Sexta, 28 de fevereiro de 2020




Jamais troquei de lado.
Por quê? Eu não tenho lado.
Ou melhor, o meu lado sou eu
...
ANDO DEVAGAR
PORQUE JÁ TIVE PRESSA PRESSA





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especial

Nesta sexta, uma cesta
de Ayn Rand!







A menor minoria na Terra é o indivíduo. Aqueles que negam os direitos individuais não podem se dizer defensores das minorias.






Não se sacrifique por ninguém e muito menos espere que alguém se sacrifique por você.






Alisa Zinov'yevna Rozenbaum, conhecidaq como Ayn Rand, nasceu em São Petersburgo, 2 de fevereiro de 1905  e faleceu em Nova York, em 6 de março de 1982. Foi filósofa e escritora, de origem judaico-russa. Ficou conhecida no mundo por desenvolver o Objetivismo, e por seus romances. 

Ela teve sua primeira peça produzida na Broadway em 1932. Depois de dois primeiros romances que inicialmente não tiveram sucesso, ela alcançou fama com seu romance de 1943, The Fountainhead (A Nascente). Em 1957, publicou seu trabalho mais conhecido, o romance Atlas Shrugged (A Revolta de Atlas). Posteriormente, ela se voltou para a não-ficção para promover sua filosofia, publicando seus próprios periódicos e lançando várias coleções de ensaios até sua morte.

Defendeu a razão como o único meio de adquirir conhecimento e rejeitou a fé e a religião. Ela apoiou o egoísmo racional e ético e rejeitou o altruísmo. Na política, ela condenou a iniciação da força como imoral e se opôs ao coletivismo e ao estatismo, bem como ao anarquismo, em vez disso apoiando o capitalismo laissez-faire, que definiu como o sistema baseado no reconhecimento dos direitos individuais, incluindo os direitos de propriedade. Na arte, Rand promoveu o realismo romântico. Ela criticava fortemente a maioria dos filósofos e tradições filosóficas, com exceção de Aristóteles, Tomás de Aquino e liberais clássicos.

Integrava uma família judaica de agnósticos de classe média, de três filhos, dos quais ela é era a mais velha. Seu pai, Zinovy Zacharovich Rosenbaum, era farmacêutico , enquanto sua mãe, Anna Borisovna Kaplan, cuidou dos filhos.

Desde a juventude, Ayn se mostrou muito interessada em literatura e cinema, escrevendo seus primeiros romances e roteiros por volta dos sete anos de idade. Aos nove decidiu se tornar escritora. Foi influenciada particularmente por Walter Scott e Alexandre Dumas e entusiasmou-se com o romantismo. Uma de suas maiores influências da época foi o livro The Mysterious Valley (1915) do romancista francês Maurice Champagne, cujo personagem principal – um homem heroico e virtuoso - marcou a sua imaginação. Este modelo de personagem é encontrado em todo o seu trabalho e, em particular, no personagem principal de Atlas Shrugged, John Galt. Aos treze anos, descobriu aquele que se tornou seu autor favorito: Victor Hugo. Na faculdade, se revelou brilhante em matemática. Em 1912, sua família mudou-se para Nevsky Prospect, localizada no distrito de Znamenskaya. A jovem participou de sua primeira exposição, dedicada a imagens de filmes, em 1913.

São Petersburgo foi um dos focos de agitação revolucionária na Rússia czarista. No início da revolução de fevereiro, Rand apoiou a ação de Kerensky, mas com a chegada dos bolcheviques ao poder em outubro de 1917, e o confisco da farmácia de seu pai pelo governo revolucionário, sua família foi obrigada a fugir para Crimeia. Os Rosenbaum estabeleceram-se em Yevpatoria até o distrito ser invadido pelos revolucionários em 1921. A partir deste dia, ela tomou um ódio profundo pelos comunistas, sentimento que permeou todos os seus futuros escritos. Ela queimou seu diário onde costumava escrever reflexões e críticas sobre os revolucionários.

Em 30 de junho de 1921 se formou na Yevpatoria High School. No ano seguinte, a família Rosenbaum retornou a Petrogrado. Alissa, então com dezesseis anos, começou a estudar história e filosofia na Universidade Estatal de São Petersburgo, onde descobriu as obras de Edmond Rostand, Friedrich von Schiller, Aristóteles e Fiodor Dostoiévski. Seus estudos lhe deram acesso, em suas próprias palavras, a uma "cultura milenar", através da qual ela passou a considerar prejudicial a influência das idéias comunistas na Rússia. Nos últimos anos de URSS, ela foi forçada a integrar a propaganda comunista, e foi durante essa época em que ela formulou a base de sua crítica aos sistemas coletivistas.

Em 13 de outubro de 1924, se graduou e entrou no Instituto Estadual de Artes Cinematográficas. Ela estudou história e política americana e também descobriu o cinema norte-americano, incluindo westerns, além de toda a cultura dos Estados Unidos. Ela se tornou uma admiradora da sociedade americana e seus valores individualistas e otimistas. Percebendo que ela não poderia realizar seu sonho de escrever romances na URSS por causa da censura comunista, ela mudou-se para os Estados Unidos. Em 1925 , ela publicou um panfleto sobre a atriz de cinema Pola Negri, em Moscou e Leningrado, e em 1926 um pequeno ensaio intitulado Hollywood: American Movie City.

Alcançou a fama com seu romance The Fountainhead (que foi lançado no Brasil com o título de A Nascente, e deu origem a um filme homónimo conhecido no Brasil por Vontade Indômita), publicado em 1943. Em 1957 lançou seu melhor e mais conhecido trabalho, o romance filosófico Atlas Shrugged (no Brasil, Quem É John Galt?, inicialmente lançado em 1987 e, posteriormente, relançado em 2010 como A Revolta de Atlas).

Sua filosofia e sua ficção enfatizam, sobretudo, suas noções de individualismo, autossustentação e capitalismo. Seus romances preconizam o individualismo filosófico e a livre iniciativa econômica.

Ficção
Night of January 16th (1934) 
We the Living (1936) 
Anthem (1938)
The Fountainhead (1943)
Atlas Shrugged (1957)

Não-ficção
For the New Intellectual (1961) 
The Virtue of Selfishnes (com Nathaniel Branden) (1964) 
Capitalism: The Unknown Ideal (com Nathaniel Branden, Alan Greenspan e Robert Hessen) (1966)
Introduction to Objectivist Epistemology (1967)
The Romantic Manifesto (1969)
Return of the Primitive: The Anti-Industrial Revolution (1971)
Philosophy: Who Needs It editado postumamente por Leonard Peikoff (1982)







Cinco pontos do Objetivismo

A realidade existe independentemente da mente do observador ("realidade objetiva");

Os indivíduos estão em contato com essa realidade através da percepção de seus sentidos que permitem a formação de conceitos seguindo um processo lógico indutivo e dedutivo;

A intenção moral da existência é a busca da felicidade ou "egoísmo racional";

O único sistema social compatível com esse objetivo moral é o laissez-faire capitalista;

O papel da arte na vida humana é transformar uma ideia metafísica em uma reprodução seletiva da realidade, em uma forma física que pode ser entendida e gerar uma resposta emocional.







Minha filosofia, na sua essência, é o conceito de Homem como um ser heroico, tendo a felicidade como o propósito moral da sua vida, a conquista produtiva como sua mais nobre atividade, e a razão como seu único referencial.





De fevereiro de 1920:

“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; Quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; Quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; Quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converter em auto sacrifício; Então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada”.








Aborto

Um embrião não tem direitos. Os direitos não pertencem a um ser potencial, somente a um ser real. Potencialidade não é o mesmo que realidade, e o feto não pode adquirir nenhum direito até que nasça. Os que vivem tem precedência sobre os que ainda não vivem (os não-nascidos). Uma definição apropriada, filosoficamente válida, de ser humano como “animal racional”, não permite que se atribua condição de “pessoa” a umas poucas células humanas.

O aborto é um direito moral que cabe exclusivamente à mulher exercer ou não. Moralmente, não há nada, além de sua vontade, que deva ser considerado. Quem poderia racionalmente ter direito  de impor a outro o que deve fazer com as funções de seu próprio corpo? Com que direito alguém pode se achar no direito de dispor das vidas de outros e de decretar suas decisões pessoais?

Não importa a ridiculez malvada de se afirmar que um embrião tem “direito à vida”. Um pedaço de protoplasma não tem direitos e não tem vida no sentido humano da palavra. Equiparar algo potencial com algo real é cruel; advogar pelo sacrifício da mulher em prol do feto é abominável. Observem que ao atribuir direitos aos não-nascidos, quer dizer, aos não-vivos, os antiabortistas destroem os direitos dos vivos: o direito dos jovens a determinar o curso de suas próprias vidas.

A tarefa de criar um filho é uma enorme responsabilidade que dura toda a vida e que ninguém deve empreender de forma irresponsável ou contra vontade. A procriação não é um dever: os seres humanos não são animais de cria em uma granja. Para as pessoas responsáveis, uma gravidez indesejada é um desastre. Opor-se ao direito da mulher de interrompê-la é propugnar seu sacrifício  não em benefício de alguém mas sim em prol da própria miséria, com o real objetivo de proibir a felicidade e a realização dos efetivamente vivos.

A questão do aborto implica muito mais do que a interrupção de uma gravidez: é uma questão que abrange a vida toda dos pais. Como disse anteriormente, a paternidade é uma enorme responsabilidade, uma responsabilidade impossível para jovens, principalmente pobres que são ambiciosos e estão lutando para se afirmar, porém não querem abandonar o recém-nascido em algum umbral ou dá-lo para adoção. Para estes jovens, a gravidez é uma sentença de morte: a paternidade os obriga a renunciar a seu futuro e os condena a uma vida de trabalho penoso e desolador, de escravidão às necessidades físicas e financeiras da criação de um filho A situação de uma mãe solteira, abandonada por seu amante, é ainda pior.

Não consigo realmente imaginar o estado mental de uma pessoa que deseja condenar outro ser humano à semelhante horror. Não posso conceber o grau de ódio necessário para impulsionar até mulheres a sair por aí fazendo cruzadas contra o aborto. É ódio o que revelam, não amor pelos embriões, algo aliás impossível de se sentir  de fato. É um ódio virulento, que, a julgar por seu grau de intensidade, revela problemas de autoestima e um medo metafísico. O ódio dos antiabortistas é dirigido contra os seres humanos como tais, contra a mente, contra a razão, contra a ambição, contra o êxito, contra o amor, contra qualquer valor que traga felicidade à vida humana. Contra a vida, portanto, embora, como reflexo da desonestidade que domina o campo intelectual de hoje, paradoxalmente se autodenominem “pró-vida.”

A capacidade de procriar não passa de um potencial que a humanidade não está obrigada a  realizar. A decisão de ter ou não ter filhos é moralmente opcional. A natureza dota os seres humanos com uma gama de possibilidades, mas eles é que devem decidir quais capacidades exercer, de acordo com sua própria hierarquia de objetivos e valores racionais.

O simples fato de o ser humano ter capacidade de matar não quer dizer que seja seu dever converter-se em assassino. Da mesma forma o simples fato de ter a capacidade de  procriar não quer dizer que seja seu dever cometer suicídio espiritual e tornar a procriação o objetivo principal da vida, como se fosse um animal de criação.

Para um animal, os cuidados com seus pequenos se dão em ciclos temporais. Para o ser humano, é uma responsabilidade para toda a vida, uma grande responsabilidade que não se deve  assumir sem causa, sem pensar, ou por acidente.

Com relação aos aspectos morais do controle da natalidade, o direito primário em pauta não é o “direito” de um não-nascido, nem da família,  nem da sociedade, nem de Deus. O direito primário é aquele que – em meio ao clamor público atual sobre o tema – poucas vezes se tem tido a coragem  de defender: o direito da mulher e do homem à sua própria vida e felicidade, o direito de cada indivíduo de não ser tratado como simples meio para qualquer fim.





Alguns motivos para você ler
“A Revolta de Atlas”, de Ayn Rand

A "Revolta de Atlas", de Ayn Rand, foi considerado o 2º livro mais influente da História. Eis outros motivos para lê-lo

Texto de  Ricardo Heller

Em primeiro lugar, o livro é uma aula de empreendedorismo. Um dos eixos centrais da história traz os esforços da protagonista, Dagny Taggart, para manter as atividades da Taggart Transcontinental, a linha de trens fundada por seu avô, a despeito da falta de matéria prima, da ausência de mão de obra qualificada e do excesso de regulações provenientes de um governo absolutamente corrupto. Assim, a obra é uma lição inspiradora para aqueles que creem no poder das idéias, da inovação e do trabalho como meios para atingir o sucesso e o enriquecimento.

Eis, aliás, outro motivo para se dedicar à leitura da obra de Ayn Rand. A ambição e a busca permanente pelo êxito pessoal e profissional são mostradas como virtudes. Trata-se de um estímulo para empreendedores e empresários, tão acostumados a ser criticados por sua defesa do lucro. No livro, ao contrário, os defensores da livre iniciativa, são os heróis, reconhecidos como “o motor do mundo”, únicos capazes de criar riquezas e promover desenvolvimento para os demais.

Por outro lado, no caminho dos protagonistas, a autora coloca políticos, sindicalistas e mesmo outros empresários que buscam se locupletar a expensas do esforço alheio. Assim, outro motivo para ler a obra é análise crítica que a autora faz da forma como atuam políticos e empresários inescrupulosos, que se beneficiam de sua influência e de seus relacionamentos com os agentes do poder, fazendo com que sejam aprovadas leis que lhes são altamente vantajosas. O altruísmo, para Ayn Rand, não passa de uma desculpa para atender interesses próprios.

Como se percebe, o livro também merece ser lido pela íntima relação existente entre a narrativa e o momento político, econômico e social atual. As poucas referências temporais oferecidas por Ayn Rand, na obra, não permitem situar a história em um período cronológico específico. Dessa forma, ao passo que alguns críticos referem que o contexto econômico e político criado pela autora remonta à crise de 1929, outros não hesitam em afirmar que Ayn Rand foi não só profética, como precisa, antevendo com exatidão algumas situações que já se avizinhavam na metade do século passado.

Não parece, portanto, ter sido à toa que a The Economist e o The New York Times noticiaram que as vendas de “A Revolta de Atlas” aumentaram desde a crise Financeira de 2007. O leitor, afinal, não terá maiores dificuldades em encontrar muitas semelhanças entre o cenário descrito por Ayn Rand e o contexto atual, o que somente contribui para aumentar o interesse pela obra.

Outra grande razão para ler “A Revolta de Atlas” é a sua trama. É certo que a obra possui aproximadamente mil páginas, mas, salvo alguns diálogos excessivamente alongados e possivelmente monótonos, a leitura flui facilmente, já que a todo momento novas personagens são acrescidos ao enredo e novas reviravoltas se sucedem. É certo também que algumas passagens acabam tomando forma de textos teóricos, nos quais a autora expõe as suas idéias. No entanto, ainda que não fosse pela filosofia de Ayn Rand, que permeia toda a obra, a leitura valeria a pena exclusivamente pela história. Trata-se de um texto muito bem narrado e construído de forma que o leitor inevitavelmente se identifica com algum dos protagonistas e tem dificuldade para abandonar a leitura antes de conhecer o desfecho reservado à sua personagem favorita.

Não se trata, contudo, de um enredo fácil de ser sintetizado e, por isso, não me atreverei a fazê-lo, sob pena de causar o efeito contrário ao desejado, desmotivando o leitor que até este ponto estava se interessando pelo livro. Deixo, portanto, que o os motivos até aqui apresentados exerçam sua influência. E, se não o fizeram, tenho certeza que um dia o leitor encontrará um admirador fervoroso das idéias de Ayn Rand, que finalizará o trabalho que não logrei êxito em concluir.







A distopia de Rand

Luiz Felipe Pondé
(Extraído do livro “Guia Politicamente Incorreto da Filosofia”)

Distopias são o contrário de utopias (que descrevem paraísos futuros), pois descrevem futuros políticos e sociais terríveis. No livro “A Revolta de Atlas”, a filósofa russa, Ayn Rand, cria um mundo que agoniza sob a inércia do “amor social” e da estupidez. À semelhança de “Admirável Mundo Novo” de Aldous Huxley e “1984” de George Orwell, a distopia de Rand descreve um mundo dominado pela mentalidade coletivista e, por isso mesmo, preguiçosa. Como dizia Tocqueville no século XIX, autor do maior livro sobre democracia já escrito, “Democracia na América”, a igualdade ama a mediocridade. Rand acerta em cheio quando mostra uma sociedade que só fala no “bem comum” e na “igualdade entre as pessoas” contra as diferenças naturais de virtudes entre elas, estas a serviço do mau-caratismo, da preguiça e da nulidade. Ao buscar destruir as “injustiças sociais”, o mundo descrito por Rand destrói a produtividade, fonte de toda a vida, paralisando o mundo.

Rand é conhecida por seu realismo objetivo em ética. Para ela, uma pessoa corajosa, trabalhadora, inteligente e ousada produz à sua volta relações humanas (sejam elas econômicas, políticas ou existenciais) concretas que são úteis, abundantes e produtivas. Por exemplo, coragem produz no mundo ganhos materiais para todo o mundo. Preguiça e covardia produzem miséria, mesquinhez e mentira. Isso mesmo: força e coragem fazem as pessoas verdadeiras nas suas relações, enquanto a ausência de virtudes como essas as faz mentirosas e traiçoeiras.

A distopia descrita por Rand é a melhor imagem do mundo dominado pelo politicamente correto: inveja, preguiça, mentira, pobreza, destruição do pensamento, tudo regado pelo falso amor pela Humanidade. Atlas aqui representa todos os homens e mulheres que carregam e sempre carregaram o mundo nas costas e que nos últimos 200 anos passaram a ser objeto de crítica pela esquerda rousseauniana. Alguns trechos do livro poderão fazer você ter náuseas se for uma pessoa que sofre na pele a mentira dos preguiçosos amantes da igualdade. Rand afirma que a maior parte da humanidade sempre viveu às custas de uma minoria mais capaz e inteligente.

Antes que algum leitor politicamente correto, com o mau caráter que o caracteriza, tente dizer que isso é “fascismo” peço que me poupe. Nada há de fascismo em Rand, apenas o reconhecimento do óbvio: poucos carregam muitos. Isso nada tem a ver com ódio de raças, “destruição das vítimas” (pelo contrário, menos vítimas de pobreza existirão se existir mais gente produzindo riqueza) ou outros croquetes ideológicos.

Uma das qualidades supremas de Rand é ter percebido, ainda em meados do século XX, que o mundo se preparava para desvalorizar aqueles mesmos graças aos quais os outros vivem, sob o papinho da “justiça social”. Se ela tivesse conhecido Obama, vomitaria.


Um comentário:

  1. Baita cesta hoje hein. Uma autora muito alem de seu tempo.
    Trocando de tema: Fiquei emocionado com o depoimento do Rafael Marconi em homenagem ao Marne. Que coisa linda e a gratidao.

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