Terça, 10 de dezembro de 2019





Jamais troquei de lado.
Por quê? Eu não tenho lado.
Ou melhor, o meu lado sou eu
...
ANDO DEVAGAR
PORQUE JÁ TIVE PRESSA





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A LÓGICA DO RACISMO CIENTÍFICO





Antonio Risério*

Um bom texto que encontrei na Folha de S.Paulo, de 16 de dezembro de 2017.

No dia 20 de novembro, na avenida Paulista, manifestantes negros carregaram faixa com os dizeres 'miscigenação é genocídio'. Para o antropólogo, trata-se de retorno a noções racistas anacrônicas (utilizadas pelos brancos no século 19) e pregação explícita em favor de um apartheid amoroso-sexual

O mulato Abdias do Nascimento —que caminhou do fascismo integralista para o racialismo "made in USA" era um homem preconceituoso. Basta ver a estranha seletividade com que, apesar de sua filiação à mestiçagem tristetropical brasileira, ele usa a própria palavra "mulato".

Quando quer fazer o elogio de algum mestiço de branco e preto, Abdias chama-o "negro". Mas, quando quer execrar o sujeito, trata-o como "mulato" (muito embora, em seu discurso geral, faça de conta que o mulato não existe).

Assim, nos seus textos e palestras, o mulato Luiz Gama, filho de branco baiano de origem portuguesa e da preta Luiza Mahin, era "negro". Já o mulato capitão-do-mato ou feitor, não: era "mulato" mesmo.

Pois bem. Descende diretamente do velho guru Abdias do Nascimento (1914-2011) o slogan racialista exibido em manifestação na avenida Paulista, no dia 20 de novembro, pelos ativistas dos movimentos negros: "Miscigenação também é genocídio" - pregação explícita em favor da implantação de um apartheid amoroso-sexual no país.

Diante da afirmação slogamática, aliás, ficam menores outros debates, como os estéticos, quando, depois que conseguimos atirar fora a praga do "realismo socialista", querem nos aprisionar no cárcere do "realismo racialista". E um filme como Vazante (Daniela Thomas) acabou pagando o pato recentemente, nesse "revival" rácico-stalinista.

Agora, com o combate à miscigenação à frente, o lance é mais grave: passa-se do "lugar de fala" ao "lugar de cama".

Mas vamos puxar o fio da meada. Em 'O Genocídio do Negro Brasileiro' (1978), bíblia do nosso racialismo essencialmente colonizado, um Abdias confuso e sectário monta duas sequências. Numa, encadeia mestiçagem, branqueamento e alienação da identidade negra. Noutra, amarra miscigenação, branqueamento e aniquilação da raça negra.

Neste segundo caso, Abdias vê a mestiçagem/miscigenação como estratégia de extermínio da população negra: "(...) o mulato prestou serviços importantes à classe dominante; durante a escravidão ele foi capitão-do-mato, feitor (...). Nele se concentraram as esperanças de conjurar a 'ameaça racial' representada pelos africanos. E estabelecendo o tipo mulato como o primeiro degrau na escada da branquificação sistemática do povo brasileiro, ele é o marco que assinala o início da liquidação da raça negra no Brasil".

E ainda, como se nunca tivesse se olhado no espelho: "O processo de miscigenação, fundamentado na exploração sexual da negra, foi erguido como um fenômeno de puro e simples genocídio. (...) Com o crescimento da população mulata, a raça negra iria desaparecendo sob a coação do progressivo clareamento da população do país".

ANACRONISMO

Como argumentei em "A Utopia Brasileira e os Movimentos Negros" (2007), é uma visão unilateral e anacrônica, para dizer o mínimo. Tanto do ponto de vista histórico, quanto do genético. Por várias razões. Afinal, quem quer que conheça a história de nosso passado escravista sabe que mulatos não foram somente capitães-do-mato ou feitores.

Muito pelo contrário: participaram de rebeliões contra a elite senhorial branca, criaram (e viveram em) quilombos e, entre outras coisas, formaram a liderança da Revolução dos Alfaiates (1798), centrada na luta contra a escravidão e o colonialismo - liderança que foi presa e enforcada em praça pública.

Além disso, não só a miscigenação não é - nem pode ser - um processo unilateralmente embranquecedor, como tal projeto de branquear a população foi coisa datada e exclusiva da classe dirigente —e nossa vida social e cultural aconteceu, em sua maior medida, à revelia do Estado e dessa classe.

Por fim, é mais do que anacrônica a suposição de Abdias que sustenta o feminismo negro. A mestiçagem, hoje em dia, não pode mais ser vista como violência contra a mulher negra.

Primeiro, porque temos uniões de homens pretos com mulheres brancas. Segundo, porque a união ou o casamento de um homem branco com uma mulher preta não se dá mais sem seu assentimento, cumplicidade ou mesmo iniciativa. Melhor não falsear a realidade com discursos "historicistas".

Mas é impressionante, paradoxal mesmo, ver como a atual ideologia racialista, que se alastrou pelo país a partir principalmente do ambiente acadêmico, repete ao pé da letra a velha miragem do "racismo científico" do século 19, que acreditava na fantasia de uma desigualdade essencial e insuperável entre as raças.

Naquela época, os teóricos do "racismo científico" defenderam a tese totalmente sem pé nem cabeça (que agora vemos retomada) de que era possível branquear a população brasileira através da imigração e da miscigenação, já que neste processo prevaleceriam sempre os genes da "raça superior" - a branca, naturalmente.

Em "Sur les Métis au Brésil" (sobre os mestiços do Brasil), texto apresentado em 1911 no primeiro Congresso Internacional das Raças, realizado em Londres, o antropólogo Batista de Lacerda, do Museu Nacional, chegou até a fazer suas contas na ponta do lápis. Segundo ele, o branqueamento do povo brasileiro estaria concluído na segunda década do século 21.

E sempre que recordo isso, lembro também uma deliciosa boutade do mestiço brasileiro Chico Buarque de Hollanda, falando da obrigação em que estávamos de promover o casamento do goleiro Taffarel e da apresentadora Xuxa, a fim de tentar evitar a extinção da raça branca no Brasil.

ATAQUES

Agora, como disse, os racialistas repetem o dogma que se revelou um fracasso histórico espetacular. E adiantam outros passos esdrúxulos, desde que a paranoia político-social tem seus próprios desenhos e suas próprias regras.

Com medo de um branqueamento final e total do povo brasileiro, essa turma parte para o ataque pesado. Dispara chumbo grosso contra relações amorosas e sexuais que envolvam pretos e brancos. E não é de hoje. Já na década de 1970 esse discurso tinha aflorado com nitidez.

O próprio Abdias do Nascimento, que nunca olhava para si mesmo nem discutia seu próprio cotidiano, era discreta mas severamente criticado por diversos ativistas político-acadêmicos do movimento negro, em consequência do seu casamento com uma branca americana, Elisa Larkin, autora do livro (bem ruinzinho, por sinal) "Pan-Africanismo na América do Sul: Emergência de uma Rebelião Negra" (1981).

E Abdias, embora defendesse a tese estapafúrdia de que miscigenação era genocídio, nunca se deu ao trabalho de analisar o seu caso pessoal. Sempre fez de conta que não ostentava uma ancestralidade mista - birracial, no mínimo - e que não vivia com a mulher que vivia. Mas vamos deixá-lo de parte por ora.

O que quero salientar é o ponto a que chegaram nossos atuais "neonegros" (vale dizer, mulatos que sempre foram mulatos e hoje se apresentam como pretos retintos). Já faz tempo que, em seu afã de combater a mescla interracial, vêm falando de um tal de amor afrocentrado", rótulo ideológico que mais não é do que um eufemismo para a segregação erótica.

Tem mais. Uma coisa é o fenômeno objetivo da mistura genética, outra coisa são as ideologias da mestiçagem.

No passado, a mestiçagem brasileira ganhou leituras mistificadoras, senhoriais. Para se contrapor a isso, muitos cometeram um equívoco primário: em vez de rediscutir em profundidade a questão, resolveram eliminá-la, como um sujeito que, ao fechar a janela, acredita que a rua deixou de existir.

Mas continuamos mestiços. E a mestiçagem não é indestacável da fantasia da democracia racial. Recusar-se a usar a noção é como se recusar a falar de raça por causa do uso que os nazistas fizeram do conceito, combatendo ferozmente, aliás, a mestiçagem. Se não entendermos nossas misturas, nunca entenderemos a nós mesmos.

E é bom sublinhar que mestiçagem não é sinônimo de harmonia. Não exclui o conflito, nem a discriminação. A melhor prova disso é o Brasil. Aqui, uma coisa é certa. Não pode existir delírio ideológico maior, entre nós, do que fantasiar a inexistência de mestiços. Mestiços nascem diariamente de uma ponta a outra do país.

Mas vamos finalizar. Se a mestiçagem diminui a população negra, também diminui a população branca. É curioso que "racistas científicos" e racialistas atuais acreditem no contrário, que a miscigenação branqueia, mas não escurece. A verdade é que o processo biológico não é (nem poderia ser) de mão única, privilegiando magicamente os brancos.

Um estudioso negroafricano menos delirante, Kabengele Munanga, "Rediscutindo a Mestiçagem no Brasil", vai ao ponto: "(...) a realidade empírica, crua, observada por todos, é a de que o Brasil constitui o país mais colorido do mundo racialmente (...). Fica insustentável a crença no aniquilamento do contingente negro, por um lado, e no branqueamento completo de toda a população brasileira, por outro (...). O colorido da população desmente as previsões do modelo".

Claro. A verdade é que, se um dia não houver nenhum negro no Brasil, também não haverá nenhum branco. E assim me vejo na obrigação de repetir aqui uma observação (óbvia) que já fiz inúmeras vezes: se for pelo caminho da miscigenação, o genocídio do negro será inseparável do suicídio do branco.

*ANTONIO RISÉRIO, antropólogo, poeta e ensaísta, é autor de "A Utopia Brasileira e os Movimentos Negros" e "Mulher, Casa e Cidade" (Ed. 34).


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 EMTI - Não sabe do que se trata?
É o Programa de Fomento às Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral.
Os CIEPs do Brizola ou CIEMs na versão do então prefeito de Porto Alegre Alceu Collares.
São novas diretrizes e critérios.
Li toda a Portaria e espero que os "críticos" leiam:
http://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-2.116-de-6-de-dezembro-de-2019-232132483
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Gostei do que entendi.
Ah, é uma obra do "maluco" Abraham Weintraub, ministro da Educação.
...
No RS, no mínimo, o Governo federal garante 25 escolas e duas mil matriculas.


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SÓ PARA LEMBRAR - Em Porto Alegre, quem terminou com as escolas de turno integral foi o então prefeito Olívio Dutra, seguindo o que mandou uma mulher de cabelo roxo e que distribuía merengues.
Hoje, as escolas de turno integral são bandeira do PT.


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REFLEXÃO

Eu prefiro a família Bolsonaro,
que fala demais, do que a
família Lula, que rouba demais.

Bibo Nunes, deputado federal


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FM CULTURA - Paulo Inchauspe saiu da rádio. Entra o Cleber Grabauska.


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É DE DUVIDAR -   O colunista político Flávio Pereira (http://flaviopereiranews.com/) afirma que, hoje, j[á são 17 candidatos a prefeito de Porto Alegre. São sete mulheres que querem o cargo.
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Sei não, mas este monte de candidatos inúteis só fortalece o atual prefeito.


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A PROPÓSITO

Aquele ex-vereador, que se elegeu deputado estadual,
acusado pela Polícia de forjar um sequestro,
está respondendo algum processo? Foi preso?



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MARCHEZAN JR. ANUNCIA MUITA GRANA - O prefeito Nelson Marchezan Júnior recebeu ontem jornalistas e empresários para um almoço na Associação Comercial de Porto Alegre. Marchezan explicou as medidas de gestão adotadas para recuperar o caixa e retomar os investimentos na cidade. “Garanto que estamos no caminho do que já há de melhor no mundo. A cidade não é do prefeito, de entidades, sindicatos ou jornalistas. É de todos nós”, diz. O prefeito anunciou que as reformas feitas em Porto Alegre resultarão em R$ 5 bilhões para investimentos com recursos próprios na próxima década. Além disso, já estão garantidos R$ 936 milhões em financiamentos com instituições de crédito.
Quando assumiu a prefeitura, em 2017, Marchezan se deparou com 56 obras paradas, déficit de serviços, R$ 254 milhões em dívidas com fornecedores e falta de crédito junto às instituições financeiras. O Município sobrevivia utilizando receitas extraordinárias, como do Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae), que hoje sofre com a falta de investimentos na Zona Sul da cidade, e dinheiro de fundos, que deveriam ajudar a parcela da população que mais precisa de assistência. “Não quero olhar para o passado nem culpar este ou aquele governo. Mas precisamos saber onde estávamos, onde estamos e onde podemos chegar. O futuro de Porto Alegre só depende das nossas escolhas”, ressalta.
Para reverter esse cenário, Marchezan focou em reformas importantes, como alteração no estatuto dos servidores, redução de despesas de custeio e ajustes fiscais. “Não buscamos culpados no governo estadual ou federal pela nossa crise. Assumimos a responsabilidade e fizemos a nossa parte para alcançar o reequilíbrio financeiro. E conseguimos o que agora os governos federal e estadual estão tentando”, frisa.
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As reformas estruturais, aprovadas com apoio da maioria dos vereadores, recuperaram a credibilidade do Município e, após 20 anos, o caixa da prefeitura fechará no azul. Além dos recursos próprios, a prefeitura já tem autorizados financiamentos que somam R$ 936 milhões. Serão investidos R$ 200 milhões em requalificação das vias, R$ 345 milhões em saneamento e R$ 82 milhões em segurança, entre outras áreas. Desde 2015 não eram liberados créditos ao Município, porque a prefeitura era reprovada na análise de risco e considerada incapaz de pagar a conta.
O prefeito lembrou ainda a aprovação da Lei de Responsabilidade Fiscal, que dá mais transparência à gestão no que diz respeito ao gasto público e garante um instrumento de controle e de responsabilização. Entre os destaques, a lei veda aumento de pessoal antes de o Município destinar 10% da sua receita corrente líquida a investimentos, inclui as estatais dependentes no cálculo da despesa de pessoal (EPTC etc) e impede aumento da despesa de pessoal ou reposição salarial no último ano de mandato.
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Marchezan terminou a reunião afirmando que todas as pessoas que vivem em Porto Alegre são responsáveis pela  cidade.
“A calçada que um pisa, todos pisam. Não podemos pensar que o problema não é nosso. Se nos unirmos por uma cidade melhor, teremos um futuro bom pela frente”, conclui.


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CPI DO MARCHEZAN - A CPI da Câmara Municipal de Porto Alegre, que investiga denúncias de irregularidades na gestão do prefeito Nelson Marchezan Júnior, aprovou na semana passada, 12 requerimentos, entre eles o pedido de informações sobre quem arcou com os custos da viagem de comitiva integrada pelo prefeito a Nice e Paris, na para reunião com a empresa Capester em julho de 2017.
Da Capester os vereadores querem informações sobre quem arcou com os custos de viagem, hospedagem, deslocamento e alimentação do prefeito, da assessora Flávia Lima Moreira e do restante da equipe vinculada à Prefeitura que se deslocou para Nice e Paris. Roberto Robaina, autor do requerimento, justifica que há denúncia de que a viagem tenha sido financiada pela empresa, que posteriormente realizou parcerias com a administração pública municipal.
O requerimento, direcionado apenas à Capester, questiona se Flávia Lima Moreira, Michel Costa, Giuliano Forlin, Rafael Silva da Silva e/ou ex-integrante de cargo público ou comissionado da prefeitura foi posteriormente contratado pela empresa ou assumiu funções de representação na mesma ou em suas subsidiárias. À Capester também é solicitado informar qual o seu setor de interesse em contratos junto à prefeitura de Porto Alegre, bem como em quais serviços desejava se instalar e as razões que a fizeram arcar com os custos da viagem, se confirmados. Ainda com relação à viagem da comitiva, foi aprovado requerimeto solicitando informações sobre o pagamento das passagens às empresas aéreas Air France e Tap Air Portugal.


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PUJOL, 80 ANOS - A Câmara Municipal de Porto Alegre realizou ontem a eleição da Mesa Diretora para o ano de 2020 e dos integrantes de suas seis comissões permanentes.  Eleito por 26 votos a 7, assim como todos os parlamentares que disputaram os cargos que compõem a Mesa – o vereador Reginaldo Pujol (DEM), representando a chapa 1, irá presidir a Casa em 2020.
Na votação, foram indicados para os cargos de 1º vice-presidente o vereador Paulo Brum (PTB), e de e de 2º vice-presidente a vereadora Lourdes Sprenger (MDB). Também foram escolhidos para os cargos de 1º secretário da Mesa o vereador João Carlos Nedel (PP); de 2º secretário, o vereador Márcio Bins Ely (PDT) e de 3º secretário, o vereador Airto Ferronato (PSB). A chapa 2 foi representada pelo vereador Engenheiro Comassetto (PT), indicada pelos vereadores do PT e PSOL.
A posse do presidente eleito e dos integrantes da Mesa Diretora e das Comissões Permanentes ocorrerá durante Sessão Especial, em 2 de janeiro, às 17 horas, no Plenário Otávio Rocha.


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FRENTE PARLAMENTAR -   O deputado estadual Tenente-Coronel Zucco lançou ontem no Memorial da Assembleia Legislativa, a Frente Parlamentar Brasil-Itália. O evento contou com a presença do Cônsul Geral da Itália no RS, Roberto Brotot e de diversos representantes de entidades empresariais e culturais da Serra gaúcha.
A frente objetiva incrementar o intercâmbio e parcerias para a realização de eventos ligados à gastronomia, economia e negócios, cultura e educação, entre outros segmentos.
Foto: Fábio Pilger/Gabinete deputado Zucco


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PARA ACELERAR A CONTRATAÇÃO DE MÉDICOS - A Famurs e o Cremers desenvolveram ferramenta digital inédita que vai possibilitar dar mais agilidade ao processo de contratação de médicos nos municípios gaúchos.
O café com a imprensa e a coletiva serão realizados hoje, às 14 horas, na Presidência da Famurs (Rua Marcílio Dias, 574, Menino Deus, 4° andar), com a presença do presidente da Famurs e prefeito de Palmeira das Missões, Dudu Freire; do vice-presidente da Famurs e prefeito de Taquari, Maneco Hassen; e do presidente do Cremers, Eduardo Neubarth Trindade.
A Famurs e o Cremers vão apresentar a ferramenta, criada em parceria entre as entidades, que pretende atender às duas pontas – médicos que buscam oportunidades de trabalho e municípios que dispõem de vagas –, além de qualificar o atendimento à população na área da saúde.
A ferramenta possibilita que os mais de 32 mil médicos registrados no Cremers tenham acesso às informações sobre vagas disponibilizadas em municípios que necessitam da contratação desses profissionais. Também serão informados dados sobre as vagas ofertadas, como especialidade, salário, estrutura da rede municipal, além do contato imediato para o médico informar-se sobre outros detalhes da contratação.
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O que o sistema oferece:
- informação e divulgação das características dos municípios e das vagas ofertadas e sua rede estrutural de saúde para o profissional registrado no Cremers e instituições de ensino públicas e privadas;
- controle do preenchimento e desistência das vagas nos municípios junto ao sistema;
- atualização e integração dos sistemas da Famurs e do Cremers;
- produção de materiais informativos, educativos e de divulgação para os profissionais de saúde municipal.
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SERVIÇO
O quê: Café com imprensa e coletiva para lançamento de ferramenta digital
Quando: Terça, às 14 horas
Onde: Presidência da Famurs (Rua Marcílio Dias, 574, Menino Deus, 4° andar)



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PEÇA LÚCIA DELÍCIAS
tudo que é bom: doces, salgados, bolos e tortas






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O GALOCHA - Do Jorge Luiz Lohmann:




Para quem não conhece, este é o Galocha. Hoje ele completa 16 anos de vida. Meu parceiro, as cicatrizes que tenho comprovam isso, rsrsrs. Cego de um olho, catarata no outro, insuficiência renal, sopro no coração, bipolar, toma mais remédio do que eu. Mas é meu amigo, meu parceiro. Seu presente de aniversário ? Um belo bolo de carne moída (sem sal), ele merece. Parabéns, Galocha!



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UFA!!

Estamos no lucro.
A miss universo poderia
ter sido Pablo Vittar.

Leo Scorsatto


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NÃO É PIADINHA?

Se tivesse um pingo de vergonha não receberia esta "distinção"

Haddad recebeu a Medalha do Mérito Farroupilha, "pelos relevantes serviços prestados ao Rio Grande do Sul".




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PIADINHA





4 comentários:

  1. O Galocha tá bem. Minha irmã é "cuidadora" (esse é hoje o termo correto para a situação atual) do Lanudo, um poodle com 21 anos. Sim, isso mesmo. Vinte e um anos. O coitado está completamente cego, sobreviveu a dois cânceres e passa atualmente a maior parte do tempo dormindo. Precisa ser carregado para fora de casa para fazer suas necessidades, o que ele sempre pede com um latido característico.

    Em setembro fez um ano da morte do Boris, meu gato siamês, com 20 anos. O coitado tinha um tumor no intestino e desenvolveu diabetes. Até um ano antes de ficar doente parecia que iria viver eternamente, tal qual um Highlander felino. Gordo, carinhoso, pêlo com brilho, nada indicava o que se seguiria.

    Morreu esquelético, miando e me olhando nos meus olhos. Dureza...

    Xxxxxxxxxxxxxx

    Muita gente detesta o prefeito Desp... Marchezan Jr. Mas é fato que nenhum, absolutamente nenhum dos nomes cogitados até agora pelos mais variados partidos têm a mínima chance de tirá-lo do Paço Municipal. O único nome "forte"(bem, vá lá...) até o momento é do Bastião Mello, que ainda precisa comer bastante feijão e puxar muito ferro para ganhar musculatura e fortalecer uma possível candidatura. Manu deve tomar uma das maiores lavadas de sua carreira, deve levar surras de todos os lados (ninguém engoliu a história dela com os criminosos hackers e isso é um prato cheíssimo para os adversários), o PSOL não está nada a fim de tê-la como "representante máxima da esquerda" e está tentando se descolar de qualquer possível ligação com o PT que possa prejudicar o partido, o único da esquerda que vem crescendo lenta, continua e organicamente. Mantido o quadro fragmentado atual, o prefeito está virtualmente reeleito, ainda que não goze de simpatia e nem extrema popularidade de maior parte do eleitorado. Prevejo uma eleição polarizada, porém xoxa, já que o eleitorado brasileiro, de uma forma geral, está num longo, penoso e extremamente cansativo processo de "ter caído na realidade", iniciado em 2013 com os protestos contra o aumento das passagens de ônibus. De lá pra cá, vivemos uma série de revoluções (isso é inegável), só que a conta chegou na forma de desânimo, descrença e apatia. Mas tem muito Jacuí para passar pelo Saco da Alemoa ainda, até o final do ano que vem. Veremos.
    João Inácio - Porto Alegre

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  2. A administração do Marchesan ate pode ter recuperado finanças e créditos mas o maior sacrificado foi o povo de POA com falta de médicos e remédios serviços públicos deficitários a sujeira e a buraqueira pela cidade são exemplos fora outros e como ele mesmo falou criou um que e de saúde publica sucateando o sistema de abastecimento de água pelo DMAE, nasci e morei a maior parte da minha vida na Vila Nova e em 74 foi instalado água onde morava nunca mas nunca mesmo faltou água a partir dai mas a administração Marchesan conseguiu esta proeza sei através de minha Irmã que vive ate hoje no mesmo local que nascemos e nos criamos hoje falta água dia sim outro também. Reduzir gastos para buscar a realidade financeira somos obrigados a concordar mas deixar a cidade no atual estado para se vangloriar disto e inadmissível.

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    1. Discordo do comentário de Jose Manuel Martin Veiga Garcia. Quem detonou o abastecimento de água do Extremo Sul foi Fortunati, forçando a ETA de Belém Novo a fornecer água a bairros distantes, muito além da sua capacidade. E na farmácia do Santa Marta não faltam mais medicamentos, o atendimento está mais rápido. Nas gestões anteriores faltava muitos medicamentos, está bem melhor agora.

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    2. Cara Cláudia Rodrigues posso até estar equivocado pois lá se vão muitos anos mas o abastecimento de água no bairro Vila Nova era feito pela ETA do Menino Deus e não de Belém Novo ,quanto a medicamentos cito um que esteve em falta por um bom tempo que é a Loratadina quem é alérgico sabe e até nem sei se tem pois passei a comprar mensalmente para a pessoa que faz uso que reside em POA por ser de valor até acessível e ajudar a prefeitura a reestabelecer suas finanças.

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