Terça, 17 de dezembro de 2019




Jamais troquei de lado.
Por quê? Eu não tenho lado.
Ou melhor, o meu lado sou eu
...
ANDO DEVAGAR
PORQUE JÁ TIVE PRESSA





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POBRE GRANDE DO SUL





Texto de Anton Karl Biedermann

Há muitos anos, quando no exercício da Presidência da FEDERASUL, a Zero Hora publicou um artigo de minha autoria sob esse título.
Passados mais de 15 anos, nada melhorou em nosso Estado, pelo contrário. A situação seria hoje falimentar se fosse uma empresa privada.
Agora sob a liderança de um jovem governador, são propostas medidas não para resolver de vez a problemática, mas amenizá-la.
A reação fortíssima é compreensível, pois ninguém gosta de ver sua renda habitual ser diminuída seja que pretexto for.
Mas, alguém tem que assumir esse ônus, que acabará vindo em favor de toda a sociedade rio-grandense e diretamente aos atuais prejudicados por continuar assegurando a estes os seus proventos futuros. Coube ao governador a iniciativa, cabe aos parlamentares a sua aprovação para que o Rio Grande do Sul volte a caminhar para a frente.

Para entender como chegamos â atual situação, temos de voltar ao passado, quando erros primários e gigantescos passaram a ser cometidos pelos Poderes Executivo e Legislativo com a outorga de vantagens e mais vantagens a muitas categorias profissionais e a criação de una legislação previdenciária, que qualquer iniciante em ciências atuariais, definiria como desastrosa.

É impossível em um pequeno espaço, enumerarmos esses erros, mas alguns importantes eu poderia citar neste momento:

Quando do governo Collares a minha empresa foi convidada a efetuar um estudo examinando a origem legal das inúmeras parcelas integrantes da remuneração de cada funcionário. Nunca me esqueço de um comprovante de pagamento de uma viúva de funcionário público, que começava com o salário inicial de R$ 300,00 e de vantagem em vantagem atingia a respeitável cifra final de R$ 10.000,00. Examinada em detalhes a tarefa que nos caberia executar, chegamos à conclusão de que ela para nós era inexeqüível fisicamente, pelo que comunicamos a nossa desistência. Não nos consta que tenha sido convidada outra empresa para tentar executá-la.

Tenho em mãos o original de um trabalho realizado para a FIERGS
no início dos anos 70, pelo renomado e saudoso professor Guilherme Moojen que foi alto funcionário da Secretaria da Fazenda. A denominação do estudo é “Estudo Conjuntural do Estado do Rio Grande do Sul”. É impossível transcrevê-lo aqui, mas alguns trechos por sua atualidade parecem ter sido escritos hoje:
“Os pessimistas procuram explicar o estado de coisas reinante, como o resultado fatal, inarredável, comuns às zonas subdesenvolvidas, isto é, pela predominância entre nós, de uma mentalidade retrógrada, provinciana, paternalista, incapaz de se libertar a curto prazo dessa situação; em geral tendem a lançar a culpa dos fatos existentes a causas exógenas como o desinteresse do Governo Federal e a outras áreas em desenvolvimento, tanto internas como externas. .......”

Mais adiante:

“A capacidade operativa do setor público está bàsicamente comprometida pelos custos elevados que apresenta. A expansão dos seus serviços requeridos pelo desenvolvimento econômico e social da área, demandaria tais recursos que, mesmo aumentando considerávelmente a carga impositiva, fugiriam de toda a possibilidade de realização. O desperdício no setor chegou a tal magnitude que todo recurso adicional corre o risco de ser absorvido improdutivamente.”
O estudo prossegue com profunda análise do problema previdenciário estadual que atingia, pasmem, a “elevadíssimos” 12% da folha e conclui com sugestões que arrepiariam qualquer político hoje.
Eu mesmo, como Presidente da FEDERASUL na década de 90 mostrava que esse índice já atingia a 30%. Hoje representa um valor maior do que a própria folha.
Boa parte do que foi escrito acima, tem quase 50 anos de idade. Imaginem só quanta incompetência e demagogia predominaram na administração e na política de nosso Estado em todo esse longo período?
Será que teremos estadistas em condições de reverter esse quadro?


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PORTO NO LITORAL NORTE? - Escreve o Egon Muller:

Quem mora no litoral norte do RS, ou tem casa lá, está eufórico com a possível destinação de um Porto para facilitar, exportações de mercadorias. Essas pessoas, esquecem  o Custo/Benefício da empreitada. Basta ir a Rio Grande, e ver o que aconteceu na 4ª Seção da Barra, depois da dragagem, para aumentar o tamanho do porto da cidade nos anos 70. O fundo do mar, virou um lodo, inviabilizando o banho das pessoas, que saem com os pés cheios de lama. Até parte da praia do Cassino ficou assim. Ainda hoje está desse jeito.
Não acreditem em mim, façam uma viagem pra lá, e tomem banho nestes locais. Ali onde estão as Vagonetas na Barra.
A cidade e região onde este porto for instalado, pode esquecer o turismo. Quem vai querer tomar banho no mar desse jeito?  O preço dos imóveis, vai despencar 60% ou até mais que isso. Lojas, hotéis, restaurantes, lancherias, vão literalmente QUEBRAR.
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Fica o alerta, de quem veraneava quando criança e depois adolescente, em Rio Grande.


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BOA CONTRATAÇÃO - Vinicius Sinott na Band.
Aguarde!


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VALE A PENA LER ESTA MATÉRIA https://www.elespanol.com/mundo/20190821/lucrativo-activista-greta-thunberg-politicos-energeticas-financian/422958621_0.html?utm_medium=Social&utm_campaign=Echobox&utm_source=Facebook&fbclid=IwAR32BRd7xT443QOwtIAe-NX-c6b6hHbCksjlGOLhjXGpdn4YhKD7Hn0L-7Q#Echobox=1575652411



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MARAVILHAS DO FUTEBOL!




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NO TERRA





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REFLEXÃO

Mais um dia se passou e 
eu não usei o cateto da
hipotenusa para nada!

Do Facebook


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REPORTAGEM INVESTIGATIVA - Do jornalista Claiton Srelistre - http://portalmakingof.com.br/

Onde está aquela dúzia de repórteres que evitam se identificar e até correm risco de vida para tratar de grandes temas? Estamos sentindo falta deles. Sumiram de vez ou deram um tempo nestes momentos difíceis para o Jornalismo?

Tomara não estejam por aí só correndo atrás de ladrõezinhos de gado ou procurando vereadores do interior que ganham diárias para "comparecer" a cursos frios.

Isso também vale. Mas o que está fazendo falta é a grande investigação. Por exemplo, daquela história do porteiro que suspostamente dedurou Bolsonaro dando passagem a um dos matadores de Marielle. Soltaram a bomba jornalística assim, no ar, e não se fala mais no assunto? Qual é o final da história?

E qual a verdade na prisão dos quatro brigadistas no Pará? São inocentes ou culpados de terem ateado fogo na região do Alter do Chão? E o trenzinho da alegria ao Vaticano no evento de Irmã Dulce: quase nenhum registro. E de outras locomotivas festivas, partindo quase todos os meses do Congresso, com a parentada junto.

Há muitos assuntos abandonados pela mídia. Depois de meses ou anos ganham versão oficial. E a imprensa fica com ela, pois não buscou a sua, porque não investigou. Então, está na hora dos repórteres investigativos saírem da zona de conforto e voltarem a luta. Nós precisamos.


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PEÇA LÚCIA DELÍCIAS
tudo que é bom: doces, salgados, bolos e tortas





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PARA GUARDAR



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NÃO É PIADINHA

Atalhos





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2 comentários:

  1. Puxa um texto contra os servidores públicos. Chega de capataz na imprensa!!!

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  2. Sinot,

    Pois que venha, é muito bom, voz firme, clara, fala com propriedade sobre futebol.
    Mas ele precisa, 1) abandonar o recalque com a dupla grenal tipo 'eu não preciso deles', 'eles é que precisam de mim', e outras bobagens que não tem sentido. Uma coisa é ser comentarista em Pelotas, outra, em POA, onde a dupla detêm 98% dos torcedores; 2) Deixar de ser arrogante do ponto de vista pessoal. Um exemplo: 'meu filhos passaram direto na Universidade federal'; 'não vejo problema de emprego para os jovens, minha filha formou-se, fez concurso e está trabalhando num emprego federal, o meu filho...'. OK, ótimo, mas tu e tua esposa são professores e teus filhos, provavelmente, são muito aplicados. Pais professores responsáveis, filhos aplicados e um pouquinho de sorte não é a regra em nosso país. Tu debochares, no rádio, dos outros pais que tiveram e têm mais dificuldades, não é legal. Mais humildade, por favor! Tomara que este período de desemprego tenha feito bem para o teu caráter!

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