Sexta, 7 de fevereiro de 2024

 

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nesta sexta,
a cesta do
j.p. da fontoura

TEXTOS DE
JOÃO PAULO
DA FONTOURA*






Winston Churchill
–  O Senhor da Guerra 
j
Não tenho nada para oferecer
senão sangue, trabalho, suor e lágrimas

( Palavras proferidas por Churchill quando
perante a Câmara dos Comuns,
em 10 de maio de 1940,  toma posse como
primeiro-ministro da Grã-Bretanha
na pior crise que a esta nação europeia já havia tido)



Prefácio

Churchill é para mim o político e escritor que marcou indelevelmente o Século XX. Não vou afirmar que é o maior, o ‘the Best’, e isso nem mesmo importa. Como escritor, sua obra, em termos de valor intrínseco e extensão, é memorável como provam as prateleiras das bibliotecas públicas e particulares. Como político e estrátego militar – mesmo que consideremos que como membro da humanidade teve os inevitáveis erros e acertos, pois, como já nos ensinavam os romanos há mais de dois mil anos errare humanum est – seu sucesso foi simplesmente singular: hoje a América e a Europa não são monolíngues falantes da língua do Johann W. Von Goethe por sua firme e determinada ação no enfrentamento ao formidável exército alemão na Segunda Guerra Mundial.

(E também no enfrentamento de muitos de seus pares no governo inglês, bastante dividido, os quais – desesperados – propunham um imediato armistício com o ditador alemão Adolf Hitler.)

No mundo todo, mesmo passados 80 anos do final da cruenta Segunda Guerra, coalham clubes de fanáticos admiradores do grande político inglês que se reúnem regularmente para o homenagear. Teses são elaboradas e discutidas, livros biográficos são editados, visitas ao túmulo em que seus restos repousam são feitas, etc., etc.


Aqui em Porto Alegre, ora vejam, temos um representante desse grupo de eternos admiradores do grande estadista na pessoa do administrador de empresas, palestrante, historiador, cônsul honorário do Reino Unido em nosso estado Ricardo Sondermann, e que, inclusive, fez uma imersão em leituras e anotações de dezenas de livros, revistas e jornais para cometer a obra ‘Churchill e a Ciência por trás dos discursos’ – editado em 2018.

 

Mas, mesmo eu sendo um grande admirador e leitor de praticamente todos os registros em forma de livros biográficos do grande estadista (a sua grande biografia é ‘grande’ no sentido literal, mais de 1500 páginas em três volumes. Não lembro agora, li-o já faz um bom tempo, mais creio ser autobiográfica), reconheço que Churchill não foi unanimidade à sua época e não o é nos tempos atuais:

 

Ontem) quando finda a guerra em 1945, e Churchill e seu partido (conservador) são alijados do poder, um repórter entrevista o novo primeiro-ministro Clement Attlee,

- O que Churchill, em sua opinião, fez durante a guerra?

- Falou dela!

 

Hoje) há um livro de 1992, escrito pelo historiador Michael H. Hart, editado no Brasil em 2001, com o título ‘As 100 Maiores Personalidades da História’, no qual, para o meu estranhamento, não consta o nome Winston Churchill.

Ou seja, é importante, teve destaque, mas não o suficiente para entrar no index dos 100 maiores da história. Sinceramente, sei que a lista é de personagens da história TODA – e não somente do século XX –, mas se não tivesse havido um Churchill como personagem ativo da história do século XX o mundo hoje seria completamente diferente, muito provavelmente para pior!

 

Primeiros anos


Winston Leonard Spencer Churchill nasceu numa enorme casa de campo de seus abastados avós, em Blenheim Palace, em uma segunda-feira do dia  30 de novembro de 1874.

Foi o primeiro de dois filhos do casal Jennie e Randolph Churchill.

Randolph descendia de uma antiga linhagem de aristocratas proprietários de terras que formavam a elite da Grã-Bretanha. O primeiro Churchill famoso foi o militar John Churchill – o primeiro Duque de Marlborough –, que viveu e teve atuação destacada em meados do  século XVII (há livros e filmes sobre ele).

Já o pai de Winston, Sir Randolph Churchill, foi membro destacado do Parlamento inglês.

Sua mãe, a bela e muito cortejada Jennie Jerome era filha de um norte-americano milionário, de origem inglesa, e que fizera fortuna na bolsa de valores americana.

Não era incomum, à época, americanos abonados levarem suas filhas à Europa para adquirirem algo que não tinham, títulos nobiliárquicos. E ‘duquesa’ era um bom título.

É fato incontroverso que tanto Winston quanto seu irmão Jack não tiveram uma infância muito feliz, pois seus pais – muito ativos – raramente estavam juntos. 

Além disso, Sir Randolph, quando Winston tinha somente três meses, contraiu sífilis, doença à época sem cura.

Os primeiros anos escolares do jovem Churchill, em colégios internos, não foram felizes. A ausência e falta de afetos dos pais, a rigidez desses colégios à época (aluno mal comportado era punido com vara de marmelo e não podia chorar!), e o mau humor do seu pai com suas notas baixas (‘esse menino não vai passar de um mero escriturário’, dizia, com escárnio) era regra comum. Com o avançar da doença, as desaprovações aumentavam. Randolph acabou falecendo em 1895. Um ano antes, Churchill, aluno do Real Academia Militar de Sandhurst, forma-se, como um dos melhores da turma, oficial de cavalaria. Churchill, que nunca se magoou e sempre respeitou e  admirou seu pai, pois sabia-o doente, ficou triste por não o ter presente em seu primeiro grande êxito.

 

A louca busca pela fama


Talvez, permitam essa divagação por parte deste simples escrevinhador, a louca busca pela fama que esse jovem recém saído da Academia empenhou-se durante quase toda a sua vida tenha sido simplesmente um ardente desejo de agradar a alma de seu pai  – seu ídolo maior. Uma, quem sabe, afirmação espiritual: ‘pai, venci, vencemos papai!’

A carreira no exército era apenas um trampolim para a desejada fama!

E preparava-se ao limite: enquanto seus colegas ficavam na ociosidade do quartel em tempos de paz jogando cartas ou polo (esporte que se joga a cavalo) o dia inteiro, Churchill aproveitava para melhorar seu conhecimento geral da língua e da história lendo montanhas de livros.

Em 1895, com 21 anos, deu um jeito (usou influências familiares) e conseguiu seguir para Cuba, onde havia uma guerra entre rebeldes cubanos e a Espanha. Lá teve seu batismo de fogo e se manteve graças aos relatos remunerados que enviava diariamente ao jornal londrino Daily Graphic. Essa tentativa de fama não frutificou. Houve polêmicas, tentou a eleição ao Parlamento e não teve êxito.

Seguiu no exército, envolveu-se em novas polêmicas, escreveu livros, criticou a ação de um general tido como herói (Horátio H. Kitchener).

Seu primeiro livro foi um estrondoso sucesso – The Story of The Malakand Field Force – de 1898 (tinha só 24 anos) vendeu quase 100 mil exemplares, dando-lhe prestígio e independência financeira.

Mas o que realmente lhe catapultou à fama, interna e mesmo no mundo, foi a sua arrojada, destemida, diria até mesmo, irresponsável ação na África do Sul, quando já havia saído do exército, e prá lá foi como repórter para cobrir a Guerra dos Bôeres, isso em 1899. Foi preso em uma ação em que se envolveu militarmente, ficando, ele e seus companheiros, em uma prisão em Pretória. Fugiu solo, numa ação absurdamente arriscada, e teve êxito. O episódio todo – prisão e fuga –, por seu nome ‘Churchill’ foi acompanhado por todo o Reino Unido e mundo afora.

Com a fama agora alcançada, foi eleito para o parlamento iniciando uma das mais vitoriosas carreiras da política mundial: ocupou mais de 50 cargos entre civil e militar em uma carreira que chegou a quase 70 anos. Envolveu-se em altos cargos na Primeira Guerra Mundial, e tornou-se o maior líder britânico na Segunda.

 

(Como curto livros, em todas as suas formas, abro aqui um parêntese especial: Churchill era um mestre da língua inglesa, um escritor profícuo e extremamente talentoso. Quando não liderava exércitos ou parlava como líder ou mero deputado do Parlamento inglês, pesquisava e escrevia. E como! Mais de 43 livros compondo setenta e dois volumes, sendo raros os com menos de 500 páginas. Em 1953, recebeu, pelo conjunto de sua obra, o Prêmio Nobel de Literatura.)

 

Epílogo

Descrever a carreira do nosso biografado é, como sempre dizia em vida a minha saudosa mamãe, chover no molhado. São milhares de livros que discorrem sobre sua vida, dezenas de filmes e documentários no cinema e na tv, palestras, recitações, seminários, estudos nas classes escolares, etc.

Para mim, imagem idealizada, eu o via como um gigante imponente. Quando descobri que tinha somente 1,68 metros de altura fiquei, reconheço, um tanto decepcionado. Roosevelt tinha 1,88; Hitler, 1,75; Stalin, 1,63.

Em relação à bebida é incrível o que rola na web: bebia – deve ser lenda: whisky e vinho pela manhã; um tinto de Bordeaux no almoço;  duas garrafas de champanhe para fechar o dia/


Eu nem posso dizer, por exemplo, que o primeiro-ministro que o antecedeu no cargo, Neville Chamberlain (1937 – 1940), errou quando assinou um acordo de paz com Hitler e com outros mandatários mundiais em 1938, na hoje famosa Conferência de Munique. Era o que todo o povo inglês queria, ergo...

Churchill era um dos líderes visceralmente contra a política do primeiro-ministro de pacificação (é dele a famosa frase: ‘não quis a guerra e acabou tendo a guerra e a desonra!’).

Churchill era um idealista, um político convicto, um visionário, ou somente alguém que via numa guerra a possibilidade de se tornar, ele, o líder maior, o primeiro-ministro que salvaria a Inglaterra e a Europa das garras dos nazistas?

Como dito adrede neste texto, Churchill nunca foi uma unanimidade, mas prefiro pensar que ele foi nesse episódio um idealista, nunca um arrivista.

Há três episódios em sua vida que gosto de recitar, pois o mostram em sua totalidade, em sua humanidade plena, a vida real em que se acerta, mas também se erra:

 

1)  Na primeira guerra mundial (1914-1918), quando na função de primeiro Lord do Almirantado, Churchill comete um dos piores erros da sua longa biografia no episódio de Dardanelos, o de mandar bombardear a península de Galípoli e, em seguida, tentar tomar Constantinopla do Turcos e com isso apressar o fim da guerra.

Deu tudo errado.

Mais de 220 mil baixas e 43 mil mortos.

(E o inusitado é que a Turquia somente entrou na guerra ao lado da Alemanha, porque Churchill mandou confiscar, em seu início, dois navios de guerra recém-construídos em estaleiro inglês;

 

2)  No livro biográfico do general alemão Erwin Rommel – a raposa do deserto – fica muito claro a dificuldade que Churchill impunha aos seus generais que lutavam no norte da África, na tentativa de preservar Tobruk, em posse dos aliados, e de não permitir que os exército dos alemães chegassem ao Egito. Ansioso e angustiado pela situação da guerra de então, primeiros meses de 1941, Churchill palpitava em tudo atrapalhando claramente os trabalhos de seus oficiais e elevando ainda mais o já alto nível de estresse desses militares;

 

3) Quando do dia ‘D’ – 6 de junho de 1944, invasão à Normandia – Churchill cismou que deveria ele pessoalmente participar dos eventos, algo absurdo pelo risco de morte em que estaria submetido, e absolutamente impensável pelos estrategistas aliados.

Mas como convencê-lo? Envolveram, então,  o rei Jorge 6º que o chamou em sua residência. O rei então comunicou ao primeiro-ministro que ele tinha decidido seguir o nobre exemplo do seu premier e também  participar das tropas que invadiriam a Normandia, ao que, assustado e surpreso, Churchill reptou: ‘como Excelência?, Vossa Excelência não pode, é muito perigoso, poderá morrer!’. Resposta do rei: Churchill, meu caro, se eu morrer, há substitutos. Se o meu primeiro-ministro e líder maior da coligação aliada morrer, este sim não tem substituto! Se tu vais, também vou. O blefe do rei vence



Por fim, uma cronologia resumida
dos eventos da vida de Churchill
:

 

1874 –  Nasce em 30 de novembro;

1893 –  Entra em 1º de janeiro na Real Academia Militar de Sandhurst;

1895 –  Em 24 de janeiro morre o seu pai;

1897 – Serve no Malakand Field Force, na India;

1898 –  Serve no Exército de Kitchener, no Sudão;

1899 –  Em 12 de dezembro, foge de Pretória, onde estava aprisionado;

1900 –  Em 1º de outubro é eleito membro do Parlamento;

1905 –  É nomeado subsecretário de Estado para as colônias;

1908  – É nomeado ministro do Comércio;

1910 –  É nomeado ministro do Interior;

1911 –  É nomeado Primeiro Lord do Almirantado;

1915 –  Demite-se do cargo após o desastre de Galípoli;

1822 –  Perde sua vaga no Parlamento;

1924 –  Reeleito, é nomeado Ministro das Finanças;

1939 –  Em 3 de setembro a Grã-Bretanha declara guerra à Alemanha;

1940 -  Em 10 de maio é nomeado primeiro-ministro;

1941 – Em 12 de agosto assina a Carta do Atlântico com Roosevelt;

1943 –  Em janeiro participa com Roosevelt da Conferência em Casablanca;

1945 –  Participa com Roosevelt e Stalin da Conferência de Yalta;

             Em 8 de maio, fim da guerra na Europa;

             Julho, participa com Truman e Stalin da Conferência de Potsdam;

             Julho, derrota do seu partido, conservador, nas eleições gerais;

             Julho, renuncia ao cargo de primeiro-ministro;

1951 –  Outubro, vitória dos conservadores, é novamente primeiro-ministro;

1953 –  Recebe pela Rainha Elizabeth II a ‘Ordem da Jarreteira’;

1955 –  Demite-se do cargo de primeiro-ministro;

1965 –  Em 24 de janeiro, aos 90 anos, morre de causas naturais.

 

 


*joão paulo da fontoura é escritor e historiador diletante, membro da ALIVAT – Academia Literária do Vale do Taquari, titular da cadeira nº 26.


21 comentários:

  1. Pessoal,
    Vocês viram na web o quanto custa um comercial de 30 segundos no Super Bowl deste domingo, 8 milhões de dólares, ou 48 milhões de reais, ou 100 apartamento de 500 mil, ou 140 apartamentos de três quartos daqui em Taquari, Deus meu!!!!!!!!
    Isso nos mostra claramente o potencial que tem o nosso futebol. Se tivermos uma só Liga, (unir as duas) podemos arrecadar ainda mais que a soma das duas e deixar a final, uma Super Final, separado, uma cota especial, que vai envolver todo o país durante uma semana com vários eventos paralelos, uma super mídia, etc., etc.
    Abraços.

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    1. "uma Super Final" no caso aí teria que se abandonar o formato atual voltando ao formulismo de antigamente. Olha no início quando mudou achei que ia ser bem chato e interminável campeonato por pontos corridos mas depois vi que, além de ser o mais justo, é bem empolgante com vários campeonatos paralelos ao mesmo tempo (título, vagas e rebaixamento) mantendo quase 100% dos clubes ativos e com objetivo a ser alcançado até a última rodada. Lembra que antigamente metade ficava sem ter o que fazer lá por agosto ou setembro? E para os saudosos do mata mata tem a Copa do Brasil.

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    2. O grande problema dos pontos corridos é que os últimos jogos são disputados entre equipes com chance de títulos e outras que são apenas coadjuvantes. O jogo final não é entre as duas melhores equipes, o que é, no mínimo, muito estranho. Campeonato por pontos corridos é como sexo sem orgasmo.

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  2. Melhor biografia de Churchill é a de Martin Gilbert, ed. Leya.

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  3. Muito bom, João Paulo. Sugiro que escreva outro artigo sobre Churchill e seu papel no trabalho de Alan Turing, que decodificou a máquina alemã Enigma, num trabalho primoroso e fundamental para a vitória dos Aliados na 2ª Guerra.

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  4. Adriano Luís Turelli Spezia7 de fevereiro de 2025 às 21:01

    Ótimo

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  5. Brilhante texto! Um ótimo resumo para quem quer se aprofundar na vida deste grande personagem.

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  6. A rádio do Almirante festejou aniversário de fundação neste sábado, com transmissões ao vivo da Redenção. Foi gritaria excessiva e desproporcional ao fato, com grande festival de autoelogios.

    Em dado momento fiquei me perguntando.....onde será que os radialistas da casa estacionaram seus egos sendo o Parque tão pequeno.

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    1. Quem já trabalhou por lá diz que é muito ego e pouco salário.

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    2. Egos no ar rarefeito, salários no sopé.

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    3. Jornalismo chapa-branca.

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    4. De fato a rede do Almirante paga salários baixos. Mas será que a maioria dos "jornalistas" de lá tem talento para justificar ganhos maiores?

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    5. Certamente os salários maiores não seriam para o rebotalho que lá está instalado atualmente. Gente muito mais qualificada se candidataria às vagas.

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  7. Resumo do Gre-Nal: arbitragem caseira e desonesta e regulamento bizarro do campeonato.

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  8. Fernando Bharalho Roth9 de fevereiro de 2025 às 12:58

    No Grenal, juiz despreparado e parcial; é dele a responsabilidade pelo Azulão não ter levado uma sacola.

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  9. O Grenal de ontem foi uma metáfora do Brasil, onde o juiz comete flagrantes injustiças e quem protesta é punido sumariamente por ele.

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  10. Que tal fazermos uma "eleição" para os piores da crônica esportiva gaúcha? Podemos criar várias categorias, como o mais chato, o mais presunçoso, o maior-puxa saco de patrocinador (eles pagam, mas tudo tem limite), a voz mais irritante,
    e vai por aí... Votação aberta, com a licença do Prévidi!


    .

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  11. "A Rádio mais ouvida do universo" não difere muito da TV.
    As panelinhas e gestores incompetentes se encontram.
    Comedores de Sucrilhos.
    Quem trabalhou lá, sabe do que estou falando.
    O que me alivia é muito é não trabalhar mais com a Bruxa de Preto na TV.

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