas. Inclusive positivas, pensando que ao tomar as últimas decisões antes da sentença final do processo onde busco recuperar a guarda da minha filha, inclusive negando uma viajem que faria muito bem a todos, quem sabe o juiz e o MP não estariam nos protegendo de um novo acontecimento estranho, para nos tornar vitoriosos no final...
Não me iludo. E penso que tentaram tirar minha filha de mim, que toda esta rede de maldades que foi se consolidando só podia ter como objetivo me tirar do caminho dela.
Só peço que faça Justiça em sua sentença, Dr. Rafael. E urgente! Devolva minha filha. Ela está pedindo socorro. Não é possível que estejam cegos e surdos a esta situação, não há nenhuma razão para prolongar este sofrimento. Permita que eu possa levar minha filha para casa, cria-la com todo amor e dedicação que posso oferecer. Ainda há tempo de salvar minha pequena, tirá-la desse mundo de medo, angústia e sofreguidão, dar as melhores condições para que se torne uma pessoa saudável e feliz.
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ISENÇÃO - O Banrisul decidiu pela isenção do pagamento da tarifa pela disponibilização de limite do cheque especial, independentemente do valor de limite contratado.
Segundo o presidente do Banco, Cláudio Coutinho, o Banrisul tomou uma decisão pioneira no mercado financeiro do País, reforçando o compromisso de alcançar soluções financeiras sustentáveis. “A medida demonstra agilidade da instituição para fortalecer o relacionamento com seus clientes pessoas físicas e microempreendedores individuais“, salientou.
Além disso, a partir do dia 06 de janeiro de 2020, as taxas de juros cobradas pelo uso do limite, para este público, estarão limitadas a 8% ao mês.
As novas condições são decorrentes das regras para o cheque especial divulgadas pelo Banco Central, no dia 27 de novembro.
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PARTIDÃO: EUFEMISMO DOS ENVERGONHADOS - Do advogado e escritor Leo Iollovitch
No passado houve quem acreditasse no comunismo e no seu discurso pseudo solidário e humanista, que proporcionava uma "superioridade moral" aos seus filiados ou "simpatizantes". O tempo provou que não era nada daquilo; ditaduras cruéis, desumanas, genocídios, fracasso econômico, fome, miséria e zero de liberdade. Hoje restam apenas duas tiranias longevas. As pessoas (muitas delas de boa fé) que foram enganadas pelo comunismo, entenderam que tinham sido ludibriadas pela competente propaganda mentirosa (o komintern é o pioneiro do fake news), porém há os que têm vergonha. Estes se referem ao burocrático e perverso PCB, o Partido Comunista Brasileiro, como o PARTIDÃO, como se fosse um avô bonachão, que contava lorotas nos almoços familiares. Nada disso, não existe o mais remoto resquício de bondade nas hostes comunistas, só disciplina e obediência cega. Por isso, sempre que ouvir alguém se referir ao PARTIDÃO, preste atenção, ou é um comunista enrustido ou alguém que tem vergonha de seu passado de "inocente útil". Mal sabem que, continuando com esse mimimi de PARTIDÃO, estão fazendo o papel de inocentes inúteis.
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URGENTE! EXCLUSIVO!!
ROGÉRIO MENDELSKI NA RÁDIO HAVANA!!
(clica em cima que amplia)
O jornalista visitou a Rádio Havana, a original, em 1992.
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ISSO É UMA PRAGA!
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É SÉRIO?
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A ENTREVISTA DA PIRRALHA
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PEÇA LÚCIA DELÍCIAS
tudo que é bom: doces, salgados, bolos e tortas
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EXISTE!!
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NÃO É PIADINHA
Coitado
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PIADINHA
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