Quinta, 9 de janeiro de 2020

Jamais troquei de lado.

Por quê? Eu não tenho lado.

Ou melhor, o meu lado sou eu
...
ANDO DEVAGAR
PORQUE JÁ TIVE PRESSA

Escreva apenas para

jlprevidi@gmail.com

OS IMPRESSOS E OS DIGITAIS:
uns moribundos e os outros com saúde instável

Não tenho tempo para ler tudo que me enviam ou sugerem. Mas quando o título é bom leio o primeiro parágrafo. Se for bom, mesmo, leio todo o texto.
É o que aconteceu com o texto do jornalista Luiz Fernando Aquino, que é  secretário de Governança e Comunicação e Social Substituto de Gravataí. O texto está na Coletiva.
O título?
Impressos estão definhando e morrendo, mas o digital não tá com essa saúde toda

Só para lembrar: os dados que os donos de jornais passam para o público são estratosféricos. Por que? Ora, eles somam a tiragem do impresso - que cai a cana ano - com as visitas nos respectivos sites. Aí esta soma é fabulosa, né Associação Nacional de Jornais?

Morreu no último dia de 2019, aos 36 anos, o jornal impresso Correio de Gravataí, fundado em 1983 e, desde 2012, propriedade do Grupo Editorial Sinos. Foi a sua última edição. Saiu da história do papel para buscar um lugar ao sol no sedutor mundo do digital. O on-line é o caminho, acredita a maioria. Trata-se de uma meia verdade.

Dados do site Poder360 mostram que a circulação dos dez principais jornais do país, nos últimos cinco anos, caiu 51,7%, escorregando do 1,2 milhão de exemplares impressos por dia para 588,6 mil. Opa! Mas então o on-line é sim a salvação da lavoura?!? Não exatamente. Os mesmos números do Poder360 revelam que as assinaturas dos digitais não decolam na mesma proporção em que os boeings de papel despencam.

Peguemos dois gigantes: Folha de São Paulo e O Globo. A Folha: em dezembro de 2014, eram 211.933 jornais diários; em outubro de 2019, 86.196. Redução de 59%. No digital (assinaturas), em dezembro de 2014, eram 159.117; em dezembro de 2018, 207.176. Ou seja, o digital da Folha cresceu 30%. O Globo, nesse mesmo período, registrou o seguinte comportamento: caiu 49% no impresso e subiu 31% no digital. Atenção! Estou considerando dados do digital até 2018, porque em 2019 o Instituto Verificador de Circulação (IVC) aplicou uma espécie de "pedalada contábil", alterando o critério sobre o que é "circulação paga" no on-line, catapultando generosamente esses números. Atentem para o seguinte: tanto os preços de anúncio quanto de assinaturas do digital são bem menores em relação aos impressos.

A questão é: se o jornal impresso está com o pé na cova, por que esse gap de desempenho inverso dos digitais? É aí que a porca começa a torcer o rabo, como dizia o meu avô Damião. O digital surgiu como uma espécie de calçado 36 para um pé 42 dos jornalecões. Faça um teste agora: abra qualquer site desses grandes jornais. A capa é um tijolo. Vamos para os textos: as matérias têm o mesmo tamanho e linguagem dos impressos. Está tudo lá: título, linha de apoio, fotos quadradinhas, legendinhas bonitinhas e links, muitos links, muitos "saiba mais e leia mais", em uma infindável espiral de leitura - o novo Labirinto de Creta, só que sem o Minotauro. Percebem? A postura é rigorosamente igual ao padrão antigo das publicações, uma verticalização editorial afetada, soberana e pretensiosa, a mesma que está ajudando a arrastar para a agonia o impresso, entre outras razões de ordem econômica, claro. A clássica organização editorial está ali, travestida de moderna.

Ora, se o impresso despenca, e o digital não emplaca às ganhas, cadê o leitor/consumidor? Nas redes sociais. E qual a grande característica dessa danadinha? Horizontalidade, a sociedade se mexendo feito coisa viva, mas agora em rede (a rigor, sempre esteve, mas agora as pessoas também se falam). Leem o que lhes interessa (sem julgamentos nem preconceitos). Vida real, o dia a dia. Ah, mas ali só tem bobagens! É a vida de cada um, e daí? Mas isso colide com o jornalismo clássico/tradicional?!?! Não! Esse jornalismo clássico/tradicional é que está colidindo com a vida real, perdendo conexão, caindo no vazio, caretão, quadradão, dizendo, à sua maneira, o que interessa ao leitor, quase sempre ancorado em uma pauta oficialesca.

Na data de falecimento do agora saudoso Correio de Gravataí, pendura-se essa reflexão: como se livrar do mofo do terno da imprensa clássica/tradicional diante de uma nova mídia e de uma sociedade antenada, em movimento e em rede? Há um pulo do gato aí! Sempre há!


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ESTÃO CURIOSOS?
QUEREM SABER DE QUEM É A DÍVIDA? 
EIS AS DÍVIDAS IMPAGÁVEIS:

Se quiserem posso mandar ou publicar todos os prints;

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O FIM MELANCÓLICO DE UMA PROFISSÃO - Excelente matéria no site da UFRGS sobre a desmoralização da profissão que escolhi. Finalmente conseguiram terminar com o Jornalista.
Na matéria, da Jadde Molossi, o perfil de um jornalista formado na PUC que vende doces nas sinaleiras. De cortar o saco. Vale a pena ler:
https://www.ufrgs.br/humanista/2020/01/07/escrevo-noticias-e-vendo-doces-da-faculdade-ao-semaforo-a-historia-do-jornalista-que-enfrenta-a-falta-de-emprego/?fbclid=IwAR1ateItN1h54WYHJ8-UcNpsodP3MOAYaHV900xs2u6x3UkBaihHskI2MNQ#.XhTJx3TC6y0.whatsapp

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Ilustrando a matéria o "surgimento" oficial da profissão, em pleno regime militar, em1969, até a medida provisória de 2019.
Entenda porque não existe mais a profissão de JORNALISTA.
DETALHE: Hoje, as empresas não exigem mais nem o registro do DRT.

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É HOJE!!
MOBILIZAÇÃO PELO ALIANÇA EM TODO O RS!!

(clica em cima que amplia)

Impressiona, nesta manhã, os relatos que chegam de todo o RS. Uma grande mobilização em todo o Estado. Na segunda faço um balanço.


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SOBRE O MAZEDÃO - O Derli Baltasar Castagna Paim envia:

Essa é verdade, a respeito de Antônio Carlos Macedo. Eu escutei. Disse exatamente isso. "MAZEDÃO SEM PACIÊNCIA - Me contam que antes do final do ano, o apresentador Antônio Carlos Macedo - um dos remanescentes da rádio líder quando se podia ouvir - disse com todas as letras:
- Agora eu não tenho mais problemas em criticar. Antigamente eu tinha medo pela sobrevivência e família. Agora podem me mandar embora".


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CACOFONIA - Me contam que ontem,  durante o programa Time Line, na Rádio Gaúcha, no encerramento da atração, Kelly Mattos dirige-se a David Coimbra, dizendo exatamente assim:
DAVID, ACABOU-SE TUDO.
Claro que pronunciando a frase, rapidamente como fez, mudou completamente o sentido.
Faça o teste!!


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NEM OS DONOS LEEM!
CUSTARIA MUITO COLOCAR O "D"?
ESTÁ ASSIM DESDE ONTEM!!

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NÃO ACREDITO, PREFEITO! - Duvido que não autorizem o fechamento da Rua da República, Sofia Veloso e João Alfredo para a esculhambação total nos dias de carnaval.
Olhem o que li:
Circuitos

Cicuito Cidade Baixa: Avenida Aureliano de Figueiredo Pinto – Praça Garibaldi, somente com blocos que comprovarem origem e tradição no bairro, conforme critérios do Edital de Credenciamento.
Circuito Centro Histórico: Havendo interesse de blocos e circuito aprovado pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC).
Circuitos descentralizados: 12 regiões descentralizadas receberão eventos comunitários de Carnaval.

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Aí quando termina, as tchurmas voltam para a periferia quebrando tudo que tem pela frente.
Não esquecer que na Cidade Baixa quem manda é o pessoal LGBT.


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SOBRE A BAND - Escreve o colaborador eventual Eduardo Escobar:

Faz tempo que eu não escrevo, mas tenho algumas considerações
1. Mendelski na Band. Muito legal! Só tem um probleminha (ou dois): A rádio tá muito fraca. Tem que aumentar a potência pra justificar os patrocinios . Aqui em Viamão pega muito fraca, imagina mais longe. Outra coisa. o Rogério e o outro comentarista têm as vozes muito graves. Tem horas que fica difícil de ouvir. A Pampa, por exemplo, tem o comentário do Paulo Sergio Pinto, que tem a voz grave, mas o som é cristalino e forte, dá pra ouvir perfeitamente.
2. BandNewsFM. estava entregue aos estagiários no final de semana. só pisada na bola, o tempo todo. era "boa tarde" às 10 da manhã, "bom dia" no meio da tarde, chamando boletim do trânsito de uma rodovia federal dizendo que as informações eram da Policia Rodoviária Estadual. Uma confusão atrás da outra. sem contar estagiário querendo dar opinião sobre assuntos que não domina.
3. e por falar em estagiário, hoje de manhã, no Gaúcha Hoje do Macedão, colocaram Only You, do The Platers, para ilustrar o aniversário de nascimento do Elvis Presley. Peloamordedeus!!!
4. Nem reclamo mais da pronuncia dessa gurizada que não tem cultura universal.


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IGUATEMI ESTÁ COMPRANDO A MAIOJAMA (RBS) - Do Jornal do Comércio de ontem:

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ARRUMARAM, MAS FICOU ASSIM UM TEMPÃO - Recebo do Eduardo Seganfredo:

Essa não deu pra deixar passar. No Correio do Povo de terça.
A notícia é triste, mas com essa pérola não consegui deixar de rir. Como será que oa iranianos asfixiaram a lista? Deve ser alguma arma nova que o pessoal ali da Caldas Jr. descobriu. Kkkk.

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PEÇA LÚCIA DELÍCIAS
tudo que é bom: doces, salgados, bolos e tortas

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85 MIL CLIENTES - A Oi Fibra, serviço de internet por fibra ótica da Oi lançado há cerca de um ano, chegou a marca de 85 mil clientes na região Sul em 2019. O serviço já está disponível nas cidades de Curitiba, Almirante Tamandaré, Colombo, Pinhais, Ponta Grossa, São José dos Pinhais (PR), Florianópolis, Blumenau, Brusque, Rio do Sul (SC), Porto Alegre, Alvorada, Canoas, Caxias do Sul, Novo Hamburgo, São Leopoldo e Viamão (RS).
Além dos 85 mil clientes já atendidos no Paraná (50%), Santa Catarina (5%) e Rio Grande do Sul (45%), existem mais de 620 mil casas com fibra passada e aptas a receber o serviço. O diferencial do produto é levar a fibra ótica até dentro da casa do cliente, o que garante mais velocidade e estabilidade na conexão.
A Oi tem a maior rede de transporte de dados já instalada do país, com mais de 360 mil quilômetros de fibra, e tem usado essa estrutura em sua estratégia de expansão.  A Oi Fibra está disponível em 86 cidades espalhadas pelo país. “A região Sul é um mercado muito relevante para a companhia. Estamos muito felizes pois nossa meta foi superada em 44% no número de clientes em 2019. Nosso ótimo desempenho se deve aos diferenciais da Oi de oferecer um serviço utilizando fibra ótica até dentro da casa do cliente, o que garante mais velocidade e estabilidade na conexão”, afirma Giovani da Silva, diretor de Mercado Varejo e Empresarial da Oi. “Hoje, conteúdo, autonomia e personalização são atributos fundamentais para o consumidor. Além disso, para o cliente, a qualidade e a velocidade são mais importantes do que o preço na escolha da banda larga. E quanto melhor a sua conexão, mais ele quer consumir conteúdo”, diz Giovani.
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A Oi investiu mais de R$ 752 milhões na Região Sul de janeiro a setembro de 2019, um aumento de 62% em relação ao mesmo período do ano anterior. A operadora investiu na sua rede móvel com a modernização de 220 sites e implantação de 213 novos sites no período. A Oi oferece 4.5G nas cidades de Porto Alegre e Alvorada (RS) e cobertura 4G em 173 cidades da região Sul.


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NÃO É PIADINHA


Corrida Maluca de verdade

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PIADINHA

As promessas de Lula: reformas e luta constante contra a corrupção
HAHAHAHAHAHA!!!
Assista! Discurso de posse!!